Relatórios Descritivos de CoD: Modern Warfare escrita por Xampz


Capítulo 2
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

"Relatórios" das três primeiras missões do jogo. The Coup não é um relatório.

Obs: O horário descrito na missão é o horário que ela começa, não o horário que é relatado, esse horário fica indefinido.



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O Sargento John MacTavish, também conhecido como Soap, relata:

F.N.G
Antes do Dia 1, Durante a tarde
Credenhill, UK
Vigésimo Segundo Regimento da SAS

Ao ser transferido para a SAS, não esperava me interessar tanto pela missão que seguiria. Logo no meu primeiro dia, já conheci o ‘cabeça’ das operações. Cpt. John Price, um homem bigodudo, comandante do meu esquadrão da SAS. Junto com ele, conheci outros membros, entre eles Gaz, experiente atirador. Logo após sair do meu ‘treinamento’ (que mais parecia uma avaliação), fui ao encontro de Price em um galpão, onde faziam treinamentos especiais. Ele e o resto dos homens estavam se preparando para uma operação. Tinham montado um percurso, onde alvos em formatos de soldados levantavam e deveriam ser atingidos. Logo que me conheceu, Cpt. Price não foi muito com minha cara, nem com meu apelido, devo dizer, mas assim que eu fiz o percurso, ele percebeu que eu sou mais que um nome. O tempo do percurso era de no minimo 60 segundos, e o recorde era de Gaz, que fez em 19. Na minha primeira tentativa, me atrapalhei, pois não estava acostumado com esse tipo de operação, então pedi para recomeçar. Na segunda vez, consegui terminar em 26,2 segundos. Não satisfeito, tentei mais duas vezes, conseguindo 27,8 e 22,9, meu melhor tempo. Não consegui tentar mais, mas ainda vou passar o recorde de Gaz. Agora tenho que desligar e me preparar para a operação.

Crew Expendable
Dia 1, 1:23:26
Em algum lugar perto do Estreito de Bering
Vigésimo Segundo Regimento da SAS
Equipado com uma metralhadora MP5SD e uma pistola USP .45

Chovia muito enquanto sobrevoávamos o cargueiro, esperando sinal para descer. Comigo estavam Cpt. Price, Gaz e mais três homens: Sgt. Wallcroft, Pvt. Griffin e Cpl. Adams. A missão seria tripulação dispensável, ou seja, sobreviventes não seriam necessários. Quando descemos, logo percebi que era bem fiel ao percurso montado, pelo menos a primeira parte do navio. Entramos por ele e matamos todos os inimigos, alguns estavam até dormindo, mas não era momento de ter pena, eles não teriam de nós. Ao atravessar até a segunda parte do cargueiro, foi necessário o auxilio de Hammer-Four, o piloto do helicóptero, com sua minigun, pois os inimigos estavam mais alerta. Chegamos em uma porta, para entrar mais a fundo no navio, e lá encontramos vários outros inimigos, que foram mortos um a um. Logo mais, encontramos várias cargas em grandes contêineres, mas ainda não a nossa. Até que Gaz e o Cpt. Price a encontraram, em um deles. Era uma arma nuclear com uma bandeira árabe. Cpt. Price conversou com Hammer-Four, pedindo para ele preparar o helicóptero para receber a carga, mas o operador avisou que não havia tempo, pois jatos já estavam se aproximando do navio, para afundá-lo. Então, Price ordenou-me que pegasse o relatório da arma, e começamos a correr de volta ao ponto de encontro do helicóptero. Porém, quando estávamos quase chegando a escada para subir a superfície do cargueiro, o navio foi atingido. Caí no chão, que já se enchia de água, mas Cpt. Price me levantou, e motivou-me a continuar a correr. A fuga foi desesperadora, mas conseguimos sair de dentro do navio antes que fosse tomado pelas águas. Só faltava chegar ao helicóptero. Devido a minha queda, não consegui andar tão rápido quanto os outros, e tive que pular para alcançar o helicóptero. Mais uma vez, fui salvo por Price, pois quase não consegui me segurar. Ao olhar para trás, vi o navio afundando, mas o relatório seguro, enquanto voávamos de volta a base.

