My Angel Is a Vampire escrita por Emma Campbell


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, o segundo capítulo boa leitura



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Acordei com umas marradas na minhar porta, isso mesmo marradas porque aquilo não poderia ser considerado batidas, olhei as horas e vi que eram 19:30 havia dormido bastante mas não o suficiente para me livrar do agradável jantar em família
–Lissa abre
Era meu querido irmão emprestado, o que ele queria sera que não percebia que não estava a fim de ver ninguém, muito menos ele e sua mamãezinha
–Lissa papai esta preocupado
Mas que inferno
–Me deixa em paz, não quero falar com o seu pai, que nem seu é - Gritei de volta
–Sei que esta chatiada mas não pode me culpar pelo que aconteceu, meu pai também me abandonou
Que comovente, estúpido
–Mas em compensação ganhou outro não foi, sorte a sua, pois em não tive a mesma
–Não quero discutir com você, só quero conversar, estamos todos preocupados você passou a tarde trancada ai dentro
–Então entenda que não quero conversar com ninguém
–Por favor, me deixe falar com você nós podemos ser amigos
Eu bufei
–Por favor Lissa
Que garoto chato, andei até a porta, a abri e então voltei para minha cama, Dylan entrou no quarto, fechou a porta e andou até mim se sentando à minha frente, me olhou e passou as mãos pelo cabelo suspirando
–Olha Lissa sei que não deve ser fácil mas quero dizer que não tenho culpa, ele me criou e é meu pai, não quero ser seu inimigo nem nada...
O interrompi
–Não tenho nada contra você a não ser o fato do meu pai ter me abandonado para te criar
–Eu sei, mas quero te dizer que eu não sabia disso, Deus, eu tinha três anos
Eu suspirei, sabia que não deveria odiá-lo a final a decisão de sair de casa foi do meu pai, sabia que ele não tinha culpa mas doía saber que tinha sido trocada por ele
–E eu tinha um, sei que não tem culpa mas imagina se o seu pai tivesse te abandonado para ficar comigo e minha mãe, como você se sentiria?
Ele suspirou
–Eu sei, está certa, mas eu só... não queria que você me odiasse
Soltei uma risada estrangulada, eu não o odiava, na verdade acho que tinha inveja dele, por ter tido uma familia apesar de achar que a perua não deveria ser uma boa mãe
–Eu não te odeio, não se preocupe com isso
Ele me olhou e sorriu
–Ótimo porque agora você é minha irmãzinha emprestada
Eu ri, até que não deveria ser tão ruim ter um irmão
–E você vai me defender deles? - Perguntei brincando e Dylan riu
–Sempre que precisar pequena
Ficamos conversando até Mary vir nos dizer que era para descer pois o jantar logo seria servido, Dylan era um garoto legal, confesso que o julguei mal no começo ele não era nem um pouco parecido com a mãe o que era ótimo, ele seria um bom irmão emprestado
O jantar foi um completo silêncio, Bruno parecia triste a perua emburrada e apenas Dylan estava normal e eu, bem, eu me senti um peixe fora d'água
–Lissa querida me diga uma coisa
Porque ela não podia continuar em silêncio
–O que? - Perguntei
–Como foi saber que iria ter que morar com seu pai?
Cadela,desgraçada ela só queria me deixar irritada eu sabia mas não conseguia me controlar
–Clarissa para... - Bruno falou mas o interrompi
–Ta tudo bem, eu respondo - Falei olhando para ele - Foi um choque, não é todo dia que você perde uma pessoa querida e descobre que vai morar com um desconhecido
Bruno baixou a cabeça e soltou um suspiro de cortar o coração, confesso que me senti mal por isso mas era verdade, meu pai para mim era um completo estranho
–Entendo - Murmurou ela - Mas logo logo você se adapta e tenho certeza que vamos ser muito amigas
Lhe dei um sorriso falso
–Só nos seus sonhos perua - Murmurrei baixo porém Dylan ouviu e riu disfarçando com uma tosse
E o jantar foi assim, com piadinhas dela, Bruno tentando fazer as pazes comigo e Dylan me salvando em alguns momentos
–Eu já vou, boa noite - Falei me levantando
–Boa noite filha
–Durma bem querida
–Boa noite pequena
Subi para o meu quarto e fiquei pensando na minha vida, havia perdido minha mãe, a única pessoa que me ajudou sempre, que esteve ao meu lado, seria tão mais fácil se eu apenas esquecesse o que meu pai fez, assim eu poderia tentar ter uma familia novamente, mas eu não consguia, ainda doía muito, talvez eu estivesse sendo dramática mas não conseguiria perdoá-lo assim tão rápido, ele ficou 17 anos ausente como acha que pode chegar do nada e fugir que esse anos não passaram, eu estava perdida, não sabia o que fazer, querendo ou não iria ter que conviver com eles e talvez um dia conseguisse ter uma boa relação com meu pai
–Lissa?
Me coração gelou, se é que isso é possivel
–O que é?
–Posso falar com você - Bruno perguntou
Tomei uma respiração profunda, eu não queria mas queria ouvi-lo
–Entra
Ele entrou e veio até mim, sentou e permaneceu em silêncio por um tempinho antes de tomar coragem
–Me desculpe pela Clarissa
–Não tem por que
–Só queria dizer que eu sinto muito minha filha, por tudo, saiba que eu amei sua mãe e a você também e espero que um dia possa me perdoar
Ele parecia sincero, mas era algo complicado e que provavelmente levaria tempo, eu tenho certos problemas em confiar nas pessoas
–Talvez algum dia - Murmurei
Bruno me olhou e sorriu como se eu tivesse dite que o amava
–É melhor que um não - Falou se levantando - Durma bem meu amor
Ele foi rápido e me deu um beijo na testa saindo logo em seguida, me deitei na cama e me enrrolei nas cobertas, só queria dormir e acordar amanha como se nada tivesse acontecido, o que com certeza não iria acontecer


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e comentem isso ajudaria muito, dêem suas opiniões isso é bastante importante pra mim ;)



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