Teenage Dream escrita por LelahBallu


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galerinha,

1 - Um dia (Não acho que tão cedo) eu vou obter meu autocontrole e me fixar em uma fic por vez, mas enquanto esse dia não chega, estou trazendo o prólogo de TD, na capa do meu perfil daqui tem a "Divulgação" dela e lá está que o 1º Capítulo será em 2016.
2 - Não especifiquei o mês e data por que essa será a substituta de Felicity's Secrets, então provavelmente ela vai se iniciar junto a 2ª Temporada de Mr. Queen (Cujo o prólogo eu também já postei.
3 - Eu espero o apoio de vocês, e agradeço desde já por ele.

Agora vou deixar vocês com o prólogo, espero que gostem!



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Andei por entre as prateleiras enquanto seguia Sara que andava em passos apressados. Ela havia me acordado cedo exigindo que fossemos a farmácia, me acordar em horários inconvenientes era algo que Sara gostava de fazer, ela é minha vizinha e melhor amiga desde que tínhamos quatro anos e sua família se mudou para a casa ao lado, a varanda do seu quarto ficava em frente a minha e com alguns anos de experiência ela ficou expert em atravessar da varanda para a árvore e em seguida para minha varanda, era uma rotina que tínhamos nos acostumados e que dificilmente íamos largar.

- Sara. – A chamei começando a ficar sem paciência. – Diminui o passo por que você pode ter acordado meu cérebro, mas meu corpo ainda está se adequando. – Ela parou me lançando um sorriso.

- Por que você tem que ser sempre tão preguiçosa pela manhã? – Perguntou quando a alcancei.

- 12 anos de amizade e você ainda se questiona? – Retruquei. – Aconselho a que apenas aceite o fato. – Suspirei analisando todos os remédios para emagrecer. – Por que estamos aqui?

- Por isso. – Falou mostrando uma caixa retangular, localizada na prateleira oposta. Meu coração disparou quando li as letras em tom cor de rosa indicando ser um teste de gravidez e a encarei em choque. Ela observou meu rosto com seriedade, seus dentes mordiscavam os lábios e seus olhos desviavam até seus pés. Respirei fundo, tentando controlar minha ansiedade e pronta para perguntar mais detalhes já que Sara não estava namorando ninguém, e não havia me falado sobre nenhum garoto que tivesse interesse, mas sua expressão mudou e um sorriso zombeteiro brincou em seus lábios.

- Você está louca?! – Perguntei lhe dando um tapa. – Quer que eu tenha um ataque do coração?

- Você precisava ver sua cara. – Murmurou rindo. – Desculpe Lis, mas eu não pude resistir, você é sempre tão séria!

- Não se faz isso com a pessoa que te alimenta. – Resmunguei fazendo menção ao fato de que ela quase sempre tomava café da manhã em minha casa.

- Você sabe que eu sou... Você sabe. – Inclinou a cabeça, o tom de voz sugestivo.

- Ha! A pessoa que brincou que estava grávida não consegue falar que é virgem? – Provoquei. Então meneei a cabeça segurando meu próprio sorriso. – O que estamos fazendo aqui Sara?

- Minha mãe pediu que eu comprasse algumas coisas. – Apontou para os remédios que eu estava encarando antes dela fazer a estúpida brincadeira. – E Laurel aproveitou para me fazer de escrava, preciso ir atrás de alguns absorventes, ah e meu pai quer que eu compre aspirinas. – Acrescentou.

- Você está sendo requisitada hoje. – Comentei.

- Abusada seria a palavra certa. – Corrigiu. – Vamos. – Chamou-me pegando alguns dos potes que havia apontado. – Vamos encontrar os absorventes, as aspirinas nós podemos pegar com o atendente no balcão.

- Você ainda vai me pagar por essas suas brincadeiras sem graça. – Alertei. Ela me encarou sem conter o sorriso, ela não me levava a sério, na verdade poucas eram as coisas que Sara levava a sério, éramos totalmente opostas e eu acredito que foi isso que fez com que fôssemos amigas por tanto tempo, eu precisava de alguém para me tirar um pouco do caminho e Sara precisava justamente de alguém como eu para impedir que ela saísse completamente dos trilhos, juntas éramos um equilíbrio. Quando pegamos tudo o que ela precisava e caminhamos para a fila comecei a pensar na minha mãe, ontem a noite ela veio com uma conversa no mínimo estranha, ela parecia estar me sondando e querendo me agradar, eu pensava que poderia estar relacionado com seu novo e misterioso namorado.

- Felicity. – Escutei Sara me chamar com tom impaciente.

- O que foi... – Perguntei ainda distraída perdendo o momento em que o homem a nossa frente deu um passo movimentando a fila e indicando que sua vez se aproximava.

