Em busca de um final feliz escrita por Tais Oliveira


Capítulo 35
Um dia em família


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoal mais um capitulo... É importante que quando chegarem na parte que eu cito a música vocês a escutem... Afinal eu escrevi o momento escutando ela...Link da música: https://www.youtube.com/watch?v=0zmUA4eQpJo
Link da cozinha:https://www.facebook.com/1725713407657752/photos/pb.1725713407657752.-2207520000.1457821926./1747926948769731/?type=3&theater
Link de Robin e Roland:https://www.facebook.com/1725713407657752/photos/pb.1725713407657752.-2207520000.1457821908./1762771680618591/?type=3&theater

Espero que vcs gostem do capítulo! Beijosss ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/661551/chapter/35

  No dia seguinte estavam Ema,Snow,David,Bela, e Rumple reunidos na casa dos encantados.

—Onde está esse homem da tatuagem de leão? Como é possível não termos encontrado ainda? Já estamos atrás dele a semanas!

Exclamava Rumple indignado.

—Nós já usamos todas as formas de magia possíveis? Não tem mais algum feitiço ou algo assim?

Ema questionava.

—Não senhorita Swan. Já usamos todas as magias cabíveis!

—Bom então só a uma certeza...

Ema disse.

—E QUAL É?

Todos perguntam curiosos.

—ELE DEVE ESTAR MORTO!

—O QUE?SERÁ?

Rumple questionava.

—Infelizmente é a única explicação cabível.

Concordou David.

Ema percebendo a preocupação de Rumple pergunta:

—Por que você está tão preocupado com a Regina?

—Ué... Por que... Por que eu prejudiquei muito ela, e agora quero consertar as coisas.

—Hum.

—Agora devemos descobrir outra maneira de ajuda-la.

Ema: “Regina está livre. Isso significa que...”

Ela manda uma mensagem para Henry.

“Se prepare para dar início a operação: Em busca de um final feliz...”

 

 

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

 

  Mais tarde na prefeitura...

   Regina havia retomado a sua rotina,porém prometeu a Robin chegar mais cedo em casa...

Estava com muito trabalho para por em dia. Terminava de distribuir o dinheiro que mandaria para o departamento do sherif... Até que chega Ema.

—Boa tarde Regina. Podemos conversar?

—Boa tarde. Claro Ema! Sente-se!

—UAU! Quem diria Regina? Me chamando pelo primeiro nome. Você está diferente!

—Diferente? Diferente como?

—Mais bonita! Mais simpática!

—Deve ser a gravidez SWAN!

—Não, mas não é isso!

—Ah... É o que então?

 Antes que Ema falasse... O celular de Regina toca. Era Robin.

“Alô.Estou bem, e você? As crianças?”

“Aham. Logo volta para casa, estou com Ema.”

“Ok. Se cuide também (Ela esboça um sorriso.) Beijos, até mais tarde.”

Desliga o celular.

—Era o Robin?

—Sim.

—Parece que vocês dois finalmente se acertaram não é? Vocês estão bem próximos agora... Ele enlouqueceu quando meu pai te agrediu.

—Não exagere, ele estava preocupado com o bebê e...

—Ah não Regina! Era óbvio que ele estava te defendendo você não percebeu ainda? Ele foi bem claro com o meu pai, disse que se algo acontecesse com VOCÊ ou o bebê,meu pai sofreria consequências.

—Ele disse isso?

—Aham... E ele foi muito atencioso ontem a noite com você... Era admirável.

—É,eu sei. Ele foi muito gentil,realmente não tinha obrigação alguma em ajudar...

—Sabe né que ele fez tudo isso por que ele se importa com você? Você sabe né Regina?

—Calme Swan...Ele também fez isso pelo Henry. Ele adoro o nosso filho! Você precisa ver como ele sorri ao vê-lo,ou o jeito fofo que ele explica as coisas lá da fazaenda para o Henry! É realmente encantador!

Ema sorri.

—O QUE FOI AGORA?

—Nada.

—Diga.

—Seus olhos brilham ao falar dele Regina. Eu acho que você está apaixonada por ele!

