Opostos Perfeitos escrita por Eloá Gaspar


Capítulo 28
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo Capítulo! Espero que gostem!



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Capítulo 29

 

O jantar de noivado já iria começar, os convidados assumiam os seus lugares e Asle conferia os detalhes. Alguns príncipes e oficiais de reinos vizinhos e do próprio reino estavam presentes, alguns Elsa nunca tinha visto pessoalmente, outros ela não se dava bem, mas o protocolo exigia que a reunião seguisse dessa maneira. Contudo, a maioria dos convidados eram pessoas que Elsa e Anna gostavam, que Kristoff já começava a gostar e que em breve Asle também atribuiria ao seu conjunto de amigos. Mas para que Asle não se sentisse sem nenhum amigo de longa data, Julian obviamente foi convidado e esse se aproximava junto de sua futura esposa.

— Fico tão feliz que você e Ada vieram! - Asle exclamou contente indo abraçar o amigo.

— Eu não poderia faltar o noivado do meu melhor amigo. - respondeu com a mesma empolgação após o abraço.

— Claro que não, apesar de você ter deixado o seu melhor amigo de fora do seu. - respondeu fingindo estar ofendido.

— Você sabe que não tivemos uma festa de noivado, porém no casamento nós teremos, daqui a 3 meses e você e a Rainha estão convidados, mas não simplesmente convidados.

— Como assim? - questionou já desconfiado da continuação.

— Eu gostaria muito que fossem meus padrinhos.

— Eu adoraria! Tenho que falar com Elsa, mas com certeza ela vai aceitar. E você, Ada? Vai mesmo casar com esse cara? - brincou.

— Absolutamente! Ele está me enrolando esse tempo todo, mas o que eu mais quero é casar com ele. - respondeu a jovem apaixonada.

— Realmente. Já faz meses que Julian disse que vocês iriam casar.

— Não é mesmo? - Ada falou fingindo uma acusação e olhando para o noivo.

— Eu estava preparando as coisas. Casar é caro! Tive que fazer algumas economias e mesmo assim, ainda falta para o banquete de casamento. - se defendeu.

— Não falta mais. - Elsa se pronunciou surgindo ao lado de Asle.

— Majestade! - o casal falou junto fazendo uma reverência a Rainha.

— Eu escutei parte da conversa de vocês. Eu aceito ser madrinha ao lado de Asle e como presente darei o banquete de casamento.

— Eu não posso aceitar esse presente, Rainha. É meu dever como noivo… - Julian não pode completar.

— Vai desobedecer sua Rainha? - Elsa não usou seu tom autoritário, pelo contrario sorriu gentil.

— Eu se fosse você não contrariava ela. - o Príncipe interviu.

— Nós aceitamos de bom grado, Majestade. - Ada falou feliz com a oferta.

— Muito inteligente de sua parte, Ada. E com certeza Asle e eu gostaríamos de retribuir o convite. - Elsa respondeu.

— Como assim? - Julian questionou sem entender.

— Ela está convidando vocês para serem padrinhos do nosso casamento. Uma ideia realmente fantástica. - Asle respondeu contente com a ação da noiva.

— Novamente aceitamos de bom grado. - Ada respondeu animada.

— Fico muito feliz. Eu e Asle devemos cumprimentar os outros outros convidados, mas fiquem a vontade e divirtam-se. - a Rainha finalizou simpática, guiando Asle até os outros convidados.

— Eu adorei a ideia de chamar Julian e Ada para serem nossos padrinhos. - o Príncipe comentou animado.

— Eu sei que isso te faria feliz.

— Você sempre sabe me fazer feliz. - falou sorrindo e depositando um beijo rápido nos lábios da amada.

O jantar de noivado iniciou-se com uma breve introdução do Orador Real e depois um breve discurso da Princesa Anna, a qual havia sido atribuído o papel de conduzir a cerimônia. Todos os convidados pareciam felizes e satisfeitos, até os que estavam ali por obrigação se viam alegres com a fartura de alimentos e bebidas, mas em meio a todas aquelas pessoas ainda faltavam alguém e Elsa sabia disso.

