Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 19
Capítulo 18.


Notas iniciais do capítulo

Hello, it's me.. Eu vooooltei com mais um cap da nossa bebezinha 0/
Estamos mais calmas em relação ao ultimo cap? Espero que sim, então avisando, leiam sentadas e longe dos parentes UAHSUAHSUAHSU O que tanto queriam chegooou! Aviso também que quem não gosta de partes hot's devem pular, apenas avisando UAHSUAHSA
Espero que gostem ♥



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Oliver Queen.

Felicity tinha a audiência praticamente toda a seu favor, tudo que Helena apresentava era rebatido pelo advogado dela e eu sabia que o dossiê era a única coisa que reverteria a situação, o olhar de Helena me confirmava isso. 

− Meritíssimo, posso pedir um intervalo? - ela sugeriu.  

− Reunião adiada até até 14:00h do dia de hoje. - o homem concordou impaciente.

Helena me convidou para almoçar e lá explicaria o que deveríamos fazer de agora em diante.

− Por que você não usou logo o dossiê? - questionei intrigado arrumando o guardanapo em meu colo.

− Porque você não quer Olivier. - desviou o olhar para o garçom pegando um cardápio.

− Como assim não quero? Claro que eu quero, é pelo meu filho que estou lutando.

− Não Oliver, você não quer isso. - afirmou com total certeza me fazendo estremecer. − Você sempre foi um homem certo de sí Ollie, sempre com sua alto confiança.

− Exatamente, não entendo o que te faz achar que hoje seria diferente.

− Porque hoje naquela sala, quando eu olhei em seus olhos tudo o que eu vi foi incerteza. Você teme por Felicity e foi por isso que eu pedi o intervalo, eu preciso ter certeza de que quer continuar com isso Oliver. Não vai ter volta depois..

− Helena... - adverti inquieto.

− E eu já tive minha resposta. 

− O que? Não... Você não pode interpretar tudo a sua maneira.

− Então me diz Oliver, me diz olhando nos meus olhos que quer seguir com tudo. - exigiu. − Está vendo? Você nem ao menos consegue me olhar nos olhos. É ela, não é?

− O que? - sua pergunta incerta me deixou confuso.

− Eu sempre me perguntei quem seria a mulher que roubaria seu coração e te faria sofrer como um condenado. Acontece que Felicity Smoak fez isso, ela foi a mulher que todas te desejaram ser, pois acredite, cada mulher que você quebrou o coração desejou ela a você.

− Eu não estou apaixonado por Felicity, Helena. Nós nos odiamos.

− Exatamente Oliver, você não está chateado ou bravo com ela. Está assim por tudo que ela vem causando dentro de você, porque você sabe que no momento em que ela te enfrentou pela primeira vez isso mexeu com você. E foi ai que você se apaixonou por ela.

− Eu não... Nós... - minha boca estava seca com as palavras dela, eu me sentia exposto demais ali, como um bicho acuado.

− Não se preocupe, Oliver. Por agora apenas a situação de Connor importa e meu conselho é que você faça um acordo de guarda compartilhada e exija registrar o garoto.

− Tudo bem. - cedi psicologicamente cansado demais para argumentar contra toda a explosão de palavras que ela jogou em meu colo, e pra falar a verdade eu estava confuso com tudo que aconteceu. − Helena. - toquei seu braço.

− Falaremos de nós outra hora, Oliver.

O intervalo havia acabado e eu só conseguia pensar nas palavras de Helena e em quão mal eu faria a Connor com essa briga judicial. Flashes da infância começaram a rodar na minha cabeça, me fazendo lembrar em como meus pais optaram por um casamento infeliz e de aparências para o bem estar maior meu e de Thea, do quanto minha mãe sacrificou seu orgulho por nós e por nossa família perfeita. Mas eu também conseguia lembrar das frequentes brigas que os dois tinham nas madrugadas e em como Thea corria assustada até mim e eu lhe contava uma história para distrair sua atenção.

