I don't belive in love escrita por CRAZY


Capítulo 22
Capitulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oi povinho!!! Aqui está mais um capitulo!!!
Boa leitura!!!



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 León desceu uma rampa, que se aprecia muito com as que você passava para estacionar em um shopping. Um homem ficava em frente á uma cancela. León dava a ele dois cartões e, depois de passar um sensor por eles, o homem apertou um botão e a cancela se abriu.

— Guarde isso. – León me deu um dos cartões enquanto estacionava o carro.

Peguei minha maleta e saímos do carro. A cada passo tudo ficava mais tecnológico, cheio de seguranças. Eu usava duas botas de salto e estava com certa dificuldade, já que nunca usei algo do tipo, o barulho delas me incomodava um pouco. Eu me sentia muito mais alta e mais imponente, igual aquele lugar. Eu estava nervosa, aquilo era muito fora da minha realidade.

— Está tudo bem? – León perguntou segurando minha mão.

— Não sei. Estou tentando não pensar muito nisso. – Eu disse enquanto parávamos na frente de um elevador.

— Estou ansioso pra ver você em ação.

— Pra rir da minha cara?

— Não, claro que não! – Ele disse rindo.

O elevador chegou e entramos nele. León apertou o botão do terceiro andar, o último. O lugar era afastado da cidade e era subterrâneo, por isso não tinha muito andares. Em poucos minutos a porta do elevador se abriu e ao sairmos dali demos de cara com Raissa e Jeff.

— E aí cara? – Jeff disse não muito feliz. Ainda deviam estar meio abalado pela morte de dois integrantes.

— Oi León. – Raissa disse. Eles se cumprimentaram e então León me apresentou, de novo.

— Vocês já encontraram com ela no parque, mas não custa nada apresentar de novo. Jeff, Raissa essa é a Violetta.

— Oi Violetta, pensou mesmo que esqueceria a namorada do León. – Raissa disse me cumprimentando.

— Oi Violetta. Você é a amiga da Francesca e da ruivinha não é mesmo? – Jeff disse me cumprimentando. Acho que ele gostou da Francesca, pois lembrou o nome dela e da Camila não.

— Sou eu. – Eu disse.

— Você parece tão quietinha. – Raissa disse sorrindo.

— Ela só é um pouco tímida. – León disse me abraçando.

— O León avisou que você viria. – Jeff disse.

— Não é qualquer pessoa que faria o que o León fez por você Violetta e não é qualquer pessoa que abandonaria a vida normal pra se arriscar aqui. Vocês tem muita sorte. – Raissa disse com seu sorriso grande e perfeito.

— Então, bem-vinda a ASCC. Divirta-se! – Jeff disse brincando. Um sirene tocou me assustando um pouco.

— Relaxa Vilu, é só a sirene que avisa que a reunião vai começar. – León disse. Ele segurou minha mão e me guiou por todo o lugar. Era muito grande e, como na casa do León, tudo era branco e prata. Havia algumas salas e no final do corredor um grande espaço com um pequeno palco, no qual uma multidão se aglomerava em volta.

Jeff, Raissa, León e eu ficamos um perto do outro, mas meio longe do palco. Aos poucos aquele lugar foi ficando cada vez mais cheio de gente.

— Não imaginei que tinha tanta gente. – Eu disse para o León.

— Antes dos trabalhos realmente começarem, todos nos juntamos aqui. – León explicou.

Quando eu imaginei que não caberia nem mais uma agulha ali um homem alto e grande, de mais ou menos uns 40 anos, moreno e de olhos castanhos subiu no tal palco, iluminado por um holofote.

— Boa tarde a todos os integrantes. Bom, como já não é novidade pra ninguém perdemos dois homens da nossa associação, mas pelo visto já estamos substituindo eles. – Ele fez uma pausa e deu um pequeno sorriso misterioso. – Temos uma nova integrante hoje. Por favor, venha aqui Violetta Castillo.

León sorriu pra mim e soltou a minha mão. Eu não queria ir lá em cima! Tinha mais gente assistindo do que em um show do Michael Jackson (exagerando tá)! Dei minha maleta para León e respirei fundo. Todos abriram caminha para que eu passasse e me olhavam com curiosidade. Enquanto eu passava por eles, eles me cumprimentavam com um movimento da cabeça e eu apenas sorria extremamente envergonhada. Subi no palco e fiquei ao lado daquele homem. Não suportaria olhar para toda aquela gente, então procurei León e olhei apenas pra ele.

— Violetta, eu sou o chefe da ASCC, meu nome é Heitor ou Chefão, como quiser. – Ele disse e alguns riram. – Quer dizer alguma coisa?

— Bom, vou me esforçar. – Eu disse sentindo meu rosto queimar.

— Bem-vinda Violetta. Certo, já está na hora de começar. Bom trabalho a todos.