- Você o está encarando fixamente. – Alertou-me. Só após ela dizer isso que me dei conta que realmente estava encarando fixamente o homem alto que havia acabado de entrar na farmácia. Virei-me rapidamente lhe dando as costas antes que ele percebesse minha falha.

– Por que você fez isso? - Sara perguntou incrédula. – Ele é lindo.

- Eu percebi. – Murmurei sem fôlego. A verdade era que a palavra “lindo” parecia pobre para descrever a beleza daquele homem, ele fazia com que os rapazes da escola vizinha por que eu e Sara vivíamos suspirando nada mais do que rostinhos bonitos. Ele definitivamente era algo a se notar. – Mais velho também. – Acrescentei.

- Talvez seja um desse que você precise Felicity. – Sara brincou. – Alguém um pouco mais maduro.

- Não seja tola. – A repreendi. – Não sou assim.

- Eu sei. – Concordou. – Mas talvez você precise ser assim. – Voltou a afirmar. – Ele ainda está aqui, parece procurando por alguém. – Falou em tom baixinho. – Eu aprovo você fazer uma abordagem. – Murmurou concentrada em meu rosto. – Mas não esqueça, com homens assim não se fica apenas nos beijos e é por isso... – Virou-se olhando rapidamente para as prateleiras pequenas que formavam as filas, cheias de revistas e alguns produtos, meu rosto corou ao notar o que ela pegava e colocava em minha mão antes que eu pudesse processar. -... Que você vai precisar disso. – Encarei boquiaberta a camisinha posta em minha mão. – Nunca se esqueça de se cuidar. – Piscou. A encarei sem paciência, fechei a mão sobre o preservativo e lancei um olhar mortal em resposta a sua nova brincadeira. Mas ela não estava me encarando, ela estava olhando para além do meu rosto, bem atrás de mim. De alguma forma sabia que era ele que estava atrás de mim, senti sua proximidade antes mesmo de escutar sua voz.

- Felicity Smoak? – Franzi o cenho notando o timbre masculino e estranhando o fato de que estava atrás de mim, literalmente. Virei-me deparando com seus magníficos olhos azuis e perdendo-me por alguns segundos neles.

- Sou eu. – Falei em tom baixo e perplexo, afinal o que ele queria comigo?

- Eu sou... – Sua voz parou de repente, interrompendo sua apresentação quando seus olhos se concentraram em minha mão, mais precisamente na embalagem que eu ainda segurava. -... Você não é muito nova para usar isso? - Corei instantaneamente quando meus olhos baixaram-se até o preservativo.

- Tecnicamente não serei eu a usar. – Fechei meus olhos ao perceber o que eu disse, escutei o pequeno riso que Sara soltou. – Eu não estou dizendo que vou usar... Quero dizer que alguém vai usar. – Ele sorriu diante das minhas bobagens. Senti-me uma criança sendo repreendida por um adulto. – Mas isso não significa que eu não tenha idade para isso. – Suas sobrancelhas ergueram-se. – Agora você está pensando que eu estou dando em cima de você, o que obviamente eu não estou fazendo, não por que você não seja bonito, você é, mas é muito velho...

- Eu sou velho. – Ele murmurou surpreso.

- Não! - No momento que eu murmurei a palavra em pânico, Sara soltou sua risada em alto e bom som. – Quero dizer, sim. Você é para mim. – Expliquei. Ele cruzou os braços em postura séria, mas seu rosto mostrava o quanto meu estado atrapalhado o divertia. – O que você nunca perguntou, então eu acho melhor calar a boca e fingir que isso nunca aconteceu. – Encarei Sara. – Não é a nossa vez? – Perguntei apenas procurando qualquer lugar para fugir.

- Sim. – Assentiu. – Daqui a três pessoas. – Murmurou com um sorriso aberto enquanto apontava para as pessoas a nossa frente. Nesse momento eu adoraria lhe lançar outro olhar mortal, ela não estava facilitando nem um pouco às coisas, eu estava mortificada e ansiosa para irmos embora, ou que pelo menos que o modelo a minha frente resolvesse ir, mas ele continuava me fitando com evidente diversão em seus olhos, eu não entendia o que afinal ele estava fazendo em minha frente. Tentei a todo custo ignorar sua presença, mas ficou difícil quando, mais uma vez a pessoa a frente deu um passo fazendo com que nos movêssemos e ele deu um passo nos acompanhando, comprimi meus lábios em irritação ao encara-lo e uma vez mais encontrar seu sorriso. - O que o diverte? - Perguntei com tom áspero odiava ser o motivo do riso escondido em seus olhos, odiava ser a piada da vez, eu podia sentir a presença silenciosa de Sara atrás de mim, que Sara estivesse em silêncio já era um grande feito, ela provavelmente estava se divertindo tanto quanto o estranho a minha frente. - Então? - Perguntei com um desafio nos olhos. Ele deu de ombros, eu podia ver que segurava seu sorriso, o pior de tudo é que seu sorriso o deixava ainda mais lindo, não era justo, ele devia pelo menos ter uma falha nos dentes, algo que tirasse sua aparente perfeição. - Agora fica mudo? - Indaguei com aborrecimento excessivo. - Qual o seu problema?

