No Mundo Das Séries escrita por Biah Costa


Capítulo 25
A Inevitabilidade


Notas iniciais do capítulo

Gente, prometo que vou responder a todos os comentários ♥
Enjoy!



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Quando pousamos em Sokovia, cada um foi fazer o que lhes foi ordenado. Pietro deveria avisar a polícia local. Wanda deveria usar seu poder para avisar as pessoas de que elas deveriam sair da cidade. Thor e Bruce achariam a Nat. Clint deveria ficar do alto, para caso as coisas desse errado mais cedo do que o programado. Tony foi até Ultron.

As pessoas começaram a sair pela ponte da cidade. Steve estava estressado, nós estávamos estressados. Elas estavam demorando demais para sair, estavam criando filas de trânsito. Voei para ter uma melhor vista da cidade e percebi que ainda haviam muitas pessoas para saírem.

— Não vai dar tempo – avisei para Steve, enquanto gritava para alguns carros irem mais rápido.

Ele me olhou e suspirou, mas não disse nada. Continuamos a guiar as pessoas para fora da cidade. Ouvi um barulho estranho e olhei para trás, então fui atingida por um dos robôs de Ultron. Steve jogou seu escudo nele e o destruiu. Robôs começaram a atingir a ponte em que estávamos e o centro de Sokovia.

Alguns robôs começaram a atingir o centro de Sokovia e eu fui para lá, defender os civis. Fiz um escudo para proteger uma garota do tiro de um dos robôs. Usei meus poderes para jogar um robô para longe. Um vulto passou por mim destruindo os robôs que estavam no chão. Pietro parou e olhou para mim, dando um leve sorrisinho e eu retribuí. Então voltamos a lutar.

Olhei para onde Wanda estava e a vi sendo atingida. Não queria ajuda-la, mas eu já estava sendo egoísta demais ao não contar que o irmão dela morreria. Então fui até ela e destruí os robôs que a atingiram. A ajudei a levantar e ela olhou para mim.

— Por que está me ajudando? – Ela perguntou, com seu sotaque relativamente irritante.

— Porque somos da mesma equipe – respondi. – Você me deve uma.

Criei um campo de força para impedir que os tiros dos robôs atingissem os civis atrás de nós. Olhei para Wanda e ela entendeu que deveria fazer algo. Ela usou seus poderes para destruir os robôs que atiravam em nós.

— Steve – falei pelo comunicador.

Protejam os civis — ele ordenou.

— Vamos – a chamei.

Começamos a andar para onde os robôs haviam encurralado um grupo de pessoas. Wanda fez um campo de força para proteger os civis. Eu voei para o alto, atraindo os robôs e os destruí fazendo crescer um campo de força dentro de cada um.

Quando desci de volta, os mandei correr para fora da cidade. Mas então uma espécie de terremoto abalou a cidade. Ela começou a se erguer no ar. Fui com Wanda para trás de um carro e Clint, que estava próximo à nós, se juntou à nós.

— Está vendo, a beleza disto? A inevitabilidade? Vocês se erguem, apenas para cair – Ultron começou a falar e sua voz robótica se espalhou para todos os robôs. - Vocês, Vingadores, são como um meteoro. Minha espada é certeira e terrível. A Terra irá rachar com o peso da derrota de vocês – alguns prédios estavam desmoronando ao longe. - Vocês viram meu próprio sangue contra mim. Não significa nada – ele se referiu ao Visão.

Um robô ia atirar em nós, mas Clint atirou uma flecha nele.

— Quando a poeira abaixar, a única coisa viva neste mundo, será de metal – mais robôs se aproximaram de nós.

Wanda e eu criamos um campo de força no lugar onde civis corriam. Enquanto isso, Clint atirava suas flechas nos robôs. Quando vi que Wanda podia suportar o campo de força sozinha, voltei a lutar contra os robôs.

Um deles atirou em mim, mas eu segurei seu tiro no ar e o virei contra ele, o despedaçando.

Capitão, tá chegando alguém — Stark disse, pelo comunicador.

Esse alguém já chegou — sua voz estava ofegante. – Stark, se concentre em colocar a cidade de volta no chão – ele respirou fundo. – O resto de nós têm uma tarefa: despedaçar essas coisas. Se forem feridos, firam eles de volta. Se morrerem, levantem-se e lutem.

