Grávido? escrita por Coraline-chan
Notas iniciais do capítulo
Abacate não existe na europa, mas vamos fingir que exite ok?
LAÇ´ÇASDAS'
Desculpem a demora
E boa leitura
bgs :*
Coraline-chan ♥
Tom
- Porque eu me sinto tão estranho? - Pensei me levantando da cama, o lugar aonde eu estava parecia um deserto. – O que há de erra... – Antes que eu pudesse perguntar qualquer coisa, um espelho que estava na minha frente respondia o que havia de errado. Eu estava enorme e gordo, as lagrimas saiam do meu olho, eu realmente era uma aberração. Mulheres grávidas costumam ficar bonitas quando estão grávidas, mas eu era um homem e estava horrível, Bill logo chegou perto.
- Olá mamãe. – Mamãe...Mamãe...Mamãe... a palavra se repetiu mil vezes na minha cabeça, e tudo que eu pude fazer foi gritar, um grito alto e bem rouco.
Acordei. Então era só um sonho? Olhei-me no espelho só pra me certificar, nenhum sinal de obesidade... ainda bem, Ridículo eu sou gostoso e nunca ficarei gordo! Sou apenas um homem grávido, o que tem demais nisso?
- AHHH quem eu quero enganar? Eu sou um monstro que tem filhos que vai morrer obeso e com estrias... EU NÃO QUERO FICAR GRÁVIDO! Que um raio caia na minha cabeça se eu não abortar essa coisa que vive dentro de mim. – Nesse exato momento um raio forte, atingiu uma árvore que vive em frente a minha janela. – Ta desculpa, mamãe (?) nunca mais vai dizer isso. – Outro raio caiu tão forte quanto o anterior. – JÁ DISSE QUE NUNCA MAIS VOU DIZER ISSO PORRA! – E então vieram às gotas de chuva, havia começando a chover.
Sentei na minha cama em posição fetal, logo a chuva ficava mais forte e era acompanhada por raios e trovões, eu estava ficando realmente assustado, acho que são os efeitos da gravidez, eu não me lembro de ser tão froxo.
Fui logo pro quarto do Bill, eu estava assustado, e não estava afim de ficar imaginando monstros com trilha sonora de chuva e trovões.
- Bill...
- Aham? – Ele perguntou ainda dormindo.
- Vou dormir aqui beleza? – Falei já me deitando do seu lado.
- Aha... não! – Ele acabava de despertar, e ficou me encarando. – Seu quarto existe pra isso.
- Por favor. – Falei de um jeito que ate eu senti pena.
- Ta bom. – Ele disse revirando os olhos. – Só não me incomode.
- Aham... – Falei encostando minha cabeça em seu ombro. – Boa noite Bill.
- Dorme logo! – Ele disse fechando os olhos.
- Me deseja boa noite cacete. – Falei de uma forma ameaçadora.
- er... Boa noite. – Ele disse meio assustado, e um sorriso sínico apareceu no meu rosto. Realmente era muito bom assustar os outros.
-x-
- BILL! Acorda. – Cutuquei ele mas do que tudo ,e nada.
- Só mais alguns minutos.
- AGORA! – Gritei.
Ele me encarou ainda com cara de sono e perguntou;
- O que você quer? – Ele perguntou se levantando. – Ainda esta de noite. Porque diabos me acordou? – Ele perguntou furioso depois que olhou pra janela.
- Eu estou com um desejo. – Falei.
- Então enfia esse desejo e no seu cú e me deixa dormir! – Ele estava muito furioso, e sei lá fiquei com uma vontade enorme de rir da cara dele, mas me segurei.
- Por favor. – Falei do mesmo jeito que o convenci antes, eu estava ficando bom nisso.
Ele suspirou fundo e revirou os olhos, fez isso uma quinze vezes e respondeu;
- Ta bom, o que você quer? – Ele perguntou impaciente.
- Ovo com abacate.
- Ah bom, ovo já tem agora só falta o abacat... abacate? – Perguntou confuso. – Que nojo! Você vai comer isso?
- Vou ué, você quer que seu sobrinho nasça com cara de ovo com abacate? – O convenci do mesmo jeito que eu vi em filmes e novelas.
- Vai ser melhor do que nascer com a sua cara. – Ironizou ele. Acho que seria um começo de uma batalha idiota.
- Se você não percebeu somos gêmeos. – Falei dando um sorriso de vitoria.
- Idiota. – Ele disse pegando uma blusa de frio e saindo do quarto.
-x-
Bill
Cara não acredito que o Tom me fez sair de noite só pra fazer um desejo bizarro de grávida dele. Puta que pariu mil vezes, maldito seja o cara que engravidou ele.
Pelo menos a chuva já tinha acabado!
Peguei o carro e fui à procura de um abacate, pois é um abacate! Quem em sã consciência sairia no meio da noite pra comprar um abacate?
Procurei por todo lugar que vendia frutas, mas todos estavam fechados.
Procurei nos supermercados e as respostas sempre foram às mesmas:
- Não tem abacate! – Disse a caixa loira.
-Não tem abacate!- Disse a caixa morena
- Nõm tem abacatí! – Respondeu o caixa oriental.
- Pra que você quer um abacate? – Perguntou o caixa ruivo.
- Pra que você quer saber? – Perguntei, eu ate poderia arrumar uma desculpa, mas eu estava muito mal-humorado e frustrado pra inventar algo, então a grosseria foi a melhor opção.
Eu já estava desistindo, já se passavam 2 horas e nenhum abacate, o que eu fiz para merecer isso?
- Ah sim! Desculpe Fredie por não ter te alimentado e você ter morrido de fome. – Fredie era o hamster que eu ganhei quando eu tinha 11 anos. – Você deve ta rindo em algum lugar do céu não é mesmo?
Eis que surge uma salvação! Alguém que planta abacate, consegui ver a árvore de longe, o muro era alto, e eu tinha que escalar.
- Que ótimo eu estou escalando uma parede de um desconhecido só pra fazer a vontade de um grávido, Tom você me paga!! – Falei enquanto escalava o muro.
Quando cheguei ao fim da parede eu tive que pular, o muro era meio alto, mas eu acho que dava para pular sem quebrar nenhum osso.
- Merda. – Sussurrei quando cai em uma poça de lama, porque teria uma poça de lama? Ah sim porque tinha chovido e o Tom me tirou da cama.
Caralho! Eu estava sujo, e fedendo, mas o abacate me olhava e eu juro, juro que vi um sorriso! Idiotice minha abacates não tem expressões.
Quando eu já estava quase escalando o muro pra ir embora um homem loiro roliço com um machado na mão gritou:
- HEY! VOLTA AQUI LADRÃO! – Escalei o mais rápido possível e pulei o muro, caí de mal jeito e de bunda no chão, e voltei mancando pro carro.
ÓDIO DE GRÁVIDOS!
Cheguei lá batendo a porta, queria fazer o maior barulho, ele não merecia dormir enquanto eu sofria.
- Aonde esta? Aonde esta? – Ele disse quase me atropelando. – Eca você ta fedendo. – Me olhou enojado e deu alguns passos pra atrás.
- Vai se fuder! – Falei jogando o abacate nas mãos dele, e fui tomar banho.
Quando voltei ele estava feliz comendo seu ovo com abacate, não sei por que, mas eu tive a sensação de que todo meu sufoco havia valido a pena.
- Quer? – Ofereceu.
- Nunca. – Falei olhando enojado para aquela aberração que estava em seu prato.
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