Eu não quero isso para Connor, não quero ter que forçar uma situação achando que ele será mais feliz assim, eu não posso tirar dele a pessoa que ele mais confia e ama em todo o mundo. Tudo parecia claro agora, não era por ele que eu estava brigando, o tempo todo eu só estava tentando descontar minha raiva de alguma forma e Felicity foi meu alvo. Desde a descoberta da paternidade, eu me sentia perdido, não podia desejar condolências a Sandra porque estava magoado demais com ela, mas eu nem se quer tive a chance de brigar, gritar ou me revoltar, porque a morte me tirou esse direito no momento em que a levou.

No fim da audiência eu tentei sair o mais rápido possível, eu precisava me afastar de toda essa ira tóxica na qual eu havia me enfiado, eu precisa respirar o ar ingênuo e puro que só uma pessoinha no mundo me transmitia.

− Papai. - senti meu coração aquecer com a imagem do garotinho correndo em minha direção.

− Como foi a aula campeão? - me abaixei em sua altura para receber um abraço.

− Foi boa. - deu de ombros. − Onde está a Lissy? 

− A Lissy está ocupada carinha, hoje seremos só nós dois.

− Sem a tia Helena? - ri de sua careta.

− Sem a Helena. - ele olhou para os pés parecendo notar algo e correndo em seguida até o banco mais próximo. − Precisa de ajuda, ai?

− Não, a mamãe disse que são duas orelhinhas se abraçando. - ele parecia travar uma guerra com o próprio cadarço.

− Quando eu tinha a sua idade o meu pai me ensinou uma forma que nunca mais esqueço.

− E como é? - ele direcionou sua atenção a mim.

− Veja, o coelho da a volta e entra na toca. - finalizei o nó ainda sob seu olhar atento. − Quer tentar? 

− O coelho da a volta e entra na toca. - repetiu o gesto animado. − Consegui papai, eu quero mostrar pra Lissy. - e lá estava ela em tudo de Connor.

− Sim campeão, você pode mostrar a Lissy.

− E agora? A gente pode tomar sorvete?

− De chocolate com creme? - sugeri observando o sorriso sapeca enlanguescer.

[..]

Eu me sentia exausto, a QC vinha sugando todas as minhas energias e Connor não ficava muito atrás. Já se passara uma semana desde a audiência e eu estava evitando ver Felicity, nosso contato vinha sendo apenas por telefone para falar de Connor. Helena ainda não tinha me procurado para a tal conversa e eu decidi por não pressioná-la, ela precisava de tempo e eu daria.

− Hey bigbro. - Thea entrou em meu apartamento com um sorriso traquina, instintivamente semicerrei meus olhos estudando seus movimentos.

− Speedy. - beijei sua testa. − O que faz aqui?

− Você tem um quarto sobrando, não tem?

− Não diga que vai vir morar comigo? - zombei obtendo um revirar de olhos exagerado.

− Não, mas digamos que esse quarto passará por mudanças.

− O que você está aprontando? 

− Já que você e Felicity vão compartilhar a guarda, nosso pequeno precisa de um quarto decente.

− Thea, você não pode fazer do quarto do Connor o seu experimento particular. 

− Não se preocupe, eu contratei especialistas. - piscou animada, enquanto eu ia atender a porta.

− Qual é o jogo, Oliver? - engoli em seco com Felicity na minha porta. − Vai me dizer ou vou precisar jogar as cegas?

− Eu não faço ideia do que você está falando.

− Não se faça de idiota, esse papel não combina com você. - me empurrou entrando no apartamento. − Por que você pediu um acordo?

− Eu vou deixar vocês conversarem a vontade. - só então ela pareceu perceber Thea que já saia de fininho. 

− Será que agora você pode explicar o surto? - questionei confuso.

− Você tinha como virar o jogo Oliver, tinha como me ferrar perante o juiz, no entanto não fez. Então eu te pergunto: qual a jogada?

