Sweet Connor escrita por Miss Smoak, MissDream


Capítulo 17
Capítulo 16.


Notas iniciais do capítulo

Hey guys!!

Aqui está mais uma atualização da minha, da sua, da nossa Sweet Connor! ~clapclap~
Meninas, eu tinha um textão pra postar aqui sobre algo que eu esqueci, então fica pra próxima att.
Desculpem qualquer erro ou confusão, sabem que podem tirar suas dúvidas sempre comigo e com Karly. Por fim, boa leitura! ♥



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Oliver Queen.

Apertei os dedos em minhas mãos com força os sentido dormente, a raiva borbulhava por minhas veias, Felicity Smoak era minha loucura pessoal.

− Pensei ter dito que tinha trabalho à fazer, sua presença aqui não é necessária senhor CEO. - resmungou sem me encarar, mas eu podia sentir toda a fúria que fluía de seu corpo se fundindo com a minha própria fúria, mordi a língua tentando me conter. Sem me dar conta da força que usava girei sua cadeira tendo consciência que uma sombra de pavor dominou seus olhos. Mesmo que por alguns segundos.

− Eu quero conversar Felicity.

− Engraçado você dizer isso agora, eu quis conversar e sabe o que você disse? Que não estava disposto a discutir, pois nesse momento eu não estou afim de gastar meu tempo com você. Você vai lutar para ter Connor e eu vou revidar.

− Você sabe que eu posso usar o fato de você ser fichada para ganhar essa causa.

− Eu tenho algo contra você também, vigilante. - rosnou me encarando furiosamente. − Sai daqui agora Oliver. - sua respiração batendo contra meu rosto fazendo cócegas, como imãs aproximei o meu ainda mais, encarando seus olhos que crispavam fogo.

− Felicity, Thomas Merlyn está a sua procura. Garota, você é sortuda. - a voz repleta de felicidade de Curtis preencheu o local me fazendo afastar rapidamente dela que tentava se recompor.

− Nós não terminamos! - sussurrei me dirigindo até a porta.

− Eu espero mesmo, idiota. - retrucou prontamente. Ter a certeza de que Felicity podia usar o meu segundo trabalho no tribunal me aterrorizava, me fazia sentir como um bicho acuado prestes a receber o bote. E odiava a forma como meu peito estava comprimido repleto de medo.

− Uau, senhor carrasco e um Merlyn ao seus pés. - escutei Curtis em uma tentativa falha de sussurro, por cima do ombro foquei em seu rosto negro, o vendo engolir seco, Felicity apenas pediu que ele me ignorasse como ela sempre fazia.

Segui pelos corredores ignorando os olhares curiosos em cima de mim.

− Senhor Queen. - a voz amedrontada e baixa da minha secretária soou por meus ouvidos.

− O que? - rugi encarando firme a vendo estremecer ligeiramente com o tom grosseiro.

− Tem alguém lhe esperando em sua sala. - ela sussurrou fugindo de meus olhares furiosos. Pela porta de vidro vi os cabelos negros de Helena brilhar, em meus ouvidos zunia um pedido de desculpas baixo que optei ignorar.

− Oliver. - ela sorriu se erguendo com rapidez e aproveitou para tocar nossos lábios. − Você parece tenso.

− Felicity Smoak. - fiz careta ao falar o nome da minha loucura pessoal, ela imitou minha careta e puxou meu quadril de encontro ao seu, toquei seus lábios novamente querendo me perder em seu sabor. Querendo não ter que voltar a pensar em Felicity. − O que te trás aqui? - questionei tentando controlar minha respiração ofegante.

− Precisamos acertar algumas coisas para apresentarmos no tribunal.

− Alguma dica?

− Por favor, Oliver não se atrase nesse dia, apareça duas horas antes, mas apareça. - fez careta divertida acariciando meu rosto, me deixei envolver na brincadeira.

− Não irei me atrasar Senhorita Bertinelli, você tem minha palavra.

− E eu preciso do dossiê que tem contra Felicity, vai ser nossa cartada final.. Para falar a verdade Oliver esse caso já está completamente ganho, a não ser que queria desistir.

− Não quero. - completei rápido. − Mas o dossiê não está aqui comigo, passo no seu apartamento para entregar depois. - eu precisaria de toda artilharia possível contra Felicity principalmente agora que ela sabia que eu era o arqueiro.

