Relatórios Descritivos de CoD: Modern Warfare escrita por Xampz


Capítulo 3
Ato 1, Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Relatórios de cinco missões, de "Blackout" até "Death From Above".



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Ato 1

Os relatos do Sargento John MacTavish, também conhecido como Soap, seguem:

Blackout
Dia 2, 1:31:24
Cordilheira do Cáucaso, Rússia
Vigésimo Segundo Regimento da SAS
Equipado com uma metralhadora M4A1 e um rifle sniper M21 com silenciador

“Al-Asad acabou de executar o Presidente da Arabia Saudita, Al-Fulani, em rede nacional.” Quando escutei isso, lembrei que estávamos lidando com terroristas de verdade. Mas como Cpt. Price respondeu à Gaz, deixaremos Al-Asad com os americanos. Segundo ele, nossa missão é resgatar Nikolai, nosso informante no campo dos Ultranacionalistas. Chegamos lá silenciosamente, e pretendíamos continuar assim. Eu, Gaz e Cpt. Price nos reunimos nas montanhas para encontrar nossos aliados, os lealistas, à um ponto ao norte de onde estávamos. Subimos grande parte do caminho sem sermos vistos, matando discretamente os ultranacionalistas que guardavam a passagem. Até que chegamos ao ponto de encontro, onde Kamarov, o líder dos lealistas, se revelou, junto com seus homens. Seguimos ele até um local onde eu e Gaz fornecemos cobertura aos homens de Kamarov, usando nossos rifles. Eles invadiam as bases secundarias dos ultranacionalistas. Kamarov prometeu que nos levaria até Nikolai, assim que seus homens eliminassem os inimigos abaixo. Então, helicópteros também os atacaram, e fomos forçados a subir mais um pouco o caminho de uma montanha, para auxiliar os homens. Após finalmente liberarmos o caminho para os lealistas, Kamarov pediu para que o seguíssemos até a estação de energia, no topo da colina. Cpt. Price já havia perdido a paciência, Gaz e eu percebemos. Quando nos reunimos na estação de energia, e Kamarov pediu mais cobertura, Gaz o empurrou até a borda, e o fez revelar a localização de Nikolai, pois já havíamos perdido muito tempo. E ele rapidamente falou. Sem perder mais tempo, nós três descemos de rapel até o meio do conflito, na cidade, e fomos em direção a casa mostrada por Kamarov, onde Nikolai estava. Ao finalmente localizarmos a casa, Price ordenou a Gaz que cortasse a energia dela, e usamos nossas máscaras de visão noturna para entrar, eliminar os ultranacionalistas, e retirar Nikolai de lá. Após encontrá-lo, Gaz ligou para transporte, que rapidamente chegou, e pudemos subir no helicóptero. E aqui estou, com Nikolai e Price a minha frente, e Gaz e Paulsen do lado, no helicóptero... [Escuta-se Nikolai começar a falar] Os americanos estarão cometendo um erro indo atrás de Al-Asad ...O quê? Por quê? Devemos... [Cpt. Price grita:] Míssil! [Uma explosão é ouvida] Segurem-se! [Escuta-se barulho do helicóptero caindo e a gravação termina]

O Sargento Paul Jackson relata:

Charlie Don’t Surf
Dia 2, 13:45:06
Primeira Força de Reconhecimento da USMC
Equpiado com uma M4A1 e uma pistola M9

Como sargento da primeira força de reconhecimento da USMC, é meu dever fazer de tudo para capturar Khaled Al-Asad. Após ele matar o presidente da Arabia Saudita em rede nacional, os Estados Unidos reagiu rapidamente, enviando a USMC. Estava sob as ordens do Lt. Vasquez, juntamente com o SSgt. Griggs, sobrevoando a área onde supostamente Al-Asad esteve. Descemos à apenas algumas quadras do prédio inimigo, e logo entramos lá, explodindo a porta traseira. Ao entrar, eliminamos vários terroristas, até passarmos por uma sala de armas, onde consegui achar munição extra. Mesmo depois de vasculhar o prédio inteiro, não encontramos Al-Asad. E após receber informações pelo nosso Centro de Comando, Lt. Vasquez ordenou que todos se reunissem e fossem até uma estação de TV, onde Al-Asad estaria transmitindo uma mensagem. Acompanhado de outros soldados, seguimos eliminando terroristas pelas ruas. Ao encontrar o prédio da estação de TV, novamente o restante da equipe se reuniu, e avançou até o local, ao sinal de Lt. Vasquez. Sem surpresa, o prédio estava cheio de terroristas, os quais nós eliminamos. Ao entrar nas salas onde haviam TVs, podia-se ouvir que Al-Asad realmente parecia transmitir uma mensagem. Eles estão cercados, Al-Asad é nosso, pensei no momento. Chegando no segundo andar, ainda sem sinal do terrorista, nos reencontramos com SSgt. Griggs, que limpava o outro lado prédio, mas sem sinal de Al-Asad por lá também. Finalmente, chegamos à sala onde estaria sendo gravada a mensagem de Khaled Al-Asad, e vamos entrar... [Escuta-se a voz do Lt. Vasquez] Vasculhem a sala! ... Jackson, venha! ... A sala está vazia! Nenhum sinal dele. A mensagem era uma gravação de um de seus discursos. Fomos enganados, mas nossa missão não terminou.

