NOBODY CAN SAVE ME NOW escrita por Black Queen


Capítulo 18
Capítulo 18 – RETRIBUIÇÃO


Notas iniciais do capítulo

Khan iniciará uma investigação ao lado de seus amigos, a respeito do seu navio e do falecido pai de sua amada!
#Investigando
Espero que gostem!



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Após os eventos com Goldfrey terem ocorrido, todos retomaram o rumo de suas vidas, Khan e Mara regressaram ao Havai, onde ainda planejavam seu casamento, mas ele estava planejando algo mais, e Pat, Malths, e Cyrus o ajudariam.

— Porque nos chamou pra cá? – Pat queria saber o porque de estar naquele bar .

— Quero a ajuda de vocês pra investigar umas coisas que aconteceram na Marinha!

— O que? – Malths não entendeu.

— Pode falar pra gente! – retrucou Cyrus.

— A morte do Lionel Tresler! – Khan não hesitou em falar – E o atentado no meu navio!

— Sei! E daí? – Malths pergunta.

— Eu não sei, mas tenho o leve pressentimento de que estão relacionados!

— Acha isso mesmo? – Pat perguntou.

— Sim! Só que ... não contem pra Mara a respeito dessa investigação!

— Tá! – disse Cyrus.

...

Passada uma semana, Khan e sua equipe investigativa entraram em ação, se reuniram em uma tarde em que Mara saiu com as amigas para escolher seu vestido de noiva.

— E ai Khan, o que a gente faz primeiro? – Malths quebrou o silencio.

— A gente tem que fazer umas entrevistas, a primeira com quem eu quero falar é a mãe da Mara! Já marquei uma hora com ela amanhã!

— Falou!

— Vai entrevistar mais alguém? – Pat se manifesta.

— Sim, o Cedric! Ele tava bem perto da bomba quando ela explodiu o Vengeance!

— E quem você imagina que foi Khan?

— Não sei, alguém que me odiava e queria se vingar de mim e ... desejava o mesmo para o Lionel!

— É, pode ser!

Os quatro aproveitaram para se distraírem também, comentavam sobre suas vidas passadas e o casamento tão sonhado por Mara e Khan, mas logo tiveram que se despedir, Mara logo chegaria em casa e talvez não gostaria de ver aquele grupo de homens rodeando a mesa da sala, o único que ficou por mais alguns instantes foi Cyrus, tinha que dizer algo mais para Khan.

— Ai, Khan!

— O que foi?

— Eu observei umas coisas e ... quem sou eu pra julgar mais ... acho que foi o pai da sua ex noiva!

— O Cox? – Khan arregalou os olhos.

— Só acho! Porque pelo que eu já ouvi, ele só fingia que gostava de você!

— Sério? – perguntou e o médico acenou com a cabeça concordando.

— E ... ele podia ter tido uma rixa com o Lionel por ele ter casado com a Mariah, que era ex dele!

— Claro! Mas a gente vai investigar primeiro falou!

— Falou! – e o médico saiu.

...

Na tarde do dia seguinte, os quatro se encontravam na casa de Mariah, inicio das investigações. A mulher serviu café a todos e os tratou com toda a gentileza do mundo.

— Deve ter um motivo pra essa visita! Você quer surpreender a minha filha né Khan!

— Não, dona Tresler! – disse aos risos.

— É uma coisa mais séria! – falou Pat.

— O que? Aconteceu alguma coisa com ela? – Mariah até se assustou.

— Não! Só umas perguntas que queremos fazer!

— É, a respeito do seu falecido marido dona! – falou Cyrus.

— O que seria?

— A senhora sabe dizer se .. ele arrumou rixa com alguém porque casou com a senhora? – Khan pergunta.

— Olha pelo que sei, ele era amigo do Adrien e ...

— Quem é Adrien? – Malths sussurra para Pat.

— O almirante Cox talvez! – Pat sussurra de volta.

— Eles ficaram meio brigados! – ela terminou de falar e Cyrus até arregalou os olhos.

— Porque? – Khan perguntou.

— Deve ter sido por isso! Ele dizia que o Adrien evitava ele e até olhava torto, como se tivesse uma intenção ruim!