− Mas enfim, Simon Lacroix esteve aqui. - comentei tentando amenizar a situação, Helena me encarou com o cenho franzido mas ainda se deixava a fazer carinho em meu rosto.

− E o que ele queria?

− Uma fusão com a QC, eu sei que temos um passado e que meu pai o ajudou a chegar onde ele está, mas me parece errado.

− Você devia levar a sério essas intuições.

− Eu levo mais a sério minha razão do que intuição Helena. Se for para a QC eu assinarei com ele. - revirei os olhos.

− Cala a boca Oliver, preciso ir para o escritório porque uma pilha de papel me espera para ser estudada. - ela beijou a ponta de meu nariz e saiu balançando os quadris em um ritmo sensual. Franzi o cenho quando ela parou de se movimentar, seu corpo se voltou em minha direção e seus olhos se prenderam aos meus intensamente.

− Eu te amo Oliver. - foi tudo que ela disse. Abri a boca para responder mas nenhuma palavra saiu e antes que sua presença se dissipasse por completo pude ter um vislumbre de decepção brilhar em seus olhos.

Soltei uma longa respiração que arranhava minha garganta. Entrelacei minhas mãos atrás do pescoço me sentindo um imbecil completo, Helena tinha tido que me amava e em resposta eu não dei uma.

Depois daquilo não consegui me concentrar absolutamente em nada, nem ao menos impliquei com Digg quando ele apareceu com uma marca no pescoço que parecia um chupão. Olhei pelas janelas de vidro me sentindo sufocado de estar ali na QC a gravata me impedia de respirar normalmente, foquei meu olhar no pôr do sol que tomava de conta do céu me acalmando. Sai de meu topor quando meu celular vibrou em minha mão.

"Estou no centro de recriação de Star. Connor está chorando, assustado. Venha logo"

Pude sentir meu corpo inteiro tremer em completo desespero com aquela mensagem, corri pelos corredores da QC sem me importar com os poucos funcionários que ainda perambulavam por ali, quando cheguei no estacionamento Felicity estava saindo em seu carro disparada parecendo igualmente agoniada.

− Que merda. - resmunguei me perguntando o porque dela estar aqui e não com Connor. Devo ter cometido dezenas infrações de trânsito na corrida que fiz até o centro de recriação, estacionei de qualquer forma me sentindo sem fôlego, assustado.

− Eu quero meu papai e não você. - escutei o grito agudo de Connor soar pelo local, ergui meus olhos o vendo pendurado na parede, tendo suporte das cordas de segurança.

− Connor..

−Papai.. - ele tinha olhado rapidamente para baixo e pareceu temer a altura e voltou a agarrar a parede.

− Connor, você precisa descer campeão.

− Não consigo papai. - ele sussurrou esmagando o rosto contra a parede. Seus dedos enroscados nas pedras, brancos feito papel. Peguei o equipamento para fazer o percurso até ele, mas como Tommy ainda estava no topo foi mais rápido ajudando o meu garoto a descer. E assim que seus pés atingiram o solo, ele se jogou contra mim me agarrando pelas pernas, ao sentir ele tremer enquanto me abraçava o máximo que conseguia fez meu coração aquecer, porque mesmo Felicity estando aqui foi para os meus braços que ele correu, foi para mim. Ergui os olhos me deparando com Tommy angustiado, mas ele não me encarava e sim Felicity que parecia realmente brava.

− Você me acha medroso papai? - ele questionou baixo evitando meus olhares e juntando as mãos nervosamente, pedi baixo que Felicity me deixasse a sós com Connor.

− Olha para mim Connor. - baixei meu corpo ficando de sua altura. − Todos tem seus limites amigo ninguém é 100% confiante de tudo. Você não é medroso camarada, confie em mim. Agora me dê um abraço. - abri os meus braços o aconchegando contra mim, seu coração ainda acelerado devido a adrenalina que passou agora.

− Você tem algum medo Ollie?

− Sim amigo, te perder. Esse é meu maior medo. - sussurrei vulnerável, foi naquele momento que presenciei o sorriso brilhante dele.

− Nunca vou te deixar Ollie. Nunca. - suas mãozinhas se apossaram de meu rosto me fazendo sorrir com sua determinação, podia sentir meu coração bater feliz em meu peito enquanto eu voltava a apertá-lo conta mim escutando seus resmungos.
Assim que livrei Connor de meu abraço caminhei com passos determinados até Felicity e Tommy que conversavam baixo.

