Soluço: O Príncipe dos Dragões escrita por GMCASTRO


Capítulo 10
Bem-vindo a Ilha dos Exilados!


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/661952/chapter/10

Soluço acorda lentamente, ele se sentia horrível, seus membros palpitavam inutilmente. Memorias dos eventos não mais do que minutos atrás eram incoerentes além da crença. Tudo tinha acontecido tão rapidamente e a parte do menino questionando se era tudo realidade. Um momento ele estava no dragão junto com Rhuan, e no próximo ele caiu para fora dos céus.

Onde ele estava? Quem realmente atirou neles? Mas, o importante era onde estará Banguela e seu filho?

– Banguela?! – disse ele se sentando com dificuldade – Onde estão vocês?

Soluço tossiu alto, o sabor enjoativo de sangue fresco em seus lábios e latejante dor de cabeça. Ele olhou em volta, estava sentado no chão. Estava em um tipo de quarto com uma porta e uma pequena janela. Ele ainda não tinha ideia onde estava, seus olhos se perguntou até a porta. Ele poderia abri-la? E se ela estiver trancada?

Ele se levantou com muita dificuldade, foi se aproximando da porta e de fato estava trancada.

– Ótimo, parece que estou preso aqui – resmunga ele, mas logo se preocupou – Onde está o Banguela? Rhuan! Onde está Rhuan??? – ele quase gritou, chicoteando a cabeça, ignorando a dor que viajou para baixo de seu pescoço.

Ele queria saber o que tinha acontecido, enquanto estava inconsciente. Soluço rosnou silenciosamente para si mesmo, chocado com a sua própria estupidez. Ele começou a temer o pior para o bebê, e se as pessoas que os derrubou machuca-lo? E se eles o deixou para trás? E se ele estiver morto?!

Soluço balança a cabeça, tentando afasta esses pensamentos, até ouvi a porta sendo aberta e rapidamente colocou o capuz na cabeça.

– Olha só, quem acabou de acorda? – diz um homem sorrindo – O chefe vai adora de te ver! - o garoto rosnava.

– Onde eu estou? E quem é você? – ele estava furioso e o homem rir.

– Logo, logo saberá moleque! – disse o homem e logo vieram dois vikings – Amarre-o e vamos apresenta-lo ao chefe.

Os homens avançaram, amarra-o e cobriram a cabeça dele com um saco. O fedor dos vikings perto dele, era ruim mesmo para padrões de vikings. Soluço tentava manter a calma e serena, ele sabia que estes homens poderiam tortura-lo para obter detalhes sobre os dragões e é claro acabariam descobrindo o seu segredo.

– Vamos, o chefe não gosta de espera! – disse o mesmo homem.

Assim que terminaram, começaram a empurra-lo. Como ele caminhava a cegas, a ansiedade da inevitável dor só aumentou. Ele sabia que a sua tortura faria mal (possivelmente mais do que qualquer coisa em sua vida), mas o que ele sabia era que a dor não seria nada em comparação em ceder.

Não demorou muito, para saber que estava em outro terreno, junto com cheiro e sons ao redor. O cheiro tinha ido de ar frio do inverno com um toque de lenha para um fedor carne cozida demais e talvez o pior odor de corpo que já tinha experimentado.

E, por último, que pode agora ouvir foram os rugidos enfurecidos dos dragões, que estão presos. Sua convivência com os dragões deu-lhe uma imensa vantagem nesse tipo de situação, mesmo com saco na cabeça e de algumas centenas de distância Soluço poderia distinguir o eco distante o eco distante dos dragões só a partir dos sons que eles faz.

Um grito alto reverberou passando em seus ouvidos e imediatamente ele percebeu que era um Nadder enfurecido. Outro som era mais calmo, mas não, silvos e gritos menores irritados arrojados entrou em erupção de um local desconhecido perto dele. Soluço pressiona um pequeno sorriso, pois eram um grupo de Terrores Terríveis que perseguiam um viking. E depois um silvo vicioso, que ecoava as estruturas desconhecidas perto dele. Ele enviou calafrios por seu corpo, ouvindo um dragão com tanta raiva, especialmente um tão raro.

– vocês... vocês capturam um Sussurro da Morte? – Soluço perguntou em voz alta, momentos antes de sentir uma dor aguda na parte de trás de sua cabeça – Ai!!! – ele fez uma careta.

– mantenha boca fechada ou vou caverna no seu crânio – um dos homens atrás dele rosnou.

– Aqui estamos e é melhor você se comporta, pois Alvin não gosta de mal-educados – disse o viking.

Alvin?! Alvin o Traiçoeiro.

Soluço sentiu um poço de medo em seu estomago, que cresce muito maior na menção do nome. Alvin tinha sido exilado da ilha de Berk por muitos anos e sua reputação de ladrão mesquinho banido tinha explodido a um dos vikings mais cruéis do arquipélago. Os sons em torno de Soluço pareciam ecoar mais intensamente e como a luz pareceu mais e mais fraca, ele só poderia supor que estava sendo levado pelo túnel.

Ele nunca tinha visto o Alvin antes, que considerava uma bênção. Apenas rumores de brutalidades do homem existia antes desta situação, mas que por si só era suficiente para assusta-lo.

– Senta aí! – uma voz rouca rosnou.

Soluço sentiu alguém bater na parte de trás de seus joelhos, e eles se dobraram sobre o seu próprio peso. Reprimindo um grito de choque, ele caiu sobre uma cadeira e antes que ele pudesse pensar linha reta, ele sentiu está encadeado.

– Agora, vamos ver quem ou que temos aqui, rapazes! – a voz zombou.

Com um puxão forte, o saco foi arrancado de sua cabeça. Por vários segundos dolorosos, Soluço piscou a mudança da luz e chegou a um acordo com seu entorno. Ele estava no salão principal, onde todos os vikings, ou seja, exilados estavam reunidos ali. Alguns grandes vikings o cercavam, Soluço fez uma suposição segura que mais alto dos quatros vikings na frente dele era Alvin, seu rosto dilacerado entre uma carranca e um sorriso. O rosto de Alvin era uma bagunça que tinha cicatrizes, adornada por uma barba negra como carvão que envolvia a sua cabeça como juba de leão. Seu nariz também estava torto violentamente, dando a impressão ao Soluço que este homem poderia ter prejuízos, assim como ele poderia dar-lhe.

Soluço sentiu um segundo puxão em seu capuz, e antes que ele saiba que seu capuz foi arrancado, expondo seu rosto e revelando seus olhos draconianos.

– Ora, ora, ora e aqui eu estava esperando que você fosse um mostro ou um demônio, mas na verdade são dois ao mesmo tempo – disse Alvin.

– O que você quer de mim? – Soluço respondeu secamente com os olhos fixos no chão, aos pés de Alvin.

– Eu vou começar com as apresentações – disse Alvin, estendendo a mão e agarrando o cabelo longo de Soluço. Com um puxão forte e com gemido de dor, o rosto do garoto foi levantado fazendo olha para ele, olho no olho – Sou Alvin o Traiçoeiro, Chefe dos Exilados!

– Prazer.

– E esse é o Selvagem, meu segundo em comando – Alvin apontou para um mais curto, mas não menos temível viking ao seu lado – E se você não fizer exatamente o que digo... – ele sorrir maleficamente – E antes que eu me esqueça... – ele solta o cabelo de Soluço com força – Bem-vindo a Ilha dos Exilados!!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Soluço: O Príncipe dos Dragões" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.