Out of Mind - Fred & Hermione escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 20
A Terceira Tarefa


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus lindinhos ♥ ♥ Então, eu queria agradecer à todos os comentários, nem acredito que já são 220!! Sempre que vocês conseguirem, deixem um comentário, por favorzinho... Não arranca pedaço! Enfim, muito, muito obrigada! Espero que gostem desse capítulo!



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 Tinha feito enormes listas com inúmeras ramificações de possibilidades, mas todas pareciam um grande beco sem saída.

 Tentei analisar tudo de novo, para falhar miseravelmente. O problema de Rita Skeeter parecia mais fácil, já que sobre o Torneio eu não possuía informação alguma. Suspirei e resolvi ir para meu dormitório.

 Quando a maçaneta da parte de trás da porta encostou na parete, uma buzina incrivelmente alta soou, me fazendo gritar e dar um pulo de susto. Fui ver o que era, e vi um bilhete com a letra que reconheci como a de Fred.

 “Surpresa. – F.W”

 Revirei os olhos, ainda assustada. Nem tive tempo de reagir, já que Lilá Brown veio correndo em minha direção, com meu desodorante em suas mãos. Também não consegui me perguntar o quê diabos ela estava fazendo com aquilo, já que Brown desatou a falar extremamente rápido.

 - Hermione, posso saber o motivo de ter uma barra de cream chesse no seu desodorante? Estava em uma tremenda pressa, e fui emprestá-lo, imagine minha surpresa... – Ela disse, rindo.

 - Eu... Acho que foi uma pegadinha. Do Ron, sabe. – Tentei explicar. Merlin, Fred ia receber o troco.

 - Hum... Não parece muito o tipo de coisa que ele faria. – Lilá disse, dando de ombros.

 - Pois é, nunca sei o quê ele tem na cabeça... – Brinquei, soando um tanto forçada. Pelo menos ela não percebeu.

 Corri até a Sala Comunal de novo, dessa vez em busca de uma pessoa em especial. Achei-o conversando com Fred, mas resolvi esperar, para que não levantasse suspeitas nele.

 - Merlin, onde o Wood se mete quando precisamos dele? – Fred resmungou.

 - Deixe comigo. – George respondeu, colocando a varinha em sua garganta e executando o feitiço Sonorus. — A TEMPORADA DE QUADRIBOL DO ANO QUE VEM FOI CANCELADA.

 Vi Olívio descendo as escadas do dormitório masculino na maior pressa que eu já vira.

 - Que diabos você acabou de dizer?! – Wood praticamente gritou, sua escova de dentes ainda em mãos.

 - Aí está ele. – Os dois disseram juntos. Fred agradeceu seu gêmeo com um high-five e foi conversar com Olívio.

 - George? Posso falar com você? – Perguntei, colocando dois dedos em seu ombro.

 - Finalmente! Eu sabia que Fred estava fingindo ser eu esse tempo todo só para te conquistar. – George brincou, me fazendo revirar os olhos.

 - É sobre ele mesmo que eu preciso falar. Preciso de ajuda com uma coisa.

 - Se você está pensando que eu vou topar uma relação tripla... – George começou, levantando as sobrancelhas.

 - Não, George! Merlin! Quero deixar algumas... Surpresas para o Fred. Digamos que eu queira retribuir um favor. – Expliquei, e George abriu um sorriso de orelha à orelha. Era um sorriso que eu conhecia muito bem, os gêmeos e Gina os mostravam sempre que estavam planejando algo.

 - Então você veio à pessoa certa, minha cara. – Ele se largou em um pufe e cruzou os braços atrás da cabeça. – O quê tem em mente?

 Comecei a trocar minhas ideias com ele, e conforme eu falava, George levantava as sobrancelhas e abria a boca.

 - Tenho que admitir, sehorita Granger, você foi uma grande adição ao nosso time.

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 Quando Fred desceu para a Sala Comunal, de pijama, eu não sabia o quê esperar. 

 Seus cabelos cor de fogo estavam verdes neon.

 Eu e George nos entreolhamos, e enquanto eu estava esperando a reação de Fred, George desatou a gargalhar.

  Fred caminhou em minha direção, uma expressão levemente marota no rosto. Mordi o lábio, inocentemente. Ele já estava a um palmo de distância, e comecei a pensar se sua revanche já tinha chego.

 - Hermione, você é um gênio! – Ele me deu um abraço de urso tão forte que até me levantou do chão. – É uma tremenda ideia para um produto! Como você conseguiu?

 - Com uma ajudinha de George. – Apontei com a cabeça para o gêmeo sentado em um pufe com os pés na mesa em sua frente, que piscou para o irmão. – Enfeiticei seu shampoo.

