My Angel Is a Vampire escrita por Emma Campbell


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Como o outro capítulo ficou pequeno, resolvi recompensá-los com esse ;)



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Acordei um pouco tarde, desci para tomar café e descobri que meu pai havia ido para a empresa, pois é, ele é dono de uma empresa de advocacia, minha madrasta havia ido para sabe-se lá onde e Dylan estava na faculdade, tomei café e disse para Mary que iria dar uma volta e ela me fez prometer que não iria muito longe. Lawrence era linda até mais do que Hays onde vivia mas lá me sentia mais confortável, já havia vindo aqui mas apenas uma vez e não tinha ideia de que era aqui que meia pai morava, continuei andando, e então senti um pingo molhando cair em mim, olhei para o céu e ele estava escuro, então do nada começou a cair uma tempestade, comecei a correr para voltar para casa mas então me dei por conta de que estava perdida, como não notei que andei tanto, se bem que estava perdida em pensamentos que nem percebi onde estava, idiota, burra como vou voltar agora?

Comecei a correr, a chuvarada me impedia de ver com clareza e não tinha certeza de que estava indo na direção certa, estava quase chegando do outro lado da rua quando o barulho de algo derrapando me chamou atenção, quando vi o carro já estava em cima de mim, não consegui sair da frente e senti o impacto com tudo me jogando longe, só lembro da dor antes de apagar

Pov Peter
Droga, droga, droga, era só isso que consegui pensar na minha mente enquanto saia do carro, e se eu a tivesse matado, era só esconder o corpo, tenha calma, corri até a garota e me ajoelhei sobre seu corpo, estava sangrando na cabeça e desacordada, seu pulso estava fraco mas ainda viva e sua respiração também estava fraca, a peguei no colo e levei pra dentro do carro que logo ficou enfestado com o cheiro do seu sangue, sabia que Cassi me mataria se a levasse para lá mas se deixasse a garota ela iria morrer e seria minha culpa
Liguei o carro a andei a toda a velocidade para casa, após 20 minutos cheguei, desci do carro peguei a garota e entrei correndo em casa, estava subindo as escadas quando fui parado
–O que você pensa que esta fazendo com essa garota!? - Cassi gritou
–Agora não, ela está morrendo!
Subi rápido até meu quarto com Cassi me seguindo, coloquei a garota com cuidado na cama e verifiquei o corte na cabeça, não parecia ser grave mas sangrava muito a deixando mais fraca a cada segundo, tirei minha jaqueta, levei o pulso a boca fazendo um pequeno rasgo
–O que está fazendo? - Cassi fala segurando meu pulso sangrando
–Cassi por favor, juro te explicar depois mas agora se não fizer isso ela vai morrer
Sei que não deveria me importar com isso mas me importava, ela parecia jovem demais para morrer, Cassi me largou e me sentei ao lado da garota, ajeitei-a e coloquei meu pulso em sua boca, no começo ela se esforçava para beber mas aos poucos conseguia fazer isso sem se afogar, era estranho compartilhar sangue com um humano
–Já chega Peter, ela já esta bem
Tirei meu pulso dela e fechei a ferida, o corte em sua cabeça havia parado de sangrar e aos pouco se curava, os arranhões já sumiam de seu corpo e eu finalmente pude olhá-lá de verdade, os cabelos louros espalhados pelo travesseiro manchado de sangue, o rosto angelical agora dormindo pacificamente, ela era linda, linda como um verdadeiro anjo
–Pode me explicar que loucura foi essa?
Me levantei e a puxei para sairmos do quarto e deixar a garota descansar, me sentei no sofá e fiquei pensando no que faria
–Desembucha Peter
Suspirei
–Eu a atropelei - Murnurei
–Você o que...?
Se ela ouviu porque perguntou
–A.T.R.O.P.E.L.E.I - Falei bufando
–E só por isso a trouxe para nossa casa?
–Esperava que a deixasse morrer na estrada?
Cassi bufou e sentou a meu lado
–Desde quando você se importa com eles em?
Sabia que não era de me importar muito com os outros ainda mais com humanos inúteis que só serviam para ser comida, mas eu não era um monstro completo e ela não merecia morrer
–Desde quando eu mato alguém que não merece? - Devolvi a pergunta
–OK, mas também não se preocupa com eles
–Eu sei Cassi, só que... Não sei, me desesperei quando vi que ela estava morrendo, nunca iria matar alguém inocente
Ela sorriu
–Sei irmão, você é bom
–Sinto muito por trazer uma estranha para cá
–Tudo bem é só nos comportarmos enquanto ela estiver aqui
Eu assenti, ela estava certa e mesmo que a humana não iria ficar muito tempo aqui, era só até ela estar melhor e esse peso sair das minhas costas.