The Bog
Dia 3, 05:00:13
Primeira Força de Reconhecimento da USMC
Equpiado com uma M4A1 e uma M9

Continuamos procurando Al-Asad, mas no momento nos concentrávamos na batalha que devastava a cidade. Lt. Vasquez recebe a informação que um tanque M1 Abrams (apelidado de War Pig, ou porco de guerra) está desabilitado, e é necessário protegê-lo, então, vamos atrás desse War Pig. Ao passarmos por uma rua, uma percebo que vamos para uma emboscada, e me atiro atrás de um carro, para me proteger. Alguns soldados são pegos de surpresa e acabam sucumbindo, mas a maioria, junto com SSgt. Griggs e Lt. Vasquez consegue escapar. Nós conseguimos invadir o prédio pelo outro lado, e eliminamos a maior parte dos terroristas que nos emboscaram. Para eliminar o resto, Vasquez ordena que eu e Pvt. Roycewicz eliminemos os do andar de cima. O novato corre para subir as escadas, corro atrás dele, pois percebo seu erro. Ele entra em combate corporal com um inimigo, e eu o cubro, matando o terrorista antes que ele possa subjugar Roycewicz. Nós eliminamos o resto dos terroristas, e liberamos o resto da tropa da emboscada, porém, os terroristas começam a nos atacar do outro prédio. Lt. Vasquez ordena que eu use a metralhadora presa em uma das paredes demolidas da casa, e o faço, eliminando grande parte dos inimigos com ela. Continuamos batalhando com os inimigos, o nosso lado em desvantagem. No meio do tiroteio, percebo que o motivo da desvantagem são os veículos blindados que bloqueiam a maioria dos tiros, e tem um grande poder de destruição. Sem pensar duas vezes, pulo do segundo andar, e corro até o lança misseis FGM-148 Javelin, que havia sido deixado no chão. Depois de destruir os dois veículos com ele e sua mira teleguiada, percebo que rapidamente a batalha muda de lado, com os terroristas sendo subjugados facilmente. Nos apressamos após o Lt. Vasquez receber outro pedido de socorro ao lado do War Pig, e em poucos minutos conseguimos chegar ao lamaçal onde o tanque está. Logo nos aproximamos dele, e o usamos de cobertura para eliminar todos que se aproximam. Lt. Vasquez tenta contato com o Centro de Comando requisitando suporte aéreo, mas o Centro de Comando nega, dizendo haver uma ZPU-4 (arma contra veículos aéreos) impedindo a aproximação. Sou ordenado a encontrá-lo, e destruí-lo, enquanto eles protegem o tanque. Não demoro muito para achá-la e explodi-la com C4, mas ainda falta algo a fazer. Corro de volta para a região oeste do lamaçal, e uso o sinal de luz para auxiliar na visão do suporte aéreo. Em apenas alguns minutos, ele chega, explodindo o prédio que os terroristas estavam aglomerados em um prédio. E o War Pig está devidamente seguro, apenas esperando engenheiros para consertá-lo.

