Death Ring - O Anel Da Discórdia escrita por AnonymousRolly


Capítulo 2
Capítulo 1 - Além do Início


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 1! A Death Ring vem cheia de surpresas!



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Capítulo 1

Além do Início

Particularmente, quem imaginaria a inocente Risa como a dona de algum item que causaria a morte de pessoas? Creio que você não. Ela era altamente angelical e doce. Talvez sua personalidade tenha afetado os acontecimentos.

Evento Otaku

Acompanhei as amigas que disputavam uma corrida de patins, onde Sabrina estava visivelmente na frente. Risa parecia não se preocupar.

Alguns pequenos detalhes:

Risa é competitiva com outras pessoas, mas parece não querer disputar com sua amiga. Sabrina é altamente talentosa em várias categorias, isso é bastante notável. Impressionei-me.

O evento não era tão longe da casa de Risa. O salão estava lotado. As amigas se distanciaram ao encontrar diversos produtos. Sabrina observava calmamente cada item. Risa procurava nas revistas com brindes algo que lhe interessasse.

Então, eu o vi.

Era o anel perdido de algum Shinigami. O seu Death Ring. Com um brilho que era inconfundível. Estava preso entre o plástico de uma das revistas que Risa procurava. E ela também o notou.

Tentei impedir. É verdade, não queria causar mais problemas. Mas percebia a necessidade que tinha de resgatar o anel. Não consegui. Ela foi mais rápida.

–Um anel de Death Note! – exclamou, surpresa. Seus olhos cintilavam ao observar aquele item.

Mas parece que eu não fui a única a notar o anel. Dois garotos se aproximaram, e pareciam um tanto contentes com a descoberta de Risa. O maior era ruivo, deveria ter 1,70 de altura, porém parecia obedecer às ordens do mais baixo, um loiro sardento de 1,48.

–Parece que encontramos um daqueles itens de colecionador, Tales! – disse o mais baixo, olhando para o ruivo que sorria. Vamos, garota, entregue. Faça isso por bem.

Risa abraçou a revista onde o anel se encontrava com força, como se negasse. O menor sorriu e piscou para o tal de Tales.

–Acho que a revista só vem por mal, mesmo. Vamos, Tales, dê uma lição nessa garota teimosa. Vai aprender quem manda.

O ruivo arrancou a revista dos braços de Risa e mostrou seus caninos amarelados em um sorriso feio e perverso. A morena ainda tentou revidar, mas era fraca demais para isso.

Eu sei que não deveria me meter. Mas se o Rei dos Shinigamis queria que o anel pertencesse à Risa, não seriam dois valentões que impediriam seu destino. Arranquei a revista que estava nas mãos do ruivo e fiz com que ela pousasse levemente nos braços magros de Risa.

–M-mas o quê aconteceu aqui... A revista... voou sozinha... – O medo era perceptível no loiro. Seus olhos se arregalaram. Os dois valentões saíram correndo, dando gritinhos de donzelas em perigo.

Risa sorriu levemente enquanto olhava para os garotos assustados.

–Obrigada... Seja lá quem você for.

Sabia que aquela frase era para mim. Respondi, mesmo que ela não me ouvisse.

–É o seu destino, Risa.

Escola de Risa.

13-11-15

Aquela manhã de sábado já havia acabado há tempos. Mas Risa não deixava de observar o anel como se tivesse sido comprado nesse exato momento.

Confesso que depois daquela ocasião, tive medo de voltar e ser descoberta. Mas não resisti a tentação de observar Risa outra vez.

Uma pequena descrição de nossas personagens:

Risa Kinomoto:

Risa tinha cabelos ondulados que davam bastante trabalho para serem penteados. Sua altura era 1,63, um bom tamanho para seus catorze anos. Os seus olhos castanhos eram um tanto claros, alguns diziam que tinha traços de vermelho. Se fossem encarados de perto, davam calafrios. Não tinha muitos traços japoneses, pois eles eram redondos. Era magra e até bonita. Mas sua mania de perfeccionismo completava sua inteligência.

Sabrina Deutscher

Sabrina era alta, tinha 13 anos e 1,69 de altura. Seus cabelos alourados eram um pouco mais compridos que os da amiga. Mesmo com tantos dotes de beleza, Sabrina em contra partida era menos inteligente e perfeccionista que Risa. Seu talento principal era o desenho e a pintura. Assim, era bastante sentimental. Tinha origens alemãs, embora tivesse nascido nos EUA.

As aulas passavam, mas Risa se mostrava totalmente interessada no anel. Sabrina parou de rabiscar outra vez para tentar chamar a atenção da amiga.

–Logo você, a melhor aluna da turma, ficar observando um anel durante a aula? Até eu estava prestando atenção! – Risa a repreendeu olhando para o rabisco mal terminado no caderno de Sabrina. - Quer dizer... por alguns instantes eu olhei.

–Ah, mas você tem uma caneta exclusiva de Death Note também, e no início se comportava da mesma maneira. Não tem moral pra me acusar, mocinha!

