Death Ring - O Anel Da Discórdia escrita por AnonymousRolly


Capítulo 3
Capítulo 2- Coincidências ou Tragédias?


Notas iniciais do capítulo

Cap novo!
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Capítulo 2

Coincidências ou Tragédias?

Eu notei que Risa estava mais surpresa que nunca. Misa sorria e comemorava.

–Finalmente! Não sabe como te procurei!- dizia, alegre.

–Ahn... E deveria? Srta Misa, controle-se. Eu não entendi ainda o que quis dizer quando falou que estávamos conectadas.

–Veja bem, Risa: Existem os Death Notes, certo? E além deles, temos os itens conectados, que geralmente ficam com pessoas próximas de nós. Por isso, procurei interagir em lugares com muitas pessoas, como órgãos públicos. Então, cheguei a essa escola de imigrantes e encontrei finalmente uma das pessoas conectadas a mim!

Sabrina apareceu de surpresa.

–Professora, ajude, por favor! Ele... não reage...

–Jonnie? Ele ainda não acordou? Já chamaram os enfermeiros? – Misa preocupou-se.

As três foram em direção ao corpo caído acompanhadas de uma enfermeira.

–Bem... O garoto não tem mais pulso. Parece que foi um ataque cardíaco. Está em óbito.

Risa e Misa se olharam, a primeira com surpresa, a segunda com esperança. Sabrina lacrimejou.

–Risa, Sabrina, acho que foi muita emoção para um dia só. Vou levar vocês para as suas casas. Quem sabe, tomamos um sorvete no caminho, meninas?

As duas concordaram e seguiram.

Sorveteria

–Agora que estamos em um lugar mais seguro, quero conversar com as duas. – Misa foi direta.

–Mas a Sabrina não tem nada a ver com isso! – protestou Risa.

–Tem, sim. Eu sinto que ela está com um dos itens. É a nossa outra conectada. Diga-me, anjo, você tem algum item de Death Note?

Sabrina afirmou receosa.

–Sim, uma caneta...

–Excelente! Você é a dona da Death Pen! – gritou Misa.

–Ei, ei. Não vamos tirar conclusões precipitadas, professora. Só porque ela tem uma caneta de Death Note, não quer dizer que ela esteja ‘conectada’. – disse Risa. E, além disso, ainda não me explicou essa história. Afinal, quem é você? O que tem a ver com esses tais itens? E o que quer conosco?

Misa suspirou lentamente e começou.

–Vou começar do início. Melhor, do fim. Depois que Light morreu, eu tive uma grande crise nervosa, fugi, e tentei suicídio. Mas alguém misterioso conseguiu me salvar do rio onde eu tentei me afogar. Fui levada até um estranho abrigo, onde me vi junto a outro Shinigami. Esse me explicou que um amigo Shinigami tinha me salvado e agora tinha que me entregar um Death Note.

–Outro? Mas...

–Sim, outro. De acordo com as regras, pode haver até sete cadernos no mundo humano. Esse Shinigami me explicou que para cada caderno, existem três outros itens: uma caneta, um anel e outro caderno.

–Mas qual o porquê de dois cadernos, professora?

–O segundo é o Life Note, que revive os mortos de até 40 horas atrás pelo Death Note. A caneta desenha o rosto e pode rabiscar o local da morte, juntamente com a causa, enquanto o anel mata apenas por ataque cardíaco. Mas a caneta não pode matar se não for usada junta a outro Death Item.

–Entendi... Então por isso desconfiou de nós? – Risa perguntou

–Sim. E vou dizer as razões para querer a sua ajuda. Light queria um mundo melhor, e sem criminosos. Vi que você tem um senso de justiça exemplar, e que não gosta de injustiças. Risa, eu estou te procurando há cerca de um ano. Por favor, me ajude a criar um mundo melhor.

Silêncio por alguns instantes.

–Não sei... Será uma boa ideia? Eu tenho tantas coisas para me preocupar, não existe outra pessoa que possa pedir?

