Quem é Você? escrita por Layane Alves


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

Ei gente! Desculpem por não postar antes e tbm por não responder os comentários de vocês do capitulo anterior. Mas prometo que irei responder todos ainda hoje...
Muito obrigada por lerem,acompanharem ,favoritarem, comentarem e etc...Isso me deixa muito feliz...
Espero que gostem desse capitulo e que tbm comentem..
Bjus amores ♥



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A loura graciosa  estava  recostada sobre a cama revestida com lençóis caros e finissimamente fabricados. Coisa que apenas os hotéis  de luxo  poderiam proporcionar á seus hóspedes mais generosos e dispostos a pagar a quantia gritante da diária. Apenas os  de classe mais elevada se acomodavam nesses lugares requintados na cidade, não era para qualquer um. Mas aquela loura não era qualquer uma dentre todos em geral, ela limitava-se a mais fina-flor da sociedade francesa, da parte mais rica e importante do país,Paris,mais precisamente o bairro ostentoso da Torre Eiffel.  

Uma camisola de seda vermelha, não totalmente pura, cobria suas curvas por cima da lingerie literalmente apertada em seu corpo. Isso não a incomodava, por incrível que pareça ela unicamente dormia vestida assim. Talvez porquê agradava á seu 'bom marido' e o deixava mais satisfeito  ao olhá-la  detalhadamente ou simplesmente pelo motivo de ela mesma  adorar tal vestimenta. Tinha na mão direita uma taça de espumante   e seus pés eram suavemente massageados por uma moça canadense que cobiçava seu lugar, sua fortuna e corpulência. Algo que a loura já havia percebido minutos antes, pois  o olhar da jovem massagista transmitia exatamente essa mensagem: de inveja além do normal. 

Escutaram então fortes  batidas  na porta. Senhorita Lefèvre ordenou  á jovem que  a abrisse, certamente esperava  alguém especifico para passar a noite consigo, seu sorriso foi de um canto á outro. Quando viu sua gêmea cruzar a entrada, sua primorosa alegria desapareceu. Gesticulou para a canadense que estava espantada com tamanha semelhança entre ambas as mulheres, a moça educadamente retirou-se fechando a porta que antes abrira. 

—Nunca pensei que faria uma coisa dessas, Elisa.- a expressão de Lindsay era de raiva insana. 

—Eu posso explicar... - levantou-se sem perder a postura. 

—Cala a boca! -gritou. -Sei que dormiu com ele. Como pôde? -se aproximou dela ferozmente. 

—Fui embargada numa tentação muito boa. -disse sem alterar o tom de voz. 

—Droga, Elisa! -gritou novamente . 

A garrafa de champanhe que ocupava uma mesinha do centro foi atirada ao chão, como todas as garrafas estilhaçou-se fragilmente em pedaços, Lindsay  estava realmente furiosa. Sua respiração pesada ressoava no quarto  e Elisa meramente deixava seus dentes brancos á mostra, ria por dentro e  tentava se manter séria por fora. 

—Macaquinha...- passou as mãos no cabelo da irmã que de imediato afastou-se. -Não fique assim, não fiz por mal. Apenas alimentei meus desejos. -sua calma era irritante. 

—Traiu seu marido...você me traiu! -ergueu sua mão direita para agredi-la, não conseguiu. -Só não te estapeio aqui e agora, porquê não quero chamar atenção dos outros e isso não significa que não tenho coragem ou a perdoei. 

—Lindsay, me desculpe... 

—Vem me dizendo isso desde que chegou na cidade e não estou mais disposta a perdoá-la. O pior de tudo não foi você ter se passado por mim num bar, e sim por ter dormido com um homem sabendo o quanto eu o  amo.- deixou algumas lágrimas caírem. -Sabia o tempo todo que eu o amo com toda as minhas forças e ainda teve a coragem de... 

—Era inevitável, - a interrompeu -mas já aconteceu e não podemos fazer nada pra mudar isso. Veja pelo lado bom: todos nós saímos ganhando.  

—Ganhando?  

—Claro, ele pensa que dormiu contigo e pelo que percebi, ele é mega apaixonado por você....mas não sabe que era eu ontem á noite. -disse naturalmente. 

