Out of Mind - Fred & Hermione escrita por IsaMultiboooks


Capítulo 2
O Começo


Notas iniciais do capítulo

Oolá! Gente, estou tão feliz! Já tem pessoas acompanhando a fic ♥ E deixando reviews ♥ E sendo MUITO fofas! ♥ Então, vamos ao cap, né?



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Gina me acordou cedo no dia seguinte para tomar café, enquanto eu tentava a todo custo esconder os sinais de que fui dormir às quatro da manhã. A ruiva foi descendo, enquanto isso eu tomei um banho morno para tentar me acordar. Terminei de me tornar apresentável e desci as escadas apressada. Recebi um abraço de bom-dia de Molly e vi Arthur saindo para o trabalho.

– Cansada, Mione? – Fred perguntou, com seu característico sorriso, enquanto passava manteiga na sua torrada.

Chutei a perna dele embaixo da mesa, e ele e George começaram a rir.

– Você realmente tá parecendo meio... - Ron me analisou, procurando a palavra certa. - Acabada.

– Eu estava... – Pensei, procurando alguma explicação para acabar logo com o assunto. – Lendo. O mesmo livro que comecei na Estação, não conseguia largar.

– Ah, é! Aquele que o personagem principal morre no final, não é mesmo? – George comentou, me lembrando da informação que custei esquecer. Peguei discretamente minha varinha no meu bolso, e lancei uma pequena faísca por baixo da mesa, atingindo o joelho dele. Sorri presunçosamente ao ver a careta seguida de uma expressão de choque que surgiu em seu rosto.

Ron tentou falar alguma coisa, mas sua boca estava tão entrochada de comida que não fazia a menor ideia de como ele ia fazer para mastigar e engolir aquilo tudo. Como sempre, desafiando os limites biológicos humanos, ele deu um jeito.

Depois do almoço, resolvi ajudar Molly com a louça, mas ela me dispensou com um aceno de mão. Fui para o quarto com Gina, onde eu resolvi dormir um pouco.

Logo, Gina entra no quarto e pula em minha cama.

– Você vai mesmo passar a tarde toda dormindo? Vem, vamos fazer alguma coisa! Você trouxe algum filme, jogo ou alguma coisa assim?

– Trouxe uma série. Comédia. – Murmurei, sonolenta, contra o travesseiro.

Ouvi um estalo no quarto.

– Bom, vai ter que ficar para depois.

– Realmente. Hermione prometeu que ia ajudar o Fredoca a estudar para as provas dele.

– Mas o que diabos vocês estão fazendo aqui? Limites? Espaço pessoal? Privacidade? – Gina encarou os gêmeos com uma sobrancelha erguida em descrença.

– George, você conhece alguma dessas palavras?

– Acho que não existem no nosso vocabulário...

Fred estendeu a mão e me puxou para cima com um impulso que não estava esperando. Me segurei no seu ombro para não cair, recebendo um sorriso brincalhão dele.

– Fred, quando você colocou essa armadura prateada? – George perguntou.

– Quando fui amarrar meu cavalo branco lá em baixo. Sabe, ele sempre foge quando as donzelas me chamam... Mione, vou ter que te carregar? Minhas notas estão em jogo aqui.

Acompanhei-os até o porão. Ron tinha me contado como Molly queimou os formulários e proibiu-os de fabricar os produtos. Admirei a coragem deles em perseguir o sonho deles mesmo com a ferocidade com a qual a mãe não aprovava a ideia.

– E é aqui, minha cara...

– Que a mágica acontece. – Fred terminou a frase de George, abrindo a porta. – Hermione, agora é sério. Você não pode, em hipótese alguma, falar para ninguém sobre isso.

– Nem com a Gina, Harry ou Ronald. Nossas cabecinhas lindas e geniais estão nas suas mãos.

Assenti e entrei no porão. Era exatamente como um quarto ocupado pelos gêmeos pareceria. Bagunçado até dizer chega, mas se perguntasse onde estava um papelzinho sequer, eles saberiam exatamente onde estaria.

– Ok, vou deixar os dois cabeças trabalharem aí e vou comer um bolo. – George saiu da sala com um sinal de sentido.

– Por onde começamos? – Perguntei, juntando as mãos.

– Alguém já pegou o espírito da coisa! – Fred piscou, se esticando em sua cadeira. – Que tal pelas Orelhas Extensíveis?

E assim começou a minha tarde. Depois de alguns minutos, percebi como aqueles dois eram geniais no que faziam. Os conceitos eram muito bons, eu tinha que admitir. Passamos um bom tempo revendo ondulatória, eco, reverberação e tudo em relação ao som que a Física tinha a oferecer. Fred queria que as orelhas fossem capazes de captar ondas sonoras em todos os meios e situações, o que daria bastante trabalho.