Louis ainda não tinha aparecido para cerimônia, não havia mais perigos de que ele estivesse por ai arrumando problemas, havia se adaptado bem a toda situação durante esse um mês. Contudo, ainda não era página virada os sentimentos do jovem guarda pela Rainha, ele já havia superado e aceitava bem o noivado, mas talvez vê-la se torna oficialmente noiva de outro homem fosse um pouco de mais.

Elsa sentia a ausência de Louis, os dois permaneciam amigos e durante o mês eles estiveram constantemente juntos. Elsa preparava Louis para ser o possível embaixador de Arendelle em Zandara, o rapaz parecia se interessar a cada dia mais pela ideia. Ficar longe de Elsa não era a vontade de Louis, porém se afastar poderia ser bom e depois de algumas pesquisas sobre o reino de Asle, o jovem se senti curioso em conhecer o lugar. Contudo, a Rainha queria que seu melhor amigo estivesse presente naquele momento especial, mas nunca o obrigaria a isso.

— Eu gostaria da atenção de todos. - Asle pediu levantando-se diante da mesa.

Todos os presentes voltaram suas atenções para ele, principalmente Elsa que o observa cheia de admiração e amor.

Na entrada do salão onde todos se reuniam outra pessoa também prestava atenção em Asle. Louis após pensar bastante sobre sua vida resolvera ir ao noivado, mas antes de entrar no salão esperou pelo discurso do Príncipe.

— Por muito tempo eu fui um homem sem destino. Nasci em um belo reino, com todos os privilégios de ser um príncipe e ainda por cima com o talento especial de criar e dominar o fogo. Mas mesmo com todos os privilégios eu não me sentia pleno, não me sentia realizado... Fugi de casa, ganhei o mundo, me conheci melhor e acreditei que um dia encontraria um grande amor, que um dia fincaria raízes e realmente isso aconteceu... Quando cheguei a Arendelle logo me meti em problemas.

Julian e Elsa sorriram lembrando do dia em que os dois estrangeiros chegaram a Arendelle.

— Pensei que minha passagem por Arendelle seria conturbada e que eu odiaria viver perto da Rainha do Gelo, mas eu estava certo e errado. Certo, porque realmente foi muito conturbado, até contra lunáticos invocadores eu tive que lutar, mas também estava errado, porque eu amei viver perto da Rainha do Gelo, amei tanto que decidi que queria isso para o resto da minha vida. Hoje eu não preciso mais andar errante pelo mundo, pois hoje eu achei aquilo que procurei a minha vida inteira, você Elsa. E o que me deixa mais feliz é saber que temos uma ligação tão forte e mágica, que você pode sentir o quanto eu te amo, já que eu não posso expressar em palavras. - Asle concluiu com lágrimas nos olhos de emoção.

— Eu te amo. - Elsa respondeu segurando sua mão retribuindo toda emoção e intensidade do discurso com o olhar.

Era um daqueles momentos em que o amor transbordava. Ninguém ali naquele salão poderia dizer que aquele casal não se amava, era claro como a luz do sol os sentimentos de Asle e Elsa um pelo outro. A intensidade das emoções faziam os românticos suspirarem extasiados e chegava a constranger os menos românticos. E Louis se sentiu envergonhado por desejar Elsa, naquele momento ele sentiu seu olhar mudar sobre a Rainha, nada poderia ferir aquele amor e cogitar se opor a ele era inadmissível.

Após o primeiro impacto do discurso de Asle, todos os presentes aplaudiram e voltaram suas atenções ao banquete, deixando aos poucos a onda de emoções românticas para trás.

— Lindo discurso. Eu realmente fiquei emocionado. - Louis comentou sincero se aproximando de Asle e Elsa.

— Louis! Que bom que apareceu. - Elsa falou animada se levando e abraçando o amigo.