—Mas eu sei! -alterou mais uma vez sua voz. 

—Então vai lá Lindsay, vai e conta pro Danny que não era você e sim sua irmã gêmea que estava o satisfazendo. -em seu rosto formou-se um sorriso dominador.  

Lindsay andou de um para o outro e logo disse entredentes: 

—Você é manipuladora, sabe que não posso fazer isso. 

—E por que não?  Conheço o Danny e o resto de sua equipe forense e eles nem sequer sabem da minha existência. -cruzou os braços junto aos seios levantados pelo sutiã. -A que ponto chegamos, Lindsay? 

—Ao ponto de você usar minha confiança pra dormir com o homem que amo. -disse séria e Elisa soltou uma gargalhada. 

—Então acha que depois desse tempo todo, eu queria apenas dormir com seu boy? Não macaquinha, eu só fiz isso  para conseguir o que eu queria. 

—Me magoar ou me fazer sentir uma idiota e incapaz de seduzir um homem? -jogou suas mechas douradas para trás. – Ou será que era ambas as coisas? 

—Está errada, completamente errada. -balançou a cabeça negativamente. 

—Então agora eu sou a errada e você fica como  a mocinha da história?  Acho que não, Elisa, não dessa vez. 

—Não a sou a mocinha e nem quero ser, pois sei perfeitamente que o que fiz foi errado. E sabe, não me arrependo e faria de novo se precisasse. -suas palavras soaram firmes e decididas. 

—Nunca mais quero vê-la na minha frente. É difícil dizer isso, mas a confiança que nos unia acaba aqui. -a olhou com olhos marejados, ao contrário da irmã que aparentemente continuava com suas emoções intocáveis. 

—Se entendesse meus motivos, talvez faria a mesma coisa. 

—Eu  jamais dormiria com um homem sabendo os sentimentos de uma amiga por ele. Pois não te vejo apenas como um reflexo meu no espelho, mas também como uma grande amiga...e então simplesmente  você arranca meu coração e o corta em mil pedaços. Somos iguais na aparência e somente isso. -enxugou as poucas lagrimas de sua face e violentamente caminhou até a porta. 

—Eu só queria   informações sobre o assassinato  da Têssa. -sua frase imediata fez com que Lindsay se voltasse. 

—O quê? -perguntou surpresa. -O que tem a ver o caso que estou trabalhando com você dormir com o Danny? -posicionou uma de suas mãos na cintura. 

—Têssa era minha secretária na empresa e... -deu uma pausa -Era minha melhor amiga,eu confiava minha vida à ela e simplesmente a mataram.  -engoliu a saliva que havia na boca para disfarçar sua vontade de chorar. A loura   odiava derramar lagrimas  na frente das pessoas, mesmo as mais próximas. Algo que aprendeu com sua família francesa. 

 

—Eu...sinto muito. -Lindsay aproximou-se dela e revirando os olhos a abraçou. Logo sentiu seu ombro e cabelos molhados, Elisa desabou no conforto do abraço. 

—A mataram, Macaquinha! -exclamou entre soluços. -Eles a mataram!  

—É, a mataram. -repetiu a fala da irmã enquanto acariciava suas madeixas quase curtas, também douradas.  

Minutos se passaram e a jovem detetive conseguira acalmar sua gêmea. Acomodadas na cama, Lindsay deslizava suas mãos sobre o rosto da mulher ao seu lado, seus pensamentos voltaram no tempo. Especificamente na pior noite da vida de ambas, exatamente na noite em que perderam seus pais de uma única vez. Nunca antes ficaram tão perto uma da outra, como  quando passaram   a madrugada inteira juntas lamentando a morte.  

O toque de seu celular a trouxe de volta ao presente, ela recusou a chamada e levantou-se cuidadosamente para não despertar Elisa. Para sair, usou o cartão magnético reserva que estava na estante. Mas antes de deixar a suíte,  depositou um beijo carinhoso na bochecha bem cuidada da loura. E então se foi. 

