Fire Starter escrita por Lorea Avrile


Capítulo 2
Palavras de Ouro -Bônus-


Notas iniciais do capítulo

Hello, it's me ♥
Demorou? Demorou! Mas pelo menos saiu :D
Eu não sei se vocês receberam alguma mensagem do nyah!, pois quem leu o capítulo interior, provavelmente leu as notas iniciais onde eu havia escrito que eu editei a fic. O motivo? Bloqueio, eu escrevia um pouco e então a desanimação me dava um tapa no meio da cara e logo em seguida empurrava para o bloqueio.
Sem contar que era final de ano e tinha acontecido coisas comigo, quarto bimestre ~passei 0/~, me mudei para outra cidade, natal com minha família materna, ano novo no interior da minha cidade, e por aí vai.

Sobre o Dreamcast: Em minha opinião, o modelo do dreamcast é lindo, então vou continuar com ele, mas vou mudar os personagens. Eu estou tendo mais idéias, por isso vou tirar personagem e colocar personagem.

Eu gostaria também de agradecer a autora do comentário que me animou para escrever esse capítulo. Obrigada e um beijo NanaAnonimaAnomaliaA ♥

Boa leitura á todos!



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Capítulo 2 – Palavra de Ouro

Olhou para trás, mas todas as pessoas mostravam-se interessadas no trailer de cachorro quente, e outras conversam entre si, nenhuma olhava para a sua direção, poderia mais uma vez sentir a maravilhosa sensação que a natureza lhe oferecia sem ser interrompida.

Mackenzie podia escutar as fadas cantando perto do riacho, os pássaros acompanhavam-nas. O cheiro de terra molhada atraía à vontade de sentir a terra fofa da floresta, rapidamente tirou seus sapatos, e mais uma vez entrou no seu paraíso.

Calmamente caminhou para dentro da floresta, sentindo a terra fofa e molhada nos seus pés. Sentia a brisa do vento em seu rosto, refrescando-a. Ouvi um zumbido em sua orelha esquerda, e logo em seguida escutou a familiar risada marota.

— Áurea? – Perguntou Mack. Mesmo sabendo que era sua velha amiga, não deixou de perguntar. Afinal, Mack conhecia muitas fadas que habitavam as pequenas florestas nos parques de Londres.

— Você demorou em voltar pequenina - Murmurou a fada Áurea. Voava livremente ao redor de Mackenzie, enquanto a garota admirava os belos pares de asas nas costas da fada.

— A cafeteria está ganhando mais clientes. Eu tive que ajudar minha mãe, e acabei ficando sem tempo.

— Menos mal – Resmungou a fada. – Ainda bem que você está vestida com uma roupa verde, pois como sabes bem, sexta é dia de... Lavar a roupa - Deu uma curta risada e voo, saindo da vista de Mackenzie.

A pequena garota respirou fundo, sentindo as sensações que a natureza lhe oferecia. Gostava de ir às florestas, pois gostava de se comunicar com as fadas e outros animais fantásticos que convivem naquele lugar. Lembra-se como se fosse ontem o dia em que entrou na floresta do parque pela a primeira vez...

Mamãe? – Gritou a pequena garotinha, pela a décima vez, chamando a atenção das ouras pessoas que havia perto.

A garotinha já estava sentindo o cansaço lhe abater, sua garganta estava seca de tanto gritar. Olhou para os lados, mais uma vez, a fim de encontrar alta mulher de olhos castanhos, mas só via rostos desconhecidos por todo o lugar que passava.

Entregou-se ao cansaço, resolveu se sentar no banco de madeira branca embaixo da enorme árvore. Sentiu as lágrimas descendo pelo o seu rosto, e com vergonha, abaixou a cabeça. Lembrou-se da sua mãe. Havia visto um senhor passando com um carrinho cheio de sorvetes de todos os sabores, e assim como as outras crianças, pediu para seus pais. Lembrou-se que sua mãe mandou-a ficar do lado do carrinho de sorvete, pois iria pegar a sua carteira que havia deixado com a irmã.

