Paixão Alucinante escrita por Walker


Capítulo 4
Quanto mais quente melhor


Notas iniciais do capítulo

JÁ LERAM O TÍTULO E ACHAVAM QUE IA TER LEMON COM O GABRIEL E O ARTHUR, NÉ SAFADOS? -q
~
Mudamos de capa, yee!

Novo capítulo yee! Esse é focado na relação do Bruno e do Matheus ><~
Lembrem-se, comentários sempre motivam os autores! Não sejam fantasmas! ♥
~
Quero agradecer novamente a Whityn ♥, a Dark Girl ♥, a Louise Chan ♥ , e a Jowlly ♥ Obrigada pessoal, amo vcs sz
~
Espero que gostem ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/665086/chapter/4

Bruno:

Eu sempre fui o garoto mais tímido, aquele que nunca fala nada, aquele que ninguém sabe muito. É uma coisa normal para mim, já me acostumei.

O meu melhor amigo Matheus, é o único que sabe bastante sobre mim, ele é a pessoa que eu mais posso confiar na vida, sério. Eu gosto muito, muito dele. Aliás, ele está vindo pra cá, deve chegar daqui a...

Ouço a campainha tocar. É, chegou. Vou até a porta para recebe-lo, ele vai dormir aqui em casa hoje, é muito legal quando ele vem aqui, pelo menos tenho bastante diversão. Abro a porta.

–Bruninho! – Matheus grita ao me ver.

Eu abro um sorriso de orelha a orelha.

Oi, Matheus.

– Hey...

Ele entra e me envolve em um abraço, como eu sou meio baixo seus braços cobrem quase minhas costas inteiras. Me agarro ao seu cabelo. Amo quando ele me abraça daquele jeito, me sinto seguro, feliz, como se nada no mundo pudesse me atingir. Ficamos lá abraçados quando eu fecho a porta. Ele me solta e caminhamos para o quarto.

– Quer...vídeo game? – Pergunto, meio tímido.

–Claro! – Ele sorri e pega um controle.

Já eram umas 18:00 da tarde e estávamos ficando com fome.

– Anh...vamos comer alguma coisa? – Eu pergunto sorrindo, com a mão no cabelo.

–Vamos, algo em mente? – Matheus fala, pausando o vídeo game e se aproximando de mim.

Eu estou começando a ficar vermelho, ele está mais perto do que o normal, eu estava com a respiração ofegante.

– Pastel? – Sugiro, meio bem nervoso.

–Por mim, o que você quiser está bom. – Ele diz isso e se aproxima mais de mim, engulo em seco. Ele me dá um leve beijo no rosto e vai pegar seu casaco.

Eu sinto um calor subir meu corpo inteiro. Meu rosto está completamente corado, como se estivesse pegando fogo. O lugar onde ele me beijou está queimando. Eu toco com a mão, mas logo tiro ao ver que ele está olhando para mim.

Ele sorri e vira a cabeça.

–Vamos? – Ele diz, com um casaco e uma toca.

Está muito frio, nossa, nem tinha percebido.

– C-claro...s-s-ó vou pegar meu casaco.

Vou correndo para o quarto e pego um casaco grosso. Saímos de casa e começamos a caminhar, a pastelaria era a duas quadras daqui. Estamos andando pela calçada quando olho para ele, ele olha para mim e eu desvio o olhar. Está realmente frio, estou congelando. De repente sinto algo quente em minha mão, algo que fez meu corpo inteiro aquecer, Matheus tinha me dado sua mão.

Minha respiração começa a ficar ofegante e fico nervoso, tentando controlar o ar que entrava e saía.

Eu olho para ele espantado e ele me devolve um olhar carinhoso. Viro para frente e aperto sua mão, passando meus dedos por sua pele macia.

Ele olha para mim mordendo o lábio e eu levanto as sobrancelhas. Ele sibila uma palavra com os lábios.

Bruno, ele sibila. Eu...

Nós chegamos no semáforo, merda! O que ele ia falar?

Chegamos na pastelaria, compramos e começamos a caminhar naquela mesma rua. Ele me dá sua mão de novo e eu a seguro forte.

–Ah...Matheus...

–Sim?

–O q-que você ia falar?

–Que eu te amo. – Ele diz com sorriso apertando um pouco os olhos.

Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai. ELE ME AMA? MAS ELE ME AMA COMO AMIGO?! ELE ME AMA COMO...

Meu instinto fala mais alto que eu. Merda, o que eu estou fazendo?! Seguro seu passo com a mão e eu o prenso na parede gelada de algum prédio. Delicadamente dou um beijo em seu rosto, depois um pouco perto do seu pescoço coberto com o casaco. Estava escuro então ninguém conseguia nos ver. Eu saio correndo. Por que eu fiz aquilo???!!! Eu estou ficando maluco???!!!!