Do lado de fora do hotel de luxo, ela caminhava vagarosamente  à medida que o frio penetrava sua pele. Mesmo agasalhada, ela sentia o vento gélido perfurar seus ossos por completo, era inevitável não estremecer. Apesar de viver pouco mais de um ano na cidade, não havia se acostumado com a temperatura tão abaixo do normal, diferente do que seria em Montana. Pensou em ligar e chamar um táxi, não chegou nem a discar o número quando foi abordada por um homem caucasiano que a conhecia bem.  Ela sorriu bobamente  e conseguiu  dizer apenas um ‘Oi ’  que saiu com certa audácia.  

— O que faz aqui á essa hora? -Danny perguntou interessado na resposta. 

—Uma amiga minha está hospedada num hotel perto daqui, acabei de deixá-la. 

—Não sabia que tinha amigas requintadas. Provavelmente deve estar aqui por causa do trabalho, acertei? 

—Aham. -apenas concordou e esfregou as mãos, como se o ato pudesse aquecer todo seu corpo. 

Percebendo o incômodo que o frio causava à ela, Danny prontamente retirou seu casaco forrado com couro e a cobriu. Por alguns segundos seus lábios se concentraram na mesma direção, se olharam com desejo  e quase uniram-se com um beijo. Desconcertada com a situação, Lindsay se afastou e agradeceu pela gentileza do colega. 

—Prometo que amanhã te devolvo. -garantiu ela. 

—Não se preocupe. 

—Como não?  É seu casaco superaquecido. 

—Tem mais de onde veio esse. Eu posso te levar pra casa e dai discutimos o assunto. -puxou do bolso a chave de seu carro e ergueu na altura dela. -Até deixo você dirigir. 

—Só  o casaco já está de bom tamanho. Vou chamar um táxi como normalmente faço quando não há metrô por perto. 

—E dividir o carro  com um estranho? 

—Mais conhecido como o motorista do táxi. -ela riu. -Afinal, o que faz aqui? 

—Achei que não iria perguntar. Tive de socorrer a Addie no  hospital, uma paciente a empurrou e ela ficou inconsciente.  

—E ela está melhor? -podia-se notar preocupação em sua pergunta. 

—Como estava no hospital, a medicaram e disseram não ser nada grave. Mac me pediu para levá-la  pra casa. 

—Deixa eu adivinhar, ela mora por aqui?  

—No inicio da avenida num condomínio com um nome chique. Além de ganhar bem, ela vem de uma família rica, sua conta bancária é  bem gordinha. 

—Eu diria obesa. -disse e ele riu. - Já que está aqui, não vejo nenhum mal em me levar pra casa.  

—Farei com todo prazer. -sorriram e  então caminharam até o veículo mais adiante.  

O cavalheirismo do detetive entrou em ação quando abriu a porta do carona para que sua dama entrasse. Não fazia muito tempo que Danny estava dirigindo, mas o silêncio parecia reinar por horas entre eles. Quando a olhava, ela fingia se distrair com algo lá fora, assim ele desistia de dizer qualquer coisa.  

O percurso era longo, mais ou menos quarenta minutos devido ao trânsito local, nada que fosse impossível ou estressante para eles. A primeira frase que foi dita em minutos fez referencia as gotas de chuva que molharam o vidro do carro, Lindsay comentou algo sobre ter deixado a janela aberta, lamentando-se.  

—Daremos um jeito. Podemos colocar o que molhou na secadora. 

—Não tenho secadora e no meu prédio não oferecem esse tipo de serviço.  Provavelmente meu quarto já deve estar encharcado. 

—Está dizendo que não poderá dormir na sua cama?  -perguntou segurando o riso. 

—Danny,isso é  sério. -bufou o encarando. – Minha cama deve estar mais encharcada que tudo e o sofá é um lixo! Terei de dormir nele e amanhã acordar com uma baita dor nas costas.  

—Complicado. Tenho um quarto sobrando lá em casa e se  quiser... -ela não o permitiu finalizar a frase.  

—Não vou dormir com você.  

—Como se não tivéssemos  feito isso antes. 

—Não fizemos. Eu não estava no meu juízo perfeito, então pra mim é como se eu nunca tivesse ficado nua em cima de você. -disse de modo grotesco. 