Lembrou-se de ter visto uma linda borboleta de asas roxas, rapidamente foi andando atrás dela, esquecendo-se da ordem de sua mãe. Só veio se lembrar de sua mãe, quando a sede a visitou. E desde então, caminhou para o parque em busca de sua mãe, onde até agora estava com dificuldades de seguir o seu objetivo.

— Por que choras pequenina? – Sussurrou uma doce voz em seu ouvido, arrepiando-lhe.

— Eu me perdi da minha mamãe – Respondeu-as entre falhas. Ainda matinha a cabeça abaixada, envergonhada pela a sua desobediência.

— Não deveria está preocupada até esse ponto, uma hora ou outra, sua mãe vai aparecer. – Respondeu-a em sussurro.

Pela a primeira vê no diálogo, Mackenzie levantou sua cabeça e deparou-se com uma linda mulher com um enorme par de asas, parecidas com a borboleta que seguia mais cedo. Os cabelos loiros chegavam até suas costas, fazendo um ótimo conjunto com sua pele branca, quase porcelana. A garotinha também reparou que a roupa da moça era um vestido feito apenas com pétalas de flores. Assustou-se quando viu que os pés da mulher nem chegava ao chão.

— O que é você? – Perguntou a garotinha. Olhava curiosamente para a mulher encantadora.

— Sou Áurea, você pode encontrar-me em botão de ouro. – Deu uma curta gargalhada.

Pelo o seu rosto inocente, seu expressão apaixonada e pelo o seu jeito de falar, a suposta fada lembrava-lhe mais um anjo.

— Fico aliviada em saber que nada muito grave havia acontecido com você pequenina, mas infelizmente eu tenho que voltar – Sussurrou a fada. Já estava de costas para a menina, pronta para voltar floresta á dentro.

— Mas já? Você não pode ficar mais um pouco? – Perguntou a garotinha. Havia se levantado, a fim de impedir a fada que mal conhecera.

— Não, pequenina, eu tenho que voltar, mas se quiser, pode passar o tempo comigo e minha amigas. - A fada direcionou sua mãe na direção da pequena garota confusa.

— E a minha mamãe?

— Mais tarde podemos ajudá-la a procura-la – Respondeu Áurea. Sua mão ainda estava erguida na direção da menina, esperando por sua resposta.

A garota ficou confusa. Sua mãe já havia avisado-a várias vezes para não falar com estranhos, e muito menos aceitar convites. Porém não sentia perigo naquela mulher, e muito menos se sentia com medo, ao contrário de muita gente em que preferia ficar ao lado da mãe temendo o pior. As explicações para recusar o pedido eram muitas, mas as explicações para aceitar eram maiores. Com a adrenalina correndo nas veias, colocou sua mão na pálida mão de Áurea.

— O meu nome é Mackenzie – Disse com um sorriso sincero carregado em sua face.

Sorriu lembrando-se pela a primeira vez em que entrou falou com as fadas. Lembrou-se também da primeira vês em que deixou uma oferenda para as fadas, e agora, suas amigas. E também se lembrou de quando Áurea apresentou-lhe para a Deusa Mãe, e foi com ela que aprendeu sobre tudo relacionada à magia. Lembra-se como se fosse ontem quando a Deus Mãe revelou-lhe que era bruxa.

“Sim, querida Mackenzie. As bruxas são reais, amando-as ou temendo-as. Queres saber o motivo de você conseguir levitar até explodir coisas? Porque você é uma bruxa, só não revele para ninguém”.

Mesmo assustada com a revelação, guardou o segredo com muito carinho de baixo de sete chaves. Confiava muito na Deus Mãe, e é claro, nas fantásticas fadas. Conhecera muito mais com o passar dos anos, desde as alegres até as mais obscuras, e ainda sim, conseguiu fazer amizade com várias.

