Um Cupido Nem Tão Perfeito escrita por Vivs


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oii Pessoas!
Voltei com capítulo novo, com mais Kate e com a segunda parte do encontro! Eu sinto que to diminuindo o ritmo das postagens e isso me incomoda um pouco... deixem aí nos comentários se é verdade e eu tento voltar a postar mais rápido ;)

Esse aqui é para ler ouvindo Powerful- Tarrus Riley feat Ellie Goulding ou Hands to Myself da crush Selena Gomez, vocês decidem ♥

Chega de enrolação,
Boa leitura!



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*Kate

–Não, de jeito nenhum. –afirmou Daliah, balançando a cabeça. –Nenhum garoto é tão incrível assim.

–Bem... Dan é. –eu disse, olhando para baixo. –Eu ainda não consigo acreditar que a noite passada aconteceu de verdade. Agora, quando eu paro para lembrar, tudo parece um sonho distante...

–ARGH! Quem é você e o que fez com minha melhor amiga? O que aconteceu com todo aquele papo de “eu quero ficar sozinha agora e blablabla”?! –ela exclamou, se levantando da mesa.

–Ah, acredite em mim, não tem como querer estar sozinha com um cara como o Dan do seu lado.

–Será que alguém, finalmente conseguiu despertar seu lado “bad girl”? Porque eu sinto falta da amiga que costumava me acompanhar nas baladas. Mas enfim, você ainda não terminou de me contar o que aconteceu no final do encontro. –Daliah lembrou.

–Onde eu parei?

–Na parte em que ele fugia igual um maluco do restaurante. Alias, porque diabos ele fez aquilo?

–Boa pergunta. Estou tentando entender isso até agora. Num minuto nós estávamos lá, jantando e conversando e no outro estávamos correndo como se houvesse algo perseguindo a gente! –exclamei enquanto comia a última garfada do meu bolo de limão. Joguei a embalagem no lixo e segui Daliah pelo corredor em direção a biblioteca.

–Será que ele é um fugitivo da policia?

O que?! Ele não é nenhum foragido, Daliah! Já te disse para parar com as séries criminais, sinceramente, você já está ficando paranoica.

–Ok, talvez ele não seja foragido, mas mesmo assim não custa fazer uma pequena pesquisa. –ela sugere maliciosamente, se sentando á frente de um dos computadores da biblioteca.

–Não! Cinderela não jogou “Príncipe Encantado” no Google! –exclamo, me sentando ao lado dela e largando os zilhões de livros da faculdade em cima do teclado do computador.

–Meu Deus, você consegue se ouvir?! Encare os fatos, Kate: você acabou de conhecer esse cara, não sabe praticamente nada sobre ele... Só uma pesquisa pequena, juro. Qual é o nome dele?

–Daniel. –respondo, enquanto ela afasta meus livros para digitar rapidamente.

–Tá, mas eu preciso do nome completo.

Então eu percebi.

Eu não sabia o sobrenome de Dan. Ele não tinha me dito, eu não havia perguntado.

E se Daliah tivesse razão? E se ele estivesse escondendo alguma coisa? Parando para pensar eu não tinha seu numero de telefone, e muito menos seu endereço. Tudo o que eu sabia é que ele estava na casa de uma amiga.

Ótimo, estou deixando a paranoia de Daliah me contaminar.

–Quer saber? Eu não vou fazer isso. Eu não preciso saber de nada, e sinceramente, você deveria ficar feliz por mim como uma pessoa normal, não começar uma investigação criminal! –exclamo, agarrando meus livros e indo para outra mesa de estudos. Daliah é claro, me segue.

–Ok Kate, me desculpe. Talvez eu tenha exagerado. Acho que... com o fracasso que minha vida amorosa tem sido, eu tenho achado toda história de amor impossível. –ela murmurou, folheando violentamente uma revista de moda que estava de cabeça para baixo. Por mais que Daliah negue, ela sempre foi uma romântica incurável. O único problema é que ela tenta encontrar seu “príncipe Encantado” em um cara diferente toda noite.

–Me desculpa, Daliah... Quer ouvir o resto do encontro? –sugiro, tentando anima-la.

–Sim! –ela exclama, fechando a revista com uma tapa que me faz dar um pulinho de susto.

–Bem... –fecho os olhos, revivendo cada momento. –Quando saímos do restaurante e voltamos para a limusine...

–Ah, eu ainda não consigo acreditar que ele realmente alugou uma limusine! –ela exclamou.

–Eu sei! Quem faz isso?! Enfim, ele estava com uma cara muito estranha e eu perguntei se estava tudo bem. Ele me disse que só estava nervoso com o que eu iria achar sobre a segunda parte do encontro.

–Ou talvez ele estivesse nervoso porque é um traficante foragido e um agente do FBI tinha acabado de entrar no restaurante... –começou Daliah, muito animada, mas parou de falar assim que viu meu olhar. –Ok, desculpa. Mas você tem que admitir, é uma boa teoria.

–Não, não é. Por que um foragido levaria uma garota para um encontro num local público onde ele sabe que... Ah, eu estou divagando! Enfim, nós ficamos na limusine por mais algum tempo, conversando sobre alguma coisa que eu não me lembro o que era porque eu só conseguia me concentrar nos lábios daquele ser. Sério, eu estava prestes a pendurar uma placa escrito “ME BEIJE SEU IDIOTA” no meu pescoço!

