NOBODY CAN SAVE ME NOW escrita por Black Queen


Capítulo 7
Capítulo 7 – PERSEGUIÇÃO INEXPLICAVEL


Notas iniciais do capítulo

Galera, adivinhem quem vai trair Mara agora! Goldfrey!!!!
#MuitaAdrenalina
Espero que gostem!
Feliz Natal



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Centro Médico e Geneticista Goldfrey – Agosto de 1992 – Havai

– Bom dia, moça! – a doutora trás uma bandeja de café da manha para Mara.

– Bom dia doutora Goldfrey! Obrigada!

– Você se saiu muito bem nos seus experimentos! – Goldfrey examinava a prancheta em suas mãos – Uma boa noticia, seus cânceres sumiram!

– Que bom! Obrigado doutora!

– De nada! Coma tudo e depois vá para a ala psiquiátrica! O Doutor Hoffman a aguarda para um exame psicológico!

– O que houve com o outro paciente que era antes de mim?

– Morreu!

– Morreu?

– Sim! Até hoje não entendemos como! Ele simplesmente foi perfurado por uma estaca de esmeralda e morreu!

– Que estranho!

– Realmente!

...

Uma coisa que Mara não entendia no local era o porque de todas essas avaliações psicológicas. Ela não estava insana, pra que isso. Mas tudo havia mudado na vida de Mara, ela tinha mais força, não sentia dor, ouvia pensamentos, tinha mais inteligência, e principalmente, tinha visões constantes que sempre desenhava com perfeição, já que também adquiriu essa habilidade. Graças a essa estranha habilidade, não precisava mais perguntar para saber da família e dos amigos.

– Dr. Hoffman, posso perguntar algo? sei que não devia! – ela pede.

– Claro que pode!

– Porque o senhor faz tanta pergunta relacionada ao meu emocional?

– É por que avaliamos o emocional para sabermos se está tudo correto no emocional dos pacientes!

– Ta bom!

– Como ele está indo?

– Bem!

– Como assim bem?? Você não sente mais raiva ou dor?

– Isso só aumentou um pouquinho, mas o que senti aumentar mais foi alegria, desejo e amizade!

– Certo! – falou meio apreensivo.

...

– Já era para tudo ter mudado nela! – Goldfrey estava inconformada.

– Doutora isso é loucura! Ela é só uma garota normal! – o Dr. Hoffman tentava defender Mara.

– Não! Ela não é mais uma garota normal! Criamos esses soldados para não serem pessoas normais!

– Doutora, não acha que estamos nos precipitando com isso?

– Claro que não! Eles serão imbatíveis e vão dominar o mundo, gostando você ou não!

– Meu Deus! O que vai fazer?

– Matar! Ela é mais um dos experimentos inúteis!

– Doutora, pense! Isso pode ser um problema futuro, e se perdermos o controle deles?

– É Por isso que vamos matar até os que derem certo conosco! – falou e o homem ficou apreensivo.

– Mas e os que não perdermos o controle? E os que não forem um problema?

– Todos serão o problema!

...

No meio da madrugada, Mara sente algo cutucando suas costas, ela acorda imediatamente e ouve uma voz familiar chamando seu nome, quem estava lá era ele, com seu óculos marrom, o Dr. Hoffman.

– Doutor? O que faz aqui?

– Tem que sair daqui Mara!

– Porque?? – a moça não entendia.

– Eles estão vindo!

– Eles quem? – Mara não entendeu.

– Os homens da Goldfrey, vão te matar! – ele disse.

– Ah meu Deus!

– Rápido! Tem que sair daqui! – falou jogando a jaqueta em cima das costas da morena.

– Será que dá pra ir pela janela? – falou Mara mas logo recuou – Droga, é muito alto!

– Vem, ninguém esta vindo!

– Agora eu entendo aqueles desenhos que fiz! Comigo e com os seguranças dela!

Eles saíram correndo por todos os corredores, sempre que ouviam alguém vindo se escondiam, se escondiam até das câmeras, estava escuro e tudo estava desligado, mas mesmo assim conseguiram fugir, mas não foram muito longe, pois quando chegaram no portão de saída do local, se encontraram com quem não esperavam encontrar.

– Achou que ia longe né Tresler!

– Droga doutor!

– Peguem eles!

Os seguranças agarraram Mara e o Dr. Hoffman por trás, eles relutavam mas não desistiam.

– Matem os dois!

– Mara, você ganhou habilidades, livre-se deles! – gritou o doutor.

Não bastou muito, e Mara conseguiu levitar o corpo de ambos os seguranças, uma pessoa atira nela de uma cabine no alto de um muro, mas a bala colide em um escudo invisível, um tipo de escudo defletor, ao redor do corpo de Mara. De uma maneira surpreendente, todo o corpo dela começa a brilhar e ela a levitar. Ela já sabia o que fazer, e de um jeito desconhecido, expandiu seu escudo e destruiu várias janelas do local, e causou tremores, e voou dali. Ela voou até um local que pôde reconhecer de longe, era a sua antiga casa, onde vivia sua família.

– Mãe! Mãe! Abre a janela! – chamava Mara do lado de fora, era de madrugada e todos dormiam.

– Mara? – ela reconheceu a voz mas ainda não entendia.

– Mãe, sou eu! Mara!

– Mara! Como chegou até aqui? Você não devia ter fugido!

– Eu tive que fugir! Tentaram me matar!

– Como?

– Era uma operação militar! Tudo era uma operação militar! Eu fui usada para ser parte de um projeto militar de supersoldados, mas eu não sei como, só sei que eles vieram atrás de mim e tentaram me matar! Mas eu fugi!

– Como?

– Com a ajuda de um médico psicólogo que tava avaliando o meu emociona ... ah meu Deus, agora eu entendo!

– O que?

– Eles tentaram me matar por causa do meu emocional! Não é ruim! É um emocional com emoções boas como amor e felicidade!

– Meu Deus filha! Você tem que ir embora daqui!

– Eu sei, aqui é o primeiro local que vão me procurar!

– Então vai embora agora!

Mara desceu as escadas da casa e correu para fora, já no quintal, levantou seu surpreendente voo, a mãe se espantou com aquilo, mas ao mesmo tempo, sentiu orgulho da filha, por poder fazer algo tão surpreendente e sobre-humano.

Mara pousou na praia e correu, correu até lhe faltar o fôlego, onde seria seguro agora pra ela? Uma doutora louca estava lhe perseguindo e ela não sabia o que fazer, - porque aceitei entrar para o maldito programa? - pensava. Ela entrou desesperada na mata quando notou a presença de algo luminoso como um helicóptero vindo de longe, mas logo que ele chegou perto, viu que estava enganada.

Uma luz amarela muito forte vinha do seu interior, aquilo era maior que um helicóptero e andava lentamente, parou na frente de Mara, e lançou um feixe de luz na direção dela, logo depois, as luzes se apagaram e diversas faíscas brancas e muito brilhantes começaram a rodear o corpo de Mara, o que seria aquilo? Ela ficou atordoada, tentou correr, mas as faíscas não sumiam, elas sumiram de uma maneira inexplicável, mas Mara estava em outro lugar, um lugar escuro, meio esverdeado, cheio de luzes amarelas, havia um mal cheiro no local e ela desmaiou.


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Notas finais do capítulo

É isso ai gente! Espero que vcs tenham gostado!
FELIZ NATAL!!!!! Bjos!



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