Virou-se para a esquerda e seguiu em frente, caminhando em direção ao refrescante riacho ali perto. Era primavera, portanto eram normais as fadas voando para lá e para cá, afinal faziam um grande papel na natureza.

— Mackenzie! – Gritou Ham, sua melhor amiga. Rapidamente a fada deixou de lado as frutas que estava devorando, e se pôs a caminhar em direção a menina.

— Tudo bem Ham? – Cumprimentou-a, andando para o lago com a fadinha logo atrás.

— Mais do que ótimo, tem festival! – Gritou na última frase, com os braços abertos.

 

As outras fadas que passavam olhavam torto para Mack, até escutarem o nome de Ham, e então voltavam aos seus afazeres.

— Nossa, eu já ia me esquecendo – Murmurou a fada. Mackenzie olhou para ela, enquanto colocava seus sapatos do lado da enorme árvore que ficava na frente do riacho, subindo em cima dela conseguiriam uma linda vista das florestas, do riacho, e á noite dos edifícios iluminados.

— O que?

— A Grande Mãe está a sua espera. Ouvi dizer que é urgente!

— Quando eu estava entrando na floresta, ouvi o chamado dela. Realmente deve ser importante. – Respondeu pensativa. Sua cabeça pensava nas vária opção que poderia acontecer em sua conversa com a Deusa.

— E o que está esperando? Vá logo! – A minúscula fada pegou em seus cabelos e puxou-os, fazendo a garota segui-a em direção ao coração da floresta. – No mesmo local de sempre. – Respondeu-a por último, saindo mais do que rápido do local que considerava sagrado.

No meio das quatro enormes rochas, estava a enorme estrela de cinco pontas. Atrás de uma das rochas estava uma enorme árvore com folhas albinas, e entre essas folhas havia frutas maduras de todas as espécies.

Sentiu seu coração bater aceleradamente, pois havia acertado sobre o seu pressentimento que sentira mais cedo. Caminhou para estrela no chão, e sentou-se no meio da mesma. Começou a concentra-se em sua respiração, estava muito ansiosa para a palavra da Deusa.

“Estava a sua espera, querida, eu jurava que você passaria seu tempo brincando com Ham”. – A voz da Deus entrou em sussurros nos seus ouvidos, pegando-lhe em surpresa.

Eu estava ansiosa antes de vir para o parque, e com o recado de Ham fiquei ainda mais curiosa com o que a senhora gostaria de falar comigo.

“De qualquer maneira fico feliz pela a sua presença, pois se meus cálculos não estiverem errados, as cartas chegarão logo”.

— Que cartas? – Perguntou a garota. Arrepiou-se mais uma vez quando a brisa gelada bateu em seu rosto. A cada brisa que passava, engolia-se cada vez mais em seu vestido verde.

“Cartas de aceitação para escolas de bruxaria, todas as crianças mágicas recebem uma carta assim que completa onze anos”.

— Por que eu tenho que ir para uma escola? Eu me divirto e ao mesmo tempo aprendo com a senhora.

“Eu também me divirto com você querida, e eu fico grata que você divirta-se comigo, mas você vai se divertir muito mais na escola, e principalmente aprender”.

Onde essas escolas ficam? Tenho certeza que a minha madrasta não vai me deixar estudar em alguma escola que fique longe demais da minha casa, principalmente a minha mãe.

“Existem escolas de bruxarias em todo o lugar do mundo, entretanto apenas três lhe enviaram a carta”.

Onde são essas escolas? – Perguntou. Animou-se quando a estrela a baixo da sua perna esquentou, nunca sentiu tanta vontade de se deitar.

A menos capaz de você estudar é a Academia de Bruxaria, pois a mesma fica no Brasil. Ela é arrodeada de florestas, você iria se dar bem com o ambiente."