− Macaquinho.. - ela estendeu os braços para Connor, que manhoso se deixou envolver.

− Antes de trazer o meu filho para fazer alpinismo pergunte se ele quer Thomas. Procure saber se ele tem ou não medo de altura. - ralhei, não pude evitar o tom vigilante assustador em minha voz. Vi ele tremer enquanto assentia rapidamente.

− Oliver não foi minha intenção. - tentou se desculpar, vi no momento em que seu corpo se aproximou do de Felicity e se possível Connor se agarrou ainda mais a ela o que o fez recuar com o movimento hostil do garoto.

− Você pode ir agora Tommy. - ela disse, seu rosto curvado no pescoço de Connor que sussurrou algo em seu ouvido e então se jogou em meus braços me arrancando uma gargalhada surpresa.

− Ollie podemos ir no parque? Lissy pediu que falasse com você. - assenti observando Tommy se afastar de nós com o semblante triste. − Podemos ir no parque? - voltou a perguntar ansioso.

− Claro querido. - Felicity respondeu acariciando suas costas, seu olhar grudado ao meu. Eu queria repreendê-la, queria brigar por ter deixado Connor sozinho com Tommy que podia ser mais criança que meu filho. Mas eu não podia entrar em uma discussão com meu garoto por perto ele ficaria assustado e esse dia já teve sua cota de terror.

Atravessamos a via calados, eu podia perceber que ela estava nervosa, talvez arquitetando em seus pensamentos alguma possível resposta para nossa futura discussão. Senti um puxão em minhas mãos e forcei meu corpo a sentar no banco do qual Connor indicava, ele ao nosso meio.

− Uma foto mamãe, uma foto para colocar no meu quarto. Eu você e o papai, por favor. - Connor exclamou animado, encarei incerto Felicity mas ela apenas assentiu pegando seu celular, Connor passou seu corpinho para a frente se colocando no colo de Felicity fazendo com que eu me espremesse contra o corpo da loira. Inalei o cheiro de seus cabelos me sentindo entorpecido.

− Papai você tem que passar o braço pelos ombros da mamãe para a foto ficar mais bonita. - Connor ditou e agindo como se aquilo fosse uma ordem fiz o que ele pediu e senti o leve tremor do corpo feminino sem me conter a apertei mais contra meu corpo. Sorri sem jeito encarando seu rosto ao invés de encarar a câmera. De foto tirada, Felicity se afastou de mim afetada, parecia ter repulsa de mim, como se eu tivesse uma doença grave.

− Vocês são uma bela família. - escutei alguém cantarolar enquanto passava em nossa frente.

− Posso brincar?

− Claro macaquinho, fique onde possamos te ver. - o garoto sorriu com artimanha e correu em direção aos escorregadores.
O silêncio que se perpetuou entre nós não podia ser maior, as vezes eu sentia o olhar dele em cima de mim e assim que eu a encarava de volta seus olhos encaravam todo canto menos o meu rosto.

− Porque Tommy estava com Connor? - a pergunta que estava me atormentando saiu sem que percebesse.

− Connor parecia confortável com Tommy, eles estavam bem e conversando sobre algo que não me recordo quando o assunto alpinismo surgiu, e Tommy sugeriu aquele lugar e Connor concordou ele parecia realmente animado Oliver, mas eu neguei disse que não poderia sair do serviço.. Connor, ele tentou te convidar, mas você estava ocupado com Helena e ele não quis interromper vocês dois então Tommy o levou mesmo sob meus protestos, mas ambos afirmaram que ficariam bem e foi questão de 10 minutos Oliver. - se eu me senti culpado por não ter percebido meu próprio filho em minha empresa, eu me sentia mais do que culpado porque eu estava interessado em meus próprios assuntos.

− Eu sou um idiota. - exclamei colocando o rosto entre as mãos. Meus olhos vasculharam todo o perímetro encontrando os olhos sorridentes de Connor ele acenava animado. − Tommy, ele estava lá por mim também?

− Não, Tommy e eu estamos saindo. - assim como um tom de vermelho pintou suas bochechas, um vermelho mais forte pintou em meus olhos me deixando cego pela raiva.

− Você realmente está saindo com Tommy? Isso é para me atingir Felicity? Você não deve sair com ele. - ela piscou surpresa quando minhas mãos pousaram em seus ombros. Eu não entendia em o que se passava em minha cabeça para agir da forma que estava agindo, era uma queimação estranha em meu peito.

