Quando as Pétalas Caem... escrita por Aliciana


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

tem 2 horas q to tentando postar aki...¬¬
estressei, nao vai ter comentarios mais nao...


brincadeira, to super feliz q conclui o cap, ele ficou sem final durente um tempao mas consegui termina-lo.
boa leitura amores



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O templo era bem antigo. Lucy e Sting se reuniram com o grupo, que estava fazendo desejos em pedaços de papel.

— Pessoal esse é Sting, meu amigo de infância e nos trouxe aqui.

— Oi a todos. Espero que estejam se divertindo.

— Como se conheceram?- Levy perguntou.

— Lucy e eu passávamos as férias aqui na ilha.

— Bem, que tal visitarmos o templo? Eu vou fazer alguns pedidos. – Lucy se dirigiu á tenda onde comprou um papel especial próprio para fazer os pedidos e começou a escrever algo.

Natsu havia finalmente encontrado todos, mas preferiu não dizer nada. Estava confuso e furioso demais. Não entendia seus sentimentos. O rosado viu seus amigos andando pelo templo, conversando e admirando o local. Ele comprou um papel para fazer um desejo e se dirigiu a uma estrutura de madeira, com várias cordinhas e amarrou seu desejo.

— O que pediu?- Era Lucy.

— Ah, nada muito importante.

— Bem, então vamos nos juntar ao resto do grupo. Talvez possamos ir ao templo original.

— Templo original?- Perguntou o rosado, curioso.

— Há uma lenda que esse templo em que estamos não era o primeiro templo do Deus Caracol. O primeiro foi construído no topo da montanha, e de vez em quando os monges permitem que alguns visitantes vão até lá. Mas não é sempre. Eu nunca consegui ir.

— Então vamos pedir aos monges para que deixem a gente visitar o templo.- Natsu pegou a mão de Lucy e correram pelo templo, procurando seus amigos e logo os encontraram, sentados debaixo de uma arvore descansando.

Eles comentaram sobre essa lenda e Sting concordou que também tentou visitar o templo, como Lucy, mas não puderam. Todos conversaram com alguns monges, que estavam trabalhando, e disseram para conversar com o monge mais sábio que havia no templo.

— Senhor, sempre viemos aqui e nunca pudemos visitar o primeiro templo construído em homenagem a Katatsumuri-sama. Gostaríamos de saber se temos a chance de conhecer o templo hoje.

Todos estavam ajoelhados, em sinal de respeito e somente Sting dissera. O ancião demorou alguns minutos para dizer:

— Eu permito que os jovens subam a montanha e façam suas preces o Katatsumuri-sama, somente se vocês não tiverem desejos malignos em seus corações. – Lisana sentia uma forte mirada em sua direção, mas continuou na posição que estava.

— Agradecemos muito a oportunidade.

— As trilhas desta montanha são traiçoeiras, então um dos meus pupilos os levarão até lá. Não serão permitidas brincadeiras. O primeiro templo está muito frágil e pode danificar.

Assim eles se prepararam para subir à  montanha. Era uma caminhada longa, e uma subida íngreme, o que exigia muito de todos. Eles precisaram parar algumas vezes para recuperarem o fôlego, mas finalmente chegaram ao local.

Era bem diferente do outro templo. Bem mais antigo e a construção mais detalhada, com esculturas do deus Caracol em vários lugares. Detalhes em ouro e pinturas antigas eram vistas e Levy e Lisanna fotografaram o lugar empolgadas. Sting fazia poses com Gray e Gajeel. Ezra e Lucy fizeram suas preces no templo primeiro, depois foram seguidas pelos outros.

— Eu acho que devemos voltar. Vai chover logo.- disse o monge que acompanhava o grupo.

— Chover? Mas o céu está tão claro. – Levy contestou. Em poucos minutos, nuvens densas e escuras apareceram, cobrindo o dia ensolarado. – Tá bem, não falo mais.

— Vamos todos rápido, quando chove, essa terra fica muito escorregadia.