—Relaxa, Montana, estou apenas oferecendo um lugar pra dormir. Vai aceitar ou não? 

—Não tenho outra escolha. Só não tente nada comigo, fiz aula de auto defesa e não quero te machucar. 

—Tudo bem, não tentarei nada à menos que queira. -deu uma piscadela e ela riu. 

—Ah Danny... é melhor chegarmos logo se não quer que eu mude de ideia. 

—Em menos de dez minutos estamos no meu apartamento.  

Dito e feito. Chegaram antes de dez minutos e ele a deixou no quarto de hóspedes.  

—Sempre bebe chá de ervas antes de se deitar?  -a loura apareceu na cozinha. 

—Achei que já estivesse dormindo. -ele se virou com uma xícara nas mãos.  

—Tentei, mas meus pensamentos não deixam. Então decidi pegar água,  se importa?  

—Claro que não, aqui  é como se fosse sua casa. 

—Seria bom se fosse. -disse sem pensar.  Caminhou até a geladeira e se serviu. 

—Ah e sobre o chá, sim, sempre tomo antes de dormir. Alivia as dores e o  estresse. 

—Interessante. -bebeu o ultimo gole de agua do copo.  

—Quer um pouco? -estendeu o objeto de porcelana à ela que recusou-se a aceitar.  

—Odeio chá.  -forçou um sorriso. -Vou dormir, amanhã terei de passar em casa antes de ir pro laboratório ou caso contrario chegarei atrasada. 

—E a Stella não perdoa. -concluiu ele.  

—Pois é.  Só mais uma coisa, posso tomar um banho?  

—Como disse, está na sua casa. No armário do seu quarto tem toalhas e umas roupas que acho que servem em você. -a olhou de corpo todo. 

—Danny... não sou tão pequena assim, qualquer roupa serve em mim. Claro, ficarei parecendo uma senhora, mas nada que o cobertor não esconda. -ironizou sua fala. 

—Como preferir.  Já ia me esquecendo, irá precisar de mais uma coisa... - foi até a sala e Lindsay o seguiu. O detetive procurou algo na estante e entregou á ela uma colônia floral ainda lacrada.  

—O que é isso? -perguntou sorrindo. 

—Para aprimorar sua beleza. Sei que gosta bastante desse cheiro, então comprei um igual na esperança de um dia usá-la aqui em casa depois de uma... -pensou bem e então desistiu de completar a frase. -Espero que use, é seu cheiro. -colocou suas mãos no bolso da calça demostrando um pouco de vergonha. 

—Daniel Messer... nunca imaginei que reparasse  em mim ou em meu cheiro matinal. -aproximou-se dele .- Eu gostei  disso e com certeza irei usar. -afirmou a loura. 

—Que bom. Pode adiar seu banho se quiser. - sentou na poltrona de couro e esperou que ela fizesse o mesmo. -Podemos conversar um pouco. -sugeriu. 

—Sobre o quê exatamente? 

—Bom, tem várias coisas... que tal me dizer o porquê se tornou uma detetive forense e não uma modelo sexy e  famosa?  

Lindsay riu com hilaridade: 

—Primeiro, não sou nada sexy... -sentou-se na poltrona ao lado dele .-E segundo, tenho meus motivos. -expressou a segunda razão seriamente. 

—Estou aqui e pode me dizer o que quiser. 

—Acho melhor mudarmos de assunto. Me diga você, por que se tornou um detetive forense e não um... -cogitou alguma coisa em sua mente com olhos semicerrados. 

—Um o quê? 

—Não...não vou dizer! -soltou uma gargalhada que fez Danny corar. 

 Fazia quase meia hora que estavam conversando. A cidade permanecia envolta em suas nuvens escuras, a neblina formava cobertores luzidos em volta  dos postes de iluminação. Um vento frio passou sibilando pela sala, tendo entrado pela pequena brecha da esquadria de vidro. Os dois estremeceram. 

Ele observou a loura. Ela concentrava-se na chuva que caía lentamente e pairava sobre a vidraça á sua frente, estava totalmente focada naquelas finas gotas d'água. Danny então perguntou : 

—Do que você tem mais medo? 

