Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 37
Perdoa-lo ou não?


Notas iniciais do capítulo

Motivos de minha demora:
1- Tinha perdido os meus documentos e o meu pendrive, graças ao meu irmão caçula.
2- Fiquei ocupada nessas semanas.
Bem, só isso e Boa Leitura!



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— Um príncipe? – disse o líder dos invasores – Eu não tinha ideia do que estávamos na presença de “Vossa Alteza” – ele deu uma reverencia simulada – Diga-lhe sua alteza, que tal um combate? Se você ganhar, nós saímos e não voltaremos mais. Mas, se eu ganhar... você levar seus amigos dragões embora.

— Bem... – Soluço olhou para os dragões, que mudaram as suas posições, formando em um círculo em torno do líder dos invasores e Soluço. Banguela saiu do círculo e ficando perto de Astrid, que a mesma colocou a sua mão na cabeça dele.

Heather se aproximou junto com Rhuan para dar uma olhada melhor, Skyller estava ao seu lado.

— Eu pensei assim mesmo – ela disse.

— Pensou o que? – Skyller perguntou.

— E-eu pensei que... não é nada, será que ele vai ficar bem? – pergunta Heather mudando de assunto.

— É claro que ele vai ficar bem, pois ele já lutou com o Melequento – fala Skyller.

Heather olhou para Soluço com um aperto.

— Ele levou fácil com Melequento – ela sussurrou.

O invasor e Soluço foram lentamente circulando, encarando um ao outro. Suspiros de espanto vieram dos moradores de Berk ao verem os olhos de Soluço. Os dois ignoraram os sons de sussurros que eram saltados pelas pessoas. O foco de Soluço estava sobre o homem diante dele. O líder puxou a espada de suas costas enquanto Soluço continuava com nenhuma arma.

— Venha garoto – o homem rosnou – Puxa qualquer arma ou eles não confiam em você para usa-los?

— Eu não preciso de um – disse Soluço calmamente.

— Contra uma espada? – o homem riu – Muito bem, eu vou correr através de onde você está.

O homem correu, Soluço não se moveu até que ele estivesse perto o suficiente. Ele se inclinou para o lado, agarrando o punho da espada e rolando para lançar o homem e arrancar a espada de suas mãos, lançando o objeto para fora do ringue. O líder rapidamente se levantou.

— Parece que vou ter que quebrar os seus ossos, moleque – ele murmurou. Soluço apenas sorriu quando o invasor correu visando um soco.

Soluço novamente inclinou para o lado, ele dá um cruzado de direita e um de esquerda antes de trazê-lo para baixo e empurrando para longe dele. Ele girou o corpo em torno de aterragem, dando um chute para o lado da cabeça do homem. Um giro tira-lhe de pé outra vez, enquanto esperava que o próximo ataque.

— Diabinho rápido você é – disse o homem e desta vez, ele seria mais cuidadoso em sua próxima aproximação.

Ele colocou um punhal em sua manga da camisa enquanto circulava o menino. Soluço percebeu uma parte de aço, então o invasor gostava de lidar com armas escondidas? Pena que Soluço também conhecia bastante isso.

O homem jogou um punhal como Soluço sacudiu seu pulso. Uma pequena lâmina saltou, batendo no punhal para o lado e faz uma conversão sem graça quanto ele bateu a madeira de umas das casas.

— E aqui eu pensei que você não precisava de armas para me enfrentar - disse homem.

— Eu disse que não precisava deles - Soluço fala - Nunca disse que eu não iria usá-los.

A irmã de Soluço estava assistindo o seu irmão, quando ouviu uma voz feminina ao seu lado.

— Isso vai acabar em breve - Heather murmurou.

— Como você sabe? - Skyller sussurrou.

— Eu já vi isso antes.

Soluço desfere chutes e socos enquanto o líder dos invasores ficava na defensiva. Nenhum dos movimentos eram o que ele estava acostumado a receber. Eles foram rápidos e poderosos. Empurrando-o para a borda do círculo.

Ele percebeu a intenção de Soluço e rosnou. Ele foi combater o menino só para ter Soluço para fora do caminho, enquanto o jovem dava um chute para o alto batendo na cabeça dele mais uma vez. Ainda atordoado, Soluço fez contato com o peito do homem batendo o ar para fora e puxou seu braço direito para fora em linha reta, um cotovelo afiado martelando para baixo e seguido pelo som de quebrar ossos.

Soluço utilizou esse mesmo braço ferido e o lançou para fora do círculo, batendo contra um carinho de mão. O jovem se aproximou dele.

— Eu acredito que eu ganhei – disse Soluço – Agora saí e não volte nunca – ele vira de costas para o invasor. Rhuan saiu de perto da Heather e corre até o Soluço.

O rosto do líder invasor se contorceu enquanto segurava seu braço perto de seu corpo. Olhou para uns dos seus homens.