Todos desciam rápido, em fila, e quando estavam na metade do caminho começou a chover forte causando uma neblina. Lucy era a última e quase não conseguia enxergar. Percebendo que seu cadarço do tênis estava desamarrado, ela abaixou, para amarrá-lo e quando se levantou já não via mais ninguém. A loira tentou correr e quando os viu escorregou, deslizando por uma trilha diferente.

— Lucy, onde ela está?- Natsu perguntou aos outros.

— Pensei que estava com você. – Gray comentou.

— Não, quando o monge nos chamou eu vim correndo pra fila. Ela não estava com você Sting?

— Eu estava conversando com Ezra.- Responde o loiro.

— Vou voltar. – Natsu disse, dando meia volta.

— Também vou.- Sting disse. E os dois voltaram a subir a montanha.

— Esperem, e muito perigoso. Preciso avisar ao mestre sobre isso. – O monge pegou uma pulseira que usava e a prendeu em um galho de uma arvore. – Voces todos vão descer e avisem ao mestre o que houve. Diga que eu deixei esta pulseira na arvore para eles saberem o ponto onde a garota sumiu. Eu vou ajudá-los a procurar sua amiga.

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Lucy estava encostada em uma árvore. Ela havia escorregado aproximadamente 15 a 20 metros da trilha e estava um pouco ferida, mas estava bem.

— Como vou conseguir voltar pra trilha? - A garota não sabia o que fazer. Gritou algumas vezes mas não escutou ninguém. Tentou subir a ladeira para chegar á trilha,  mas a lama estava muito escorregadia.

— O jeito é ficar aqui e esperar essa chuva passar. – a garota pegou então sua mochila e viu que só tinha um pouco de água e pouca comida, uma toalhinha e uma sombrinha dobrável. Mas não havia mais nada que pudesse ajudá-la. Então abriu a sombrinha, para que não ficasse mais molhada do que já estava.

— Sting não deveria ter beijado meu pescoço. Por que ele fez aquilo? Somos apenas amigos.- Lucy divagava sobre o que havia acontecido durante o dia e ainda não havia processado em sua mente.

— E depois me separando do Natsu daquela maneira. Aposto que eles se odeiam por algum motivo. Mas não entendo. Queria que eles se dessem bem. Sting é um grande amigo de infância e Natsu... – a loira colocou a mão direita no peito, se lembrando do quanto fica nervosa ao pensar no rosado.

— Eu nunca  mais tive a chance de dizer a ele o que sinto. Natsu disse que ia esperar eu estar pronta, mas não sei quando isso vai acontecer. Queria ter um momento a sós com ele...- A chuva continuava forte e Lucy bebeu a água que tinha. A loira pensava em todos os momentos que passou com Natsu, sorrindo.

— Lucy!!!-

— Ele sempre diz meu nome de forma tão única.

— Lucy!!

— Gosto tanto dele. Quando eu vou ter coragem pra dizer isso?

— Lucy!!

— Eu queria poder dizer “ Natsu, eu te amo!”.- a chuva fazia barulho quando caía na sombrinha, o que dificultava a loira de ouvir os gritos.

— Lucy!!- ela sentiu sua sombrinha sendo levantada e viu aquele par de olhos castanhos que sempre faz seu coração dar pulos.

— Natsu!!

— Voce ta ferida? Tá tudo bem? - disse o garoto, tocando no rosto sujo de lama da loira.

— Estou bem. Só um pouco dolorida pela queda.

— O que aconteceu?

— Eu me abaixei para amarrar o cadarço e quando percebi, todos haviam sumido. Quando corri para alcançá-los, escorreguei.

— Tive tanto medo de te perder. –  rosado a abraçou, e os dois permaneceram assim por um momento. Ao ouvir aquelas palavras o coração de Lucy ficou frenético. Ela sentia frio na barriga, seus músculos estavam tremendo por dentro, ela não sabia o porquê, mas sentia que o garoto poderia talvez, sentir o mesmo que ela.

— Natsu, eu ... eu estou...- sussurrou a loira.

— O que foi?

— Bem, eu... eu queria te dizer algo.

