Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 20
Capítulo 19.


Notas iniciais do capítulo

OLHA QUEM VOLTOOOOOOOU! (to com mania de grito).

Há exatos dois capítulos eu não postava aqui, mas voltei e trouxe uma capítulo fresquinho para vocês, mas antes vamos esclarecer algumas duvidas?

Bom gente, percebemos (Karly e eu), que algumas leitoras interpretaram errado alguns momentos da história, como por exemplo, os hot olicity. Vou explicar o que ocorre; da primeira vez eles estavam sedendo a uma tensão sexual, algo de pele, desejo. O Oliver não usou a Felicity, e desde já pedimos desculpas se passou essa impressão, não foi o desejado por nós. Tendo dito isso, vamos falar dessa segunda vez; foi consensual, aliás, todos os momentos dos dois foi consensual, desejado e mesmo batendo o arrependimento depois, nada foi forçado por nenhuma das partes. Não queremos lançar polemica e muito menos fazer apologia ao machismo ou coisa do tipo. Essa segunda vez, apesar de ceder ao desejo, teve algo mais, eles já tem conhecimento dos sentimentos que nutrem um pelo outro, eles sabem o a proporção e consequência disso tudo. Por fim, espero que tenhamos esclarecido esse impasse e mais uma vez, nos desculpem se passamos uma interpretação errada das coisas, ficaremos de olho para que não se repita.

ESTAMOS DE CAPA NOVA!!
Sim, amamos a anterior, mas Karly está desenvolvendo um verdadeiro dom para capas, e uma repaginada sempre chama a atenção né non ;)

Espero que gostem do capítulo, é de coração, e MIL DESCULPAS pela demora, sabemos que é uma falta de respeito com vocês, leitoras tão queridas e dedicadas, mas as turbulências da vida não nos permite ser mais rápidas. Não vou mais me prolongar porque está virando carta kkkkkk

BOA LEITURA! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/663128/chapter/20

Felicity Smoak

 

Meu coração batia firme contra meu peito, tão firme que duvidava que a qualquer momento qualquer pessoa escutaria as batidas frenéticas que saía de meu corpo. Encarei minhas mãos trêmulas e sem me conter um sorriso idiota se espalhava por meu rosto com uma rapidez absurda. Fechei meus olhos momentaneamente recordando de seus beijos por meu corpo, da sua pele contra a minha, tinha plena consciência de que era errado cobiçar um homem comprometido e eu tinha tentando me manter longe, arduamente, mas a tentativa foi em vão a exatos minutos atrás. Havia algo nele, algo que me prendia e me fazia esquecer de todo o mundo ao nosso redor, uma chama atrativa que me puxava para si me deixando em completa mercê de Oliver.

 

Passei pela cafeteira pegando alguns bolinhos para Connor e mamãe que estava radiante por toda aquela briga entre Oliver e eu ter finalmente chegado ao fim.

 

― Moça aqui seus bolinhos. - o balconista deu um risinho malicioso me oferecendo a sacola enquanto encarava meu decote descaradamente, me xinguei mentalmente ao ver que esqueci de abotoar os dois botões de meu vestido. Lancei um olhar irritadiço para o garoto jogando a nota em sua direção e sai as pressas dali.

 Me permiti encarar Connor nos braços de mamãe ele tentando alcançar o ritmo da música que soava baixo.

 

― Temos um pé de valsa aqui? - questionei fazendo com que eles me encarassem e eu ri quando meu menino me puxou para o meio da sala. ― Alguém acordou animado hoje. - impliquei. Connor exibiu um bico enorme e eu ri levando meus dedos até sua barriga.

 ― Está na hora do banho rapazinho, cuide. Estarei lá em um minuto. - sussurrei o observando correr pelos corredores de braços abertos como se fosse um pequeno avião.

 ― E você vai acabar se atrasando se continuar parada olhando para o nada.

 ― Fui ver Oliver hoje, eu sei que disse que ia resolver algo no banco eu.. mãe eu fui o questionar, cheguei com quatro pedras em sua casa como uma louca você pode me culpar por adir dessa forma? - desabafei deixando meu corpo cair no sofá, senti seus dedos se moverem por minhas costas oferecendo conforto.