− Pra você tudo sempre se trata de uma jogada minha? - ela deu de ombros. − Escuta, pode até ser que você não acredite, mas o bem estar do Connor estará sempre em primeiro lugar. Ele é meu filho e eu sei que tirando você dele, eu só o deixaria mais infeliz.

− Então você desistiu por ele? - perguntou incrédula.

− Eu fiz o que era melhor no momento. A cabecinha dele já está tendo que processar muita coisa, eu não posso piorar tudo.

− Obrigada. - seus olhos estavam presos aos meus, intensos, instigantes.

Eu não tive muito o que pensar, quando dei por mim já esmagava os lábios de Felicity com total ânsia, seus dentes raspando minha língua de forma convidativa, provocando.

− Felicity. - rosnei excitado apertando sua cintura. Prensei seu pequeno corpo contra a parede mais próxima vagando minhas mãos pelas laterais de sua cintura e agarrei suas coxas enquanto a impulsionava para cima, suas pernas rodaram por minha cintura por instinto dando um contato mais íntimo, eu estava encaixado exatamente onde queria, me sentia claustrofóbico devido o tanto de pano que me impedia de tocar sua pele. Suas unhas arranharam minha nuca passando pela fina blusa que eu usava enquanto eu me perdia no calor que sua pele exalava, beijei seu pescoço me deliciando com os pequenos gemidos que ela soltava de vez em quando.

Abri meus olhos para ter a certeza de que ela queria aquilo tanto quanto eu, e plantada naquelas iris azulada eu vi o desejo, a luxuria que eu tanto sentia refletido claro quanto cristal. Rapidamente minhas mãos invadiram a saia de seu vestido acariciando a parte interna de suas coxas em resposta ela apertou meus braços exibindo um sorriso completamente malicioso, um sorriso que só mostrava em momentos intensos como esses.

− Quarto. - replicou ofegante, sem dar oportunidade que pensasse muito grudei novamente nossos lábios e as cegas me movi pelo apartamento esbarrando em cada quina querendo chegar no cômodo o mais rápido possível, eu só queria tomar aquela mulher para mim, não importava o lugar eu queria estar enterrado dentro de seu corpo..

Com os pés chutei a porta me sentando na cama a acomodando em meu colo, afoita seus dedos acariciaram a pele de meu abdômen causando um arrepio, rapidamente ela retirou a camiseta que eu usava. − Deite-se. - mandou me empurrando pelo peitoral, de costas deitei na cama a observando seus dedos passearam por toda a extensão do meu peitoral, por cada cicatriz que era evidente em meu corpo, lambi os lábios invertendo nossa posição, fazendo pressão contra seu corpo, sua perna esquerda se ergueu em volta de meu quadril roçando em provocação, rosnei agarrando sua cintura com força a fazendo ofegar e em resposta ela provocou mais voltando a se mover dessa vez me fazendo ofegar com o contato.

Em completa euforia abri o zíper de seu vestido me deparando mais uma vez com suas curvas, meus olhos parando diretamente em direção aos seios que estavam desnudos, lambi os lábios sentindo minha boca secar de um modo que nunca achei possível. Pressionei meu corpo ainda mais contra o dela observando com deleite seus seios virem de encontro com meu rosto. Com o polegar acariciei o bico rosado me sentindo ainda mais excitado.

Eu podia senti-la movimentar suas mãos por minhas calças a fim de retirá-las, mas toda a minha atenção estavam nos seios que pareciam apetitosos, como música para meus ouvidos seu gemido se fez presente assim que abocanhei um deles, seu quadril imediatamente se movendo contra o meu me fazendo morder o bico suavemente. Serpenteei minhas mãos por seu corpo demorando em sua intimidade completamente encharcada, soltei um riso quando ela fincou as unhas em meus braços.

