I don't belive in love escrita por CRAZY
Notas iniciais do capítulo
Oi povinho!!! Aqui está mais um capitulo!!!
Boa leitura!!!
León desceu uma rampa, que se aprecia muito com as que você passava para estacionar em um shopping. Um homem ficava em frente á uma cancela. León dava a ele dois cartões e, depois de passar um sensor por eles, o homem apertou um botão e a cancela se abriu.
— Guarde isso. – León me deu um dos cartões enquanto estacionava o carro.
Peguei minha maleta e saímos do carro. A cada passo tudo ficava mais tecnológico, cheio de seguranças. Eu usava duas botas de salto e estava com certa dificuldade, já que nunca usei algo do tipo, o barulho delas me incomodava um pouco. Eu me sentia muito mais alta e mais imponente, igual aquele lugar. Eu estava nervosa, aquilo era muito fora da minha realidade.
— Está tudo bem? – León perguntou segurando minha mão.
— Não sei. Estou tentando não pensar muito nisso. – Eu disse enquanto parávamos na frente de um elevador.
— Estou ansioso pra ver você em ação.
— Pra rir da minha cara?
— Não, claro que não! – Ele disse rindo.
O elevador chegou e entramos nele. León apertou o botão do terceiro andar, o último. O lugar era afastado da cidade e era subterrâneo, por isso não tinha muito andares. Em poucos minutos a porta do elevador se abriu e ao sairmos dali demos de cara com Raissa e Jeff.
— E aí cara? – Jeff disse não muito feliz. Ainda deviam estar meio abalado pela morte de dois integrantes.
— Oi León. – Raissa disse. Eles se cumprimentaram e então León me apresentou, de novo.
— Vocês já encontraram com ela no parque, mas não custa nada apresentar de novo. Jeff, Raissa essa é a Violetta.
— Oi Violetta, pensou mesmo que esqueceria a namorada do León. – Raissa disse me cumprimentando.
— Oi Violetta. Você é a amiga da Francesca e da ruivinha não é mesmo? – Jeff disse me cumprimentando. Acho que ele gostou da Francesca, pois lembrou o nome dela e da Camila não.
— Sou eu. – Eu disse.
— Você parece tão quietinha. – Raissa disse sorrindo.
— Ela só é um pouco tímida. – León disse me abraçando.
— O León avisou que você viria. – Jeff disse.
— Não é qualquer pessoa que faria o que o León fez por você Violetta e não é qualquer pessoa que abandonaria a vida normal pra se arriscar aqui. Vocês tem muita sorte. – Raissa disse com seu sorriso grande e perfeito.
— Então, bem-vinda a ASCC. Divirta-se! – Jeff disse brincando. Um sirene tocou me assustando um pouco.
— Relaxa Vilu, é só a sirene que avisa que a reunião vai começar. – León disse. Ele segurou minha mão e me guiou por todo o lugar. Era muito grande e, como na casa do León, tudo era branco e prata. Havia algumas salas e no final do corredor um grande espaço com um pequeno palco, no qual uma multidão se aglomerava em volta.
Jeff, Raissa, León e eu ficamos um perto do outro, mas meio longe do palco. Aos poucos aquele lugar foi ficando cada vez mais cheio de gente.
— Não imaginei que tinha tanta gente. – Eu disse para o León.
— Antes dos trabalhos realmente começarem, todos nos juntamos aqui. – León explicou.
Quando eu imaginei que não caberia nem mais uma agulha ali um homem alto e grande, de mais ou menos uns 40 anos, moreno e de olhos castanhos subiu no tal palco, iluminado por um holofote.
— Boa tarde a todos os integrantes. Bom, como já não é novidade pra ninguém perdemos dois homens da nossa associação, mas pelo visto já estamos substituindo eles. – Ele fez uma pausa e deu um pequeno sorriso misterioso. – Temos uma nova integrante hoje. Por favor, venha aqui Violetta Castillo.
León sorriu pra mim e soltou a minha mão. Eu não queria ir lá em cima! Tinha mais gente assistindo do que em um show do Michael Jackson (exagerando tá)! Dei minha maleta para León e respirei fundo. Todos abriram caminha para que eu passasse e me olhavam com curiosidade. Enquanto eu passava por eles, eles me cumprimentavam com um movimento da cabeça e eu apenas sorria extremamente envergonhada. Subi no palco e fiquei ao lado daquele homem. Não suportaria olhar para toda aquela gente, então procurei León e olhei apenas pra ele.
— Violetta, eu sou o chefe da ASCC, meu nome é Heitor ou Chefão, como quiser. – Ele disse e alguns riram. – Quer dizer alguma coisa?
— Bom, vou me esforçar. – Eu disse sentindo meu rosto queimar.
— Bem-vinda Violetta. Certo, já está na hora de começar. Bom trabalho a todos.
