Kimba eo mistério da vida escrita por Loba das estrelas


Capítulo 2
Spearow's atacam


Notas iniciais do capítulo

Um personagem novo vai aparecer para salvar o dia.. E Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662734/chapter/2

ROTA 1

Eu e Tairong seguiamos pela estrada observando a paisagem, a grama se balançava calmamente conforme a brisa da manhã. Alguns Rattatas corriam pela estrada mas não me importei com eles, oque eu queria estava nos céus.

Um bando de Pidgey passou por cima de mim e pousou nos galhos de uma árvore. Nesse instante me abaixei e fiquei observando os pássaros bicar as frutas.

Olhei para o meu Charmander que parecia não entender a minha reação e disse. -Tairong não faça barulho. _o lagarto encrinou a cabeça e se abaixou como eu estava fazendo.

Quando derrepente, fui surpreendida por uma sombra gigantesca que passou por cima de nós, olhei para o alto e avistei um pássaro enorme, ele tinha penas marrons, e suas asas mediam mais de três metrôs de largura, e o bico desse pássaro mais de 30cm. Rapidamente tirei a pokédex do bolso da calça e apontei para o pokémon.

Pokédex:
Fearow é um pokémon que tem asas magnificas e gigantes, são tão resistentes que ele pode passar o dia inteiro voando sem precisar pousar. Fearow é a segunda e última evolução do Spearow, são muito territóriais, e costumam atacar outros pokémons voadores.

Nesse momento o Fearow já se encontrava atacando os Pidgey's que estavam na árvore, alguns fugiam outros tentavam lutar mas o Fearow era forte demais.

–Vamos Tairong temos que ajuda-los!!. _comecei a correr em direção a árvore, mas quando percebi que estava indo sozinha me virei, e vi meu Charmander correndo para outra direção.

–Volte aqui seu covarde!!. _corri na direção do Charmander para pega-lo. Belo pokémon que eu havia escolhido me abandonando desse geito.

Alcancei Tairong eo peguei no colo, ele começou a se bater tentando se livrar de mim. -Se acalme garoto.

–Char char mander!!. _disse ele tentando morder meu rosto.

–Agora já chega!. _peguei a pokébola do Charmander e encostei na cabeça dele, e imediatamente ele voltou para a pokébola.

–Conversamos depois Tairong. _guardei a pokébola na boxete que estava na minha sintura e corri ate a árvore, vendo dezenas de Pidgey's caídos no chão. E o Fearow estava prestes a matar um Pidgey que o enfrentava, esse pidgey tentava voar mas não conseguia, pois sua asa estava quebrada. O Fearow pulou do topo da árvore e deu um rasante vindo com tudo na direção do Pidgey ferido. Eu não poderia deixar isso acontecer e não deixaria. Me joguei sobre o Pidgey e o peguei antes do Fearow acertar o local, sai rolando pela grama enquanto o solo tremia com o impacto, me levantei sentindo um pouco de tontura, balançei a cabeça e a tontura passou.

Olhei para cima e lá estava o Fearow mas dessa vez não estava sozinho, pois atrás dele estava um bando inteiro de Spearow's furiosos.

–Ai meu Arceus eu não quero morrer aqui.. _minhas mãos tremiam enquanto eu segurava o Pidgey ferido, eu não tinha onde me esconder.

O Fearow gritou e os Spearow's que estavam atrás dele avançaram sobre mim, comecei a correr na tentativa de me livrar deles, mas não parecia ser muito eficaz. Tropecei em uma pedra e cai rolando no chão, fiquei de joelhos tentei me levantar mas não consegui, pois os Spearow's já tinham me alcançado. Eles bicavam minhas costas aos montes enquanto eu só conseguia proteger o Pidgey em baixo de mim.

Nesse instante eu pensei nas palavras da minha mãe.. " Se quer ir vai, mas quando quebrar a cara não diga que eu não avisei ", e não é que ela estava certa. Mais agora era tarde demais eu já estava colhendo os flutos que eu havia plantado.

Lagrimas escorriam pelo meu rosto, apertei o punho sobre a terra solta do chão, eu já estava quase desmaiando de dor, quando então a pokébola do Tairong se abriu.

Charmander saltou no ar dando vários arranhões nos Spearow's que estavam me atacando, mas eles revidaram com Bicada, jogando Tairong longe, com a distração eu me levantei e fiquei a frente do meu pokémon já desmaiado.

–Volte Tairong. _apontei a pokébola no lagarto e ele retornou, guardei a pokébola no lugar que estava, e voltei a correr levando o Pidgey nos braços.

Derrepente um garoto alto e loiro passou por mim, com um pikachu nos ombros, e parou na frente dos Spearow's.