Os relatos do Sargento John MacTavish, também conhecido como Soap, seguem:

Hunted
Dia 2, 03:02:42
Rússia Ocidental
Vigésimo Segundo Regimento da SAS

Quando o míssil atingiu o helicóptero, pensei que estávamos acabados. Todos ficaram desesperados enquanto o avião caía, e então tudo ficou preto. Acordei um pouco depois, dolorido, mas inteiro. Cpt. Price, Gaz e Nikolai estavam bem, já acordados, mas Paulsen e os dois pilotos estavam mortos. Peguei uma M4A1 no chão, ao lado do helicóptero, mas não encontrei minha sniper, então peguei pistola M1911 e segui os outros. Cpt. Price fez contato com a base, que enviou suporte aéreo e transporte, mas iria demorar. Encontrarmos mais alguns soldados nossos e nos reagrupamos embaixo de uma ponte, pois um helicóptero ultranacionalista vigiava a área. Limpamos um pequeno terreno de inimigos, depois tivemos que nos esconder na grama do helicóptero, que voltava. Logo chegamos em outro armazém, onde ultranacionalistas nos avistaram e abriram fogo contra nós. Revidamos e conseguimos escapar para dentro do armazém. Corremos pelo outro lado, mandando os ultranacionalistas pro inferno, até que chegamos em outra parte da cidade, uma parte mais rural. Lá, eles mandaram cães de caça contra nós, mas eu consegui me livrar da maioria deles antes de chegarem perto. Um conseguiu, mas minha faca se livrou dele, uma pena. Ao matarmos todos os inimigos de lá, percebemos o helicóptero mais uma vez, e nos escondemos até ele passar. Em um tipo de fazenda, encontramos outros inimigos, e engajamos em um tiroteio com eles. Escutei o helicóptero voltando, e soube que devíamos correr. Avisei os outros e seguimos fugindo do helicóptero, que não conseguia posição para abrir fogo. Quando ele finalmente conseguiu, achamos um lugar que tinha cobertura por cima, e seguimos de cobertura a cobertura, evitando o máximo o helicóptero. Foi então que nos escondemos em um galpão de madeira que parecia ser usado como um local de reagrupamento dos ultranacionalistas, pois haviam ali várias armas. Dentre elas, um lança-foguetes Stinger, o qual me atraiu muito. Foram necessários dois foguetes para derrubar o helicóptero, visto que ele conseguiu desviar um. Mas no final, ele caiu. E me reuni com os outros no armazém, e depois continuamos seguindo, até que nosso suporte aéreo chegou, e o AC-130 nos permitiu continuar. [Escuta-se a voz do Cpt. Price] O ponto de extração está próximo, e viveremos mais um dia se o suporte fizer seu trabalho.

Death from Above
Dia 2, 4:20:18
Rússia Ocidental
Vigésimo Segundo Regimento da SAS
Equipado com uma M4A1 e uma M1911

Só conseguia ouvir os tiros e explosões de longe, enquanto o AC-130 Gunner aniquilava os ultranacionalistas. Poucos restavam para nós matarmos, mas esse era o objetivo. Já estava com dores da queda, e de todo o trabalho, mas não iria desistir. O suporte do AC-130 era realmente bom, até parecia que eu estava lá, dando cobertura. Nos aproximávamos de uma igreja quando Price requisitou que o suporte desse conta do outro lado, pois nós iriamos cuidar dessa parte. Foi o que fizemos, com as coberturas certas, e estávamos já na estrada, próximos ao ponto de extração. Veículos civis se aproximavam da estrada, e logo Cpt. Price os tomou, e ordenou que os civis se escondessem. Eles pareciam apavorados. Marcando os veículos para o AC-130 identificar que eram nossos, continuamos para o ponto de extração, dessa vez usando os caminhões, o que era um alívio para meus pés. Acho que as bolhas das minhas bolhas tinham bolhas. Mesmo assim, não tínhamos total descanso. Fomos informados que os ultranacionalistas se preparavam para uma emboscada, mas o AC-130 iriam cuidar deles. O que não estavam fazendo muito bem, dessa vez, pois estávamos sendo atacados. Bastou uma frase do Cpt. Price para o AC130 lidar com o problema. Ao chegar ainda mais perto do ponto, descemos dos veículos e seguimos a pé. O AC-130 Gunner continuou dando cobertura. Mas os ultranacionalistas chegaram por todos os lados, e mais uma vez Cpt. Price requisitou suporte total. Mas, após alguns minutos, todos são mortos e os helicópteros de transporte chegam. Finalmente, a missão está terminada.


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Notas finais do capítulo

Achei melhor ter o relato de Soap durante a missão "Death From Above" do que de um operador anônimo, como pode ser visto.



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