Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 36
Recebendo ajuda.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Está aí, mais um capítulo e espero que gostem!
Boa Leitura!!!



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— Preparem-se para batalha! – Stoico gritou – Os invasores estão se aproximando!

As pessoas não tinham muito tempo para saber o que estava acontecendo com “casal”, pois estavam ocupadas seguindo as ordens do chefe. Astrid voltou a olhar para Soluço, um pouco envergonhada e o mesmo não estava diferente.

— Depois a gente conversa sobre isso, tudo bem? – pergunta ele e a mesma assente, logo eles se aproximam dos outros.

— Obrigado pelo machado – disse ela antes de sair correndo com os outros. Soluço ficou a olhando até que Stoico o olhar fixamente com uma careta.

— Basta ficar fora do caminho – diz ele antes de olhar para o Rhuan, que estava atrás de Soluço e depois sair para se juntar ao seu povo.

Soluço olhou para salão vazio agora, para refletir sobre isto. Se fosse uma invasão não seria provavelmente mais do que força de ataque vista.

— Pai, o que vamos fazer? – pergunta o pequeno, esperando uma resposta do pai. Soluço o olhou e sorriu, fazendo o mesmo retribuir. Ele se agachou para que o Rhuan subisse em suas costas e logo saíram do grande salão para casa. Correndo pela multidão, desviando de tudo em uma velocidade surpreendente e chamando atenção de alguns.

Assim que chegou em casa, Soluço abre a porta e logo a criança entrar primeiro. Soluço mal deu dois passos, pois uma mão carnuda segurava o seu ombro jogando-o no chão. O jovem grunhiu em estado de choque e olhou para cima encontrando Gosmento, o pai de Melequento e seu tio, que desprezava ele.

— Acha que eu tenho esquecido com que fizestes com meu filho, seu bastardo! – ele rosnou, colocando a sua bota grossa em cima do peito de Soluço apertando-o – Sabe você deveria estar morto, mas acho que posso resolver isso – Gosmento sorrir.

— Pai! – grita Rhuan preocupado. Soluço sentiu a linhagem de suas costelas doerem, dolorosamente.

— Sai de cima dele. AGORA!

Gosmento ria, mas as suas ameaças foram silenciadas por uma lâmina de um machado que estava em sua garganta. A pessoa tava atrás do Jorgenson com um olhar de ódio.

— Você só tem dois segundos para sair ou vou enfiar essa lâmina em seu pescoço – ela rosnou enquanto pressionava o seu machado mais perto em sua garganta.

O homem obedeceu, Soluço soltou um suspiro quando a bota saiu de cima e o viking saiu correndo e grita.

— Você escapou desta vez, mas na próxima se prepare. Eu vou fazer você pagar as feridas do meu filho!

— Obrigado Heather.

— Sabe, tantas vezes que você apanhou achei que iria está meio que esperando por esse tipo de coisa – ela rir, enquanto guardava o machado em suas costas e oferece sua mão a Soluço.

— De onde você está pegando esse senso de humor? – Soluço observou secamente, pegando na mão dela e ficando em pé.

— Eu sei que você ama isso – disse ela rindo. Soluço revirou os olhos – E além do mais, não posso deixar meu filho sem um pai – Heather sussurrou e pisca para Soluço.

Ele subiu as escadas correndo sendo seguido, ele pegar alguns pacotes em algum canto do quarto.

— Soluço, o que vai fazer? – pergunta ela entrando no quarto junto com Rhuan.

— Vou fazer a coisa certa – diz ele.

— Então, o que você planeja fazer? – Heather perguntou.

— Lutar é a única maneira que eu sei – ele virou-se a encarando.

— O que estamos esperando?

— x – x – x – x – x – x – x –

Soluço corria na floresta junto com Rhuan e a Heather em direção à enseada. Ele não se importava se alguém o seguia, ele precisava chegar aos dragões e rápido.

— Vamos precisar de um pequeno exército – ele anunciou ao entrar na enseada e largando tudo no chão, Soluço começou a tirar suas roupas atuais, pois eram muito leves para o combate. Heather virar de costas para ele enquanto o mesmo vestia a sua armadura.

“Quero um grupo de Nadders para expulsar qualquer ataque de surpresa por trás. Os Pesadelos para luz e Zíper Arrepiantes para lidar com os navios. Quero os Gronkles formando um bloqueio em torno de qualquer um dos moradores que não podem se defender e vou precisar de um par de asas”— todos os dragões foram chamar seus companheiros de suas espécies, exceto o Banguela – Heather, quero que você e o Rhuan se protejam por favor! – ela suspira, mas assente e se afasta com Rhuan para aldeia.

“Será que a aldeia vai aguentar por muito tempo? ”— perguntou Banguela enquanto o jovem colocava a sela.

“Os invasores não vão atingir a terra firme por muito”— disse ele olhando para Banguela com um sorriso – “Além disso, nós fazemos o nosso melhor trabalho à noite”.

O Fúria da noite concordou enquanto o seu amigo terminava de colocar o equipamento. Soluço estava nervoso e o seu dragão sabia.