–Vai Pikachu use choque do trovão!!. _disse o garoto.

O Pikachu pulou do ombro do garoto, e soltou uma grande descarga elétrica que acertou vários Spearow's e os derrubou, enquanto os outros fugiam com medo do rato elétrico. Afinal pokémons elétricos tem vantagens contra o tipo voador.

–É isso ai Pikachu mandou muito bem rapaz. _disse o garoto que me parecia cada vez mais familiar.

O Pikachu correu e saltou para os braços do treinador, que acariciou sua cabeça, logo em seguida ele voltou a subir no ombro direito do rapaz.

Fui até ele e disse. -Obrigado por me ajudar.

O garoto se virou e sorriu. -Não tem que me agradecer, afinal todos devem ajudar velhos amigos não é mesmo Kimba?.

–Mas quem é você? Como me conhece?.

O Rapaz abaixou a cabeça como se estivesse chateado, e voltou a olhar para mim. -Eu sou o Nathaniel, nos estudamos juntos quando éramos crianças, meu pai comprava flores na floricultura da sua mãe.

Eu não sabia se era verdade oque ele me falava, ou se era mentira, meu passado sempre fora obscuro, eu mal me lembrava da minha infância mas nunca me importei com isso, desde quando minha mãe disse que meu pai nunca mais voltaria, tentei esquecer e seguir em frente, pouco tempo depois minha avó morreu, e minha mãe caiu na depressão, herdamos o Raichu que ficou nos ajudando a cuidar do jardim da minha avó, meu irmão era apenas um bebê então tive que ficar cuidando dele e trabalhando na Floricultura da minha mãe, que era o maior sustento da família na época. Mas não me lembrava de ter frequentado nem uma escola.

–Eu lamento mais não me recordo disso.

–Eu entendo deve ter sido muito difícil para você, mas espera ai. _ele se aproximou de mim e olhou o Pidgey que eu carregava.

–A asa dele esta machucada, você deveria ter colocado ele na pokébola quando os Spearow's vieram te atacar.

–Sim mas ele não é meu, um Fearow atacou o bando dele, eu só tentei ajudar.

–Então cade seus pokémons?.

–Bem.. É uma longa história, só tenho um Charmander mas ele não conseguiu fazer muito.

Nathaniel olhava serio para mim, seus olhos verdes me intimidavam, ele tinha feições angelicais encantadoras, vestia uma camisa branca que mostrava os ombros, sua brusa vermelha estava amarrada na sintura, e parecia ser oficial da liga pokémon de Sinnoh. Era incomum a beleza desse rapaz naquela região tão pacata, talvez fosse um modelo rico ou algo do tipo.

–Hm.. Vem comigo. _ele foi até uma árvore as margens de um pequeno riacho, se sentou no chão e tirou uma poção da mochila. Eu o segui e sentei perto dele. Nathaniel pegou um metiolate e passou na ferida do Pidgey, depois enrolou uma bandagem imobilizando a asa do pássaro, pegou a poção splay e espirou um pouco no corpo do pássaro, e imediatamente ele parecia muito melhor.

–Muito obrigado Nathaniel, eu não sei oque seria de mim hoje sem você por perto, por acaso tem como eu te agradecer?. _falei sorrindo.

–Bem você poderia me acompanhar até a próxima cidade. _ele falava serio, não tinha nem um pingo de incerteza em seu olhar.

–Por mim tudo bem.

–Então vamos. _ele se levantou e estendeu uma das mãos para mim, enquanto com a outra carregava o Pidgey. Peguei na mão dele, e ele me puchou.

–Kimba acho que você deve ficar com ele. _Nathaniel entregou o Pidgey nas minhas mãos. O pássaro balançou a cabeça como se estivesse agradecido.

–Gostaria de vir comigo na minha viagem Pidgey?. _perguntei ao pequeno pássaro, ele encrinou a cabeça afirmativamente. Peguei uma pokébola vazia, encostei na cabeça dele, e imediatamente ele foi absorvido pela dentro da pokébola.

–Eba peguei um Pidgey!!. _gritei erguendo a pokébola para o alto, mas abaixei rápido lembrando que não estava sozinha.

–Eu era assim quando era pequeno. _falou Nathaniel com um olhar sapeca.

–E quantos anos você tem agora?. _perguntei envergonhada.

–19 e você 17 certo?.

–Sim.. _dei uma pausa. -Nathaniel quando realmente nos conhecemos?.

–Bem vamos chegar no centro pokémon primeiro ai eu te explico melhor essa história.

–OK.


CONTÍNUA...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo, e comentem pfv.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Kimba eo mistério da vida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.