— Mate-o – ele pediu. Um homem nas proximidades levantou uma besta e disparou em direção ao Soluço.

Banguela rugiu, saltando para frente e enviar uma chama na seta. Os Nadders se juntaram, assim como os Pesadelos Monstruosos que começaram a construir fogo em suas bocas.

“Pare! ”— Soluço ordenou. Todos os dragões se congelaram e olharam para ele enquanto o mesmo olhou para o invasor – Deixar agora está ilha ou eles gostariam nada mais do que rasgar você e seus homens em partes.

O líder apenas olhou para o Soluço. O menino tinha rosnado como um dragão, Soluço parou os animais em suas trilhas. Mas seus olhares assoreados treinados sobre ele, para confirmar a declaração de Soluço.

— Recuar, agora! – disse o homem.

Nenhum deles precisava dizer duas vezes enquanto corriam para os barcos, que ainda restavam. Os moradores de Berk olharam para Soluço, ninguém se atreveu a mexer até que o menino dragão virou e olhou para eles. Os vikings deram um passo para trás. Stoico andou para frente e olhou para Soluço de cima para baixo.

— Por que? – Stoico perguntou – Você não tem laços aqui.

— Foi a coisa certa – disse Soluço. Ele olhou para os diferentes edifícios como os pesadelos desceram e juntaram-se aos Nadders e Zíper Arrepiantes atrás dele – Este lugar é a sua casa, você defende-o com suas vidas. Eu simplesmente fornecer ajuda para proteger sua casa.

Stoico olhou para os dragões atrás de Soluço, nenhum deles estava fazendo movimento para atacar. Na verdade, eles pareciam estar observando o que ele iria fazer a Soluço. Seu olhar voltou para o garoto.

— E você? – Stoico perguntou – Sabe o que é para defender a sua casa?

— Não – respondeu Soluço. Ele surpreendeu a todos, exceto a Heather que apenas olhou para o chão – Eu não estou em casa, em um ninho cheio com dragões ou em uma aldeia cheia com os seres humanos – Rhuan segura na mão de seu pai, fazendo olha-lo e sorrir.

O chefe de Berk olhou para o seu povo e depois para os dragões.

— Eu não acho que qualquer um de nós poderia estar a matar outro dragão depois desta noite – ele disse em voz alta o suficiente para que os vikings ouvirem. Algumas vozes percorreram em seu acordo, Heather levantou a cabeça e olhou para Soluço.

Valka deu um passo mais perto de Stoico, a esperança começa a inchar no peito.

— Isto é o que você cresceu com... estes dragões como aliados e protetores?

— Sim – Soluço respondeu – Eles foram... eles são a minha família.

Stoico olhou para o garotinho que estava com Soluço.

— E você, pequenino, qual é o seu nome? – o menino olhou para o pai e depois voltou a olhar para o homem grande. Ele deu um passo à frente de Soluço, dando ao chefe um aperto de mão um pouco forte, enquanto era avaliado pelo Stoico.

Na verdade, muitos (exceto Soluço) ficaram intrigados com o comportamento do garoto, a maneira de como ele agiu perigosamente enquanto ele é tão pequeno. Soluço sorriu.

— Meu é Rhuan Strondus, filho de Soluço Strondus Terceiro! – disse o pequeno. Stoico continuou olhando para Rhuan e depois olhou para os olhos de Soluço.

— Vai levar algum tempo para alguns se acostumarem – fala o chefe com um suspiro antes de chegar cuidadosamente a sua mão para descansar no ombro de Soluço. O jovem olhou para a mão de Stoico em seu ombro, e em seguida, o olhou interrogando Stoico.

O chefe de Berk viu a testa franzida de quando o Soluço tinha sete anos, e viu algo interessante e queria descobrir isso na sua mente infantil. Este era seu filho, ainda descobrindo algumas coisas no mundo, mas muito mais sábio do que a si mesmo. O menino não tem que chamar os dragões para ajudar a defender uma aldeia cheia com assassinos de dragão. No entanto, ele teve, apenas porque era coisa certa a fazer. Ele sentiu uma mão suavemente em seu outro braço e olhou para ver Valka sorrindo suave para ele.

— Vai levar menos tempo do que você pensa – ela disse suavemente.

Stoico olhou para trás de Soluço.

— Doze anos que eu perdi... – ele disse que mal consegue manter a emoção de sua voz – Você veio aqui e tudo o que vejo era uma maldição. Me perdoe? Eu não vi a bênção que era uma segunda chance para vê-lo... por favor, me perdoe.

Soluço ficou olhando para o seu pai e não sabia o que fazer. Perdoava ou não?


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Notas finais do capítulo

Então, o Soluço deve ou não perdoar o Stoico?
Comentem...
Criticam...
Ou que quiser!
Até!



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