− Você não é ninguém para me dizer com quem eu devo ou não sair, isso não é da sua conta! Sabe o que eu costumo pensar sobre você? Além da idiotice é claro, eu penso em você como um veneno. - a vi engolir o seco se afastando de mim, seus olhos fugindo dos meus observando Connor brincar no balançador. − Você é o tipo de pior veneno que existe porque está me matando aos poucos, é hipócrita o suficiente para querer me passar lição de moral quando você nem o mesmo segue essas lições, é fácil falar acredite em mim. Você afirma que quer ter apenas contato com Connor mas não se esforça para se manter longe de mim, você tem uma namorada e tudo que eu quero é estar inteira por Connor porque ele não merece sofrer, então sim, você é como um veneno que vai escorrendo por minhas veias intoxicando tudo que ver, destruindo tudo que é mais belo, mas olhe bem para aquele garoto, eu não vou deixá-lo destruí-lo, não vou deixar você intoxicar o seu coração com a obscuridade que você carrega. Eu já aceitei que vamos disputar Connor no tribunal e eu estou pronta, estou mais do que pronta. -desabafou, o tempo todo seu olhar grudado ao meu, a ferocidade misturada a uma tristeza que me apertou o coração.

− Felicity. - agarrei seu pulso sentindo o calor de seu corpo correr por meus dedos. Sutilmente ela escorreu os seus longos dedos retirando minha mão de sua pele.

− Quando disse que nosso contato seria exclusivamente para Connor eu falei sério Oliver, eu não posso continuar esse jogo tóxico que estamos fazendo. - sussurrou se afastando, observei atônito ela sorrir para Connor e ele retribuir agarrando sua mão, antes que fossem embora de vez, meu garoto correu até mim me abraçando.

− Antes que pense algo de mim e do meu caráter, eu vou jogar limpo Oliver mas isso não é motivo para não jogar pesado. - disse se virando novamente e levando o meu menino consigo. Ela não usaria o fato de ser o arqueiro contra mim no tribunal. Apoiei as mãos em meu rosto me sentindo o verdadeiro vilão de toda essa loucura.

− Porque diabos você tem que ser tão certinha Felicity Smoak? - sussurrei indignado com sua boa índole.

[...]

Fechei os olhos tentando esquecer as palavras que Felicity tinha me dito, mas eu não conseguia e me sentia culpado por agir feito o idiota que agia quando estava perto dela. Starling nunca me pareceu tão calma em contrapartida meus sentimentos estavam um caos que estava difícil de serem compreendidos. Meus olhos seguiram o homem de terno correndo com uma pasta colada ao corpo, atrás de si quatro moleques.

Eu precisava socar alguém! E ali estava minha oportunidade. Assim que o cara chegou a um beco escuro me fiz presente, e em segundos os quatros caras fugiram não me dando a oportunidade de socar qualquer um.

Encarei o rosto conhecido me permitindo me sentir nostálgico. Simon Lacroix estava ofegante limpando o pó que estava em sua roupa enquanto se erguia do chão. Engoli o seco abaixando o capuz para que ele não visse meu rosto.
Ele ainda olhava para todos os cantos ainda aterrorizado.

− Você esta bem, ninguém vai te machucar aqui. - com a voz modulada sussurrei. Por fim ele me encarou, afastando-se em seguida.

− Você, logo você me diz isso. Acho que ao seu lado não encontro muito isso de segurança. - retrucou azedo limpando a poeira de seu terno.

− Se teme algo é porque esconde algo podre. Você esconde algo Simon Lacroix para me temer tanto? - questionei por puro divertimento e ver seu olhar assustado enquanto eu apontava uma de minhas flechas era hilário.

− É nessa hora que você fala que eu falhei com a cidade?

− É nessa hora que você sai e eu não te mato em recompensa. - resmunguei com a pouca paciência que ainda restava em minha cabeça. O que custava ele me agradecer depois de ter salvo sua vida? Exatamente nada, meia palavra bastava mas como sempre ele escolher ser um mesquinho que sempre foi. Vi ele recolher os papeis rapidamente e tropeçar em seus pés até seu carro.

− Babaca. - resmunguei me virando para ir embora. Passei na cave apenas para me trocar, depois desse dia tudo que eu queria era tomar um banho e cair na minha cama.