—Não,não! Definitivamente eu não sou obrigada ao ouvir isso! Você só pode estar maluca!

—Tá vendo você ficou toda irritadinha! Até corou!

Ema ria da situação.

—Já chega Swan! Você está me fazendo perder a paciência!

A prefeita bufou. E voltou as suas atividades.

Ema teve certeza de que Regina estava interessada nele. Mais do que a mesma pensava.

“Ema só pode estar louca! Eu não estou apaixonada pelo Robin! Se concentre Regina Mills, não perca o foco. Amar,amar um homem está fora de questão.”

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

“DROGA!DROGA!DROGA! A porcaria da poção de sentimentos raivosos, não deu certo para aquele príncipe encantado! Só foi a filhinha lhe chamar de pai... E pronto amoleceu o coração daquele idiota!

  Agora terei que agir de outra forma... Regina precisa pagar! PAGAR! Por tudo que ela fez a minha vida! Aquela maldita! Preciso encontrar a maneira certa de me vingar... Já falhei sim, duas vezes... Mas agora terei paciência... Posso esperar o tempo que for,mas irei sim destruir a vida dela!

  Ela que fique lá brincando de família perfeita! Enquanto eu executo os meus planos... A hora certa chegara! Será mais fácil... Afinal todos pensam que estou morto... “

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

   

 Mais tarde naquela noite...

  Antony, Isabel e Giselda estavam agitados com a viagem que fariam no dia seguinte... A maioria das pessoas na cidade faria uma excursão para Boston. Iriam conhecer um mundo sem magia... Regina,Robin, Henry e Roland ficariam sozinhos na fazenda...

 Robin estava na sala e seu pai foi falar com ele.

—Hey filho?

—Sim.

—Vocês vão ficar bem não é mesmo?

—Mas é claro pai! Não se preocupe. Aproveite bem a viagem!

Antony sorriu e começou a dar um conselho ao seu filho.

—Você também aproveite! Aproveite esse tempo a sós com a Regina.

—O que? Pai!

—Eu vejo a cara que você olha para ela... Estou apenas lhe dando um conselho, você que sabe se quer segui-lo ou não...

    No dia seguinte...

     Era domingo de manhã. Regina acordou-se com os raios de sol que começavam a invadir o seu quarto. Olhou para o lado da cama e não encontrou Henry,nem Roland. Ambos haviam dormido com ela na noite anterior. Sorriu ao lebrar-se dela,afinal eles tinham se divertido muito. Contaram histórias,fizeram guerra de travesseiros, e encerrarm a noite fazendo cócegas um no outro.

  Eles dormiram logo em seguida,mas ela não... Os observava,eram lindos... Os seus meninos!Somente então ela se deu conta de que o afeto por Roland havia aumentado de uma tal maneira, que nem a mesma poderia explicar.

Já o amava como se ele fosse seu filho. Sorriu.Porém logo foi desfeito, quando ela percebeu que faltavam apenas 10 dias para que fosse embora... Sentiu-se triste, não estava preparado para deixa-lo. Naverdade não estava preparada para deixar ninguém que morava naquela fazenda... Inclusive Robin.

   Sentia-se tão bem ali, que nem sequer sabia como sua mansão estava ficando... Apenas assinava cheques, e depositava dinheiro para que os materiais necessários fossem comprados, e os trabalhadores recebessem seus respectivos salários.

Regina nem sequer lembrava a última vez que estivera por lá... Provavelmente antes do acidente de Giselda...

  Preferiu ignorar esse sentimento que estava a incomodando. O dia de domingo parecia que seria ótimo! E ela não ficaria se lamentando. Sendo assim decidiu se trocar e descer.

    A sala de jantar estava animada, Regina podia ouvir a risada dos meninos enquanto descia as escadas...

Quando chegou surpreendeu-se com o que viu.Robin segurava Henry de cabeça para baixo, e Roland estava agarrado no pescoço do pai.Os três estavam rindo, até perceberem a presença dela.

—Mãe?

—Regina?

—Ginaa?