Quando chego em casa abro a porta e correndo, me jogo no chão, parando sentado com as mãos e a cabeça apoiadas nos joelhos.

O que eu fiz....

É óbvio que ele não gosta de mim desse jeito....

Começo a chorar um pouco, não muito, mas consigo sentir uma gota escorrer pela minha face. No mesmo momento ouço Matheus ofegante passar pela porta. Ele estava correndo feito um maluco, eu nunca tinha o visto desse jeito em toda minha vida. Ele simplesmente joga os pastéis em um canto e se joga no chão a minha frente. Ele, ofegante, pega minha cabeça delicadamente, mas rapidamente e olha nos meus olhos. Seus olhos castanhos profundos penetram minha alma. Ele me beija. Consigo sentir o gosto de seus lábios em minha boca, consigo sentir os lábios de Matheus contra os meus fazendo sentir uma sensação indescritível, consigo sentir seus lábios com vontade aproveitando tudo o que minha boca tem para oferecer, consigo sentir suas mãos em meu rosto. Sua língua preenchendo cada canto dela e seus lábios tocando cada parte dos meus. Minhas mãos agarram suas costas enquanto as dele agarram minha cintura. Seu beijo é doce e suave, não é algo rude ou nojento. É....perfeito. Seus lábios molhados soltam minha boca para logo a encontrar de novo. Aqueles lábios...aqueles lábios que agora estão nos meus.

– Eu te amo. – Sussurro baixinho.

– Eu te amo, Bruno. – Ele me diz com a testa encostada na minha.

Depois de algum tempo ali, com nossas testas encostadas dando beijos de minuto a minuto ele fala, sorrindo como nunca:

–Ok, vamos comer agora?

Vermelho ainda, eu respondo que sim.

Comemos o pastel, que a propósito estava muito bom, se falar nada, apenas nos olhando com caras bobas e tocando nossas mãos.

Após a janta nós resolvemos nos deitar para assistir um filme. Eu vou para o banheiro escovar os dentes e fico de frente para a pia, de bermuda. Vejo Matheus se aproximando da porta do banheiro e sorrio.

Ele me abraça por trás e fica passando a mão em meus cabelos.

Fico vermelho, corado, com vergonha, muita vergonha.

Ele abraça meu corpo me envolvendo em seus braços, ambos estavam sem camisa, o que deixa a coisa mais vergonhosa. Ainda passando uma das mãos em meu cabelo ele pergunta:

– Onde eu vou dormir? – Ele não pergunta com um olhar malicioso com pensei que perguntaria, ainda bem! Ele apenas perguntou com um olhar normal, um procedimento normal.

– O-onde quiser....- Respondo, gaguejando um pouco.

– Na sua cama? – Ele pergunta, inocentemente. Matheus, para de fingir, eu sei que você não é inocente!

–N-na m-minha c-cama?? – Pergunto, gaguejando como nunca.

– É! – Ele exclama, animado.

–T-tudo bem...eu acho.. – Respondo, bem nervoso.

Ele sai de trás de mim e vai para o quarto. Eu termino de escovar os dentes e me volto para a direção do quarto. Quando entro dentro do cubículo não muito grande, mas também não pequeno montado em branco e azul vejo ele, deitado apenas com uma Box vermelha olhando para a televisão que passa um programa qualquer. No momento que vejo aquilo eu fico paralisado. Ele percebe e fala:

– Ué, eu sempre dormi assim.

Não sei por qual motivo, mas não consigo tirar os olhos...daquilo... da sua Box.

– O que está olhando? – Ele pergunta com uma cara maliciosa.

Ele levanta e vai ao meu encontro. Ele me abraça e me beija. Novamente consigo sentir aquele maravilhoso gosto preenchendo toda minha boca. Sinto novamente seus lábios macios ao encontro dos meus.

–Não precisa ter vergonha...- Ele diz, me puxando pela mão para deitar na cama com ele.

Ficamos encarando um ao outro e conversando sobre um milhão de coisas. Entre beijos e carinhos eu digo que estou com sono.

– Quer dormir? – Ele pergunta.

– Sim. – Digo, virando de costas para ele e apoiando a cabeça no travesseiro.

Eu sinto ele se mexendo e chegando mais perto de mim, ele envolve seus braços sobre mim e me abraça por trás, como uma concha. Eu fico vermelho e nervoso, minha respiração começa a ficar ofegante.

–Tudo bem? – Ele pergunta delicadamente.

–C-claro.

Depois de algum tempo, sinto alguma coisa levantar atrás de mim, e eu sei o que é.

Puta. Merda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

SOBRE ESSE FINAL ASJFNJDGNDFGN



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paixão Alucinante" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.