As duas riram e Sabrina girou a caneta entre os dedos. Eu a reconheci de imediato.

– Eu encontrei essa caneta no meio da rua, faz mais tempo que você. Eu faço desenhos surreais com ela.

Essa era a Death Pen. Um outro Death Item, que é usado junto ao Death Ring e Death Note. Seria esse o motivo para Risa receber o Death Ring? Era essa a ligação? Mas, se Risa e Sabrina eram as donas do anel e da caneta, que pessoa próxima a elas estava com o caderno?

As garotas ainda falavam sobre isso quando uma moça entrou na sala. Era loira, muito bonita e usava uma maquiagem bastante forte. Seus olhos piscavam frequentemente por causa dos cílios postiços. Estava acompanhada do diretor da escola.

–Alunos, essa é a nova professora de sua turma. A Srta. Misa Amane. Ela dará aulas de economia doméstica. Srta. Misa, qualquer problema, me chame. Comportem-se, alunos!

Ouviu-se um burburinho.

–Será que ela não vai quebrar as unhas nos ensinando a fazer biscoitos? – cochichou uma garota para outra.

Risa comentou baixinho para Sabrina:

–Ela me lembra alguém, a Misa de Death Note, não acha?

–Talvez. Por quê não conversa com ela depois da aula? – Sabrina sugeriu. Risa concordou.

Os olhos de Misa ficaram avermelhados nesse momento, mas apenas Risa percebeu. E sentiu medo.

–Não sabia que as escolas desse país tivessem alunos tão... diferentes. Bem, não quero causar problemas nesse primeiro dia. Vou me apresentar: Sou Misa Amane, sua nova professora.

–Já sabemos, lerda. Agora, vê se ensina alguma coisa. – sussurrou Jonnie, um garoto rebelde da sala.

–Certo, preciso, primeiro, de uma voluntária e um voluntário. Vamos, venham! Vocês dois! Mostrem o que sabem fazer sobre economia doméstica. – Misa apontou para Risa e um garoto do canto da sala, Rafael.

Os dois se levantaram e começaram a preparar um biscoito de baunilha. Misa olhou com desaprovação.

–Parem já com isso! Foi tudo o que ensinaram a vocês sobre economia doméstica? – Encarou os dois, que concordaram. – Pois bem, vamos aprender logo o que é realmente economia doméstica.

Tirou da bolsa um telefone cor-de-rosa, colocou uma música no volume máximo e começou a pôr na mesa tecidos de diversas cores e formatos.

–Hoje... vamos preparar fantasias de Halloween! – disse, sorrindo.

– Srta. Amane, nosso Halloween já passou... – disse Rafael. Misa riu.

– E quem disse que temos que comemorar no mesmo dia?

A sala ficou colorida. Todos costuraram fantasias amadoras e comemoraram, não sei o quê. Risa sorria, como nunca se viu antes. E Rafael a encarava, com outro sorriso.

Outro pequeno detalhe:

Rafael era apaixonado por Risa. Mas ela não sabia.

Depois da festa, Misa arrumava seus materiais para ir embora, enquanto Risa, Rafael e Sabrina colocavam os últimos restos no lixeiro. As duas meninas estavam tentando ganhar tempo para conversar com a professora, enquanto Rafael tentava ficar mais tempo perto de Risa. Jonnie interrompeu a limpeza.

–A retardada da Risa ainda está aqui? Pois, que demora! Venha, lerda, tem que fazer meu dever de casa.

Risa ficou muito brava. Uma prova de seu temperamento enérgico era as crises fáceis que tinha.

– Dessa vez não, Jonnie. Eu não vou fazer seu dever de casa. Aprenda sozinho se quiser.

Jonnie irritou-se e saiu pela porta empurrando as cadeiras.

–É melhor mudar de ideia até o fim da tarde. Ou talvez queira isso de volta.

Arregalei os olhos. Era o Death Ring!

–Devolva já! É meu! – gritava Risa, desesperada. Percebi que Misa não entendia o que se passava, então encarou tudo como um costume de outro país.

Rafael encarou Jonnie, mas não conseguiu muita coisa, apenas um soco na barriga. Risa correu para acudi-lo.

–É só o que precisa dizer, um “sim”.

–Certo, eu faço a sua atividade.

Jonnie sorriu. E saiu.

Risa colocou o anel em seu dedo e lembrou da face de Jonnie.

–Jonnie Hamilton... Você vai ver...

Então, aconteceu. Foram apenas quarenta segundos. E ouviu-se um baque. Jonnie havia caído no corredor. O anel brilhava. Os olhos de Risa estavam vermelhos. Todos correram para acudi-lo, exceto Misa e Risa, que continuaram na sala.

–Então é você! Você é a dona do anel! – Misa exclamou.

–Mas eu... não tive nada a ver com o ataque do Jonnie... Ele... deveria ter algum problema, certo?

–Não, Risa. Foi você e o seu anel, que causaram tudo isso. Finalmente encontrei a segunda conectada a mim!


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Notas finais do capítulo

Desfrutem!



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