“Fizemos exercícios suficientes”— fala Banguela – “Nós podemos fazer isso”.

“Juntamente com os seres humanos que vão querer nos matar? ”— perguntou Soluço.

“Eles poderiam revela-se mais inteligentes do que pensamos”— Banguela respondeu pegando uma das luvas e entregando para Soluço – “Aquela fêmea loira parece gostar de você bem o suficiente, Astrid né? ”

Soluço lembrar do beijo dela e sorriu levemente.

“Ela é apenas uma pessoa”— ele respondeu.

“Uma pessoa que fez você deixar a segurança do Rei branco”— Banguela apontou.

“Você acha que isso foi um erro? ”— Soluço perguntou olhando para Banguela.

“Voltando para esta ilha? ”— Banguela ficou pensativo por um tempo – “No começo, sim. No entanto, eu acredito que é uma coisa boa, pois eles podem ser a peça que faltava para você de volta ao santuário”.

“Mas estando aqui, estou perdendo o que tive com os dragões”.

“Então, vamos mostra-lhes o que os dragões podem fazer”— disse o dragão – “Nós mostramos a eles que estamos do lado deles em combate. Talvez, então, tanto dragão e humano podem viver em paz”.

“Isso é impossível”— Soluço suspirou.

“Você e seu filhote vivia com a gente em paz”— Banguela apontou... de novo.

“Isso é diferente”— ele protestou.

“Astrid começou a nos aceitar, porque você mostrou-lhe a nossa beleza”.

“É como tentar misturar água com o fogo” – disse Soluço – “Eles não podem ser feitos, eles anulam mutuamente”— Banguela inclinou a cabeça um pouco.

“Você existe”— diz ele – “Tem tanto sangue humano e de dragão em você”— Soluço olhou para o Banguela – “Além disso, quando água e fogo se juntam, há vapor e fumaça em seu rastro”.

“Você está dizendo que eu sou vapor e fumaça? ”— perguntou Soluço.

“Sim”— disse Banguela – “Você não é água e nem fogo. No entanto, você é ambos. Assim como você não é humano ou dragão, mas ambos ao mesmo tempo”.

“Eu ainda não entendo isso”.

“Um dia você vai entender”— Soluço descansando a cabeça no próprio e fechando os olhos – “Mas agora, apenas lembre-se que você teve a confiança e o respeito de todos os dragões que sabem de você. Vamos segui-lo, o nosso príncipe, na batalha para a morte se for necessário”.

Soluço riu levemente afastando-se e fazendo carinho na cabeça de seu dragão.

“Espero que não chegar a esse ponto, está bem? ”— ele monta em Banguela e decolam. Eles rodearam a ilha, a vila era onde a parte principal da batalha estava acontecendo, embora Soluço estava mais interessado em ver se essa invasão tem um ataque surpresa por trás. Ele estava certo em pensar quando viu um pequeno grupo de navios que desembarcam na costa apenas algumas horas antes do pôr do sol.

Soluço sorriu quando olhou para cima, os Nadders tinham chegado.

“Tem cerca de uma centena lá em baixo”— ele alertou – “Tenha cuidado”.

Tempestade assentiu antes de descer com vários Nadders atrás dela. Eles desapareceram no meio das arvores, Soluço virou Banguela para os navios.

“Vamos ter certeza que eles não têm uma rota de fuga não é? ”— eles mergulharam para baixo em direção aos navios, o som sibilante de criação dos gritos de surpresas e medo dos poucos homens.

Eles pareciam fazer uma corrida aos homens que estavam se preparando com suas armas, mas era tarde demais, um barril juntamente com alguns tiros e o Banguela estava ganhando altitude novamente deixando os navios em um estado que exigiu reparo.

Satisfeito, Soluço voltou a rodear sobre a ilha. Os Zíper Arrepiantes chegaram em seguida, ele os levou para o porto principal e apontou aos navios invasores.

“Deixe apenas o suficiente para que eles saiam”— ele ordenou que os dragões começassem atacar. Logo os Pesadelos estavam chegando agora.

Lá embaixo a batalha havia se alastrado duro. Muitos dos vikings estavam começando a se cansar. Astrid com seu novo machado que estava sendo muito útil, até mesmo cortar através das lâminas dos invasores que ela lutou contra.

— Dragões! – uma pessoa gritou apontando para os Zíper Arrepiantes que foram mergulhando para os navios. Bem, isso foi estranho. Levou um momento para Astrid ver os dragões que não estavam atacar o navio de Berk, apenas dos invasores.

— Não lute contra eles! – disse Astrid. Havia apenas uma explicação que ela poderia fazer. Soluço. Embora a respeito de onde ele estava agora, ela não estava muito certa. O sol lhe deu uma pista.

Soluço estava apenas esperando a noite chegar. Ela estremeceu um pouco com esse pensamento. Ela só esperava que Berk não iria ligar da ajuda dos dragões.

Soluço sorriu como a escuridão finalmente chegou.

“Está na hora”— os dragões ficaram em torno dele.