— Voce tá com dor? Fome? Frio?

— Não é isso.- Lucy riu do jeito do garoto- Eu quero te dizer outra coisa.- Lucy estava pronta. Ela tinha certeza dos seus sentimentos por Natsu e independente da resposta, ela precisava falar.

— Eles estão aqui! Vamos jogar uma corda.- Ambos foram interrompidos pelo resgate.  Sting, Gray, e mais dois monges conseguiram ajudá-los a subir com a ajuda de uma corda e voltaram para o templo, onde havia uma sopa quente esperando por eles.

Todos estavam preocupados, e Lucy se surpreendeu quando até Lisanna perguntava se a loira estava bem. Sting deixou uma grande doação para o templo e eles voltaram para o iate, onde puderam tomar um bom banho. Assim que a chuva estava mais fraca, todos voltaram para o porto da ilha Caracol, onde um carro esperava Lucy, Levy e Ezra.

— Lucy, espera! – Nastu disse, impedindo Lucy de entrar no carro. – Voce ia me dizer algo.

— O que?

— Quando te encontrei. Você ia me falar uma coisa. O que era?

— Eh eu ... an... obrigada! Por me encontrar.

— Ah sim, era isso então- Lucy percebeu que de certa forma, Natsu estava desapontado.

— Preciso ir Natsu. Mas amanhã à noite quero que todos venham jantar em minha casa.

Natsu ficou parado, vendo o carro se distanciar, e pensando no que havia imaginado escutar, antes de levantar a sombrinha. O rosado não tinha certeza do que havia ouvido, mas ficou feliz com o que poderia ser.

— Vamos Natsu, to quebrado. Gajeel disse, empurrando o rosado, o que fez os dois discutirem o caminho todo até o hotel do senhor Bob.

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Com um grande sorriso no rosto, Natsu servia as mesas no Bob´s Light. Ele estava feliz por ter encontrado Lucy e imaginando o que a garota dissera quando ele a encontrou. Lisanna percebeu que o garoto tinha sentimentos por Lucy, mas não aceitava perder seu amor de infância.

— Natsu, podemos almoçar juntos?

— Oi Lis, claro que sim. Vamos tirar nossa folga juntos. Daqui 20 minutos?

— Pode ser. Te encontro naquela loja de conveniência da esquina.

A albina estava nervosa. Não sabia o motivo, já que sempre se sentiu muito á vontade quando estava junto a Natsu. Lisanna se olhou no espelho do vestiário e penteou seus curtos cabelos, colocando uma presilha pequena azul. Era um dos poucos presentes que o garoto havia dado a ela.

Assim que deu a hora, Lisanna estava em frente á loja, esperando Natsu. O garoto demorou alguns minutos mas havia chegado.

— O que vamos almoçar? Gostaria de algo diferente. Sempre comemos no café.- Natsu disse.

— Podemos ir em algum restaurante de ramen. Vi que tem um pertinho e bem barato.

— OK. Vamos nesse então. – durante todo o trajeto, o garoto contava piadas e lembravam dos tempos de criança. Eles chegaram no pequeno restaurante e comeram.

— Ai Natsu, você sempre foi distraído. Não entendo até hoje como você pode ter esquecido de vestir o short.

— Eu estava atrasado. Só percebi quando cheguei na escola. Ainda bem que estava com o short do pijama e tinha educação física, pude trocar o uniforme.

— Pois é, tão distraído que não percebeu nada diferente em mim.

 - O que?

— Bem, não vou dizer. Quero que você perceba o que é.

— Cortou o cabelo? Está maquiada? Roupa nova?

— Não, não e não.

— Ah não sei. O que é?

— Estou usando a presilha que você me deu de presente, quando fiz 10 anos.

— Ah isso. Nem percebi mesmo, desculpa.

— Tudo bem. Sabe, Natsu, eu já disse isso uma vez, mas queria dizer de novo: eu te amo!

— Eu também te amo Lis.