Algumas horas depois, em algum lugar do Oriente Médio:

The Coup

O presidente Yasir Al-Fulani foi capturado. Ele estava sendo carregado pelas ruas da cidade até um carro. O homem dirigindo usa um capuz na cabeça e o no banco do passageiro portava uma Uzi, ele não usava capuz, era meio calvo e tinha um fino bigode. Yasir tinha a impressão de já ter visto o homem. Eu vou morrer? Pergunta-se Yasir. O presidente Al-Fulani era meio obeso, tinha um nariz largo, era um pouco calvo e tinha cabelos pretos, mas estava todo surrado e sujo. Eles vão me matar, mas não aqui. O carro começa a andar. No fundo, escuta-se a voz de Khaled Al-Asad, o terrorista mais procurado do mundo, por um megafone. Hoje, nós crescemos novamente como uma só nação, na face da traição e corrupção!” Yasir escuta Al-Asad dizer. "Nós confiamos nesse homem para levar nossa grande nação a uma nova era de prosperidade!"
O carro passa por um beco e os dois captores conversam entre si algo que Yasir não consegue escutar. Todo o seu corpo dói e ele sente o gosto de sangue na boca. Eu vou morrer, vou morrer e ninguém pode fazer nada, ele se desespera. O homem do banco do passageiro dá um murro em sua cara e Yasir quase desmaia. O mesmo homem pega um celular e começa a falar, então, ele olha para Yasir e volta a falar no ceular, olhando pra frente novamente. À esquerda e à direita Yasir percebe mais terroristas invadindo as casas e matando pessoas. "Mas como a nossa monarquia antes da revolução, ele está conspirando com o Ocidente com somente o interesse próprio no coração!" Al-Asad continuava a fazer seu discurso. O homem com bigode termina de falar no celular, olha para ele e ri, provavelmente da cara de choro do presidente. Um homem passa pelo carro, fugindo de um terrorista, mas é baleado e cai no chão, morto. Mais carros e caminhões se dirigem para o mesmo caminho, estão indo me ver morrer, pensa Yasir. "Colusão traz escravidão! E nós não devemos ser escravos!" Yasir começa a ouvir as pessoas gritando e aplaudindo o terrorista. Estamos chegando perto, pensa o presidente. O carro faz outra curva, já está em movimento por trinta minutos, imagina Yasir. Meus últimos trinta minutos.
O homem com o bigode reclama alguma coisa com o motorista e aponta para a esquerda, o encapuzado vira a primeira rua à esquerda. A voz de Al-Asad ficava mais perto a cada instante. "Chegou a hora de mostrarmos nossa real força! Eles subestimam nossa decisão, vamos mostra-los que não temos medo deles!" O carro passa por um menino pichando a parede, ele vê o carro, corre e dobra uma esquina. "Como uma pessoa, nós devemos libertar nossos irmãos da união de opressão estrangeira!" Depois, o veículo passa por uma rua estreita e chega à uma rua perto do mar. O veículo segue pela esquerda enquanto pessoas fogem dos militares. "Nossos exércitos são fortes e nossa causa é justa! Enquanto eu falo, nossos exércitos estão concluindo seus objetivos, que vão restaurar a independência de uma nação que já foi grande!" Seus exércitos estão matando pessoas, você quer dizer, pensa Yasir. Eu deveria ter duplicado, triplicado a busca por Al-Asad.
Vários terroristas atiram para cima com suas armas pelas ruas da cidade e de repente, o carro para. Yasir olha para a direita e vê vários soldados vindo na direção do carro. O seu coração pula, chegou a hora, ele sente a urina quente descer por suas pernas e desata a chorar novamente. Os soldados do lado de fora abrem a porta e o jogam pra fora do carro, no chão. Então, o homem que o derrubou chuta o seu rosto e Yasir desmaia.
Ele acorda sendo novamente carregado pelos terroristas por um túnel, sua visão falha. Yasir é acordador por Imran Zakhaev que o olha de perto. É outro terrorista, aliado a Al-Asad. É um homem velho, completamente calvo, exceto por um bigode e um cavanhaque. Pensei que estivesse morto! Pensa o presidente, surpreso. Ele dá uma ordem para os soldados carregando Yasir e eles o amarram em um poste com manchas de sangue.
“Assim como eles trouxeram devastação para o nosso país, vamos levar devastação para o deles!” A voz de Al-Asad vinha dali agora, assim como o grito de muitas pessoas.
O presidente dá uma olhada em volta, ele está em um coliseu, cheio de pessoas gritando “mate-o!”, “culpado!”, “traidor!”. Yasir volta a chorar quando vê Khalaed Al-Asad em pé, ao lado de Zakhaev. E também vê uma câmera, apontando diretamente para si. Zakhaev entrega uma Desert Eagle para Al-Asad. Yasir Al-Fulani começa a rezar, silenciosamente. O terrorista vai até a câmera e fala: “É assim que começa.”
Ele vai na direção de Yasir, o tempo parece estar se arrastando, cada passo que Al-Asad dá, é como se um momento da vida de Yasir voltasse como uma lembrança, a reza continua, e o terrorista se aproxima. Ele bota a arma na cabeça de Yasir. O homem no carro, é filho de... Assim que Yasir percebe quem são eles, Al-Asad puxa o gatilho.


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