Os Pesadelos voaram silenciosamente e pousaram nos telhados. Eles ficaram a guardando o sinal de Soluço. Os Nadders romperam por entre as arvores, perseguiam uns combatentes que tinham sido capazes de escapar de seus espinhos até agora. Eles guiaram os homens aterrorizados em um grupo bloqueando seu caminho de chegar aos berkianos. Astrid desabou seu machado deixando seus braços pendurar ao seu lado.

— Soluço? – ela perguntou em voz baixa. O toque suave de uma mão em seu braço, um aperto reconfortante a relaxou instantaneamente. Soluço desmontou do Banguela e andou para frente.

— Você deve sair – ele disse para o que parecia ser o líder dos invasores.

— Por que? – o homem perguntou em um rosnado – Só porque Berk tem dragões como animais de estimação?

— Você atacou o ninho – fala Soluço com um leve sorriso – Dragões protegem os seus ninhos – Astrid percebeu que ele estava sem o capuz, mesmo estando muito escuro para ver qualquer coisa, mas ela notou.

— Mostre-se! – diz o homem que agora não está gostando deste jogo de sombras.

— Como quiser – disse Soluço antes de estalar os dedos. Os Pesadelos Monstruosos irromperam em chamas, enquanto os Nadders abriram as suas mandíbulas mantendo o fogo em suas bocas, criando ainda mais luz. Soluço avançou como dois Nadders abriram passagem, porém com suas cabeças inclinadas. Banguela seguia atrás de Soluço.

Todos os invasores ficaram tensos com a sua visão, olhos de dragão encarando-os da forma de um ser humano. Olhos que combinavam com o dragão negro que apareceu fora das sombras com ele. O dragão se enrolou em torno de Soluço em defensiva, mostrando os dentes.

Os Nadders mudaram de posição, ficando atrás de Soluço.

— Você deve ir embora – fala Soluço no seu nível de voz – Deve haver uma abundância de navios para você ir.

— E por que eu deveria ouvi-lo? – o líder começou andar para frente – Por que eu deveria ouvir alguma aberração?

— Porque esta aberração é o que está parando estes dragões de atacar – diz Soluço. Como prova, Banguela disparou uma rajada de plasma próximo aos pés do homem. Este congelou em suas trilhas olhando para pessoa à sua frente.

— Última vez que ouvi, Berk matava dragões – ele disse tentando encontrar alguma falha nessa declaração – Por que qualquer dragão considera este lugar como casa?

— Eu estou aqui – Soluço disse com um encolher de ombros.

Os olhos do homem se estreitaram em Soluço. Este jovem era muito confortável para o seu próprio gosto. Soluço era confiante, pois os dragões estavam do seu lado.

— Por que? – perguntou – Você é a rainha deles? – ele ganhou algumas risadas de seus homens. Os moradores de Berk estavam completamente em silencio enquanto observavam a cena.

Stoico sentia a cada musculo em seu corpo tenso.

— Ele vai se matar – ele sussurrou.

— Isso é preocupação que eu ouço? – pergunta a mãe de Soluço em um tom de provocação – Ele tem os dragões, vai ficar tudo bem.

— Por que? – Stoico perguntou – Eles parecem seguir cada comando seu, mas por que?

— Por que o povo de Berk te segue? – pergunta Valka.

— Eu tenho a sua confiança, a sua lealdade – Stoico respondeu – Eu tenho o respeito deles.

— Então você tem a sua resposta ao respeito do porque os dragões seguem comando de Soluço – Valka respondeu – Você pode deserdá-lo e lançá-lo aos níveis mais baixos da aldeia. No entanto, para os dragões, ele sempre será um príncipe.

Olhos de Stoico nunca deixaram Soluço. O jovem certamente se portava de altura. Mesmo quando Stoico expulsa-lo de lado, ele agora percebia, uma pária da aldeia que se realizou como um príncipe. Era essa parte da razão pela qual os outros da aldeia começaram a vir gostar do rapaz. Ele tinha orgulho e orgulho que era justificada.

Soluço sorriu inclinando ligeiramente a cabeça para o homem diante dele.

— Eu pareço uma mulher para você? – ele perguntou ironicamente – Não, eu sou simplesmente o príncipe dos dragões.


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Notas finais do capítulo

Quem já sabia que era a Heather, ficou muito obvio né? Finalmente o Stoico percebeu!! Mas, o que será que vai acontecer a seguir?
....................NO PRÓXIMO CAPÍTULO.........
(...)
— E aqui eu pensei que você não precisava de armas para me enfrentar - disse homem.
— Eu disse que não precisava deles - Soluço fala - Nunca disse que eu não iria usá-los.
A irmã de Soluço estava assistindo o seu irmão, quando ouviu uma voz feminina ao seu lado.
— Isso vai acabar em breve - Heather murmurou.
— Como você sabe? - Skyller sussurrou.
— Eu já vi isso antes.
(...)
Então???
Comentem....
Criticam....
Ou que quiser!
Até o próximo DOMINGO!
~GMCASTRO.