Fire Starter escrita por Lorea Avrile


Capítulo 3
Manhã de Surpresas


Notas iniciais do capítulo

OLHA ELAAAAAAA!
Sério, mil perdões. Aconteceu tantas coisas, tantos bloqueios que eu fiquei com dificuldade para postar. Eu sempre escrevia um pouco no word e depois de salvar aquele pouquinho de palavras, eu ia assistir séries. Ultimamente eu estava mais para leitora do que escritora.
Eu não vou prometer um capítulo novo em tal dia e tal hora, principalmente agora que eu com certeza fiquei em recuperação em alguma matéria. Vou TENTAR demorar menos ;-;

Agora vamos para as boas notícias :3
Atualizei o dreamcast e a capa da fic ♥ Mesmo a capa não sendo grande coisa, eu não deixe de ter orgulho dela, porque eu simplesmente me apaixonei ^^
E enquanto o dramcast, também afirmo que ele foi feito por mim. E também estou apaixonada pela aquela maravilha ♥
Quem é leitor daquela antiga versão de Fire Starter, eu imploro para tentar esquecer aqueles rabiscos. Estou me esforçando ao máximo nessa fic, para eu costurar com o nó na linha huahuahua

Boa leitura ♥



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3 - Manhã de Surpresas

— Prometa! – Madalena gritava andando em círculos pela a minúscula sala, em uma tentativa de se acalmar. – Aonde você estava nessas duas horas? Você tem a noção do nível de preocupação que ficamos?!

Mackenzie estava sentada na pequena poltrona de couro falso. Não conseguia olhar para o rosto de sua mãe, pois provavelmente daria curtas risadas. Uma pena que a sua mãe se esquecia de que suas risadas eram de nervosismo.

— Eu estou falando com você! – Berrou a mulher, assustando a menina pela a primeira vez. – Essa não é a primeira vez que você some e aparece, depois de horas, com as roupas sujas de terra. Você é uma moça de onze anos! Você não tem mais idade para ficar se sujando atoa!

Madalena silenciou-se quando viu que a menina sequer olhava para o seu rosto, então uma pontada de culpa se alojou em seu coração, pois por mais que estivesse irritada e preocupada com o sumiço da garota, gritar aos setes ventos não traria juízo para sua filha. Tratou de caminhar para a cozinha para tomar uma xícara de chá, a fim de se acalmar.

A sala de estar ficou silenciosa, e Mackenzie não queria fazer o favor de quebrar esse precioso silêncio. Estava cansada, e tudo o que mais queria naquele momento era um banho, e talvez um dos biscoitos de doce de leite, que a sua mãe de vez em quando fazia nas tardes.

O som da companhia tomou conta de seus ouvidos, e logo sua mãe apareceu para atender. Entretanto, Mackenzie sequer tinha levantado da cadeira, ainda estava pensando na conversa que tivera mais cedo com a Deusa. 

— Posso ir para o meu quarto? – Perguntou Mack, ainda olhando para o seu colo. Ham estava sentando em seu ombro esquerdo, ouvindo e assistindo toda a cena. Alegrou-se um pouco quando se lembrou de que a fada tinha autorização da Deusa mãe para acompanhar-lhe em sua jornada.

— Pode sim, depois eu termino essa conversa com você. – Madalena respondeu, recebendo um aceno de cabeça como resposta.

Rapidamente, Mackenzie tratou de levantar e correr escada á cima em direção ao seu quarto, a fada segurava fortemente em seus ombros enquanto dava alta gargalhadas, ouvidas somente pela a sua escolhida.

— Pois não? – Perguntou sua mãe para o homem do outro lado da porta. Facilmente ela reconheceu-o, graças aos cabelos loiros e os inconfundíveis olhos castanhos, era o guarda que havia trazido Mackenzie mais cedo.

— Desculpe-me pelo o incomodo – Disse policial, com um jeito sem graça e envergonhado. – Espero que eu não tenha chegado em péssima hora, já que vocês estavam ocupadas.

— Eu não vou mentir, agradeço aos céus por você ter aparecido nessa hora. – Madalena soltou uma risada sem graça e perguntava a si mesma se tinha passado dos limites ou não.

— Eu gostaria de conversar com os responsáveis de Mackenzie, sobre um assunto que, provavelmente a senhora me expulsará de sua casa aos tapas.

A mulher arqueou a sobrancelha. Que tipo de polêmica tem nessa conversa a ponto de deixar o homem sem graça?   

— O que aconteceu? É algo relacionado com o acontecimento de mais cedo? – Perguntou a preocupada mulher. – Entre!

O homem adentrou a casa, ainda procurando as palavras certas para aquele momento. Realmente, o ministério cometeu um grande erro em escolher Christopher Fawley para anunciar a existência de magia para os trouxas, já que o homem era alguém descontraído e com palavras diretas, sem dúvidas que Fawley sentia-se mais à vontade em seu trabalho de auror.

No pequeno quarto médio da casa, Mackenzie e Ham tentavam ouvir a conversa vindo do primeiro andar. Mackenzie tinha certeza que ele era o mensageiro mencionado pela a Deusa, já Ham não tinha tanta certeza assim. Sempre desconfiada demais.

— Você está viajando - Disse Mack para as provocações da fada. - Eu nunca vi policial puxando assunto igual que ele fez.

— E o que você sabe de delegacia e essas burocracias? Pelo o que você me contou, sequer deve prestar atenção na aula da sua escola. – Rebateu a fada com os braços cruzados.

— Ah, cale a boca – A garota afastou a fada da porta com um simples balançar de mão e então voltou a prestar atenção na conversa de sua mãe com o oficial Fawley.