- Você ainda está segurando o preservativo. - Apontou para minha mão, segurei minha vontade de esconder meu rosto. - E desde que você disse que não vai usar...

- O quê? - Ergui minha sobrancelha. - Você vai? - No momento em que terminei minha sentença já havia me arrependido de ter soltado, fechei meus olhos tentando ocultar minha vergonha e apagar sua expressão contente do seu rosto, longe de ter o aborrecido, ele ficou ainda mais divertido, soltei o maldito preservativo em cima do balcão e só então notei que havia chegado nossa vez, o atendente me lançou um olhar desconcertado e outra vez senti meu rosto corar. - Eu não vou levar isso. - Apressei-me a explicar e apontei para o homem as minhas costas. - Ele vai. - Os olhos do atendente se arregalaram ainda mais, ele olhou do loiro atrás de mim e novamente para mim, só então percebi o que se passava em sua mente, o homem deve ter chegado à mesma conclusão no mesmo momento em que eu, por que escutei sua voz sobrepor a minha em tom nervoso enquanto eu gaguejava para Sara que ia esperar ela do lado de fora da farmácia.

- Não vou usar isso. - Observei o olhar desaprovador do atendente enquanto ele voltava a falar percebendo que não tinha sido claro e só havia piorado a situação.

- Ela é uma criança. - O atendente murmurou em tom depreciativo. Observei por trás do vidro Sara pagar rapidamente, enquanto ele tentava argumentar mais uma vez com o atendente, ela se apressou a sair do local e me alcançar o sorriso em seu rosto era enorme e ridículo.

- Você o colocou em sérios problemas. - Falou.

- Eu não deveria, mas estou contente. - Confessei. - Não gosto de ser motivo de piada. - Conclui lhe lançando um olhar de advertência.

- Vamos Lis! - Tentou argumentar. - Admita que foi engraçado.

- Não nessa vida. - Retruquei começando a andar, ela não teve alternativa se não me acompanhar. - Vamos, ele está saindo e não quero mais ser motivo de graça. - Ela assentiu, mas me lançou um olhar curioso.

- Você não quer saber como ele sabe seu nome? - Parei hesitante.

- Eu tinha esquecido isso. - Confessei ao mesmo tempo em que escutava meu nome ser chamado pela voz masculina e mais uma vez me virei intrigada com o fato dele aparentemente me conhecer.

- Eu acho que o convenci de que não estou me aproveitando de uma criança. - Murmurou com um pequeno sorriso.

- Eu tenho 16 anos. - Não tinha certeza por que eu havia falado isso. - Dificilmente seria confundida com uma criança.

- Eu tenho 26. - Retrucou. - Dificilmente isso seria visto com bons olhos. - Não pude argumentar contra isso, fiquei surpresa com sua idade, sabia que era um homem feito, mas não esperava essa diferença, ele me avaliou com atenção, seu olhar era de pura curiosidade, nada além disso. Ao final de contas o atendente tinha se preocupado atoa. Ele pareceu se dá conta do longo silêncio que havia seguido e o preencheu rapidamente. – Eu sou Oliver. - Franzi o cenho estranhando sua atitude.

- Estou confusa por que você fala como se eu devesse conhecê-lo. - Confessei.

- Por que eu sou Oliver Queen. - Falou. Eu não queria ser rude então eu estava segurando um "E daí?” na ponta da língua. Ele me encarou desconcertado e inclinou a cabeça ainda me avaliando. - Filho de Robert Queen, nossos pais estão noivos. Eu sou seu futuro meio irmão. - Concluiu deixando-me perplexa, por um longo tempo eu não emiti nenhum som, tamanha era minha surpresa, quando o fiz não pude me orgulhar de ter um extenso palavreado.

- Oh merda!


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Notas finais do capítulo

Prontinho, realmente espero que tenham gostado e aguardo o feedback de vocês, eu gostaria de saber o que vocês acharam, lembrando que qualquer dúvida eu estou mais do que disposta a responde-la, basta me chamar no tt basta procurar por @LelahBallu. Xoxo LelahBallu