–Achei que o vestido que te ajudei a escolher iria passar a mensagem...

–E passou. Ele não parava de olhar para as minhas pernas a noite inteira.

–E você queria ir de jeans e moletom! Pff. Sinceramente, o que seria de você sem mim, Kate?

–Uma pessoa menos paranoica, talvez. Mas enfim, a limusine finalmente parou e nós estávamos na frente de um prédio enorme que eu não demorei a reconhecer. Era o Transamerica Pyramid!

–Você diz isso como se fosse uma coisa importante. –Daliah falou, confusa.

–E é! O Transamerica Pyramid é o prédio mais alto da Califórnia! Sinceramente Daliah,você nunca lê o jornal?!

–Não, as baladas ocupam muito do meu tempo livre, sabia? Continua!
–Ok, então quando chegamos lá todos pareciam conhecer o Dan e de repente estávamos em um elevador em direção á cobertura. E quando chegamos... A vista é de tirar o fôlego, Daliah! Todas as luzes da cidade abaixo de nós e a lua cheia acima... foi tão lindo! Eu fiquei simplesmente sem reação. Até que começou a ficar frio demais, afinal estávamos na cobertura e o vento estava muito forte...

–Deixe-me adivinhar, ele te deu o casaco dele.

–Sim! Eu me sentia em um filme, tudo estava tão perfeito. Mas, você sabe, poderia ficar melhor.

–Ele ainda não tinha te beijado?

–Não, mas então, quando ele foi passar o casaco pelos meus ombros, eu segurei a gravata dele, me aproximei... E aí, finalmente aconteceu.

–Kate, sua diabinha! Ai meu Deus, como foi?!

–Foi... ah, foi... divino.

–Uou, bom assim?!

–E eu não estou nem perto do fim. Nós ficamos lá, conversando e beijando. Bem, a conversa acabou ficando um pouco de lado se é que me entende... Mas chegou a hora de ir, e voltamos para a limusine. E aí a conversa ficou totalmente de lado.

–Como assim?

–Num minuto eu estava agradecendo pela noite linda, no outro eu tinha pulado em cima do garoto e a gente tava se agarrando violentamente no banco de trás.

–Kate, você me deixa cada vez mais orgulhosa!

–Teve um momento muito constrangedor, quando o motorista abaixou a divisão para perguntar meu endereço e eu estava, literalmente, no colo do Dan.

–Ai. Meu. Deus.

–Eu sei. Enfim, eu falei meu endereço, e depois não tive mais tempo para sentir vergonha, porque de repente nós já tínhamos voltado a se beijar. Eu estava totalmente sem fôlego, meu cabelo estava uma bagunça, Dan tinha tanto batom nos lábios quanto eu... foi uma loucura. As mãos dele estavam nas minhas coxas, meus lábios no pescoço dele... E aí tínhamos chegado na minha casa. Meu pai estava no portão esperando -graças aos céus os vidros eram escuros– eu me recompus, me despedi... e fui embora.

–Você definitivamente me deixou muito orgulhosa! –Daliah gritou, o que fez a bibliotecária olhar feio para nós. –Ah, vamos dar o fora daqui. Que tal um sorvete? –ela sugeriu e eu concordei imediatamente. Agarramos nossos livros e saímos da faculdade em direção á sorveteira no fim da rua.

–Então, quando você vai ver sua pobre vitima de abuso novamente? –Daliah perguntou sorrindo, enquanto pedia seu sorvete de chocolate e o meu de chiclete.

–Hey, não tem graça! Não é como se eu pudesse dizer que me arrependo... –respondo, dando uma colherada no sorvete. –Nós combinamos de nos encontrar amanhã á noite e fazer alguma coisa juntos.

–Eu sinceramente espero que por alguma coisa você queira dizer sexo. –Daliah disse, com a maior naturalidade do mundo.

O que, tá maluca?! Eu acabei de conhecer ele, não quero apressar as coisas.

–É, acabou de conhecer e já está toda apaixonada. E pela cena da limusine que você narrou, eu acho que você quer apressar as coisas sim. E sejamos sinceras, já tem um tempinho desde que você...

Daliah! Eu não quero... –comecei, mas fui interrompida pelo toque do meu celular.

Quando vi o nome de meu pai no visor, meu coração gelou tanto quanto o sorvete em minha mão.

–O que houve? –perguntei, assim que atendi. –É ela, não é?

Ouço meu pai suspirar do outro lado da linha e paro de caminhar, me preparando para o pior.

–Sim, Kate, é sua mãe... ela não está bem.


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Notas finais do capítulo

Oii de novo!
Então, o que acharam? Eu queria deixar a conversa entre a Kate e Daliah o mais simples e descontraída o possível, que mostrasse o quão intima elas são, então desculpem pela falta de ação entre os diálogos!
Enfim, COMEENTEEEM!!!!!! E façam essa humilde garota metida a escritora meia boca muito feliz! AUSHUASHAUSHAUSHU

Muuuito obrigado por ler até aqui! Você é incrivel, nunca se esqueça disso!
Até o próximo



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