Depois de algumas horas, ouvimos George enrolando a sra. Weasley com todas as suas forças no andar de cima.

– Ah, mas eles estão estudando! Muito ocupados, realmente. Sabe, eu acho que eu podia usar uma mãozinha para arrumar o meu quarto e o do Fred!

Eu e Fred nos entreolhamos de olhos arregalados. Enfiamos papéis em gavetas aleatórias e escondemos protótipos, e eu corri para a mochila mais próxima, nem sabia de qual deles era, só peguei um livro de História da Magia e o abri sobre a mesa. Ouvimos os passos de Molly cada vez mais perto. Sentei na cadeira e puxei Fred para o assento ao lado, e ele caiu desajeitadamente no estofamento.

– Oh Hermione, é tão bom ter alguém que enfie um pouco de bom-senso na cabeça desses dois! Ainda bem que finalmente perceberam que a carreira nos logros é uma besteira! Continuem assim, crianças! – E Molly saiu tão rápido quanto entrou. Provavelmente só queria descobrir o motivo da enrolação de George.

– Essa foi por pouco... – Suspirei. – Vocês têm que arrumar um lugar melhor para isso tudo. Vocês têm certeza que é isso que vocês querem, certo?

– Você realmente consegue nos imaginar com óculos tartaruga e sendo o rabinho de algum engravatado do Ministério?

– Nem em um bilhão de anos... – Ri só de imaginar a impossibilidade da situação.

Ficamos um segundo em silêncio e um pensamento me caiu como uma pedra.

– Foi difícil para vocês? – Perguntei. Ele não entendeu direito a pergunta, me olhando com a sua sobrancelha levantada, como ele fazia. – Crescer aqui, no meio dos seus irmãos.

– Bem... – Fred coçou a cabeça e fez uma careta exagerada de quem ia contar uma história de tragédia. – Depois que nos acostumamos a ser tratados como uma pessoa só, não foi tão ruim. A gente sabe que ninguém faz isso por mal, mas no começo era meio estranho. Aliás, é por isso que nunca fizemos nenhuma pegadinha no Harry e nem com você. – Ele piscou para mim, correndo as mãos pelo cabelo, rindo. Ele parecia um tanto quanto nervoso, mas como sempre, mascarava com um sorriso. – Aí entramos na escola. Como obviamente não éramos dois mauricinhos com notas perfeitas igual ao Percy, ou populares como o Bill e o Charlie, resolvemos criar nosso próprio território, aproveitando que nascemos no primeiro de Abril. E desde então, as pessoas prestam mais atenção nas lendas que somos atualmente. – Ele se levantou, fazendo uma pose dramaticamente heroica.

Por mais que ele aliviasse toda a proximidade que essa história tinha de seu coração com piadas, gestos e caretas, não pude deixar de me sentir mal pelos gêmeos.

– Ah, mas não pense que só porque você tem sua habilidade sobrenatural de nos diferenciar que o Bichento vai se livrar. Aquele gato sarnento me odeia!

– Se odeia! Aliás, o que você fez com o coitadinho para ele ser tão averso a você? – Perguntei, indignada. Sempre achei que ele ou George tivessem pregado alguma peça nele ou algo do tipo.

– Não fiz nada! Ainda. – Ergueu uma sobrancelha, malicioso.

Ele que tentasse algo contra meu gato.

Continuamos conversando e trocando histórias até que Gina protestou contra o que ela chamou de “roubo de melhor-amiga”.

Depois do enorme jantar, os 4 Weasleys me pediram para colocar a tal série que eu havia trazido. Havia apenas uma temporada até agora, e contava a história de seis amigos em Nova York. Era nova e já fazia muito sucesso, e sempre me fazia rir.

Nem é preciso dizer que Fred e George amaram. Ron e Gina não ficaram atrás, e quando os episódios acabaram, os rostos de cada um deles se contorceu em decepção. Resolvemos ir dormir, já que era tarde. Os gêmeos, depois de dar a desculpa que iam tomar um chá, iriam para o porão, supus.

Quando vi que todos estavam dormindo, fui até a cozinha de novo para pegar minha água. Era uma ótima técnica quando eu não conseguia dormir, por mais boba que parecesse. Desci rapidamente, peguei meu copo e no caminho de volta, ouvi uma pequena explosão abafada no andar de baixo.

Parece que algo deu errado...

Mesmo? – Ouvi uma gargalhada. – Mas a sua cara... Você TINHA que ter visto a sua cara...

Sorri, revirando os olhos, e voltei para o meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero do fundo do meu coraçãozinho que sim! hahahah Que tal deixar seu review? Assim eu sempre vou saber o que vocês querem ver nos próximos capítulos e no que eu estou acertando! Ou então clique em favoritar e acompanhar a fanfic, para ser notificado sempre que um capítulo novo for postado! Obrigada por lerem, e até a próxima!