Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 11
Não quero me casar!


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Esta aí mais um cap.
Aproveitem! Boa Leitura!!!



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Selvagem estalou os dedos e colocou sua mão em seu cinto, onde um chicote e uma espada os aguardava. Soluço engoliu em seco, sentindo-se muito menos confiante do que ele não o fez há pouco tempo. É claro, como poderia esquecer a tortura?

– Agora, Piloto Dragão – Alvin cuspiu – dizem-nos sobre você, qual é seu nome?

O garoto enviou uma oração silenciosa agradecendo aos deuses que Alvin não tinha conhecido antes. Se o Chefe dos Exilados sabia que ele era o herdeiro perdido de Berk, a situação seria pior...para dizer o mínimo. Com uma respiração profunda para maior clareza, Soluço respondeu.

– Soren, as pessoas me chamam de Soren.

– Soren, sim? – Alvin aproximou seu rosto para perto de Soluço, e o mesmo teve que lutar contra a ânsia de vomito em sua respiração – Esse nome viking para um estrangeiro, você não acha? – Soluço franziu a testa sem realmente pensar. Desde quando ele era um estrangeiro?

– Acho que ele está mentindo! – diz o Selvagem encarando o garoto.

– Diga-nos como conseguiu ter olhos de dragão? – perguntou Alvin olhando nos olhos do garoto.

– Por que deveria conta pra você e o que pretende com isso? – pergunta Soluço enfurecendo o Alvin.

Um dos exilados joga um saco para o Alvin, que o mesmo pega e tira algo de dentro. Soluço arregala os olhos, seu rosto fica branco com aquilo que não podia ser verdade.

– O QUE VOCÊ FEZ??? – ele grita com os olhos marejados.

– Isso vai acontece se você não colabora, agora...FALA! – grita o Alvin.

– NUNCA! SEU FILHO DA PUTA!!! – o garoto grita e cuspe no rosto de Alvin.

PLAFT!

A mão de Alvin foi até o rosto de Soluço com velocidade e força, balançando a cadeira violentamente e apenas mantendo a ele na posição vertical. O adolescente gemeu de dor, o rosto vermelho brilhante ardendo dentro de segundos.

– Não se atreva levantar a porra de sua voz pra mim, garoto! – Alvin elevou seu tom de voz – Então, vou pergunta mais uma vez e desta vez as coisas vão ser difíceis – os lábios de Alvin arrebitado em um sorriso diabólico.

– x – x – x – x – x – x – x –

Em Berk, ouvia-se gritos e potes quebrando na casa dos Hoffersons, pois está tendo uma “pequena conversa”.

– CASAMENTO?! COMO ASSIM?! – grita Astrid com fúria, assim que entrou na sua casa e encarrando seus pais.

A menina saltou para essa conversa sem ser bastante educada sobre o tema. Toda a vida de Astrid, seus pais haviam prometido que ela nuca iria se casar com alguém sem a sua aprovação. Os Hoffersons eram uma família rica, assim como os Strondus e os Jongersons. Adgar e Horik Hoffersons, os pais de Astrid, sendo ambos talentosos guerreiros. Isso significava que Astrid nunca ia se casar por razões financeiras e deu-lhe uma enorme quantidade de alivio.

– Astrid, querida por favor senta-se. Vou explicar tudo – Adgar falou baixinho, tentando acalmar sua filha enfurecida.

– Eu não quero me casar, mamãe! Nós conversamos sobre isso muitas vezes! – ela pareceu não se incomodar por sua mãe e continuou reclamando – Estamos bem na financia e não precisamos de um dote. Eu não quero ser vendida como Iaque! – a iria de Astrid logo se transformou em pânico, como os pensamentos de casamento agredido em sua mente.

– você não foi vendida, Astrid – disse Horik interrompendo-a – Basta senta-se e ouvir a sua mãe. A Cabeça-Quente gosta de assumir as coisas, nós mencionamos essa palavra uma ou duas vezes, mas isso não significar que nós vamos vender a alguém.

