Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO
Notas iniciais do capítulo
Oi, gente!
Eu sei que demorei, mas foi por boa causa!
Esta aí, mais um capítulo e espero que gostem!
Boa Leitura!!!
Cabeça Quente olhou para o pedaço de papel em suas mãos, com uma concentração raramente visto por ela. Ao contrário de seu irmão, a menina Thorston realmente sabia ler, mas preferiu não mostra-lo as vezes. Astrid estava sentada na frente de sua amiga na floresta, fazendo o seu melhor para pegar a reação da mesma enquanto literalmente lia o seu destino.
— Você vai oferecer-lhe o seu coração, contra o preto – carvão? – ela murmurou, sem acreditar no que estava lendo – Tem certeza que essas coisas funcionam?
— Bocão parecia pensar assim, mas minha mãe tinha feito isso e disse que funcionou – Astrid deu de ombros. Cabeça Quente devolveu o papel para ela e deitou-se na grama que repousava.
— Ele soa como algum herói de guerra, como se ele pode vence-la em uma luta e isso é algo que muitas pessoas não podem fazer.
— Sim, eu acho – ela encolheu os ombros, a dúvida de Cabeça Quente passou pra ela – Eu ainda estou tentando descobrir quem poderia ser, pois sem ofensas mas nenhum de vocês pode me vencer no ringue.
— É, mas pode ser alguém de outra tribo – Cabeça Quente sugeriu, sabendo que havia muitos lutadores incríveis fora de Berk como Ilha dos Cabeças – Ocas, Ilha do Norte e entre outros.
— Eu nunca quero deixar Berk – Astrid rebateu – Se eu me apaixonar por um estranho, eu teria que me afastar – sua amiga, por outro lado, não estava mais escutando. Ela estava muito focada em uma linha particular.
— Mas acabara a ele escolhe se ama ou não você de volta – ela repetiu, enviando um calafrio através da espinha de Astrid – Essa é a parte que não consigo entender.
— Eu também – Astrid assentiu solenemente – Bocão me disse que esses destinos não são escritos em pedras, o que significa que eu poderia muda-los com as minhas ações.
— Tudo que você precisa fazer é encontrar o primeiro cara com essas descrições e ver no que dá. Quão difícil pode ser para a famosa Astrid Hofferson – Cabeça Quente revirou os olhos, jogando a cabeça para trás na grama e tenta dormir. A jovem loira apenas revirou os olhos e levantou-se em busca de alimento.
Sem perceberem, Melequento tinha ouvido toda a conversa, seu rosto distorção em um sorriso diabólico.
— x – x – x – x – x – x – x –
Katla correu para frente e com um único golpe com seu machado, mergulhou a lamina nas costelas do Exilado. Lodin saltou sobre as costas do homem para joga-lo no chão. Soluço assistia toda cena perto da entrada de um túnel, com choque e até mesmo uma pintada de orgulho de afluência através de seu corpo.
— Disse para você, querido, minha boca sempre foi minha arma – Nina riu secamente, cuspindo pouco de sangue para fora enquanto limpava a boca.
— Eu nunca vou beijar essa boca novamente, ugh! – Lodin estremeceu.
— Ai, meu coração – Nina revirou os olhos.
— Salvar a conversa para mais tarde – Katla assobiou, limpando o sangue de seu machado no corpo do exilado. Durante vários segundos, o grupo permaneceu em silencio e respirou coletivamente um suspiro de alivio, pois não havia sons de outros vikings na área.
— Obrigada Thor, eu acho que ninguém nos ouviu – disse Nina aliviada. Katla virou-se para o Soluço.
— Então, vamos? – pergunta ela e todos entram no túnel.
Eles caminhavam silenciosamente, atentos em cada passo até que chegaram no local destinado. O grupo estavam na masmorra da Ilha, que continha alguns dragões selvagens e furiosos.
— É aqui – disse Soluço sorrindo e depois olhou para o trio, que estavam um pouco assustados – Não fiquem com medo, pois eles farejam o medo.
— Muito obrigada, por nos avisar – ironizou Nina.
Soluço voltou a olhar para os dragões, onde tinha um Transformasa, um Nadder Mortal, um Suspiro da Morte e um Escalderivel. Ele aproximou da jaula do Transformasa e se apoiou em uma das grades do lado de fora, enquanto seus amigos esperavam sentados junto com Banguela e Rhuan, que estava sendo alimentado por Katla, mas todos estavam alertas.