Respirei fundo e voltei a lutar. Um dos robôs jogou uma granada de mão, então joguei nós três para dentro de uma casa e fiz um escudo de proteção, impedindo a explosão de nos atingir. Estava cansada e ofegante, mas Wanda estava assustada.

— Como eu deixei isso acontecer? – Ela se perguntava.

— Aí, aí, tudo bem? – Clint perguntou, se apoiando em seus joelhos.

Eu estava encostada na parede da casa, tentando recuperar o meu folêgo. Estava usando uma potência dos meus poderes muito alta e em pouco tempo. Não era tão fácil assim segurar uma explosão.

— Não, é tudo culpa nossa. Meu irmão e eu... – ela parecia apavorada.

— A culpa é sua, é de todo mundo, quem liga? – Falei, entre uma respiração e outra. - Mas você é capaz? Você é? – Perguntei, mas não obtive uma resposta. - Olha eu preciso saber, porque a cidade tá voando. A cidade tá voando, estamos enfrentando um exército de robôs, eu sou de outro mundo e ele tem um arco e flechas. Nada disso faz sentido – respirei novamente.

Estava muito cansada. Um robô atirou para dentro da casa, mas Clint atirou uma de suas flechas para fora.

— Ela tem razão, nada disso faz sentido. Mas eu vou voltar lá, porque esse é o meu trabalho. Tá bom? – Clint continuou o meu discurso. - E eu não consigo fazer o meu trabalho e ficar de babá. Não importa o que você fez ou quem você era. Se for até lá tem que lutar. E lutar pra matar. Se ficar aqui, fica segura e eu falo pro seu irmão vir para cá. Mas se colocar os pés para fora, é uma vingadora – ele suspirou, armou seu arco e flecha e saiu pela porta.

Recuperei-me com um certo esforço. Olhei para Wanda, que ainda parecia atordoada.

— Olha, eu sei que você está se sentindo muito culpada – eu disse. – Mas eu também estou. Eu vi muita coisa com a manipulação que você fez com a minha mente. Eu sei de muita coisa. Mas não posso me dar o luxo de ficar aqui e reclamar. Pessoas vão morrer e eu não vou conseguir viver com o peso na consciência de que a culpa foi minha por não ter lutado – suspirei.

Levantei-me e fui em direção a porta.

— Valeu a conversa – sorri para a garota que eu já não tinha mais tanta certeza se odiava. - É a cidade tá voando...

Sai pela porta e voltei a lutar. Arranquei a cabeça de dois robôs, mas um me jogou contra o chão. Senti o gosto de sangue na minha boca. Levantei-me rapidamente e amassei o robô que havia me jogado no chão.

Clint continuava a atirar suas flechas e a destruir robôs assim como eu. Foi quando a Wanda saiu da casa e se juntou a nós. Ela destruiu três robôs de uma vez. Segui seu exemplo e criei um campo de força eletromagnético que destruiu todos os robôs ao nosso redor. Mas isso me esgotou. Fiquei tão cansada que mal conseguia ficar em pé. Apoiei-me em Clint.

— Limpamos a área aqui – Clint falou.

Não limpamos não!— Steve falou, pelo comunicador.

Pietro correu até nós e me pegou no colo e Wanda subiu em suas costas.

— Me acompanha coroa – ele nos levou até o centro da cidade onde os outros estavam.

Senti uma pequena náusea, mas estava menos acabada e voltei a lutar. Alguns policiais que atiravam, não nos viram chegando e um tiro atingiu Pietro.

Joguei um robô para longe. Usei um robô para atingir o outro. Protegi os civis com um campo de força. Nat e Steve lutavam juntos próximo a nós e Ultron havia pego Thor e o levado para uma luta longe.

Destruímos a maioria dos robôs quando a cidade começou a passar pela área das nuvens.

Levem os civis para longe – Steve ordenou.

Nós começamos a levar as pessoas para os mercados e vendas que haviam ali no centro. Proteger as pessoas era nossa maior prioridade. Enquanto a cidade mergulhava nas nuvens, tivemos tempo para descansar dos robôs. Mas tudo estava debaixo das neblinas.

A próxima onda deve estar chegando. Alguma ideia Stark? – Steve se referia aos robôs.

Bom, não. Mas, talvez uma forma de explodir a cidade. Vai impedi-la de se chocar contra o solo, se conseguirem sair — Tony respondeu.