Ham ainda estava com dificuldade de acreditar que o mensageiro chegaria naquele dia, justamente no último dia de Agosto. Se não fosse pela a profecia da Deusa, a fada sequer acreditava que a garota embarcaria para a escola de magia ainda naquele ano.

— Não dá para ouvir direito! - Reclamou a fada.

— Você queria o que? Não para de bater asas.

— Bem, se eu ficar andando por ai, certeza que você iria me esmagar com esse seu pé de ogro.

— Meu pé não é grande, você que é exageradamente pequena, um alfinete pra você dá para ser usado de espada. 

— O que você está querendo insinuar? 

 – Silêncio, eles começaram a chegar na parte importante. 

— Parte importante só na sua cabeça.

— Que tal você fazer algo de útil e ir bisbilhotar a conversa alheia lá embaixo? Apenas eu posso te ver quando você está como fada.

— Eles não podem me ver, mas ainda podem ouvir. Você não acha que eles não vão ouvir minhas asas? Eu não vou ser confundida com um inseto e muito menos ser estapeada como se eu fosse um!

Mackenzie revirou os olhos com a infantilidade de Ham. Porém, tinha que concordar que talvez a fada tinha razão, ela apenas não tinha que saber disso.

— Assim que você descer, é só ir se sentar, simplesmente! – Mackenzie suspirou, em uma tentativa de tentar se acalmar.

— Tudo bem, com você é mandona! – Disse a fada com as bochechas extremamente vermelhas, voltando a voar de volta para a pequena sala.

 Christopher se impressionou com a casa que a mulher morava. Por fora, parecia um local abandonado e sem vida, mas por dentro era um local incrivelmente decorado, a mulher tinha bom olho para decoração.

Assim que a fada os avistou sentados no sofá, tratou de sentar-se na pilha de revistas que tinha na mesa de centro.

— Eu juro que estou me esforçando para tentar de entender, senhor. – Disse Madalena olhando para ele com o resquício de  risada surgindo em seus lábios.

A fada encontrava-se igual a mulher. Se não tivesse tido uma breve discussão com Mack, talvez saberia do que o assunto se tratava.

 

— Olha, eu sei que pode parecer loucura. Eu mesmo pensaria que seria loucura se eu estivesse no seu lugar, mas eu preciso que você acredite nisso. Meu nome é Christopher Fawley, e eu não sou um policial, e sim um auror.

 Madalena o olhou com a sobrancelha arqueada e dessa vez deboche surgindo no seu olhar. Sentia-se dividida entre desconfiar do cara ou dançar ao ritmo da música.

— Sério, eu ainda não compreendo. - Respondeu por fim.

— Aurores são uma versão de policial do meu mundo, e Mackenzie faz parte dele.

— Você acabou de passar em um limite, meu caro amigo. - Madalena levantou-se do sofá e voltou para a cozinha para pegar mais uma xícara de chá. - Você quer alguma bebida?

— Não, obrigado.

Ham sentia-se cada vez mais entediada, sua vontade era de cochilar ali mesmo, porém estava ali com um objetivo, e sentia a necessidade de obedecê-lo. Suspirou, olhando para suas curtas unhas, imitando as garotas dos filmes que havia visto que passava numa das lojas de televisão.

— Como eu havia dito, aurores são como os policiais no mundo bruxo. O meu mundo, e o mundo que também pertence a Mackenzie. – Repetiu assim que a mulher voltou a sentar-se ao seu lado, começou a sentir o mais idiota da face da terra graças ao olhar debochado que continuava no rosto da mulher,

— Escute aqui rapaz, eu agradeço por ter ajudado a encontrar a minha filha, e não encare o que eu vou falar como uma ofensa, eu apenas não quero gastar a minha tarde com essas brincadeira. – Respondeu Madalena, por fim. 

Christopher suspirou, vendo que não tinha outro jeito de fazer a mulher acreditar em sua palavra, puxou a sua varinha de dentro da bota, já que costumava guardá-la entre sua perna e a meia grossa. Sua varinha era ótima para defesa, feita de salgueiro e pelo de unicórnio, porém para Madalena sua varinha não passava de um pedaço de madeira com 38 cm.

— Vejo que eu te ofendi.

Christopher fez um movimento com a varinha e os vidros da sala quebrara-sem se exitar, e com um outro movimento eles voltaram a ser o que eram antes. Madalena ficou sem reação com o que acabara de acontecer. Rapidamente a fada tratou de voar para o quarto de Mackenzie.

— Que barulho foi esse? – Mackenzie perguntou, deixando de lado a sua boneca de pano que ganhou no seu aniversário de cinco anos.

— Você estava certa! É ele! É ele! – Gritava a fada entusiasmada, quase se desequilibrou quando começara a balançar os minúsculos braços.

— Eu avisei! – Disse Mackenzie, sem evitar de dá cinco pulos de excitação. – Mas é um pouco tarde, não é? As aula já começam amanhã, e eu não tenho nenhum material!  

Mackenzie sentou-se no macio coxão, talvez ainda tivesse materiais usado nas prateleiras das lojas pronto para serem usados novamente.

— Se eu fosse você iria tomar um banho, e pensar depois! – Disse a fada com os braços cruzados e o nariz empinado. Mackenzie deu leve risadas, e concentrando no seu cheiro, percebeu que a fada estava certa.

— Tudo bem! – Resmungou levantando-se da cama. Pegou a sua toalha verde de algodão, que ficava pendurado ao lado da porta do banheiro. Caminhou para dentro do cômodo, e resolveu relaxar.


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Notas finais do capítulo

Eu tentei fazer uma planta da casa da Mack, mas eu não consegui e isso ainda me fez atrasar no capítulo.
Mesmo assim, espero que vocês tenham gostado e mil desculpas por algum erro de ortografia ;-;



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