Relatórios Descritivos de CoD: Modern Warfare escrita por Xampz


Capítulo 4
Ato 1, Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Relatórios de duas missões, "War Pig" e "Shock and Awe". E também uma descrição de "Aftermath".



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/664453/chapter/4

Os relatos do Sargento Paul Jackson seguem:

War Pig
Dia 3, 16:30:07
Primeira Força de Reconhecimento da USMC
Equipado com uma M4A1 e uma M9

O War Pig estava se movendo e causando terror aos terroristas. Nossa missão era protegê-lo. Era fácil fazer isso por terra, não havia nada que os terroristas podiam fazer, pois éramos superiores em combate militar, porém, os problemas eram os armamentos pesados. Lança-foguetes, miniguns, helicópteros. Tive que derrubar dois helicópteros com nossos próprios lança-foguetes, e continuamos o protegendo. O War Pig estava um pouco a frente, com nossa equipe logo atrás, mas ele estava sendo impossibilitado de mover, devido a vários terroristas no topo dos prédios. Fomos incumbidos de eliminar essas ameaças, o que fizemos entrando em prédios, eliminado os terroristas dele, e do mesmo lugar limpando os outros prédios. O War Pig volta a avançar, e nós um pouco a frente dessa vez, para nos assegurarmos que ele passe sem mais complicações. Para melhor liberar o caminho, Lt. Vasquez ordena que uma parte da equipe flanqueie os terroristas, o que nós fazemos, engajando em combate diversas vezes, mas sempre eliminado os inimigos. Enquanto nos outros prédios, recebemos a informação de que um tanque inimigo se aproxima, mas ele não seria incomodação, pois o resto do grupo o iria destruir. Continuo me concentrando em limpar os prédios, e quando termino o meu, fico de longe eliminando terroristas do outro. O tanque War Pig chega logo atrás, e seguro. Lt. Vasquez recebe outra informação, que ele comunica. Temos a localização de Khaled Al-Asad, agora é definitivo. [Escuta-se barulho de hélices] O transporte chega logo em seguida, e agora vamos capturá-lo.

Shock and Awe
Dia 3, 18:00:04
Primeira Força de Reconhecimento da USMC
Equpiado com uma M4A1 e uma M1911

Era tudo ou nada. Recebemos informações dos britânicos da SAS que talvez Al-Asad tivesse ligação com uma ogiva de mísseis russa, mas a seu palácio estava cercado. Por ar, não apresentavam mais ameaças, todos os helicópteros da USMC estavam na área. Mas no chão, os terroristas ainda se apresentavam em grande quantidade, mas estávamos indo lá para acabar com isso. Eu estava controlando umas das armas do helicóptero, uma lança-granadas Mk 19, e dando suporte aos companheiros no chão. Destruímos tanques, e armas antiaéreas, até que recebemos um chamado de socorro do time de reconhecimento avançado, eles marcavam sua localização soltando fumaça verde ao ar. Soltei a Mk19, e desci com o resto do time, para resgatá-los por terra. Invadimos algumas casas, eliminando os terroristas, e seguimos até a fumaça verde, não muito a frente. Subimos ao segundo andar, onde o time estava. Os levamos até o ponto de extração, com a Cpt. Pelayo, a piloto de outra aviação nos dando cobertura. Foi simples, e os terroristas novamente não eram uma ameaça. Quando chegamos,tomei novamente o lugar na Mk 19, preparando para continuar o suporte. Logo que decolou, recebemos informações preocupantes. O time Seal Seis localizou um possível dispositivo nuclear no palácio de Al-Asad. Até que fosse considerado seguro, fomos ordenados a não nos aproximarmos do oeste, onde estaria o dispositivo. Mas, logo que nos afastávamos do local, o helicóptero de Pelayo foi atingido, e caiu. Desesperados, recebemos o chamado de socorro da Capitã, e fomos ao resgate. Descemos novamente, cientes do risco, mas não iriamos desistir. Eu a avistei primeiro, no meio dos escombros do helicóptero, e corri até lá. Os outros me cobriam, enquanto eu carreguei Pelayo para o nosso helicóptero, lembro das palavras de Lt. Vasquez, “ninguém é deixado para trás”. Conseguimos trazê-la a bordo. Cpt. Pelayo diz que está com a perna quebrada, mas o resto está bem, agora só precisamos sair da área de alcance da... [Escuta-se um barulho enorme de explosão, e todos entram em desespero] Foi acionado, protejam-se! Segurem-se! [Escuta-se a voz do Lt. Vasquez] Segurem firme! [E então, o grito dos tripulantes e o helicóptero caindo é escutado, e a gravação termina]

Aftermath
Dia 3

O Sargento Paul Jackson acordou e olhou para os lados com dificuldade. Estava dentro do helicóptero, que tinha sido parado pelo chão. O corpo do piloto estava ali, sem vida. Esforçando-se ao máximo, Paul se levantou, e andou até a borda da aviação. Não sentia sua pele, mas sentia uma enorme dor de cabeça. Também sentia vontade de vomitar, e cada vez que respirava aquele ar, sentia como se seus pulmões estivesse pegando fogo, soltava gemidos abafados cada vez que tentava. Mas ele conseguiu descer do helicoptero. Ou melhor, cair. Levantou mais uma vez. Sua perna direita devia estar quebrada, pois ela se movia com dificuldade e não o sustentava direito. Olhando ao redor, viu a destruição causada pela bomba. Nenhuma pessoa viva, e todos os prédios destruídos. Uma transmissão de rádio ecoava. Flash NBC-1 Nuclear, Bravo, NB-0 6-2, 6-3-4 solido, 90 graus ... Era uma voz masculina, mas Paul parou de prestar atenção. Ele se arrastou pela rua, vendo o corpo de Lt. Vasquez, Cpt. Pelayo e outros soldados pelo chão. Só uma pessoa estava no pensamento de Paul Jackson. Grande parte de seus companheiros estavam mortos, menos ele. Ou será que ele estava morto também? Paul queria estar, mas sua motivação era maior, e ele deu mais alguns passos arrastados. Percebeu um prédio ruir, uns dois quilômetros de distância de onde ele estava, e a nuvem branca em forma de cogumelo. Ele continuava. Seu corpo só queria descansar, mas Paul continuava mancando. Voltou a escutar a transmissão, onde dessa vez uma mulher falava: esteja avisado, foi detectada uma detonação nuclear, chuva radioativa prevista dentro de um raio de 7,4 milhas, epicentro localizado em N-G—0-5 -8... Ele chegou a um pequeno parque infantil, onde tinha uma gangorra, um balanço.. e então Paul caiu. Seu corpo não aguentava mais a radiação e os machucados, mas ele não pensava nisso. Só pensava em sua filha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Relatórios Descritivos de CoD: Modern Warfare" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.