Eu pedi uma solução e não um plano de fuga — Steve disse.

Aproximei-me de onde Steve estava quando terminei de ajudar Wanda. A neblina estava se dissipando um pouco.

O raio de impacto está ficando maior a cada segundo. Vamos ter que fazer uma escolha – Tony expôs o inevitável.

— Steve essas pessoas não terão para onde ir. Se Stark achar uma forma de explodir tudo... – eu comecei, fazendo ele notar minha presença ali.

— Não até conseguirmos – Steve disse, olhando para o céu que se tornava visível na nossa frente.

— Todos aqui contra todos que estão lá embaixo? A conta é fácil de fazer – expliquei.

— Não vou sair daqui enquanto houver civis – ele continuou afirmando. Não estávamos bem, realmente não estávamos.

— Não disse que iríamos sair – suspirei.

Ele olhou para mim.

— Existem formas piores de morrer – dei de ombros e voltei meu olhar para o céu que aparecia. – Aonde mais eu conseguiria uma vista dessa?

Que bom que gostou da vista, King. Ela está prestes a melhorar — a voz de Fury soou pelos comunicadores.

Então, a primeira nave, a original, surgiu dentre as nuvens. Fury havia se preparado para um momento como aquele.

Legal, não é? Tirei ela do deposito com a ajuda de velhos amigos. Tá empoeirada, mas, funcionou— Nick explicou. Eu sabia quem eram esses tais velhos amigos.

A nave ficou parada, flutuando ao lado da cidade.

— Fury, mandou bem pra caramba! – Um sorriso se formou no rosto de Steve.

Uh, achei que ia falar um palavrão — Fury brincou.

Sorri. As coisas estavam voltando a dar certo. Pequenas naves começaram a sair da nave grande. Elas começaram a voar para perto.

— Isso é a SHIELD? – Pietro perguntou, se juntando a nós.

— É o que a SHIELD deveria ser – suspirei.

— Não é tão ruim – ele afirmou.

As pequenas naves, ou botes, começaram a se acoplar nas pontas da cidade.

— Embarquem todos – Steve ordenou.

Fomos até as áreas onde os civis estavam e os guiamos até os botes. Tentamos fazer aquilo o mais rápido possível, mas as pessoas pareciam estar com vontade de morrer, porque não andavam.

Os robôs então voltaram a atacar. Atacaram primeiro a nave, mas Fury havia chamado o Patriota de Ferro. Ele e Tony começaram a proteger os botes que já estavam embarcados com as pessoas enquanto o resto de nós tentava colocar as pessoas dentro do bote.

Thor, eu tenho um plano! — Tony falou.

Estamos sem tempo, os robôs estão indo para o núcleo — Steve disse.

Rhodes, leve o resto das pessoas para os botes – ele respirou fundo. – Vingadores, hora de pegar pesado.

Fomos todos em direção a igreja. Eu fui uma das primeiras a chegar lá porque podia voar. O resto do pessoal chegou alguns minutos depois.

— Romanorff, espero que você e o Banner não estejam brincando de esconde-esconde – Tony falou para a ruiva, notando sua falta.

Relaxa cabeça de lata, nem todos podem voar como você — ela respondeu.

Depois de alguns segundos, estava se juntando à nós.

— Qual é o lance? – Ela perguntou.

— Esse é o lance. Se o Ultron colocar as mãos no núcleo, nós perdemos – Tony apontou para um dispositivo de metal redondo que estava grudado no chão da igreja.

Alguns robôs tentaram nos atacar, mas nós os destruímos. Foi quando Ultron se aproximou de nós.

— Isso é o que pode fazer de melhor?! – Thor gritou para o homem de metal que estava muito maior do que da última vez.

Ultron levantou a mão e vários robôs, centenas deles, começaram a correr em sua direção.

— Você tinha que perguntar – Steve suspirou.

— Isso é o que posso fazer de melhor. Era isso mesmo que eu queria. Todos de vocês, contra todos de mim. Como vocês ainda esperam me impedir? – A voz robótica estava começando a me irritar.

— Como o casal maravilha disse – Tony olhou para mim e para Steve – Juntos.

Ultron ficou irritado e mandou todos os seus robôs nos atacarem. Cada um começou a lutar. Os robôs eram muitos, mas nós erámos os heróis mais poderosos da Terra. Por isso, lutamos. E lutamos juntos.


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Notas finais do capítulo

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