 ― Não querida, não posso julgar por isso, Oliver foi um grande imbecil quando você o conheceu.

 ― Ele foi mesmo um grande imbecil! Eu ainda tenho tanto medo que ele volte a ideia de querer a guarda definitivo de Connor e foi por isso que agi, ele estava quieto demais e isso estava me tirando o sono.

 ― Mas meu amor, por enquanto você terá que se contentar com a palavra dele, e alias você foi com tudo mesmo hum. - encarei seus olhos azuis brincalhões, ela apontava para seu pescoço em um gesto malicioso e sensual, arregalei meus olhos procurando o espelho mais próximo vendo a vermelhidão se espalhar por minha pele.

 ― Não consigo me manter normal perto dele mamãe, sequer lembro meu nome. - lamentei baixinho. Eu tinha medo de falar aquilo, porque eu sabia que no momento que eu admitisse meus sentimentos em voz alta se tornaria real e eu estava com medo.

 ― Você está apaixonada por ele querida, tem que aceitar. - neguei prontamente. ― Terá que aceitar esse sentimento, retardar ele pode ferir não só você Felicity. Esse jogo envolve mais do que vocês dois e pode ser perigoso.

 ― Lissy.. - Connor gritou e eu corri até o banheiro, quanto mais evitasse de falar com Donna Smoak sobre os sentimentos que Oliver Queen trazia à tona em mim era melhor. O melhor a fazer era evitar.

 ― Feche os olhos querido. - pedi massageando os cabelos de Connor com shampoo e ele obedeceu sem questionar, a água jorrou por sua cabeça fazendo muita espuma em seus cabelos.

 ― Vou ver o papai hoje?

 ― Posso te deixar no apartamento dele.

 ― E você pode ficar? Por favor Lissy, apenas eu, você e o papai. - pediu cheio de artimanha, parecia até adivinhar os sentimentos conflitantes que eu sentia por seu pai.

 ― Podemos ver isso depois Connor? Você tem que terminar para tomar banho. - sussurrei enrolando seu corpo na toalha tropeçando em seus brinquedos tentando sair de sua zona de guerra. Nenhuma outra pergunta tinha me impactado tanto antes.

 ― Felicity você não vai trabalhar hoje? - mamãe perguntou assim que cheguei na sala.

 ― Não, me deram o dia de folga e eu vou aproveitar para colocar tudo em ordem nessa casa que está uma bagunça. - fiz careta com desgosto ao lembrar dos brinquedos de Connor espalhado por todo canto.

 ― Vou ter o dia de folga também? - ele surgiu pelo corredor, saltitando mas parou no momento em que a negação saiu por minha boca.

 ― Nada disso, você vai para a escola senhor.

 ― Mas Lissy, você está de folga eu tenho que estar de folga também. - tentou persuadir e eu ri com sua lógica nada comum.

 ― Não Connor. Agora vá terminar de se arrumar, cuida.

 ― Bebê, visita para você. - mamãe gritou animada, encarei por cima de meus ombros Tommy com aquele sorriso brilhante de sempre. Escutei Connor bufar e suas marchadas se tornaram altas demonstrando sua insatisfação.

 ― Hey, o que você está fazendo aqui? Tão cedo. - perguntei me aproximando dele, pelo canto do olho vi mamãe se distanciar com um sorrisinho malicioso estúpido.

 ― Vim te convidar para jantar.

 ― Um encontro com Tommy Merlyn?

 ― Não exatamente um encontro porque queria que tivesse mais um convidado. - fiz careta o fazendo rir. ― Eu quero conhecer Connor melhor Felicity, quero esquecer aquele fadigo dia do alpinismo. - fechei meus olhos momentaneamente me recordando do pavor do meu garotinho.

 ― Ollie pode ir também? - a voz fina de Connor preencheu meus ouvidos. ― Eu só vou se o Ollie for.

 ― Claro garoto, Ollie pode ir sim. E Helena, pode ir também? - belisquei a ponta do nariz à menção da outra mulher. Se eu não saberia como encarar Oliver sozinho, ele e Helena estava fora de imaginação.