O alivio inundou em Astrid, quando ela sentiu um peso enorme sair dela. Se seus pais estavam a casa-la a ninguém, ele provavelmente seria Melequento. A ideia de ela está casada com ele, foi uma das poucas coisas que, com razão, a assustava. Ela sentou-se junto à mesa, onde sua mãe estava e fechou a boca enquanto eles começaram a explica para ela.

– Nós fizemos uma promessa e não vamos recuar a partir dele – Adgar continuou – você sempre quis ser uma pura guerreira, e vamos mantê-la dessa maneira, não importa quão grande for a oferta.

– Mesmo se a família Jongersons oferece? – ela perguntou com cautela. Astrid sabia como seria benéfico para se casar com o futuro herdeiro de Berk (nos olhos de sua mãe, é claro).

– Especialmente os Jongersons! – seu pai cuspiu. O coração de Astrid saltou, percebendo que eles estavam tão contra a casar com Melequento quanto ela – Ele fala como um completo merda de Iaque. Eu prefiro exilio do que vê-lo casado com você.

– Horik! – sua esposa o cortar com firmeza, antes de voltar com a voz suave mais uma vez – Olha querida, o que estamos tentando dizer é que não quero que você se casar com ninguém, a menos que seja com alguém que você ama e cuide.

Mau humor de Astrid pareceu evaporar, deixando apenas um sorriso que raramente foi visto naqueles dias.

– Então, o que é? – a questão causou seus pais para baralhar desconfortavelmente em suas cadeiras. Eles não tinham certeza se o que estavam preste a dizer provocaria quaisquer mais explosões.

– Ok Astrid, apenas por favor ouça-nos até que tenhamos acabado – seu pai disse – Nós não mentimos a ideia de você não se casar, na verdade, estamos orgulhosos de vocês. Mas isso não nos paráramos te perguntar sobre seu futuro e se você nunca vai encontrar alguém para amar – Astrid franziu a testa para declaração de Horik, não tendo nenhuma ideia do que ele poderia dizer.

– Astrid, tudo que estamos pedindo é que você vá para cabana da Gothi e tê-la prever a sua vida amorosa. A abundância de mulheres tinha feito isso, incluindo eu – Adgar saltou, tentando reforçar a ideia de seu marido – Funcionou bem para mim e pode funcionar a você.

– Eu...eu não vejo por que não – Adgar e Horik tanto piscou de surpresa e um sorriso gravado ao seu caminho através de seus lábios.

Astrid estava relutante em ir na cabana da Gothi. As “profecias” dela, para Astrid, não considerava ser muito fiel. Apesar disso, ela podia ver o quanto isso significava para seus pais e imaginou que seria mais fácil de fazê-lo, e ignorar os argumentos.

– Se é assim tão importante para vocês, eu vou fazer isso. Eu vou amanhã depois do café – disse Astrid.

– Excelente! Estou feliz por você concordar com isso – Adgar esperava outra disputa de sua filha inquieta, e ficou feliz por sua filha ter concordado com ela em alguma coisa.

– Então é isso, né? – a adolescente pegou seu machado até que se inclinou contra porta e colocou sobre seus ombros. Seus pais balançaram a cabeça e voltou a ação – Ok, bem obrigada. Desculpe mamãe, eu estava com raiva e...você sabe. Se precisarem de mim estarei treinando na floresta, tchau! – ela saiu de casa com pressa, sem se preocupar em fechar a porta.

– O que vamos fazer com ela – suspirou o Horik – ela sempre foi um pouco tensa, mas agora ela está fora de controle.

– Eu sei Horik, eu sei – Adgar balançou a cabeça, exasperada – Desde que o filho de Stoico foi considerado morto pelo dragão, ela tem sido assim – Horik sentou-se ao lado de sua esposa e envolveu um braço em torno do ombro, confortando-a como eles estavam preocupados com sua única filha.

– Você não acha que ela tinha...sentimentos...para aquele menino. Acha? – ela perguntou.

– Eles só tinham 7 anos, mas isso explicaria muita coisa – disse ele suspirando.


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Notas finais do capítulo

Como será a profecia de Astrid? O que acontecerá com Soluço a seguir? Onde está banguela e o Rhuan?
Muitas perguntas e sem respostas!
Comentem!!!



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