Amanhece o dia, todos estavam se acordando e logo eles seguiriam caminhos diferentes. Soluço lentamente abre os olhos, por causa da claridade do sol. Ele senta e olha ao seu redor, ele percebe que tinha dormido ao lado de Katla, que ainda estava dormindo.

Ele se levanta e caminha em direção para o pequeno berço improvisado. Soluço sorrir para o bebê que dormia calmamente, como se nada estivesse acontecido. Cuidadosamente, Soluço acaricia os cabelinhos ruivos do pequeno até que o mesmo acorde e começar a tagarela alegremente e olhando ao seu redor. Soluço riu.

— Você está tão feliz nesta manhã – ele disse pegando Rhuan e assinalando sua barriga.

Soluço ouviu um pequeno som de rosnado, que parecia de um Terror Terrível realmente irritado. E estava vindo do estomago de Rhuan.

— Rapaz, você deve estar com fome – afirmou Soluço e Rhuan riu alegremente.

“Que menino doce”, pensou Soluço sentindo a sorte de ter encontrado o bebê em primeiro lugar. Soluço levanta sobre sua cabeça o bebê e Rhuan tentou agarrar o seu cabelo.

— Ei! – Soluço protestou de brincadeira, tentando puxar a cabeça para longe das pequenas mãozinhas de Rhuan, mas o pequeno consegue e puxar mais forte, rindo um pouco mais.

Soluço realiza o Rhuan para perto e beija a sua testa, como sua mãe costumava fazer com ele.

— Eu amo você, filho – disse ele. Soluço nunca ouviu seu pai falar isso. Nunca. Por causa disso, o sentimento de abandono tinha começado dentro dele.

“Não é meu filho”, pensou Soluço enquanto olhava para Rhuan, que encarrava com seus olhos grandes verdes de esmeralda e sorrindo. “Mas eu vou ser melhor graças ao meu ex - pai. Rhuan irá sentir amado e aceito, vou me certificar disso”.

— Vocês dois estão se divertindo sem mim? – perguntou Katla, caminhando até eles segurando um pequeno almoço e uma garrafa para Rhuan.

— Talvez... – brincou Soluço.

Katla sorriu e entregou-lhe o pequeno almoço, enquanto mordiscava o dela. Ela colocou a garrafa na boca de Rhuan, Soluço estava tendo uma dificuldade para alimentar o Rhuan, pois uma mão segurava o seu pequeno almoço enquanto a outra segurava o bebê. E o pequeno não conseguia segura a garrafa por conta própria. Então Katla teve de ajuda-los e segurou a garrafa, enquanto Rhuan ainda estava nos braços de Soluço.

— Seu dragão realmente se preocupa com você – disse Katla – E o seu bebê. Era provavelmente apenas sorte que ele percebeu que não tinha escolha, mas me deixou ajudar um pouco.

— Você é... realmente amigável – disse Soluço sorrindo, pois ela lembrou da sua mãe. Ele relaxou um pouco com as memorias, mas fê-lo sentir triste. Como ela está? Será que está feliz?

Era muitos pensamentos na cabeça, mas resolveu ignora-los.

— Sim, e tenho a sensação de que eu sou a única. Ninguém mais é muito bom na maioria das vezes. Especialmente para mim – ela riu – Eu nem mesmo sei e você é provavelmente a pessoa mais legal que eu já conheci – ela murmurou.

— O mesmo aqui – disse Soluço – Você é uma das poucas pessoas que já tenha sido intencionalmente bom para mim – ela sorrir corada.

— Eu espero que você não se importa – começou Katla – Mas, por que você monta em um dragão? Eu nunca conheci alguém que consegui chegar perto suficiente para realmente montar um.

— É uma longa história – disse Soluço.

— Eu tenho o tempo – disse Katla.

Soluço começou a falar. Na verdade, foi mais como divagar. Eles estavam tão contentes com a conversa que o Rhuan acabou adormecendo nos braços de Soluço.

Apesar de conhecer a Katla por um curto período de tempo, Soluço encontrou-se muito confortável ao seu redor. Ela tinha um tipo incomum, natureza maternal com ela. Katla, Lodin e Nina não eram como outros vikings. Eles eram diferentes como ele.

— Uau... incrível! – ela estava hipnotizada pelas as aventuras de Soluço.

— E você, Katla? Enquanto eu sou único derramando as minhas tripas para uma pessoa que eu não sei mesmo, você não disse muito sobre si mesmo – disse Soluço enquanto ajeitava o Rhuan em seu colo.

— Bem... – Katla olhou para baixo. Soluço esperou pacientemente – Como você, Soluço, eu sou filha do chefe. Meu nome completo é Katla Walker Segunda, como é embaraçoso.

— Melhor do que meu nome completo – disse Soluço.

— Por que? Qual é seu nome completo? – perguntou ela.

— Eu vou te dizer mais tarde – disse ele e antes de ela pronúncia, Lodin e Nina interrompem.

— Já está tudo pronto, podemos ir – diz o Lodin.

— Já? Agora? – pergunta Katla e Nina assente para amiga.

— x – x – x – x – x – x – x –

Todos estavam preparados para ir, Soluço estava dando uns ajustes nas cordas que suportariam o Banguela, pois seu amigo perdeu uma parte de sua cauda e por isso não pode voar, por enquanto. Nina estava se despedindo do Rhuan, assim como Lodin.

Assim que o Soluço terminou, Katla se aproxima dele e o abraçar de surpresa.

— Isso é um adeus - ela fala no meio do abraço e mesmo retribui - Vou sentir a sua falta.

— Eu também – disse ele separando-se do abraço, sorrindo - Spantosicus Strondus Terceiro.

— O que? – pergunta a Katla confusa e ele rir.

— O meu nome completo – diz ele – Soluço Spantosicus Strondus Terceiro.

— Nossa – ela rir – Tem razão, meu nome é melhor que o seu.

— Muito engraçado – ele revira os olhos e em seguida Katla beija ele no canto da boca – Isso não é um adeus...

— Não, não é... – ela sorrir.

Soluço se despedi do Lodin e Nina, em seguida pega o Rhuan e monta no Pula – Nuvem. Enquanto o trio sobe no barco, pois eles tinham usado na fuga e acenaram para o Soluço, antes dele decolar. Rhuan que estava acordado olhava por cima do ombro de seu pai, vendo eles se distanciarem cada vez mais.

— “Será que nós vamos vê-los de novo? ”— pergunta Soluço para o Banguela, que estava sendo carregado.

— “Talvez! ”— diz ele – “Só sei que não foi um adeus”.

— “É, não foi um adeus... ”— disse Soluço sorrindo, enquanto olhava para o horizonte e indo para o Santuário, sua casa, com seu filho e seu melhor amigo junto com alguns dragões.