 - Mione, é bom você ter um nome para isso, porque vai entrar para a loja.

 Ri, admirando meu trabalho. Ele até estava bonito de cabelo verde, por mais estranho que soasse. Diferente, mas ainda bonito.

 - Sabe, acho que vou manter esse look. O quê você acha, George? – Ele perguntou, colocando uma mão na cintura e outra no cabelo, posando exageradamente.

 - Se isso é uma tentativa desesperada de ser o gêmeo mais bonito, estou desapontado. Você pode fazer melhor que isso, maninho.

 - Hermione, se eu fosse você, tomava cuidado. Fredoca está arrasador. – Lino brincou em nossos ouvidos, de forma que só eu e Fred pudéssemos ouvir.

 - Bom, se eu fosse você, eu tomava cuidado por outro motivo. Você acabou de começar uma guerra, Mione, querida. – Fred se inclinou para murmurar no meu ouvido.

 - Ah, é? Pois... Pode vir, Fred, querido. - Respondi, depois de um tempo pensando se eu realmente iria entrar naquilo. A vontade de me provar falou mais alto. 

 - Cinco galeões no Fred. – George disse para Lino.

 - Sete na Mione.

 Bom, agora eu não podia desapontar Jordan, não é mesmo?

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 No dia seguinte, acordei com o dormitório completamente vazio.

 Até que olhei para o chão.

 O chão estava coberto de uma gosma verde, e não havia nenhum ponto que não estivesse coberto por ela.

 “Para combinar com meu cabelo. – F.W”

 Queria ver como ele ia se virar no quarto dele, com as surpresas que eu deixei lá. Dessa vez, não precisei da ajuda de George. Embora eu não tivesse a classe de deixar bilhetes como ele, fiquei até bem orgulhosa do meu trabalho.

 Foi uma grande batalha interna decidir se eu ia ou não entrar numa guerra com Fred. No final, cheguei à conclusão que ninguém no dormitório de Fred nos deduraria, já que provavelmente estavam acostumados com coisa muito pior.

 Algumas brincadeiras inofensivas não poderiam nos colocar em encrenca.

 No fim, eu tinha enfeitiçado um balde de água para que caísse em cima dele logo quando ele acordasse.

 E prendido os sapatos dele no chão.

 Sorri comigo mesma. Quem sabe eles tenham me subestimado.

 Olhei para a substância que cobria toda a extensão do chão. Tinha que pensar em um jeito de atravessar e pegar minhas coisas. Seria um saco ficar fazendo feitiços toda hora que eu precisasse sair da cama, até porque eu transitava do quarto ao banheiro várias vezes pela manhã.

 Tentei um feitiço simples de limpeza, mas não funcionou. Lembrei, então, das aulas e do livro de Feitiços no segundo ano, quando aprendemos um encantamente específico para limpar ectoplasma, sabe-se lá o motivo.

 - Skurge. – Disse, com um movimento para baixo com minha varinha.

 Logo, o quarto estava livre daquilo.

 Fred ia ter que se esforçar mais da próxima vez.

 Quando encontrei-o na Sala Comunal, sorri presunçosamente para ele, que ainda estava com seu cabelo colorido.

 - Tenho que admitir, seu talento é grande demais para alguém que ama tanto as regras, Granger. – Fred disse, enquanto ia para sua próxima aula. Harry e Ron provavelmente tinham cansado de me esperar.

 - Fred, nós precisamos estabelecer regras nisso.

 - Hermione, a única regra para mim e para George é que não há regras.

 - Bom, vocês não se importam em pegar detenção. Então, sim, vamos ter regras. A primeira é que não podemos fazer nada fora da Sala Comunal e dos dormitórios, onde pessoas podem nos denunciar ou podemos ser pegos. – Expliquei enquanto saíamos em direção ao corredor. – E não podemos ter ajuda de ninguém.

 - Justo. Mas essas, Hermione. Se controle. – Ele riu.

 - Você também. Não quero acordar careca.

 E assim, cada um foi para sua aula.

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Dumbledore suspeitava, como Harry, que Voldemort estivesse ficando mais forte. Ron não entendia como o diretor ainda confiava em Snape.

 Harry tinha nos contado sobre a visão de Crouch e seu filho na Penseira, e deu a todos nós muito no que pensar. Muito embora não se encaixasse em nenhuma teoria que eu pudesse bolar. Crouch Jr. Estava em Azkaban, e Crouch, se fora capaz de mandar seu próprio filho para a prisão em nome da lei e de sua carreira, não poderia ter nenhum envolvimento com o que estava acontecendo.