Ela não respondeu. Era como se não estivesse ali, somente seu corpo físico ocupava a poltrona que se sentara. Seus pensamentos simplesmente viajavam por um universo paralelo e desconhecido. 

—Ei, está me ouvindo? -ele passou uma de suas madeixas medianas para trás da orelha. Ela meio que despertou do 'transe'  ao senti-lo a tocar mesmo que por alguns segundos. 

—Desculpe, o que disse? 

—Eu perguntei qual é seu maior medo. -ansiava uma resposta sincera. 

Aquilo estendeu-se por dentro de Lindsay, ela o olhou nos olhos e disse: 

—Uma coisa que eu tenha muito medo? -respirou fundo e comtemplou novamente  a chuva escorrendo pelo vidro. - Bom, talvez eu diria as pessoas.elas são cruéis e me assombram. 

—Então é disso que tem medo, das pessoas? 

—É ,mas esse não é meu maior medo. O maior de todos é que... que meu passado se estenda pelo meu presente. 

—Não entendo. O que tem seu passado? 

Ela mais uma vez ficou em silêncio.  Seu rosto adquiriu um aspecto mais austero e brutal: 

—Você não precisa saber, tem que ficar fora de tudo isso. É um medo meu, e não estou disposta a compartilhar os detalhes com você. 

Calaram-se. Danny talvez tivesse ficado constrangido em perguntar e receber tal resposta, agressiva e cortante, para ele. Ele olhou de relance para o relógio digital  ao lado da TV ,eram quase onze horas da noite. 

—Vou pro banho. -disse ela num tom suave. 

—Estarei bem aqui lendo... - ele procurou por qualquer livro na mesa ao seu lado. -Ágatha Christie! -balançou o livro forçando um sorriso. 

—Ela é uma grande escritora. Tenha uma boa leitura. -levantou-se e afastou-se dele, foi em direção ao extremo  do corredor onde entrou no banheiro. 

Danny esticou-se e deitou no sofá com a intenção de ler aquela obra, que até então desconhecia de suas coleções literárias. No mínimo comprou e se esqueceu de atribuí-lo a uma determinada categoria em sua estante repleta de livros. Mal havia começado a ler e num piscar de olhos caiu no sono, adormecendo ali mesmo. 

Enquanto isso, a loura deliciava-se  com a água morna caindo em seu corpo branco e magro. Até porque não era todo dia que tinha a oportunidade de tomar um banho quente, então iria aproveitar ao máximo aquela sensação tão gostosa. Seus cabelos encharcados grudavam em sua pele ao mesmo tempo que suas mãos deslizavam por ela.  

Do outro lado do box de mármore, a força bruta do vento fechou a porta. Jurava ter a trancado, bom, possivelmente não tivesse feito da forma correta,  pensou Lindsay. Continuou a desfrutar  de seu banho, de olhos cerrados como eventualmente fazia em seu 'doce e humilde apê'. Pega de surpresa, sentiu alguém a tocar. Seria Danny?  

Infelizmente não pôde ter a confirmação visual, agarrou-a á força e logo sentiu um objeto cortante mover-se pelo seu pescoço. Tentou se defender  com chutes e pontapés ,mas nada o fazia a soltar. Não podia gritar, pois sua boca era fortemente tapada. Ela entrou em pânico, trouxe forças de onde nem sabia que existia, empurrou o  homem e tentou sair.  Ele a segurou pelo braço e quase a perfurou com algo semelhante á uma faca. 

Seus olhos fixaram-se nos olhos dele que cobria o rosto com uma máscara de palhaço, não reconheceu aquele olhar. Porém sabia que ele não estava lá  para fazer palhaçadas ou números de circo, ele queria a matar! 

Tudo aconteceu muito rápido. A última coisa de que ela se lembrava, era alguém puxando seu cabelo seguida de uma pancada na cabeça, viu o sangue escorrer  em  seu corpo e  sair pelo ralo junto da água do chuveiro. Tudo girou á sua volta e ela desmaiou com sua nudez á vista.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam, críticas e sugestões...
Até o próximo! ♥
Lay Alves. ♥



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