− Helena? - a morena de virou assustada. Ela parecia hesitante em bater na porta do meu apartamento, soltou um riso sem graça colocando uma mexa solta de seus cabelos atrás da orelha. Repassei algo em minha mente me perguntando se havia esquecido qualquer evento importante mas nada me alertava de sua visita surpresa.
Eu te amo Oliver. Momentaneamente fechei os olhos ao escutar sua frase de horas atrás.

− Hey desculpa, pensei que estivesse em casa.

− Sobre hoje mais cedo quando você disse que me amava. -inicie bolando algum discurso bom o suficiente para que ela não se magoasse com minha falta de sentimento. Eu gostava da Helena, estava claro mas eu não amava, ainda.

− Agora não é o momento e nem lugar para conversamos sobre isso Ollie, eu só vim.. nem sei o que vim fazer. - debochou de si mesma soltando um riso irônico. − O advogado de Felicity veio mais cedo, ele me entregou isso disse que tinha algo ver com Sandra. - me entregou atendeu o papel velho e eu me peguei prendendo a respiração ao envolver meus dedos ali. – Eu só queria dizer que independente do que tiver nessa carta Oliver você não deve voltar na sua decisão. Lembre-se Connor precisa do pai biológico. Vejo você amanhã no tribunal. - beijou minha bochecha e rapidamente girou os calcanhares saindo do meu campo de visão. Não sei por quanto tempo segurei aquele maldito pedaço de papel em minhas mãos me perguntando se devia ou não abrir, Sandra devia ter explicado muitas coisas ali, mas minha coragem estava a patamar de 0, respirei fundo me jogando no sofá antes de abrir por fim.

"Querido Oliver, eu não sabia ao certo por onde começar essa carta, então resolvi começar pedindo desculpas. Me desculpa Ollie por te esconder que você seria pai, mas peço que entenda, eu era apenas uma garota assustada sem noção do que fazer. Você costumava ser um playboy mimado com o rosto estampando revistas de fofocas, sempre protagonizando escândalos e eu queria manter Connor longe desse mundo, e talvez isso tenha sido egoísta, mas entenda, eu só pensei como mãe.

Oliver, se estiver lendo essa carta agora é porque alguma coisa me aconteceu e infelizmente eu não poderei ver meu filho crescer e se tornar um homem bom, lindo e muito especial. Então te peço que respeite minha escolha por Felicity, ela foi o meu apoio em todos os momentos difíceis e para Connor será uma boa mãe, ele a conhece e tenho certeza que um ajudará o outro a superar minha perda. Ajude-a Ollie, apesar de muito forte, ela precisará de você, porque por mais que ela seja capaz de levar o mundo nas costas, ela sempre precisará de amparo. Tente se aproximar, se tornar amigo dela e verá que vocês tem muito mais em comum do que imagina, isso te exigirá um pouco de paciência, pois se bem conheço essa loirinha, ela não facilitará para você, veja isso como uma coisa boa; ela só está tentando proteger nosso garotinho.

Eu sei que no momento em que descobrir sobre Connor, o seu coração aceitará e você vai amá-lo e protegê-lo, só te peço que não o machuque, Connor é a criança mais linda que pode existir nesse mundo, seu coraçãozinho é precioso demais para ser quebrado. Então, instrua nosso menino, ensine para ele tudo que seu pai te ensinou, conte-o histórias, leve-o para pescar e sempre o lembre o quanto eu o amo. Diga para Felicity que eu a amo e que não poderia haver mãe melhor para meu pequeno rapazinho, diga também que ela me perdoe por não ter avisado antes, mas que ainda assim eu faria tudo de novo, porque os braços dela é o melhor lugar para onde Connor poderá correr.

Por fim, peço que perdoe sua mãe, Ollie. Eu imagino o quão difícil pode ser lidar com ela em alguns momentos, mas não espere perdê-la para se dar conta do quanto a ama. Acredite, tudo que ela fez foi pensando em você.

PS: você me deu o melhor presente que a vida poderia oferecer e agora eu o devolvo com um brinde (eu sei que você e Felicity se entenderão de alguma forma). Cuide deles Oliver, e seja feliz com sua pequena família.

Com amor, Sandra"


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Notas finais do capítulo

Cartinha cartinha, em
E ai, o que será que o Oliver vai fazer agora? E Helena, super serpente venenosa kkkkkkkk me contem suas opiniões, vamos dialogar os babados kkkkkkkk

PS: a audiência está próxima.