— “Sou Soluço”— ele começou.
Ele ouviu a demolição de garras se aproximando da grade.
— “Você está falando comigo? ”— disse o Transformasa aparecendo na frente de Soluço rosnando.
— “Sim”— ele respondeu abrindo a jaula – “Estou pensando tirar vocês daqui, mas vou precisa da ajuda de todos ”— falou enquanto abria outras jaulas.
— “Mas, por que está nos ajudando? Eu posso sentir seu cheiro de humano... mas também de dragões em você”— disse o dragão.
— “Eu vivo com o Rei Branco”— Soluço respondeu.
— “A Besta Implacável, o Alpha? ”— perguntou o Nadder.
— “Sim, ele me salvou quando tinha apenas sete anos com seu próprio sangue e tenho vivido em sua ilha desde então”.
— “Então, as histórias são verdadeiras”— disse o Nadder – “Posso dizer que é uma honra conhecer o príncipe, ouvir falar pelos outros dragões”.
— “Você já ouviu falar de mim? ”— perguntou Soluço surpreso.
— “Sim, o filhote humano e o Rei Branco que salva e cuida no meio de seus companheiros, como se fossem verdadeiramente parentes”— respondeu Escalderivel com uma risada suave.
— “Eu não tinha acreditado que você era real, mas estamos aqui”— disse o Suspiro da Morte.
— “Vamos confiar em você para nos liberta daqui”— disse o Transformasa – “Ajudaremos no que for possível, pois tudo que eu mais quero é voltar para minha família”.
— “Nós também”— disse Soluço e depois olha para os amigos – Vamos pôr o plano em ação.
— x – x – x – x – x – x – x – x –
Alvin estava na sua sala, folheando e lendo o livro de Soluço. Ele estava impressionado com cada detalhe que continha. Selvagem estava ao seu lado em pé.
— O moleque era talentoso – disse o Alvin sem tirar os olhos do livro – Pena que foi cedo demais, mas também de qualquer forma ele iria – ele e Selvagem riram até que eles ouviram uma explosão – O que está acontecendo? – perguntou ele.
Eles saíram da sala e foram para fora, vendo um caos que ocorria pela ilha.
— DRAGÕES!!! ESTAMOS SENDO ATACADOS!!! – gritava um dos exilados enquanto outros se preparavam para o ataque dos répteis alados.
Alvin olhava para ao seu redor vendo os dragões atacando tudo pela frente. Quando ele viu, achando que nunca mais o veria, ficou bem irritado e pegou uma espada de um dos exilados. Caminhando em sua direção, pois queria acabar com aquilo logo.
— Achei que já estivesse morto – diz o Alvin furioso.
— Precisa de muita mais para mim matar! – disse o Soluço com um sorriso torto e assim começou a batalhar deles.
Enquanto isso, Katla e Lodin estavam indo em direção para sala, onde o Chefe dos exilados tinha saído, agora pouco nenhum dos exilados tinha os notados. Assim que chegaram perto da sala, tinha dois exilados vigiando o local.
— Você pega o da direita e eu pego o da esquerda – disse ela sem olhar para o amigo.
— Beleza! – diz ele e começou a tirar flecha acertando no pescoço de um e enquanto a Katla pula em cima do outro tirando a cabeça dele – Fácil... até demais.
— Vamos, não temos muito tempo – diz ela entrando na sala junto com Lodin.
Enquanto entraram e começaram a procura do livro, ouvisse sons metálicos se chocando um ao outro. Chamas, ruídos, fogo tudo se espalhava ao redor de Soluço e Alvin. Os dois estavam jogando força um no outro e vice-versa. Soluço tentava manter o equilíbrio, mas estava difícil.
— Desista, demônio! – disse o Alvin dando um golpe forte em Soluço.
— Nunca! – diz o menino voltando ataca-lo – Não vou desistir!
As suas espadas se chocavam, mais uma vez, criando faíscas entre eles. Alvin dava vários golpes com a espada muito forte, mas Soluço desviava. Ficaram assim até que o Chefe dos exilados, consegue acerta no braço direito de Soluço e derruba-lo no chão. O menino dragão tenta se levantar, mas o Alvin chute-o na barriga e fazendo ele fica de barriga pra cima, encarrando o Chefe dos exilados que apontava a sua espada na garganta dele.