Carrancudo Connor assentiu entretido com os cadarços de seu tênis.

― Connor, são duas orelhinhas se abraçando como a mamãe te ensinou. - me agachei ficando sua altura e ele riu sapeca erguendo a sobrancelha em desafio.

 ― Papai me mostrou outro jeito, o coelho dá a volta e entra na toca. - gargalhei quando ele finalizou o nó com destreza e exibiu um sorriso vitorioso. ― Ollie é muito inteligente Lissy e do jeito dele é bem mais fácil.

 ― Tudo bem, vá pegar sua mochila que eu vou falar com o tio Tommy.

 ― Ele não é meu tio. - retrucou correndo pelos corredores não me dando chance de repreendê-lo. Tommy deu de ombros e me encarou com expectativa.

 ― Nosso jantar em grupo está de pé?

 ― Você não devia ter se submetido a essa situação Tommy.

 ― Não vejo problema nenhum em jantar com a mulher que estou saindo. - retrucou me puxando contra seu corpo, seus lábios roçando os meus levemente.

 ― O problema não é sair comigo e sim chamar Oliver junto.

 ― Porque seria estranho Felicity? Você tem algo contra ele? - engasguei com a própria saliva com seu questionamento, tentar definir o que Oliver e eu tínhamos era confuso como nós. ― Eu irei chamar ele e Helena, ai será um encontro duplo.

 ― Com uma criança no meio não se esqueça disso.

 ― Eu posso ficar com Connor se não se importa. - mamãe se intrometeu e eu quis matá-la e sei que ela entendeu minha frustração pelo olhar que eu lhe lancei porque ergueu as mãos em diversão. ― Aproveitar meu último dia com esse garoto.

 ― O que? Você já vai embora? - fugi dos braços de Tommy para colocar os meus em volta dos ombros de minha mãe, assim como Connor que reapareceu e abraçou suas pernas.

 ― Não quero que a vovó vá embora, quero que fique aqui para sempre.

 ― Mas a vovó precisa trabalhar querido, eu passei foi mais tempo do que podia.

 ― Mas mãe..

 ― Eu sei bebê eu queria ficar, mas Vegas precisa de mim. - fez bico extravagante na tentativa de ser engraçada e teve efeito. Em Tommy. ― Eu irei amanhã de manhã querida, ainda temos o dia juntas já que você está de folga.

 Apenas assenti me desvencilhando dela.

 ― Não ouse cancelar esse jantar Felicity Smoak!

 ― Como pode me acusar de algo que nem fiz ainda? - revirei os olhos. ― Esse jantar pode ser aqui? Eu me sentiria melhor.

 ― Claro Felicity. Mas é você que vai cozinhar? - ele brincou soquei seu peitoral fingindo estar irritada com a brincadeira.

 ― Claro que não querido, Felicity é um desastre na cozinha ainda não sei como Connor come suas comidas. - mamãe continuo com suas gracinhas me fazendo revirar os olhos.

 ― Vamos Connor? Vou deixar esses dois terroristas me difamarem aqui. - resmunguei agarrando a mão de Connor o que intensificou as risadas de Tommy e mamãe.

 ― Te vejo a noite. - ele sussurrou me roubando um selinho, que não passou despercebido do pequeno garotinho que tentava me afastar a todo custo de Tommy. Acomodei Connor no banco traseiro e olhei Tommy se dirigir até seu próprio carro.

 

― Connor você não pode agir assim com os amigos da mamãe.

 ― Não gosto dele.

 ― Não estou te entendendo Connor, você não age assim quando está com Barry. - semicerrei meus olhos em sua direção buscando entender suas reações negativas com Tommy.

 ― Tio Barry não te beijava na boca. - retrucou encarando as janelas. Um pequeno incômodo surgia em meu peito, Connor não gostava do meu novo relacionamento e eu não podia empurrar Tommy goela baixo do meu garoto, nem mesmo entendia minha persistência em querer um relacionamento fadado ao fracasso.

 ― Boa aula. - sussurrei o deixando na sala de aula, suas mãos de balançaram alegre e seus lábios se encostaram em minha bochecha.

