POV REGINA

Vir aqui para a casa de campo é como me desligar da realidade, da correria da minha mãe, da chatice da escola e todas as outras coisas. É um dos unicos momentos que consigo ficar tranquila. Como a Emma disse é lindo e eu amaria morar aqui, se não fosse tão afastado. E falando na Emma, eu sei que estou fazendo uma confusão na cabeça dela, mas não maior que a confusão que está na minha. Eu nunca me senti assim, é algo novo e assustador. Eu quero estar com ela a todo empo, quero abraçar, beijar. Em contra partida, parte de mim grita que eu não posso, que isso vai ser o maior desastre.

Nós estavamos indo almoçar e senti minha mãe encarando Emma, ela sempre analisava todos os meus amigos, sabia que iria falar algo em algum momento.

– Está gostando, Emma?

– Sim, é tudo lindo aqui! - Ela respondeu sorrindo.

– Regina nunca quis trazer ninguém aqui, até estranhei. - Minha mãe disse. - Mas me fala, está gostando do colégio, das pessoas?

– Estou, é tudo novo, é complicado se acostumar com certas coisas, mas está tranquilo.

– Que coisas?

– Mãe! - Falei a fazendo parar.

O resto do almoço foi tranquilo, graças a Deus minha mãe não abriu mais a boca, em compensação meu pai disparou um monte de pergunta aleatória, Emma até ria de algumas.

Mas ela ganhou ele mesmo, quando disse que gosta de livros, ele só faltou sair da cadeira para abraça-la.

– Se eu pedir pra mãe dela, aposto que ela deixa você adotar ela, pai. - Falei vendo a interação dos dois.

–Será? - Ele disse entrando na brincando.

– Desculpem, mas não deixo minha mãe não. - Ela disse fizemos um e "aaaah" juntos.

A hora passou nessa brincadeira e uma das empregadas apareceu com a cesta que eu havia pedido.

– Pra que essa cesta?

– Aqui tem lugares lindos para fazer piquenique, mas não vou com vocês não. - Meu pai disse.

– Vamos então. - Falei indo em direção a porta.

– Piquenique? - Emma disse assim que saímos.

– Meu pai não te larga, vou ficar com ciúmes. - Falei fazendo bico.

– Boba, boba! - Emma disse pegando minha mão .

Entramos no meio das árvores e saímos no meu lugar favorito, um jardim quase escondido.

– Quando era pequena, eu fugia da minha mãe e vinha aqui. - Falei enquanto ela olhava ao redor.

– Gosto daqui.. - Ela disse me ajudando a estender um lençol no chão. Na sexta tinha pudim, doce, pão, bolacha.

– Você quer me engordar também né.

– Quero! - Falei passando chocolate na bochecha dela.

– HEIIII. - Emma disse sorrindo.

Olhei para aquele sorriso e me perdi. Ela sorria tão abertamente.

– Eu to perdida. - Falei pensando alto.

– Que foi? - Ouvi Emma perguntar.

– Nada, vem cá. - Falei segurando seu rosto e limpando o que fiz. Dei um beijo em um bochecha e depois distribui pelo seu rosto a vendo a sorrir.

– Porque você é legal comigo quando estamos sozinha e é fria na escola?

– Não quero ninguém pensando que sou mole. - Falei sincera.

– Você não é mole de fato.

– Você entendeu.

– Você não precisa disso Regina, não precisa ser quem não é.

– Quero ser quem você quer.. - Falei dando um beijo em sua boca.

– Quero que seja madura. - Emma disse segurando meu rosto.

– Eu sou, sei exatamente o que estou fazendo. - Respondi puxando seus lábios com os dentes.

Sentei com minhas pernas em torno dela e a beijei novamente. Suas mãos emaranharam em meus cabelos firmemente, passei minhas mãos por baixo de sua blusa arranhando suas costas levemente.
– Alguém pode aparecer. - Emma disse me soltando e respirando pesado.