— Eu estava meio ocupado. Desculpa o atraso.

— Sem problemas, ainda tem muita festa pela frente. - Asle respondeu simpático.

— Eu sei. Tenho certeza que vou aproveitar. - respondeu por fim, sem o peso de força uma simpatia.

— Ele parece bem. - Asle comentou aliviado.

— Realmente. - Elsa concordou feliz.

— Viu como nosso amor é perfeito? Todos concordam com ele. - falou sorrindo próximo ao rosto da Rainha.

— Você tem razão. - respondeu sorridente juntando seus lábios aos dele.

xxx

Passaram-se 3 meses desde o noivado de Elsa e Asle, que desde então se preocupavam com o casamento. Louis finalmente havia superado seus sentimentos românticos por Elsa e ao contrário do que pensara ao superar, se via cada vez mais interessado na oportunidade de ir para Zandara. Elisa já chegava aos 4 meses e se mostrava cada vez mais esperta, fazendo todos do castelo se derreterem aos seus pezinhos. Já Anna e Kristoff ainda tentava se acostumar a rotina de pais.

— Quem é a menininha mais lindinha do mundo? - Asle perguntava com voz de criança para pequena em seus braços.

— Isso é uma disputa desleal. - Elsa brincou se aproximando do noivo que estava no jardim com sua sobrinha.

— Ela é a sua cara, mas prefiro a versão original.- respondeu sorrindo, ajeitando a pequena em seus braços.

— Realmente, ela está cada vez mais parecida comigo, tirando os olhos castanhos iguais aos de Kristoff. - comentou fazendo carinho na sobrinha. - Não que eu me incomode, muito pelo contrário, acho uma linda visão, mas o que faz aqui com Elisa?

— Anna e Kristoff tiveram uma noite difícil. A bonequinha passou mal a noite toda, só melhorou agora, mas mesmo assim não dormiu. Resolvi dar uma ajudinha e brincar com ela. - respondeu com olhar de pura ternura para Elisa.

— É impressionante seu jeito com crianças. Com certeza nossos filhos vão gostar mais de você do que de mim. - Elsa não se imaginava mãe e a hipótese a assustava, mas o comentário saiu sem pensar.

— Nem pensar! Nossos filhos nos amarão igual. E eu não vejo a hora de tê-los.

— Vamos com calma. Não precisamos pensar em filhos tão cedo. Apesar que a ideia de fazê-los me parece muito agradável. - falou com um sorriso sedutor.

— Se esqueceu da promessa que fez a sua irmã? - questionou torcendo para que a resposta fosse positiva.

— Não. - bufou insatisfeita. - Mas está sendo bem difícil lembrar.

— Só falta 2 meses.

— Eu sei. E de qualquer forma, eu já fico feliz de ter você perto de mim.

— Eu também. - falou se inclinado para beijá-la, mas Elisa o impediu colocando a mão na frente do seu rosto.

— Acho que alguém está com ciúmes.

— Parece que eu faço sucesso com as loiras da família.

— É verdade, mas agora terá que deixá-la. Mais tarde você continua a brincar com ela. Agora temos que ir para o casamento de Julian e Ada.

— Bem lembrando! Aí, Elsa! Mal vejo a hora de ser o nosso casamento e o nosso bebê. - confessou do seu jeito sonhador.

— Em breve, meu amor. Em breve.

xxx

A decoração era simples, mas muito delicada e aconchegante, um casamento no campo, ornamentação resumida em tecidos e flores, assim estava o local da cerimônia de casamento de Julian e Ada. Os convidados tomavam assento nos bancos de madeira dispostos pela grama de um verde vivo e os dois casais de padrinhos se organizavam em uma mini fila atrás do noivo, que contorcia os dedos em ansiedade.

— Tenta não quebrar os dedos. - Asle brincou com o amigo, saindo da fila.

— Eu estou muito nervoso. E se eu cair? - Julian considerou assustado.