Cheguei em casa mais rápido do que queria e pude colocar a casa em perfeita organização diferente de meus sentimentos que só se confundiam, a única coisa de que tinha certeza era que eu não podia estar com Tommy.

 Antes que a tarde chegasse ao fim, Tommy pediu que eu avisasse Oliver sobre o jantar porque ele estava entrando em uma conversa séria com seu pai e não saberia quando terminaria. E eu fiz, e pedi mentalmente que Oliver não interpretasse mal minha curta  e direta mensagem.

 ― Vai buscar Connor? - mamãe perguntou limpando o suor que escorria por sua testa.

 ― Oliver iria, mas ficou preso em uma reunião. E ele confirmou que vem para o jantar, como eu devo agir mãe?

 ― Como se não tivesse acontecido Felicity, ele vai vim com a namorada! - escondi o rosto nas mãos me perguntando como fingiria que nada aconteceu quando eu nem ao menos sabia agir perto dele.

Corri até a escolinha de Connor que parecia decepcionado por não ver o pai, mas logo se alegrou quando disse que Oliver estaria conosco a noite. Animado ele contava sobre seu dia e de como estava aprendendo a ler mais rápido do que qualquer amiguinho seu.

 Quando a noite chegou eu tinha passado e repassado o que deveria fazer. Oliver e Helena estavam juntos e eu iria agir da forma mais normal possível, a presença de Tommy me faria agir normal. Mas em desagrado ter em mente que eu teria que encarar Helena e Oliver juntos por toda uma noite embrulhava meu estômago. Como eu iria encara-los sabendo que Helena poderia saber que eu e seu namorado transamos antes dela aparecer. Eu simplesmente podia fingir que não tinha ninguém em casa e depois de alguns minutos eles iriam embora, mas essa ideia não era as das mais inteligentes porque eu sabia que Connor, mamãe e até mesmo Tommy me questionariam de demorar tanto para atender uma porta e ali ruiu todos meus planos de ignorar por um longo período Oliver Queen e Helena Bertinelli.

― Lissy ta bonita. - Connor sorriu exibindo as covinhas pelas quais eu era tão apaixonada, pisquei em sua direção.

 ― Concordo carinha. - soltei um suspiro ao sentir as mãos de Tommy em minhas costas acariciei a pele de seu braço agradecendo baixinho. ― Hey Connor trouxe algo para você, sua mãe disse que iria gostar.

 ― Coloquei no quarto dele. - indiquei a porta que ele iria entrar e mesmo emburrado meu macaquinho o seguiu. E foi na ausência deles que a campainha soou. Senti minha garganta secar e rezei para que fosse mamãe com a comida.

 Passei a mão no vestido tentando aplacar o nervosismo que sentia e então abri a porta dando de cara com Oliver e uma garrafa de vinho.

 ― Cadê a Helena? - perguntei baixinho agarrando a garrafa que ele me oferecia.

 ― Terminamos essa manhã. - explicou escondendo as mãos no bolso, quase deixei a garrafa cair de minhas mãos com a notícia.

 ― Sinto muito. - sussurrei sentindo uma sensação estranha invadir meu corpo. Oliver me encarou firme e eu podia jurar que ele viu minha alma naquele momento, seus lábios se repuxaram em um sorriso torto me deixando balançando.

 ― Não, você não sente. - piscou empurrando meu corpo para dentro do apartamento, suas mãos se apoiando em minha cintura instaurando uma quentura.

 ― Tommy está aqui. - sussurrei em desespero e foi como um jato de água fria em seu corpo porque Oliver se afastou de mim como se eu tivesse alguma doença contagiosa, mordi os lábios sentindo minha garganta travar com o rosto decepcionado dele. ― Oliver..

 ― Onde está meu filho? - minha intenção era aproximar nossos corpos, mas eu sabia que quando me movimentasse seria impossível me separar dele. ― Onde está Connor Felicity? - questionou mantendo seus olhos presos aos meus, senti meu coração apertado de uma forma que eu nem imaginava ser capaz de existir ao escutar o tom decepcionado sair de sua boca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

TORTA DE CLIMÃO! E agora? Será que nosso otp vai enfrentar mais essa? Vamos aguardar as aventuras desses dois haha