— E o cara que atirou no seu marido? É verdade que ele matou a mando de alguém?

— Sim! Isso é verdade! Na época em que o Lionel morreu, o individuo que o matou disse a verdade quando falou de ter sido mandado por alguém!

— Hum!

...

— Eu to falando que pode ter sido ele! – dizia Cyrus se referindo a Cox.

— É e também pode não ser! – falou Malths.

— Calma gente, não temos provas suficientes ainda Cyrus!

— Mas temos provas fortes disso também!

Todos começaram a debater e suas vozes ficaram altas a ponto de não perceberem quem acabara de entrar na casa, Mara ouviu pouco da conversa, mas foi útil para ela desconfiar.

— O que é que ta acontecendo aqui? – ela pergunta.

— Droga – rosnou Khan – Ah, nada amor!

— Khan o que você quis dizer com investigação?

— Ah nada não!

— Fala pra mim, a gente prometeu que não íamos mentir um pro outro!

— Ah meu amor eu ...

— Fala!!

— A gente tá investigando a morte do seu pai! – falou Malths em voz alta.

— Seu idiota! – sussurraram Pat e Cyrus.

— Pronto falei!

— Porque isso agora gente?

— A gente quer saber o que aconteceu de verdade! – Khan falou.

— É! Seu futuro marido ai recebeu uma luz dizendo que quem matou o seu velho também destruiu o nosso navio!

— Mas pra que isso?

— A gente tá interessado Mara, em saber disso! – disse Pat – Quem fez isso tem que pagar caro! Destruiu um navio com vidas inocentes dentro e matou um grande homem, já é o sulficiente!

— Mas vocês não tem provas de que foi a mesma pessoa!

— Foi o seu noivo ai que recebeu essa luz! – Malths falou – Mas e ai, quer ajudar!

— Seu idiota! – sussurrou Pat, bem baixinho.

— Afinal, era o seu pai! De verdade hein!

— Vou ajudar!

— Hum!

— O que vocês tão planejando?

— A gente já fez uma entrevista com a sua mãe! – falou Pat.

— E tamo pensando em fazer com o Cedric! – falou Cyrus.

— Cedric?

— É! Ele tava bem perto quando aquela bomba explodiu e destruiu nosso navio! – disse Malths.

— Tá, e quando vai ser?

— Sexta – feira próxima!

— Tá! Então eu vou junto!

— Mas você tem que ver as coisas do nosso casamento! – disse Khan.

— Ainda tem tempo pro nosso casamento amor! E foi você que inventou isso!

...

A sexta feira chegou, e lá estavam todos na casa do amigo Cedric, as perguntas seriam poucas.

— Disseram que tinham um assunto sério pra conversar comigo! – falou o engenheiro.

— É! É um assunto sério! – afirmou Khan.

— É sobre o que?

— Sobre a destruição do nosso navio! Você disse que viu um sujeito colocando a bomba na engenharia!

— É, foi assim mesmo! O cara desapareceu depois!

— Você chegou a ver a bomba?

— Cheguei!

— Como é que ela era? – perguntou Mara.

— Parecia uma maleta, só que enorme e tinha um cronometro!

— Sei! – ela olhou para o amigo médico e arregalou os olhos.

— Tinha alguma coisa escrita?

— Sim! Pelo que eu me lembro bem, tava escrito Goldfrey Corporations, uma coisa assim!

— Sim!

...

Assim que saíram, eles pesquisaram o nome do local e descobriram que era uma empresa que fabricava armamentos militares, havia uma fabrica dessa empresa no Havai, Mara, Khan e Pat foram até lá.

— Bom dia! Meu nome é Mara Tresler, muito prazer! – ela saudou o dono da fabrica.

— Prazer, Richard Carter! O que desejam?

— Bom, senhor Carter, queremos tirar uma dúvida com o senhor! – falou Khan.

— O que desejarem!

— Nós queríamos saber se o senhor vendeu alguma bomba cronometrada para alguém da Marinha, por volta de 1993!

— Sim! O almirante Adrien Cox! Ele me pediu um modelo de bombas cronometradas, disse que era para usar em destroyers!