— Algumas pessoas vão ri, isso me inclui, e depois vão esquecer quando os padrinhos entrarem. - tentou tranquilizá-lo.

— Realmente, ter a Rainha como madrinha pode desfocar as atenções de algum deslise meu. - ponderou.

— Viu? Vai ficar tudo bem. E quando Ada aparecer linda e vestida de noiva, ninguém vai olhar para você.

— É! Exatamente. Vai ficar tudo bem. - respondeu mais calmo. - Mas se ela cair? - considerou rapidamente voltando a ficar nervoso.

— Ela não vai cair! Ela pode até estar casando com você, mas é uma menina esperta. - zombou do amigo.

— É verdade. Eu vou me acalmar. - completou respirando fundo.

— Asle, volte para o seu lugar. A cerimônia já vai começar. - Elsa chamou.

— Estou indo. - respondeu prontamente voltando alegre para o lado de sua noiva.

A música para a entrada do noivo começou a soar, Julian começou a sua caminhada até o altar ainda inseguro, seus passos começaram lentos, mas logo foram tomando um ritmo mais normal e firme. Após a chegada do noivo no altar foi a vez dos padrinhos, primeiro o casal de primos que foram criados juntos com Ada e que também eram os melhores amigos da noiva e depois o Casal Real, como já eram chamados pelo povo de Arendelle.

A caminhada de Elsa até o altar foi acompanhada com atenção por todos os convidados, não era todo dia que se via a Rainha sendo madrinha de um casamento, principalmente de plebeus. Asle sentia-se a cada passo mais orgulhoso de ter Elsa ao seu lado e não conseguia deixar de pensar em como seria o dia do seu casamento.

— Logo será o nosso dia! - Asle sussurrou para Elsa sorrindo.

— Sim, falta pouco. - respondeu retribuindo o seu sorriso de forma discreta.

— Eu gostei dessa decoração, é bem simples, mas transparece uma leveza interessante. - comentou olhando para os lados ao chegar no altar.

— Também gostei, principalmente pela simplicidade, porém não podemos ter algo assim. Os protocolos exigem alguns toques de luxo e exagero no Casamento Real. - respondeu revirando os olhos em desagrado.

— Eu odeio esses protocolos. - reclamou fazendo bico.

— Sabe de uma coisa? Eu ligo para protocolos em excesso. Você tem carta branca para decorar nosso casamento do jeito que você quiser, pode até modificar as coisas que já ficaram prontas. - sentenciou decidida.

— É sério? - reagiu alegre e um pouco alto demais.

— Fala baixo. - recriminou rindo das reações exageradas do noivo. - E sim, é sério. É o nosso casamento e não do conselho, poderá fazer o que quiser.

— Você é melhor noiva do mundo! - comemorou tentando ser o menos escandaloso possível.

— Eu sei. - respondeu convencida o fazendo ri.

— Lá vem a noiva! - um dos convidados exclamou chamando a atenção de todos que se levantaram em reverência a noiva.

Os violinistas começaram a tocar a música de entrada da noiva e no exato momento Julian ficou estático igual a uma estátua. Ada começou a andar em direção ao altar, com leveza e graça, seus pés descalços pareciam roçar levemente a grama verde, enquanto seu vestido alvo flutuava ao vento.

— Estamos aqui para celebrar a união de Julian e Ada. - o sacerdote anunciou assim que Ada se posicionou ao lado do noivo, dando início a cerimônia.

xxx

A celebração do casamento foi um sucesso, tudo ocorreu como planejado, até mesmo a paralisia momentânea de Julian e o choro de alegria de Ada. Os convidados já se organizavam em volta do grande banquete oferecido pela Rainha e os músicos iniciavam um repertorio dançante, enquanto os barris começavam seu processo de esvaziamento.

— Foi tão bonito! Olha a alegria estampada na cara desses dois. - Asle comentou junto de Elsa apontando para os noivos.

— Realmente, é visível a alegria deles. - respondeu se aninhado ao peito do Príncipe.