O holofote se apagou e logo todos começaram a se dispersar, restaram apenas León, Jeff, Raissa e mais um garoto que eu não conhecia.

— Muito bem Violetta, junte-se ao seu namorado e seus novos amigos. Eles te explicarão melhor o que vai acontecer. Vou estar fora a tarde toda em uma missão, então se precisar de algo consulte os seus amigos. – Heitor disse e logo foi embora. Desci do palco e fui até o grupinho que me esperava.

— Agora todo mundo te conhece Violetta. Daqui a pouco você se enturma. – Raissa disse.

— Violetta, eu e Raissa vamos pra missão agora. Boa sorte no seu primeiro dia. – Jeff disse. Ele e Raissa saíram correndo, me deixando sozinha com León e mais um garoto.

— Vilu, esse é o Augusto. Já que você está iniciando precisa de treinamento, na maioria das vezes eu te treinarei, mas se eu tiver em missão ele vai fazer isso por mim. – León disse me apresentando o garoto alto, de cabelo louro claro e olhos verdes e pele pálida.

— Muito prazer. – Ele disse sorrindo.

— Prazer. – Eu disse.

— Bem-vinda Violetta. Acho que vai se sair bem. – Ele disse. O jeito de falar dele o fazia parecer ter saído de um conto de fadas. Sua voz era suave e ele pronunciava devagar, era cheio de classe. Realmente um tanto esquisito.

— Obrigado.

— Vou com eles também, essa missão precisará de gente mais reforço. Com licença. – Ele disse e se virou. Indo na mesma direção que Jeff e Raissa haviam ido a um minuto atrás.

— O que achou dele? – León perguntou quando ele se afastou.

— Bem esquisito. – León riu.

— Ele é assim mesmo. É o mais rico de todos os integrantes da ASCC.

— Nota-se.

— Bom, chegou a hora de saber algumas coisinhas. Vem. – Ele disse e me devolveu a maleta. León segurou minha mão e foi me levando por aquele corredor enorme.

León me levou para um sala onde havia vários objetos de academia. Não entendi muito bem por que aquelas coisas estavam ali.

— Vou malhar? – Perguntei enquanto León mexia em alguns computadores.

— Não, vou testar você. – Ele disse sem tirar os olhos de uma tela.

— O que? Como assim?

— Quero ver quanto tempo você consegue correr até ficar não conseguir mais mexer as pernas, quantos quilos consegue carregar, o quão alto você pode pular... Essas coisas.

— Quer testar meus limites? – Eu disse colocando a maleta no chão.

— Não existem limites. – Ele disse ainda prestando atenção naquele supercomputador.

— E o que eu devo fazer?

— Fique entre essas duas hastes. – Ele pediu agora olhando para mim. Ele apertou um botão e raios vermelhos começaram a rodear o meu corpo.

— O que é isso? – Perguntei.

— Não se mexa.

Fiquei parada esperando aquilo acabar. Olhei no computador do León e apareceu toda a silhueta do meu corpo, inclusive era possível ver dentro dele, o que era um pouco estranho. Eu acabava de ser “scaneada” e todos os meus movimentos apareceriam naquela tela.

— Agora suba na esteira. – León pediu.

Logo aquilo começou a correr em uma velocidade quase absurda. Todos os testes foram extremos e depois de meia hora sendo avaliada eu não conseguia parar em pé. Exausta, sentei no chão e me encostei na parede.

— Acabou? – Perguntei ofegante.

— Sim, acabou. Tome isso. – Ele me entregou uma garrafa branca com um formato esquisito. Ao tomar aquilo, me senti melhor, muito mais ativa.

— O que é isso? – Perguntei um pouco assustada com o efeito daquela bebida.

— É meio complicado de explicar. – León disse pegando algumas planilhas e as analisando.

— Por que não me deu isso antes dos testes?

— Por que isso modifica o funcionamento do seu organismo. Tenho que saber como você é sem nada de diferente no corpo.

— Tá, mas e aí? Eu fui bem?

— É, parece que sim. – Ele disse sorrindo enquanto dava uma olhada final em uma papelada.

— Tenho que fazer mais alguma coisa hoje?

— Sim, claro. Não vai me dizer que não aguenta mais! – Ele disse segurando minhas mãos e me ajudando a levantar.

— Aguento fazer isso mais três vezes seguida, depois de tomar isso. – Eu disse olhando para a garrafa branca.

— Então vamos.

Pegamos nossas maletas e fomos para o segundo andar. De lá fomos para outra sala.

— Acho que vai gostar disso aqui. – Ele disse abrindo a porta e deixando que eu passasse.

A sala era grande, com várias divisórias, separadas por paredes brancas. Eram corredores estreitos e compridos, com alvos no final.

— O que vou fazer aqui? – Perguntei mesmo sabendo a resposta.

— Vai aprender a atirar. – Ele disse sorrindo.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Comentem, favoritem, recomendem!!!



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