O holofote se apagou e logo todos começaram a se dispersar, restaram apenas León, Jeff, Raissa e mais um garoto que eu não conhecia.
— Muito bem Violetta, junte-se ao seu namorado e seus novos amigos. Eles te explicarão melhor o que vai acontecer. Vou estar fora a tarde toda em uma missão, então se precisar de algo consulte os seus amigos. – Heitor disse e logo foi embora. Desci do palco e fui até o grupinho que me esperava.
— Agora todo mundo te conhece Violetta. Daqui a pouco você se enturma. – Raissa disse.
— Violetta, eu e Raissa vamos pra missão agora. Boa sorte no seu primeiro dia. – Jeff disse. Ele e Raissa saíram correndo, me deixando sozinha com León e mais um garoto.
— Vilu, esse é o Augusto. Já que você está iniciando precisa de treinamento, na maioria das vezes eu te treinarei, mas se eu tiver em missão ele vai fazer isso por mim. – León disse me apresentando o garoto alto, de cabelo louro claro e olhos verdes e pele pálida.
— Muito prazer. – Ele disse sorrindo.
— Prazer. – Eu disse.
— Bem-vinda Violetta. Acho que vai se sair bem. – Ele disse. O jeito de falar dele o fazia parecer ter saído de um conto de fadas. Sua voz era suave e ele pronunciava devagar, era cheio de classe. Realmente um tanto esquisito.
— Obrigado.
— Vou com eles também, essa missão precisará de gente mais reforço. Com licença. – Ele disse e se virou. Indo na mesma direção que Jeff e Raissa haviam ido a um minuto atrás.
— O que achou dele? – León perguntou quando ele se afastou.
— Bem esquisito. – León riu.
— Ele é assim mesmo. É o mais rico de todos os integrantes da ASCC.
— Nota-se.
— Bom, chegou a hora de saber algumas coisinhas. Vem. – Ele disse e me devolveu a maleta. León segurou minha mão e foi me levando por aquele corredor enorme.
León me levou para um sala onde havia vários objetos de academia. Não entendi muito bem por que aquelas coisas estavam ali.
— Vou malhar? – Perguntei enquanto León mexia em alguns computadores.
— Não, vou testar você. – Ele disse sem tirar os olhos de uma tela.
— O que? Como assim?
— Quero ver quanto tempo você consegue correr até ficar não conseguir mais mexer as pernas, quantos quilos consegue carregar, o quão alto você pode pular... Essas coisas.
— Quer testar meus limites? – Eu disse colocando a maleta no chão.
— Não existem limites. – Ele disse ainda prestando atenção naquele supercomputador.
— E o que eu devo fazer?
— Fique entre essas duas hastes. – Ele pediu agora olhando para mim. Ele apertou um botão e raios vermelhos começaram a rodear o meu corpo.
— O que é isso? – Perguntei.
— Não se mexa.
Fiquei parada esperando aquilo acabar. Olhei no computador do León e apareceu toda a silhueta do meu corpo, inclusive era possível ver dentro dele, o que era um pouco estranho. Eu acabava de ser “scaneada” e todos os meus movimentos apareceriam naquela tela.
— Agora suba na esteira. – León pediu.
Logo aquilo começou a correr em uma velocidade quase absurda. Todos os testes foram extremos e depois de meia hora sendo avaliada eu não conseguia parar em pé. Exausta, sentei no chão e me encostei na parede.
— Acabou? – Perguntei ofegante.
— Sim, acabou. Tome isso. – Ele me entregou uma garrafa branca com um formato esquisito. Ao tomar aquilo, me senti melhor, muito mais ativa.
— O que é isso? – Perguntei um pouco assustada com o efeito daquela bebida.
— É meio complicado de explicar. – León disse pegando algumas planilhas e as analisando.
— Por que não me deu isso antes dos testes?
— Por que isso modifica o funcionamento do seu organismo. Tenho que saber como você é sem nada de diferente no corpo.
— Tá, mas e aí? Eu fui bem?
— É, parece que sim. – Ele disse sorrindo enquanto dava uma olhada final em uma papelada.
— Tenho que fazer mais alguma coisa hoje?
— Sim, claro. Não vai me dizer que não aguenta mais! – Ele disse segurando minhas mãos e me ajudando a levantar.
— Aguento fazer isso mais três vezes seguida, depois de tomar isso. – Eu disse olhando para a garrafa branca.
— Então vamos.
Pegamos nossas maletas e fomos para o segundo andar. De lá fomos para outra sala.
— Acho que vai gostar disso aqui. – Ele disse abrindo a porta e deixando que eu passasse.
A sala era grande, com várias divisórias, separadas por paredes brancas. Eram corredores estreitos e compridos, com alvos no final.
— O que vou fazer aqui? – Perguntei mesmo sabendo a resposta.
— Vai aprender a atirar. – Ele disse sorrindo.
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