I don't belive in love escrita por CRAZY
Notas iniciais do capítulo
Oi povinho!!! Desculpem a demora, mas já voltei.
Boa leitura!!!
— Atirar? – Perguntei.
— Isso. Não se preocupe, não é tão difícil assim.
— Então tá. – Eu disse e abri minha maleta. León pegou um dos revolveres e me ensinou a carrega-los.
— Vou fazer uma vez. – León disse.
— Tudo bem.
León mirou a arma no alvo e atirou. Levei um susto com o barulho e León riu por causa disso. Me aproximei um pouco e vi que ele acertou exatamente no meio do alvo.
— Agora venha aqui. – Fui até ele, que me posicionou no lugar certo e me ensinou a segurar a arma.
— Muito bem, agora vamos ver se sua mira é boa. Pode atirar.
— Mas sem nenhuma proteção? – Perguntei. Ele era experiente, não precisava de nada, mas eu nunca toquei numa arma na vida!
— É. –Ele disse como se fosse óbvio.
Respirei fundo, fechei um dos olhos, mirei bem no centro do alvo e apertei o gatilho e novamente tomei um susto com o barulho. Olhei o alvo para ver se eu fui bem. Na verdade pegou na parede, bem longe do alvo vermelho e branco.
— E aí? – Perguntei.
— Precisa dar uma praticada, daqui a duas semanas você consiga pelo menos acertar no alvo. – Ele disse meio preocupado e com razão.
— Também acho.
— Ok, vamos de novo com isso.
Fiz o mesmo processo e novamente foi parar na parede. É mais difícil do que parece, nos filmes é tudo tão simples né.
Não evolui muito naquela aula, apenas aprendia a carregar a arma, mas minha mira continuou um desastre.
— Certo, está bom por hoje. Acho melhor pararmos por aqui.
— Sim, Angie já deve estar desesperada.
— Então arrume as suas coisas aí e vamos.
Acabei de arrumar tudo e León pra casa dele pra trocar de roupa e a Angie não perceber nada e então finalmente voltei pra casa.
Abri a porta de casa e Angie se levantou.
— Até que enfim! Que passeio mais demorado esse hein! – Ela disse nervosa.
— Calma Angie! Não demoramos tanto assim!
— Vocês saíram às duas da tarde e você só voltou agora, às cinco e meia! – Puxa! Nem notei que demorou tanto assim.
— Ok Angie, desculpa tá bom.
— Tá desculpada. – Ela disse com a voz normal agora.
— Ótimo, vou tomar um banho. – Eu disse e subi as escadas.
Tomei um banho demorado e assim que terminei de me arrumar, Angie me chamou para jantar.
— E então, onde vocês e o León foram para ficarem tanto tempo assim fora? – Angie perguntou, me fazendo engolir seco.
— Fomos dar um volta por aí. – Eu disse e coloquei uma garfada na minha boca.
— Por aí aonde?
— No parque.
— E ficaram todo esse tempo lá?
— É, encontramos as meninas.
— Ah bom. Como elas estão?
— Bem.
— Ótimo. Eu vou lavando a louça tá bom, quando terminar leva o seu prato lá pra mim.
Depois de jantar, fiz o que Angie mandou e subi para o meu quarto. Estudei por mais um pouco, para compensar o tempo em que estive na ASCC e ás dez e meia fui para a cama dormir.
Eu estava muito cansada, mas eu estava agitada, eu repassava o meu dia várias e várias vezes na cabeça e saber que aquilo se repetiria no dia seguinte, e no outro, e no outro e o resto da minha vida me fazia ficar ainda mais ansiosa. Acabei dormindo enfim, porém algum barulho me acordou.
Olhei no relógio, eram três da manhã e chovia muito. Coloquei meus óculos, olhei meu celular e vi que o barulho vinha do meu WhatsApp, o abri e vi que um tal de “Sou eu” me mandou uma mensagem.
Sou eu: Boa madrugada!
Violetta: Quem é você?
Sou eu: Boa pergunta.
Violetta: Fala logo, quem é você?
Sou eu: Você não sabe?
Violetta: Não.
Sou eu: Ótimo.
Violetta: Para com essa brincadeira cara. São três da madrugada!
Sou eu: Eu tenho relógio.
Violetta: Vou te bloquear.
Sou eu: Isso não vai resolver.
Violetta: Tchau!
Sou eu: Espera.
Violetta: O que?
Sou eu: Vai me dizer que não quer saber quem eu sou?
Violetta: O que isso muda?
Sou eu: É, não muda nada.
Violetta: Não vai me dizer mesmo quem é você?
Sou eu: Não.
Violetta: Então TCHAU!
Bloqueei o número dele e me deitei de volta. Novamente o celular tocou e eu vi quem era.
Sou eu: Eu te avisei que não adiantaria. Eu ainda estou aqui.
Escutei a campainha. Quem sairia de casa de madrugada, no meio daquela tempestade cheia de raios só pra me visitar?
Não escutei Angie se mover, talvez ela nem tivesse escutado a campainha tocar. Resolvi ir eu mesma. Coloquei uma blusa bem quentinha e desci as escadas devagar. Abri a porta e vi alguém na minha frente com uma capa de chuva, olhos verdes, seus cabelos loiros bem claros estavam meio molhados, pele pálida, alto e magro.
— Augusto? – Perguntei e ele sorriu.
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