− Oliver, você vai me fazer implorar? - ela gemeu erguendo seu corpo em direção a minha mão não foi preciso de mais nada logo eu estava com a cabeça enterrada ali, lambendo, brincando com seu ponto de prazer, seus gemidos em puro êxtase só me deram gás para intensificar os movimentos com a língua, ergui os olhos ao vê-la agarrar os lençóis com força enquanto mordia os lábios.

− Oliver. - com seu gemido o orgasmo chegou, eu podia sentir seu corpo trêmulo abaixo do meu, seu sorriso me tirou o pouco resquício de raciocínio que ainda me restava. Voltei meus beijos por todo seu corpo demorando em seus seios e beijando seus lábios inchados. − Tire suas calças. - foi naquele momento em que lembrei de como me sentia preso, seu tom mandão fez um arrepio inundar meu corpo. Obedeci como um subordinado qualquer.

− Deite-se e não se atreva a me parar. - voltou a sussurrar, encarei confuso mas ergui o quadril retirando a cueca, eu estava mais do que contente por ela tomar as rédeas, mas feliz ainda pela escolha da posição. Ela completamente nua em cima de mim. Que visão dos Deuses.

Engasguei com minha própria saliva ao sentir seus beijos por meu corpo, pescoço, peitoral, abdômen até chegar na região pélvica.

− Você não precisa fazer isso Felicity. - atrevi-me a dizer.

− Eu disse para não se atrever a me parar. - resmungou acariciando meu membro com as mãos para logo depois substituir por sua boca, segurei o palavrão que quis se libertar ao senti-la tão envolvente, tão hipnotizante.

− Merda. - gemi baixo observando ela me encarar de forma lascívia, de uma forma que nunca a tinha visto antes. Seus movimentos se intensificaram e foi preciso muito auto controle para não me deixar levar mas eu sabia que ela não sairia dali até que atingisse êxito. Uma camada de suor já escorria por meu corpo.

Fechei os olhos com força sentindo meu orgasmo lutar para se libertar, a puxei pelos braços mantendo sua boca contra a minha a impedindo de xingar mudando nossa posição e sem aviso prévio me afundei em seu corpo obtendo seu grito repleto de desejo. Conduzi minhas estocadas firme encarando seus olhos pedintes por mais e então eu dei. Mais forte e mais bruto.

− Felicity. - gemi apertando suas coxas com força. Eu podia sentir suas entranhas se apertarem em minha volta me fazendo soltar um praguejo baixo em pura excitação.

− Oliver. - sussurrou apertando as pernas e eu engasguei sentindo meu orgasmo jorrar dentro de si, e com mais alguns segundos ela se libertou, tombando a cabeça contra o travesseiro.

Em silencio esperamos nossas respirações se acalmarem, meus dedos passearam em sua pele nua a vendo estremecer constantemente.

− Eu preciso ir agora. - ela sussurrou a apertei em meus braços impedindo que fugisse. − Isso não é certo Oliver, você tem uma namorada e eu não sou assim, eu não ajo dessa forma.

− Me prometa que vamos conversar sobre o que aconteceu depois. Por favor. - pedi, Felicity soltou um suspiro cheio de desconforto mas acabou assentindo. Com o cuidado de não ser pego no flagra a observei se vestir mais rápido do que eu desejava. Me ocupei em apenas vestir um de meus shorts e em silêncio a segui até a porta. Foi como se o destino me desse um tapa na cara e me chamasse de idiota ao ver Helena de punho erguido prestes a bater na porta, ela encarou Felicity e logo depois fitou meus olhos, eu podia ver o brilho de compreensão em seus olhos. Eu poderia mentir, dizer que tudo não passava de um mal entendido de sua parte, mas Helena merecia mais do que a teia de mentira em que eu a tinha enrolado. Felicity murmurou um pedido de desculpas baixo saindo de nossas vistas, mas antes que sua presença fosse embora ela me lançou um olhar cheio de culpa e um sorriso receoso.


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Notas finais do capítulo

Então garotaaaaas, o hot aconteceu! O que vocês acham que vai acontecer agora? Nos digam tudo :*