— Sério? E que modelo ele comprou?

— Esse aqui! – o empresário mostrou a foto da mesma bomba que Cyrus e Mara viram na clinica de Goldfrey e Cedric descreveu – É autodestruidora e só e ativada com comando de voz!

— Legal!

— O almirante encomendou várias desse modelo! E até modificou elas para só aceitarem o comando de voz dele!

— Ótimo!

— Vocês trabalham pra ele?

— Sim! Somos os álibis fiéis dele! – Mara falou sorrindo.

...

— Esse cara me paga! – falou Khan rangendo os dentes.

— A mim também! – ela diz.

Dois dias depois, os três retornam para a fábrica com um alvará falsificado e pedindo permissão a Richard Carter para levar uma das bombas de Cox.

— Ele quer testar uma delas!

— É, só nos disse isso! – Mara falou.

— Não sabemos ainda as intenções dele, só sabemos que ele quer a bomba! – disse Khan.

— Certo, podem retirar a bomba na engenharia da fábrica! Por aqui! – e o homem lhes mostrou o local.

— Obrigado! – Khan agradeceu.

...

— E agora? O que a gente faz com isso? – Pat olhou a bomba na mesa da sala da casa de Khan.

— Uma coisa bem legal! – Mara pegou a bomba e ligou ela.

— Vai fazer mais o que?

— A gente vai ligar isso! Quero que você chame o seu capitão! Pede pra ele chamar mais alguns outros oficiais da Marinha e peçam para eles estarem amanha na sala de reuniões em que o Cox vai se encontrar com o comando superior amanhã!

— Vai ter uma reunião amanha? Como sabe disso?

— Der, eu sou vidente!

— Ah é! Você sabe de tudo!

...

No dia em que eles marcaram para se encontrarem na sala de reuniões, todos que não sabiam de nada, incluindo Noah James e os outros oficiais, se perguntavam o que estava para acontecer.

— Porque a gente tá aqui? – Noah perguntou a Pat.

— Você já vai saber! – Pat exclamou carregando a bomba.

Todos invadiram a sala quando Cox daria um aviso importante ao conselho.

— Almirante! – Khan saudou.

— Capitão Khan! – ele falou.

— Nossa que bom que o conselho tá aqui! – Mara falou, assustando todos os que pensaram que ela estava morta.

— Você não tava morta? – Cox perguntou.

— Não! Mentiram pra vocês! Fui vítima de uma emboscada, de um sequestro, passei por tudo e fui ao impossível! Mas eu to aqui, viva!

— Mas vamos ao ponto, a gente quer mostrar pra você uma coisinha! – Khan dizia.

— O que, senhor Singh?

— O quão cara de pau e canalha você foi Cox?

— Como é que é?

— É isso ai! Pat! – Khan chama o amigo.

— O que é isso? – Cox vê a imensa maleta.

— Uma coisa que você encomendou do Sr. Carter!

Pat abre a bomba e ela mostra o cronometro indicando 1 minuto antes da bomba explodir.

— Isso é uma bomba?

— É, e só você pode desativa – La não é! – diz Mara.

— Não sei do que você tá falando sua idiota!

— Não sabe? Mas eu achei que você não quisesse que eu casasse com a sua filha e que queria me matar, não foi por isso que botou essa bomba no meu navio e matou mais de 200 vidas?

— O que? Tá me culpando pelo que houve no seu navio seu idiota?

— 30 segundos! Você é o único que pode parar a bomba! Então fala, foi você que matou meu pai?

— Eu não sei de nada do que aconteceu com o idiota do seu pai! – faltavam 20 segundos e Pat temeu.

— O que foi Cox? Ficou com inveja dele ou com raiva por ter tomado o lugar dele? – faltavam 10 segundos e Pat já ia pegar a bomba e arremessar pela janela – Você matou ele e vai nos matar também se não falar o que tem que falar!

— Desativar! – falou Cox e a bomba foi paralisada na hora.

— Quem diria! – ela disse.

— Podem leva – ló! – disse Khan e os guardas ao lado de Cox entenderam.

— Canalha! – sussurrou Noah James.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Valeu por lerem!
Quarta tem mais! Bjos!



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