— Não. Não é esse amor o que eu sinto por você. Quero um dia poder me casar com você, termos filhos e uma casa só para nós. Sei que você me vê como uma irmã, mas acredito que algum dia seu amor por mim possa mudar.

— Lis, eu... – Lisanna pegou na mão de Natsu, a garota queria chorar, mas respirou fundo.

— Eu me contento em ser somente sua irmãzinha, mas quero que me diga, quando seu sentimento por mim for maior. Quando você quiser me beijar e me amar como eu te amo. – a albina se levantou, e continuou: -Pode por favor, dizer ao senhor Bob que faltarei hoje à tarde? Estou sentindo dor de cabeça e acho melhor voltar para o hotel.

— Esta bem. Melhoras. – Sem entender bem o que aconteceu, Natsu pagou a conta do restaurante e voltou ao café, se sentindo confuso pelo que acabara de acontecer.

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Ezra ria alto, junto a Gajeel, Gray e Levy. Juvia estava ao lado de Levy, tentando entender a piada que Gajeel contou aos amigos, Natsu e Sting trocavam ofensas e Lucy dizia algo aos empregados. Todos estavam se sentindo bem á vontade na mansão de Lucy, apesar da discussão constante entre o rosado e o loiro.

— Lucy sua casa é linda, adoraria ficar hospedada aqui nas próximas férias. – Gajeel comentou, surpreendentemente sendo simpático.

— Obrigada.

— Voce sabe tocar piano, Lucy?- Levy perguntou, já sabendo a resposta.

— Sei sim, mas faz tempo que não pratico, você sabe, por causa do braço.

— Acho que todos gostariam de ouvir uma canção, toque aquela que tocava para mim quando crianças.- Sting disse, ignorando Natsu. O loiro se aproximou de Lucy e beijou suas mãos, surpreendendo a todos.- Por favor minha Lucy.

— Está bem. Mas não prometo que vou acertar todas as notas. – a garota se sentou no piano de cauda que havia na sala e começou a dedilhar algumas notas, enchendo a sala de visitas com uma bela melodia. Todos se encantaram pelo som e assim que acabou a musica, ouviu-se fortes aplausos.

— Obrigada pessoal. Acho que o jantar está pronto podemos ir á mesa.

Durante toda a noite, Natsu permanecia quieto, não participava muito das conversas, apenas para ofender Sting, que também o ofendia com apelidos.

— Quer parar de me chamar de milk shake?

— Voce prefere yogurte de morango? Ou foguinho?

— Parem vocês dois- Lucy tentava manter a paz entre os dois, o que era quase impossível.

— Morango? Onde? – Erza perguntava, toda vez que escutava o nome da fruta favorita. O jantar havia sido divertido afinal, com todos conversando descontraídos e rindo. Lucy percebera que Natsu estava mais quieto que o normal e comentou com Levy, que aconselhou a loira a conversar com o garoto em particular. Lucy pensou bem e teve uma ideia.

Levou todos para uma sala onde havia uma televisão bem grande. Era uma sala onde a turma poderia assistir algum filme e, enquanto todos se distraíram, chamou Natsu em um canto, mais afastado do pessoal.

— Natsu, percebi que está um pouco distante, aconteceu algo? Foi algo com a Lisanna?

— Sim, tem a ver com ela.- Disse o garoto, andando pelo jardim e se encostando em um muro baixo.

— Ela está bem? Se sentindo doente?

— Bem ela disse que estava com dor de cabeça, mas não e isso. Ela me disse que me ama.

— Bem, vocês são irmãos e..

— É de oura forma. – Lucy percebera que Lisanna havia se declarado para Natsu. Sentia que essa declaração poderia mudar tudo. O sentimento de Natsu por ela e por Lucy.

— Que forma?- A loira perguntou, com o coração acelerado, com medo de Natsu poder sentir o mesmo pela albina.


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Notas finais do capítulo

nhaaa natsu lindooo vem nem mim!!
tadiha da lisanna gnt eu fiquei ate com peninha da bicha...

musica q a lucy toca( do anime mermaid melody)
https://www.youtube.com/watch?v=wFmHdtTjeL4



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