— Você deveria ter aceitado a minha proposta – diz ele aproximando mais a lamina no pescoço do garoto, sem percebe que o mesmo pegava algo.
— Mas, eu não aceitei e nunca vou aceitar! – com movimento rápido, ele joga uma pedra fazendo com que Alvin se afasta e dando tempo para o Soluço se levantar, e pegando a espada rapidamente – ISSO É PELO MEU AMIGO! – grita Soluço dando um golpe forte em Alvin, fazendo recuar, mas depois o Alvin fica mais furioso e tenta ataca-lo com golpes fortes.
Enquanto eles ainda lutavam, os dois jovens continuavam a procura do livro até que um deles achar.
— Achei! – grita Lodin com o livro na mão.
— Tem certeza? – pergunta a Katla se aproximando.
— Claro, tem mais algum livro com um desenho na capa? – pergunta ele e a mesma revira os olhos.
— Vamos temos que sair daqui... – ela é interrompida.
— Ninguém sairá daqui! – eles viram na direção da voz. Era o Selvagem – há não ser vivos.
— É o que nós veremos – diz Katla segurando firmemente o seu machado e Lodin com seu arco e flecha.
Eles estavam preste a lutar, quando um tiro atingi o exilado mandando direto para parede. Era o Banguela junto com a Nina e Rhuan.
— Por que vocês demoram tanto? – perguntou Lodin.
— Tivermos umas pequenas interferências, mas já resolvemos isso – diz a Nina dando de ombros.
— Ok, vamos sair logo daqui antes que ele acorde – disse Katla e todos saíram para cas, mas eles param vendo o Soluço caído no chão e o Alvin estava preste a mata-lo.
Soluço dava golpes no Alvin e desviava de uns até que atingindo na perna e cai. Ele estava sangrando e tenta se levantar, mas o Chefe dos exilados não deixava.
— Você não sabe com quem está se metendo – diz ele colocando o pé em cima da mão de Soluço, pois ele estava tentando pega a espada. Entre grunhindo de dor e agonia, o garoto fala.
— E você sabe? – ele olha para o Alvin, que fica irritado e levanta a espada para mata-lo, mas é atingido pelo Pula – Nuvem.
— “Fique longe do príncipe! ” — rugi o dragão e depois ajuda o Soluço a se levantar – “Você está bem? ”— pergunta ele.
— “Além de ser capturado, torturado, dolorido, cansado, quase morri e com mão totalmente quebrada? É estou bem, obrigado! ”— diz ele sorrindo.
— Soluço, você está bem? – pergunta Katla que vinha correndo junto com o pessoal em sua direção.
— Estou – disse ele – Acharam o livro? – pergunta e o Lodin mostra – Ótimo, agora vamos para o cas – Soluço assobiou para os dragões, que era o sinal, e logo saíram correndo dali.
— x – x – x – x – x – x – x – x –
Depois que conseguiram sair, o grupo parou em uma ilha distante para descansar e tratar os ferimentos. Soluço e Banguela estavam com Pula – Nuvem, contando o que tinha acontecido e que eles se sentiam culpados. O Pula – Nuvem falou que não importa de quem foi a culpa, o que importa é que eles estavam bem e que logo voltaríamos para casa. Alguns dragões agradeceram e outros pediram se poderiam ir com eles para o Santuário.
Estava de noite, todos dormiam tranquilamente, quero dizer, quase todos. Soluço olhava para o mar sobre a luz do luar com pensamentos longe. Ele estava distraído, mas sabia que alguém se aproximava.
— Oi – era a Katla que senta do lado dele – Como você está? – ela estava se referindo sobre os ferimentos.
— Estarei melhor e você? – pergunta ele olhando para céu estrelado.
— Bem – diz ela também olhando para céu – Será que nós veremos você de novo? – pergunta ela olhando pra ele.
— Talvez, nunca se sabe o que o destino nos aguarda – ela sorrir e ele retribui.
— Tem razão – diz ela e voltaram a olhar para o mar, apreciando a companhia um do outro.
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Agora está tudo bem...
Comentem e até a próxima!