— Já provou esse pernil? - mudou de assunto voltando a atenção para o prato.

— Já sim, está maravilhoso.

— Então já está pronta para dançar. - afirmou sem rodeios.

— Dançar? - perguntou sem animo.

— Nem comece com aquela história de que não dança. - rebateu se levantando e a puxando consigo.

— Asle. - resmungou indo praticamente arrastada para o local onde os outros convidados começavam a dançar.

— Eu prometo que você vai amar dançar comigo. - respondeu no pé do ouvido da Rainha enquanto a segurava pela cintura.

— Acho que posso gostar disso. - falou derretida.

A festa invadiu a noite, mas ninguém parecia realmente cansado, comida, bebida e alegria fartas renovavam as energias. Elsa e Asle dançavam alegremente enquanto não estavam bebendo e comendo. A Rainha estava adorando dançar, principalmente por ser com seu noivo que se movia tão agradavelmente próximo.

— Temos que ir. - Elsa informou começando a notar que a bebida começava afetar seu discernimento.

— Ah! Por que? - questionou chateado.

— Eu já estou empolgada demais. - explicou.

— E qual é o problema? - tentou debater.

— Já vou deixa você quebrar todos os protocolos que quiser no nosso casamento, deixa eu preserva alguns hoje.

— Tudo bem. Vamos voando para o castelo. - respondeu ainda contrariado, mas entendendo que aquilo era o melhor a se fazer.

— Eu adoro como isso é literal. - comentou com uma empolgação fora do seu normal.

— Você está realmente bem animada. - comentou achando graça.

— Pois é. Mas não aproveite isso para zombar de mim. - exigiu tentando parecer séria.

— Claro que não, Majestade. - respondeu a guiando para fora da festa.

— Não vamos nos despedir? - questionou já fora do entorno do banquete.

— Se a gente for se despedir só sairemos daqui amanhã. - concluiu olhando para o aglomerado de gente que cercava Julian e Ada.

— Você tem razão. Então vamos lá. 

—  Para o alto e avante! - falou erguendo o braço.

— Você está muito alegrinha. - falou rindo.

— É, mas ainda estou bem o suficiente para te congelar se ficar rindo de mim. - ameaçou.

— Duvido que consiga desse jeito. - respondeu com um sorriso debochado.

— Você realmente quer brigar agora? - perguntou já se direcionando para as costas do noivo, onde se encaixaria para levantarem voo.

— Podemos brigar amanhã. - respondeu sorrindo antes de ajeitá-la em suas costas.

Eles voaram grudados, cortando os céus. Elsa havia adquirido um prazer especial em voar com Asle pelos céus de Arendelle após o desconforto da primeira viagem, as vezes ela o pedia para voar por ai e ele contente atendia. Porém, a viagem de volta para casa foi silenciosa diferente de todas as outras, os opostos perfeitos pareciam muito concentrados em seus próprios pensamentos, mas mesmo em momentos como esses era possível notar como suas almas conversavam.

— Vossa Majestade está entregue. - Asle falou fazendo uma reverência ao aterrizar na sacada do Quarto Real.

— Muito obrigada pela carona, nobre cavalheiro. - respondeu com a mesma reverência encenada.

— Agora vou para o meu quarto para você dormir em paz. - falou dando um beijo rápido em Elsa e se preparando para partir, mas a noiva o deteve segurando seus braços.

— Fica. - era um pedido, mas os olhos azuis penetrantes e persuasivos o tornava irrecusável.

— E a promessa? - questionou com um resquício de consciência.

— Lembra da última noite antes de você partir?

— É óbvio que lembro.

— Desde então somos um só. - falou com firmeza o puxando para dentro.

— Eu te amo. - falou com uma intensidade impar, enquanto segurava o rosto de Elsa entre suas mãos ardentes.

— Eu sempre vou te amar. - respondeu com a mesma intensidade unindo seus lábios gelados a boca de sua metade e caindo com ele sobre a cama macia.

 


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Notas finais do capítulo

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