O Que Realmente Sou? escrita por Nanatk


Capítulo 5
Atrás De Um Assassino




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O tempo realmente parecia não querer passar. Quando saímos da minha casa eram dez horas da noite. Agora são onze. Evy e João estavam falando sobre o plano, e Evy, como sempre, dizia que não iria dar certo.
– Ora, vamos Evy. Está com medo?- comecei a rir, tentando acabar com o clima tenso.
– Cala a boca ai, garota tonta. Não sou você pra estar morrendo de medo.- ela disse, com raiva. Eu e João começamos a rir da cara de raiva dela, o que fez ela se irritar mais.
– Ah, vamos Evy. Não precisa ficar assim. Eu e Ana também não estamos muito afim de ir atrás de um assassino em série, pra testar uma teoria que talvez seja....falsa..- disse João, parando de rir. Concordei. Não era algo que eu gostaria de fazer. Mas aqui estamos nós..
Estávamos andando de bicicleta, então não precisávamos andar muito. As ruas estão tão assustadoras, mesmo sendo meia noite. Eu e Evy saímos sempre que nossos pais viajam. E geralmente a essa hora, sempre tem gente andando por ai, sejam pessoas perdidas na cidade, alguém procurando encrenca, ou procurando por festas pra frequentar. Mas hoje elas estão meio vazias, ainda tinha algumas pessoas que queriam briga, mas tivemos que passar reto. Risadas de outros quarteirões podiam ser ouvidos, junto com alguns gritos, e músicas diferentes das que já ouvi.
– Aposto que essa cidade nem sempre foi assim.- eu falei para Evy. Ela concordou. João nos olhou como se pedisse para ficarmos em silencio. Uma risada podia ser ouvida de dentro de uma das casas ao nosso redor.
– Será que é ele?- Evy sussurrou, tentando fazer o mínimo de barulho possível.
– Não sei. Apenas para conferir vamos em frente sem fazer barulho. Cuidado- João disse, descendo da bicicleta no maior silencio. Decidimos seguir a ideia dele, descendo da bicicleta também, olhando para o chão tentando não fazer barulho. Quando estávamos quase na metade da rua, ouvimos uma risada atrás de nós. Senti um arrepio, e olhamos para trás.
O que vimos era a coisa mais assustadora, uma pessoa de pé, com o sorriso mais macabro de toda a história, altura que não consegui definir, cabelos grandes e negros, e uma pele branca que parecia que ele havia realmente se queimado.
– Ora, ora, ora. O que temos aqui? Duas meninas e um menino... Que pena..queria tanto uma diversão.. Bem, espero que vocês sirvam...- a voz era meio grossa, não tinha como descrever. Era irônica e sarcástica, dava medo e dava desespero, era, ate onde consegui identificar, meio rouca, e um pouco grossa, voz de um cara que era bem conhecido, mas que devido a varias fãs, era agora na internet mais fofo do que assustador. Mas o olhando pessoalmente, até as fotos e fanarts dele na versão original pareciam bem falsas.. Subimos nas bicicletas e saímos o mais rápido possível. Já havíamos encontrado ele, agora era so captura-lo e sumir. Fizemos ele nos seguir por vários quarteirões, e ele finalmente se cansou, caindo no chão, imóvel. Evy o encarou, desceu de sua bicicleta e o acertou com um bastão de beisebol, que ela carregava na mochila. Depois de pegarmos a faca e guardar em uma das bolsas, amarramos ele e saímos das ruas, indo ate o parque abandonado. Claro que tivemos que venda-lo pra ele não ver o caminho, e tivemos que levar bastante corda, pra amarrar ele. Finalmente, Jeff havia sido pego por três adolescentes. Isso só faria ele guardar mais ódio de nós.. E agora?


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