 Enquanto isso, eu e Ron passávamos muito tempo ajudando Harry a aprender os feitiços, e Sirius mandava cartas diariamente, dizendo que seu sobrinho devia ter cuidado. Combinei com Fred uma pausa na nossa pequena guerra, pelo menos até que eu tivesse mais tempo.

 Era a noite antes da última tarefa. Harry já tinha ido dormir, e eu me sentei em um sofá na frente da lareira, olhando as chamas consumirem a lenha e dançarem em minha frente enquanto eu esfregava as têmporas. Todo movimento ao meu redor era um mero borrão, e eu tentava ficar calma enquanto a Sala se esvaziava até eu ser a única ali.

 - Dia difícil amanhã? – Uma voz conhecida disse em meu ouvido, me fazendo pular do sofá.

 - Fred! – Exclamei. Fazia algumas semanas que mal conseguíamos nos falar, já que eu estava ocupada ajudando Harry. Finalmente, seus cabelos tinham voltado ao normal.

 - Hermione! – Ele me imitou, abrindo os braços. Revirei os olhos e enrolei meus braços ao redor do seu pescoço, e ele nos balançou de um lado para o outro.

 [N/A: Eu prometo que vou maneirar nos gifs, mas esse foi fofo demais e não consegui resistir. https://38.media.tumblr.com/c6a78103a64a455c3ba9fd31aa52b6f2/tumblr_inline_nz5td1ZVPH1su7hr3_500.gif ]

 - Como você está? Sabe, sobre o dia comum e normal de amanhã. – Fred brincou, me puxando para o sofá.

 - Tentando ficar calma. – Suspirei, sabendo que seria muito inútil dizer que eu estava bem e saltitante. – Sua mãe e Bill vão vir, não?

 - Por quê você acha que guardamos a tampa do vaso que explodimos? Mamãe vai adorar, não acha?

 - Com toda a certeza. – Ri, conseguindo tirar as preocupações da cabeça por algum tempo.  Meu olhar se voltou para o fogo na lareira, e minha mente já tornara a rodopiar em torno da última Tarefa e de todos os mistérios que cercavam aquele Torneio. Se alguém estava realmente tentando matar Harry, como Sirius dissera, tudo poderia acontecer. Eu tivera sugerido que Harry disparasse as tais faíscas vermelhas de sua varinha logo que pusesse os pés no labirinto, mas não sabíamos se isso estava de acordo com as regras.

 - Mione, escuta. – Fred pegou meu rosto em suas mãos. – Harry não vai morrer. Hermione, ele é perseguido por um bruxão da pesada a cada ano e continua todo pimpão pelos corredores. Vai dar tudo certo, ok?

 - Ok. – Ri da forma com a qual ele simplificou tudo que Harry passara nos últimos anos. – Eu... Eu te amo, sabe?

 - Se alguém conseguisse a proeza de não me amar, essa pessoa mereceria um prêmio.

 Por Merlin, ele não tinha conserto.

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 Na manhã do dia seguinte, Rita Skeeter publicara um novo artigo, dessa vez, dizendo que Harry era perigoso ou algo assim.

 Ele não se deixou afetar, mas algo que ele falou acendeu uma ideia em minha mente.

 Rita Skeeter podia ser um Animago.

 Deixei-os, sem tempo para explicar, e corri para a biblioteca, lendo todos os livros que pude sobre o assunto. Fazia todo o sentido. Se ela se transformasse em um animal pequeno o suficiente, talvez um inseto ou lagartixa, para não ser notado durante conversas privadas, ela conseguiria todo tipo de informação.

 Mas como ela passava despercebida? Afinal, todos os Animagos eram registrados no Ministério!

 A não ser...

 Merlin, tudo se encaixava. Era isso.

 Rita Skeeter era um Animago.

 Saí da biblioteca em cima da hora para o Torneio, e corri para o campo de Quadribol, me sentando no lugar que os Weasley tinham reservado para mim. Quando Ron tentou me perguntar o motivo da minha sumida, disse que depois explicaria. Queria ter Rita Skeeter em minhas mãos quando fosse mostrar para eles.

 Harry e Cedrico foram os primeiros a entrar. Nas arquibancadas, eu tentei controlar minhas mãos, que ficavam se retorcendo em meu colo. Krum me lançou um olhar antes de entrar no labirinto, e só quis que tudo ficasse bem.

 Todos ficavam em silêncio, fora alguns ignorantes que ficavam fazendo apostas bem na frente das famílias dos campeões. Bloqueei todo tipo de som que entrava em meus ouvidos, tentando ouvir qualquer coisa que viesse de dentro do labirinto que pudesse me dar alguma pista do que estava acontecendo.

 Gotas de suor brotavam em minha testa, e minhas mãos tremiam. Ron estava igualmente nervoso, e Molly também. Fred estava sentado ao meu lado, coisa que, impressionantemente, não levantou suspeitas, já que George estava ao lado de seu gêmeo e pareceu uma simples coincidência.