–Risa, esses itens só funcionam com o primeiro dono humano. Tem que ser você. Além disso, se não usarmos nossos itens em harmonia, podemos perdê-los, e se perdemos os itens, também perdemos a vida.

–Como é? Se eu não aceitar o seu trato, eu morro? Professora, qual o seu problema? É claro que isso é mentira, apenas para me enganar. Prove que isso que está falando é verdade.

Misa fez com que Risa tocasse no Death Note e visse o tal Shinigami. Era Seshe, um amigo meu, já havia notado a sua presença, mas não queria me meter naquela confusão.

–Sim, o que Misa diz é verdade. O caderno pertence a ela, sua expectativa de vida aumentou e todo o resto também é verdade. Se entrarem em discórdia, o Rei dos Shinigamis vai matar todos, com seu Supreme Note.

Risa e Sabrina tremeram.

–Certo, aceitamos o trato.

Alguns dias depois

Escritório de Lívia.

A televisão estava alta, mostrando todas as novas mortes. As pessoas começaram a chamar esse novo ‘justiceiro’ de Neo Kira, ou Novo Assassino.

Pequena descrição de Lívia Lawliet:

Ela era a única herdeira da família Lawliet. Tinha cabelos um pouco cacheados e muito escuros, que ficavam um pouco acima do ombro. Era pálida, magra, e usava sempre maquiagem preta. As mangas de seu vestido branco eram maiores que o normal e folgadas no fim. O resto era justo e curto. Usava meia calça sem sapatos. Uma figura um tanto estranha, mas tão inteligente quanto seu irmão, L.

–Senhorita Lawliet, assistindo novamente esse noticiário? Por favor, desligue isso, me dá enxaqueca. – disse Debbie, a governanta.

A garota irritou-se.

–Ora, eu preciso assistir, Debbie. Esse Neo Kira está passando dos limites!

–A qualquer momento, algum outro detetive surgirá. Pode ser até o mister Near...

Os olhos de Lívia se arregalaram.

–Já disse que não é para falar esse nome maldito novamente, Debbie! Por favor, nem me lembre que ele existe.

Outro pequeno detalhe:

Ela detesta Near.

–Bem, e o que planeja, Senhorita Lawliet? – perguntou Debbie.

Lívia levantou-se da poltrona e virou-se para a governanta.

–Eu estive estudando esse tal Neo Kira. Neki, para encurtar. E, de acordo com minhas suposições, não vai demorar muito para que eu encontre a sua verdadeira identidade.

Risa tinha agora uma difícil inimiga pela frente.

16-11-15

Escola de Risa

A morena esperou pacientemente que as aulas acabassem. Misa daria o sexto horário, e Risa precisava conversar com ela. Sobre aquele trabalho de julgamento. Risa não queria continuar o que Kira começou. Eram pessoas diferentes e tinham planos diferentes. Conceitos e pensamentos diferentes.

Enquanto Risa tentava se concentrar na aula, Rafael olhava fixadamente para ela. Com uma expressão paralisada e apaixonada.

–Risa... - murmurou – Como consegue ser tão linda... E suave... Inteligente... Linda...

–Rafa... Eu acho que... hã... o seu nariz... está sangrando... – disse um colega.

Rafael se levantou e deu um grito.

–Quê??? Ahn... – Então notou que todos os alunos olhavam para ele – Eh... isso... é normal, um problema de família...

Todos riram e voltaram a olhar para a aula. Risa, mesmo com frustradas tentativas de resolver problemas de álgebra, não conseguia tirar seus pensamentos do que fazia.

“Três dias... E já não agüento mais. Não consigo. Não sou uma assassina. Esse não é meu pensamento de justiça.”

Enfim a penúltima aula acabou e Misa finalmente entrou na sala de aula.

–Senhorita Amane, eu preciso falar contigo. É urgente. Depois da aula.

Misa aceitou.

–Sim, Risa, eu fico. Depois da aula, nós conversamos.


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Notas finais do capítulo

OBrigada por lerem.



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