Paixão Alucinante escrita por Walker


Capítulo 2
Original Pecado


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Eu espero que gostem desse capítulo, minha beta está meio ausente portanto se tiver algum erro me avisem! Mas avisem sutilmente, por favor.
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Eu estou com quatro capítulos prontos e provavelmente vou postá-los um por semana.
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Não sejam leitores fantasmas, um comentário sempre motiva um autor!
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Aliás, os nomes dos capítulos a partir desse são baseados em filmes antigos! Yeee!
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Eu dedico esse capítulo ao Igor Rezende, minha alma gêmea huahuahua, a senhorita Whityn ♥, a senhorita Dark Girl e a senhorita Belle Cipher! Obrigada pelo apoio pessoal!
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Boa leitura, amores!



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–Escolheu desafio? Hum... que interessante, não?

Nesse momento eu já estava mais que nervoso, o que vai acontecer com o Gabriel? Será que é mais um desafio de beijos? Espero que não...espero que não...espero que não seja com outra pessoa, DIGO, espero que ele não tenha que passar por isso, claro.

–Eu vou fazer um desafio mais “hard”. –Ele diz, um falso olhar inocente com um pingo de maldade- Gabriel...você vai ter que fazer a brincadeira “7 minutos no paraíso”! - ele olha com um olhar malicioso.

Merda, merda, merda, merda! Isso é bem pior do que o beijo! Ok, ok, quem foi, com quem é?!!

–Tudo bem, com quem? – Ele fala, com uma cara normal.

COMO O GABRIEL CONSEGUE FICAR CALMO NUMA HORA DESSAS?!

– Com o Arthur. – Ele responde, sério, mas se segurando para não rir ou fazer qualquer outra expressão.

MEU SANTO DEUS, ZEUS , POSEIDON, HADES, NOSSA SENHORA, PADRE CIÇO OXUM, BUDA CROWLEY, LORDE VOLDEMORT, GOKU REI NO UNIVERSO! ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO!

Ele se levanta e passa por mim, deslizando seu dedo em meu braço e indo para o corredor. Ele pisca para mim, mas por sorte ninguém estava vendo, estavam ocupados demais falando sobre o jogo dos 7 minutos entre melhores amigos.

Mas por que ele agiu daquela forma? Passando seu dedo em meu braço e piscando desse jeito? Só de lembrar daquilo eu começava a suar.

–Você vem? – Ele fala num tom distraído.

Eu levanto, com um pouco de medo, um pouco de nervoso, mas com um pouco de…desejo.

Entramos no guarda-roupas e ouvimos alguém lá de fora gritar:

–Cronometro ligado!

– Você realmente quer fazer isso? – Ele me pergunta com carinho.

Eu apenas arregalo meus olhos.

–Tudo bem se não quiser fazer nada comigo- Ele diz, em um sussurro suave e carinhoso.

Ele segura na minha mão e eu começo a tremer.

–Relaxa- Ele diz sorrindo- Eu sou seu melhor amigo cara, a gente se conhece desde...sempre! – Ele sorri mais ainda- Se você não quiser podemos fingir que fizemos algo e mentir para os garotos, o que acha? –Ele ainda segurava minha mão.

Gabriel:

É, eu estava nervoso. É, eu estava muito nervoso. Mas eu vou admitir, minha vida inteira eu tentei esconder meus sentimentos sobre tudo, então, digamos que é fácil fingir que eu não estou nervoso.

Arthur é meu melhor amigo. Eu não iria fazer nada com ele, como nós iriamos nos ver depois? Apesar de que...apesar de que eu queria! Pronto, falei! Eu queria beijar os lábios molhados de Arthur, queria sentir que gosto ele tinha, queria explorar cada canto de sua boca, queria segurar meu corpo junto do seu, queria agarrar seu pescoço, queria olhar no fundo dos seus olhos o mais perto que eu pudesse ficar, queria eu queria passar a mão naqueles cabelos macios, sim, eu queria aquilo.

Ele não me responde, fica apenas me encarando, eu acho que já está nervoso o suficiente. Eu percebo que desde criança que ele fica nervoso muito fácil e quando fica, começa a suar. Seguro em sua mão, para dar um ar de carinho e confiança, mas eu acho que só piorou as coisas. Ok, ok, pense em algo.

Involuntariamente dei um beijo em seu rosto.

–Pronto, agora nós nos beijamos, fizemos alguma coisa. – Digo e viro de costas, não quero que ele me veja corar, ele não pode me ver corar.

Viro para ele só um pouquinho e ele está parado, estático com a mão no rosto.

Porra! O que foi que eu fiz?!

Viro de costas para ele e sento no chão.

Arthur:

Ele chegou perto de mim e beijou meu rosto, aquilo me deixou estranho, diferente, com medo, mas com vontade de mais. Eu não conseguia me mexer, apenas ficar lá parado como um idiota. Quando vejo que ele virou de costas, provavelmente está vermelho, ele não quer que ninguém nunca o veja vermelho, mas eu já vi. Estávamos na terceira série do Ensino Fundamental e ele beijou uma garota da escola para uma peça. Me lembro que ele ficou vermelho como um pimentão! Lembrando disso começo a rir. Ele olha pra mim e eu vou em direção a ele, me agacho do seu lado e....começo a passar a mão por seus cabelos...wow, seus cabelos são tão...

De repente ele pega minha mão com delicadeza e fica a segurando perto do chão.

–Eu gosto muito de você, Arthur.- Ele diz, com um sorriso meio fraco.

– Eu também gosto muito de você Gabriel, você é uma das melhores pessoas que eu já conheci.

Sorrimos um para o outro, novamente.

Ele beija minha mão delicadamente e eu mordo os meus lábios olhando para o teto.

Ficamos ali por um tempo de mãos dadas. Aposto que qualquer garoto nos chamaria de Gay, Viado ou qualquer outro apelido, mas eu não ligo.

Quando ouvimos o cronômetro apitar nos levantamos e ficamos de frente para a porta.

–Ué, não fizeram nada aí dentro? Não ouvimos nada quebrar! – Diz Matheus, brincando.

–Há, há. – Diz Gabriel, entrando na brincadeira- Claro que a gente fez muita coisa wow, loucuras.

Todos riem, eu também, mas confesso que fiquei com um pouco de vergonha.

Nos sentamos de volta no tapete, não sei se as pessoas estavam cansadas do jogo ou o que, mas começaram a conversar sobre coisas aleatórias. Eu não conseguia prestar muita atenção nas conversas por causa do que tinha acontecido. Eu percebi que o Gabriel ficava me olhando, mas quando eu olhava de volta ele desviava. Estranho...

Um tempo se passou, ainda não tinham acabado as pizzas, é pedimos um monte para aqueles esfomeados. Um som agudo na campainha toca, seguido de duas leves batidas na porta.

–Ué? Você está esperando mais alguém? – Gabriel me pergunta e eu respondo apenas balançando a cabeça.

Nos dois nos levantamos e fomos ver quem era, a grande porta branca estava a nossa frente. Eu olhei para o Gabriel, Gabriel olhou para mim e abrimos.

Ouvimos a voz da pessoa parada em frente minha casa:

– Gabriel?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
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Até semana que vem!



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