Já era tarde e nada dela acordar, já estava me deixando nervoso, a única coisa que me deixava tranquilo era ver que ela respirava, já era a quinta vez que entrava nesse quarto e nada da garota acordar, estava andando em direção à porta quando ouvi um resmungo baixo e de dor, quase voei em direção a cama, ela se mexia de vagar e estava claro que ainda sentia dor, então do nada seus olhos se abriram, eram azuis, muito azuis como duas pescinas de água cristalina, ela piscou várias vezes e então seus olhos ficaram em mim e pude ver a confusão dentro deles

–Onde eu estou?

Sua voz não passou de um sussurro

–Na minha casa, esta segura, se lembra do que aconteceu - Perguntei suavemente

Ela assentiu

–Fui atropelada, mas...

–O que foi?

Ela me olhou com o cenho franzido

–Me sinto tão bem, que nem parece que fui atropelada, nem um arranhão se quer

Merda, ela tinha razão, não deveria tê-la curado, ela se olhava espantada e eu estava arrependido, não de ter salvado ela mas por não ter pensado no que fazer, como é que uma pessoa sai de um atropelamento sem nenhum arranhão? Parabéns Peter, meus parabéns

–É você esta ótima - Murmurei

–Foi você quem me atropelou?

Bem direta

–Desculpe mas você pareceu de repente, não consegui desviar

Ela assentiu

–Eu sei, obrigada

Pelo quê? Queria perguntar mas deixei passar

–Qual seu nome?

Talvez fosse melhor eu não saber mas estava curioso demais, queria saber se o nome era tão doce quanto a dona, droga, o que estou pensando

–Lissa e o seu?

Definitivamente doce

–Peter

Ela me olhou então se virou para a janela e paralisou

–Oh meu Deus - Sussurrou e eu fiquei sem entender

–O que foi?

Ela me olhou alarmada

–Já é quase noite, eu saí ainda era de manhã, eles devem estar preocupados

Falou se levantando num puloe então começou a andar até a porta, fui até ela e a segurei pelo pulso

–Calma

–Não eu preciso ir, eles deven estar loucos atrás de mim eu acho - Falou sussurrando a última parte

–Tá só vai com calma você foi atropelada e eu te levo para sua casa

–Tem certeza?

Assenti

–É o mínimo que posso fazer

–Obrigada

Descemos as escadas e agradecimento pela Cassi não estar na sala, peguei o carro e perguntei onde ela morava

–Droga - Murmurou

–Humm?

–Por um acaso você não sabe onde o Bruno Hyatt mora?

Franzi o cenho, acho que todo Lawrence sabe onde Bruno Hyatt mora

–Sei porque?

–Bem eu moro lá mas não sabia lhe dizer com certeza onde é

–Como é?

Ela bufou e me olhou irritada o que até foi engraçado, aquele rostinho de anjo irritada

–Ele é meu pai OK, me mudei faz pouco e me perdi, é isso

Pai, que ótimo atropelei a filha do mais famoso dono da empresa de advocacia, estava ferrado

–Entendi, filha dele? - Perguntei apenas pare ter certeza de que ouvi direito

–Infelizmente - Murmurou

Ótimo, dirigi em silencio, de todas as pessoas dessa cidade eu tinha que atropelar justo a filha dele, que maravilha, Cassi iria pirar comigo, nosso plano era ser discreto aqui não chamar mais atenção que o necessário e agora o plano iria por água abaixo

Lissa foi o caminho todo em silencio e algo me dizia que ela não se dava muito bem com o pai, será que ele era ruim com ela, droga o que me interessa isso, estacionei o carro perto ao portão e assim que desliguei uma senhora saiu e ficou olhando, Lissa desceu e eu também

–Oh gracas a Deus

A senhora veio correndo e a abraçou

–Onde se meteu, ficamos todos doidos

Lissa me olhou e então deu um sorriso tranquilizador para a senhora

–Esta tudo bem, acontece que eu me perdi com a chuva e acabei... É humm... Caindo na rua, Peter estava passando de carro e me ajudou

A mulher me olhou e então se jogou nos meus braços

–Muito obrigada meu jovem

–De nada

Ela se afastou e foi para o lado de Lissa

–Bem está estregue sã e salva eu já vou indo

–Muito obrigada Peter

–Foi um prazer

Entrei no carro e voltei para casa agradecendo por ela ter mentido e me salvado


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, comentem me dizendo o que acharam, vou adorar saber suas opiniões, até o próximo



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