 Vi que a mão de Fred estava estendida discretamente para mim por baixo do assento da arquibancada. Segurei-a, talvez até forte demais, sem olhar para ele. Não queria dar muita bandeira, e não precisávamos nos olhar para saber o que cada um sentia.

 Conforme o tempo passava, as pessoas nas arquibancadas pareciam ficar entediadas, e a tensão parecia se esvair de todo os que não eram próximos dos campeões.

 Parecia que aquilo era feito para torturar tanto os escolhidos como as pessoas de seu círculo social. Só uma das tarefas permitia que a audiência visse o que estava acontecendo, e ficar no escuro era terrível.

  - Seu nome é mentira? – Era a voz de Fred em meu ouvido. Ele realmente estava me dando uma cantada? Agora?

 - Não, Fred. – Foi a única coisa que consegui murmurar, tamanho era meu nervosismo.

 - Porque você é boa demais para ser verdade.

 No meio de tudo aquilo, consegui rir discretamente.

 - Merlin, Fred...

Não sabia mais o quê tentar fazer para me acalmar.

Quando Harry apareceu subitamente no chão, com Cedrico, eu mal pude acreditar. Abracei Molly, sorrindo, e abracei Fred com força.

 Foi por cima do ombro de Fred que eu pude ver que havia algo errado.

 - Ele voltou. Ele voltou. Voldemort. – Era a voz de Harry, que tentava juntar suas palavras para Dumbledore. Soltei o pescoço de Fred, cobrindo a boca com as mãos.

 - Ele está morto! Cedrico Diggory, morto! – Ouvi os burburinhos ao meu redor.

 Fiquei sem reação. Quando finalmente consegui processar a informação que chegava em meus ouvidos, pensei em Harry. Não ouvi a voz de Fred, ou os protestos de Ron, que gritava para sair dos braços de Bill e ir ajudar nosso amigo. Só conseguia pensar no que aqueles olhos verdes tinham visto, e se ele conseguiria se recuperar de um trauma psicológico como aquele. Pelo que eu pude raciocinar, ele vira. Harry vira Cedrico Diggory morrer.

 Harry estava sendo conduzido para fora do campo, enquanto Amos Diggory urrava de dor. Eu não conseguia ver aquilo. Estava perdida em meio à confusão, e senti que estava sendo conduzida para longe dali.

 - Harry. Tenho que ajudar Harry. – Disse, me virando de volta para o campo quando eu consegui voltar a pensar. Olhei, e todos os Weasley andavam à minha frente. Fred andava ao meu lado enquanto George segurava Ron e tentava levá-lo para o castelo.

 - Eu sei. Moody está cuidando dele. Se é que aquele louco é de alguma ajuda. – Fred acrescentou a última frase com o canto da boca, como se para ele mesmo. Ele olhou ao redor, e viu que ninguém estava prestando muita atenção em nós. Segurou minha mão por alguns minutos, me olhando nos olhos. – Harry está vivo, Mione. É o que importa por enquanto.

  Assenti com a cabeça e continuei andando.

 ..............................................................

  Finalmente, estávamos eu, Molly e Ron com Harry na Ala Hospitalar, Sirius tendo saído de seu posto para avisar algumas pessoas a mando de Dumbledore.

 Eu mal acreditava. O verdadeiro Alastor Moody estava em uma maca próxima, e tudo ficara real.

 Lord Voldemolrt estava de volta.

 E não havia mais como impedir. O único destino possível era a Guerra, mais cedo ou mais tarde. E os principais alvos seriam Harry e qualquer um que ousasse defendê-lo. Eu e Ron nunca abandonaríamos nosso amigo, isso se definiu naquele primeiro ano. Então qualquer um perto de nós dois, nossos pontos fracos, seriam perseguidos também. 

 Vi na janela um besouro verde muito curioso na janela, que interrompeu meus pensamentos. Era verde, e parecia relembrar uma pessoa muito conhecida. Peguei-o o mais depressa possível. Harry tomou o resto de sua poção do sono e adormeceu.

 Enquanto isso, uma decisão difícil se formava em minha cabeça. Uma escolha que eu teria que tomar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? Espero que sim!! Se tiverem alguma crítica, opinião ou sugestão, deixem nos comentários! Eu adoro ler e responder todos! Gente, se estiverem gostando muito da fic e quiserem mostrar para os novos leitores o que você gosta mais na fic (e arrancar algumas lágrimas minhas...) recomende! Ajuda muito a fic e me motiva demaaais, assim como os comentários! Também não se esqueça de favoritar e acompanhar! Beijos, e até o próximo!