– Ninguém vem aqui. - Falei descendo meus lábios por seu pescoço, chupei toda aquela região.
Quando achei que ela tinha se soltado ela me olhou com uma expressão assustada.

– Precisamos voltar. Agora. - Emma disse, ela estava vermelha.

Nao disse nada, apenas levantei juntando as coisas. Frustrada, era assim que estava me sentindo. Qual o problema comigo afinal!?

Chegamos em casa, e nos disseram que meus pais haviam saído. Subi para meu quarto irritada, não conseguia entender Emma.

Sabia que ela estava atrás de mim, quando entrei e ouvi a porta se fechar. Me virei para descarregar minha frustração mas fui surpreendida. Emma me pegou pela cintura e me encostou na parede me beijando.

– Você conseguiu. - Ela disse em meus lábios e sorri.

Ela se livrou de minhas roupas e a puxei até à cama, me joguei e ela avançou beijando casa parte do meu corpo. Senti meu sexo se contrair com os lábios quentes dela em mim.

Inverti as posições e passei por cima dela tirando suas roupas, a deixando apenas com uma cueca que me chamou a atenção. Notei ela corar.

Passei do seu pescoço até seus seios chupando, ela soltou gemidos quase inaudíveis.

– Posso? - Falei a olhando, ela assentiu e mordi os lábios a deixando totalmente nua.

Quando pensei nisso a primeira vez achei estranho uma mulher com pênis, mas agora olhando Emma que é linda, isso se tornou normal. Passei a mão em seu membro colocando uma camisinha e ela gemeu instantaneamente.

Subi colando meu corpo no seu, ela me beijou carinhosamente e senti seu membro roçar em meu sexo. Involuntariamente me movimentei sobre ela, saltamos gemidos que morreram em nossos beijos.

– Por favor.. - Falei sussurrando. Ela encaixou em mim e fui para trás fazendo o me penetrar. Primeiro senti um desconforto, mas quando terminou de entrar a sensação foi alucinante. Quando disse que nunca dormi com ninguém isso inclui não consumar nenhum ato.

Emma se movimentou vagarosamente dentro de mim e ambas gememos. Meu corpo tremia.

– Tudo bem? - Emma disse beijando o lóbulo da minha orelha e assenti.

Ela desceu as mãos apertando minha bunda e aumentou a velocidade a medida que eu gemia mais. Sentia o membro dela entrando e saindo dentro de mim.

Apoiei aos mãos na cama e levantei de modo que conseguíssemos nos olhar. Ela parou de se movimentar e me olhou, o suor pingando em sua testa. Coloquei o dedo na boca dela e ela chupou lentamente.

Ela tirou de dentro de mim e por alguns segundos me senti vazia.

– Emma! - Falei e ela me virou na cama. Fiquei deitada e a vi passar por cima de mim, observar meu corpo com olhar de luxúria e me invadir novamente.

– PORRA EMMA. - Falei em alto e bom tom. Ela desceu seu corpo sobre o meu, cravei as unhas em suas costas e ela me estocava de modo delicioso.

– Você queria.. - Ela sussurrou tirando o cabelo que estava grudando em meu rosto suado.

– Eu quero! - Falei me movimentando em baixo dela. Emma tirou lentamente e foi fundo, não aguentei. Ela não aguentou. Gozamos juntas. Soube que havia acontecido com ela pois seus corpo inteiro estava tremendo e os gemidos misturados aos meus não negaram.

– Eu.. - Tentei falar mas ela me beijou. Saindo de dentro de mim vagarosamente.

Ficamos longos minutos assim, corpos colados, respirações descompassadas, carinhos pelo corpo.

– Não precisa falar sobre isso.. - Ela disse finalmente. Sei que estava se referindo a primeira vez e de fato não queria falar sobre.

– Foi incrível..

– Mágico. - Emma disse deitando do meu lado. Me aninhei no corpo dela e afundei a cabeça no vão de seu pescoço.

– Você é linda, linda demais. - Falei repassando as cenas em minha cabeça. - Minha linda. - Conclui.