— Brasil você disse? Nessa daí eu não chegaria nem perto! – Mackenzie a interrompeu. A Deusa deu uma curta risada, pois seria mais capaz que Madalena queima a carta á deixar Mackenzie sair de Londres para ir sozinha ao Brasil.

A próxima carta será da Academia de Magia Beauxbatons, por mais que você tenha ancestrais wiccanos que estudaram lá, a distância ainda assim iria ser um problema”.

Onde ela fica?

Ela se localiza no sul da França."

Caso estude outro alguém que também é wiccano, eu poderia convencer a mamãe.

Sinto muito Mack, pois a wicca é tão raro quanto às veelas. A Wicca é como um sorteio, não basta apenas você seguir a linhagem de wiccano, eu escolho o herdeiro, pois eu conheço seu destino e seus pensamentos, apenas eu sei se o individuo usará a wicca com sabedoria. Agora você sabe por que herdou a wicca, por que eu confio nas suas ações, assim como eu confiei nas ações de sua mãe.”

Mackenzie sentiu suas bochechas arderem, enquanto seu entusiasmo aumentava. Ás vezes se sentia confusa com o que escutava. Entendia que a Deusa estava insinuando que ela era adotada, mas não conseguia enxergar outra mulher além de Madalena como sua mãe.

— Quando a senhora vai me contar sobre a minha família?

“Em breve. Acredite nas minhas palavras quando eu digo que a história do seu passado é muito complicada para uma garota de onze anos.”

Tudo bem – Respondeu-a desanimada.

Eu prometo que um dia vou contar-lhe tudo que você tem o direito de saber.”

Calou-se com a mente pensativa. Tinha muita curiosidade em conhecer o seu passado, aliás, era curiosa sobre tudo, desde as nuvens até o fundo do oceano. Gostaria explorar a natureza, para conhecer cada parte dela na palma da sua mão.

— E a última escola? – Disse rapidamente.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, essa localiza-se em Londres, tenho a certeza que sua mãe vai lhe dar a sua permissão para estudar nessa.”

— E quando a carta chega? – Perguntou animadamente. Um sorriso iluminou-se no seu rosto, enquanto a sua mente imaginava como realmente é uma escola de magia.

Mais rápido do que você pensa, e junto com ela virá um membro do Ministério da Magia para ajudar-lhe nas compras dos seus materiais, e se possível para informá-la do mundo bruxo”.

— Você pode me dr uma dica de como essa pessoa é?

Espere e verás. Como essa vai ser nossa última visita do ano, eu quero que você vá à maior árvore dessa pequena floresta, e logo em seguida de pedir permissão para ela você vai puxar um galho de sua preferência e vá embora sem olhar para trás.”

— Por que essa vai ser nossa última visita? – Perguntou-a. Começou a sentir-se empresada, pois sempre teve a ajuda e companhia da Deusa, teve certeza de que ficaria perdida sem ela.

Na sua futura escola tem uma floresta, mas é proibida para os alunos. Portanto a partir de hoje Ham lhe fará companhia, pois como você sabe bem, Ham é sua fada protetora. E sem contar que você pode pedir a ajuda de outras fadas a partir de oferendas. Boa sorte e não se esqueça do seu presente.”

Assim que a Deusa deu a sua palavra final, os ventos pararam instantaneamente, fazendo alguns frutos caírem junto com as folhas albinas da enorme árvore. Rapidamente levantou-se da estrela e correu para o lago, á procura de Ham para passar-lhe as palavras da Deusa.


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Notas finais do capítulo

Metade dos créditos eu dou para a minha prima, Alice, já que a mesma deu uma ajuda para espantar o meu monstruoso bloqueio huahuahuah
Sobre os banners não vai ter mais, porquê além de não aparecerem eu não estou mais com paciência para isso, então raramente alguma vai aparecer XD
Beijos e até o próximo capítulo



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