I don't belive in love escrita por CRAZY


Capítulo 23
Capitulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oi povinho!!! Desculpem a demora, mas já voltei.
Boa leitura!!!



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— Atirar? – Perguntei.

— Isso. Não se preocupe, não é tão difícil assim.

— Então tá. – Eu disse e abri minha maleta. León pegou um dos revolveres e me ensinou a carrega-los.

— Vou fazer uma vez. – León disse.

— Tudo bem.

León mirou a arma no alvo e atirou. Levei um susto com o barulho e León riu por causa disso. Me aproximei um pouco e vi que ele acertou exatamente no meio do alvo.

— Agora venha aqui. – Fui até ele, que me posicionou no lugar certo e me ensinou a segurar a arma.

— Muito bem, agora vamos ver se sua mira é boa. Pode atirar.

— Mas sem nenhuma proteção? – Perguntei. Ele era experiente, não precisava de nada, mas eu nunca toquei numa arma na vida!

— É. –Ele disse como se fosse óbvio.

Respirei fundo, fechei um dos olhos, mirei bem no centro do alvo e apertei o gatilho e novamente tomei um susto com o barulho. Olhei o alvo para ver se eu fui bem. Na verdade pegou na parede, bem longe do alvo vermelho e branco.

— E aí? – Perguntei.

— Precisa dar uma praticada, daqui a duas semanas você consiga pelo menos acertar no alvo. – Ele disse meio preocupado e com razão.

— Também acho.

— Ok, vamos de novo com isso.

Fiz o mesmo processo e novamente foi parar na parede. É mais difícil do que parece, nos filmes é tudo tão simples né.

Não evolui muito naquela aula, apenas aprendia a carregar a arma, mas minha mira continuou um desastre.

— Certo, está bom por hoje. Acho melhor pararmos por aqui.

— Sim, Angie já deve estar desesperada.

— Então arrume as suas coisas aí e vamos.

Acabei de arrumar tudo e León pra casa dele pra trocar de roupa e a Angie não perceber nada e então finalmente voltei pra casa.

Abri a porta de casa e Angie se levantou.

— Até que enfim! Que passeio mais demorado esse hein! – Ela disse nervosa.

— Calma Angie! Não demoramos tanto assim!

— Vocês saíram às duas da tarde e você só voltou agora, às cinco e meia! – Puxa! Nem notei que demorou tanto assim.

— Ok Angie, desculpa tá bom.

— Tá desculpada. – Ela disse com a voz normal agora.

— Ótimo, vou tomar um banho. – Eu disse e subi as escadas.

Tomei um banho demorado e assim que terminei de me arrumar, Angie me chamou para jantar.

— E então, onde vocês e o León foram para ficarem tanto tempo assim fora? – Angie perguntou, me fazendo engolir seco.

— Fomos dar um volta por aí. – Eu disse e coloquei uma garfada na minha boca.

— Por aí aonde?

— No parque.

— E ficaram todo esse tempo lá?

— É, encontramos as meninas.

— Ah bom. Como elas estão?

— Bem.

— Ótimo. Eu vou lavando a louça tá bom, quando terminar leva o seu prato lá pra mim.

Depois de jantar, fiz o que Angie mandou e subi para o meu quarto. Estudei por mais um pouco, para compensar o tempo em que estive na ASCC e ás dez e meia fui para a cama dormir.

Eu estava muito cansada, mas eu estava agitada, eu repassava o meu dia várias e várias vezes na cabeça e saber que aquilo se repetiria no dia seguinte, e no outro, e no outro e o resto da minha vida me fazia ficar ainda mais ansiosa. Acabei dormindo enfim, porém algum barulho me acordou.

Olhei no relógio, eram três da manhã e chovia muito. Coloquei meus óculos, olhei meu celular e vi que o barulho vinha do meu WhatsApp, o abri e vi que um tal de “Sou eu” me mandou uma mensagem.

Sou eu: Boa madrugada!

Violetta: Quem é você?

Sou eu: Boa pergunta.

Violetta: Fala logo, quem é você?

Sou eu: Você não sabe?

Violetta: Não.

Sou eu: Ótimo.

Violetta: Para com essa brincadeira cara. São três da madrugada!

Sou eu: Eu tenho relógio.

Violetta: Vou te bloquear.

Sou eu: Isso não vai resolver.

Violetta: Tchau!

Sou eu: Espera.

Violetta: O que?

Sou eu: Vai me dizer que não quer saber quem eu sou?

Violetta: O que isso muda?

Sou eu: É, não muda nada.

Violetta: Não vai me dizer mesmo quem é você?

Sou eu: Não.

Violetta: Então TCHAU!

Bloqueei o número dele e me deitei de volta. Novamente o celular tocou e eu vi quem era.

Sou eu: Eu te avisei que não adiantaria. Eu ainda estou aqui.

Escutei a campainha. Quem sairia de casa de madrugada, no meio daquela tempestade cheia de raios só pra me visitar?

Não escutei Angie se mover, talvez ela nem tivesse escutado a campainha tocar. Resolvi ir eu mesma. Coloquei uma blusa bem quentinha e desci as escadas devagar. Abri a porta e vi alguém na minha frente com uma capa de chuva, olhos verdes, seus cabelos loiros bem claros estavam meio molhados, pele pálida, alto e magro.

— Augusto? – Perguntei e ele sorriu.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram? Comentem!!!



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