  Regina não conseguiu dizer nada,caiu na gargalhada ao ver as expressões de preocupação de ambos.

—Vocês tem que ver a expressão nos seus rostos!

Ela disse sorrindo.

Eles se tranquilizaram... Robin soltou os meninos, e os dois foram correndo até Regina.

—Mãe!

—Ginaa!

Os dois a abraçaram ao mesmo tempo.

—Bom dia meus amores!

Ela disse depositando um beijo na testa de cada um.

 Assim que eles se desvencilharam dela Robin se aproximou.

—Bom dia Regina.

—Bom dia Robin.

Os dois abrem um sorriso. E Robin diz:

—Os meninos não paravam de falar a noite maravilhosa que tiveram com você... Ai eu resolvi mostrar a eles que eu também sou uma boa companhia.

—Pelo que vi você conseguiu.

Diz ela abrindo um sorriso, e sentand0-se a mesa para tomar café da manhã. Regina olha para Henry e diz: -Apenas me diga  que você ainda não tomou seu café da manhã? Por que se não eu não quero nem pensar no que pode acontecer.

—Não mãe. Robin disse para esperarmos você!

—Ah é?

—Aham.

Henry consentiu. Robin sorriu sem graça.

— Muito obrigada Lockesley!

—Merece Mills.

  -Mãe o que nós vamos fazer hoje? Afina é domingo!

—Ah não sei Henry, hum... O que vocês querem fazer?

Ela pergunta olhando para os meninos. Logo ela completa.

—Que tal jogos?

—Ah não mãe! Jogos não!

—Tá.Ok. Henry.

—Tem que ser mais divertido!

Afirma Henry.

Roland então sugere.

—JÁ SEI! Podemos cavalgar não é papa?!

Ele disse de boca cheia.

—Roland querido não fale de boca cheia.

Advertiu Regina.

—Eu adorei a ideia,mas eu não posso.

Disse Henry cabisbaixo.

—UÉ POR QUE?

Roland perguntou.

—Eu não sei andar a cavalo.

—Não? Como não?

Roland perguntou surpreso.

—Filho, Henry pertence a esse mundo, nem todos os meninos sabem andar a cavalo.

Robin explicou.

—Ah Henry sinto muito, eu fiquei de te ensinar...

—Tudo bem mãe.

Regina toca nos cabelos do filho, e sugere:

—Bicicleta! Que tal? Vamos andar de bicicleta!

—Isso mãe! Boa ideia!

Agora foi a vez de Roland ficar com vergonha.

Regina vendo sua expressão pergunta:

—O que foi querido? Você não gostou da minha sugestão?

—Não é isso Gina... É que eu não sei andar de bicicleta.

—Então quem sabe, Roland e Robin vão cavalgar, eu e Henry andamos de bicicleta.

Os meninos gritam em uníssomo:

—NÃO!

—Por que estou prevendo que vocês estão tramando algo.

Ela disse olhando para os dois.

—Não é isso mãe... É que nós queremos passar um dia em família.

Regina e Robin se olham. Um silêncio pairava pelo ar, até que Robin sugeriu:

—Bom então, eu sugiro que ensinaremos Roland a andar de bicicleta, e Henry a cavalgar.

Os meninos gritaram:

—ISSO!

Correram até Robin e o abraçaram.

—Obrigado Robin!

—Obrigado papa!

Regina permanecia séria.

—Mãe? Você vai deixar não é?

—Mas é claro!    

Os dois correram até ela.

—EBAAA!

—Obrigado Gina!

—Obrigado mãe!

    Terminaram o café, trocaram de roupa, e foram ao jardim. Decidiram que no período da manhã ensinariam Roland a andar de bicicleta. E durante a tarde todos iriam passear a cavalo...

 Já no jardim, todos estavam com suas respectivas bicicletas,porém só Roland estava acomodado a uma. Eles o ensinariam primeiro, e depois dariam um passeio.

  Henry estava com uma câmera, queria registrar cada momento...

—Aqui filho, coloca seus pés no pedal da bicicleta, as mãos no guidom, e se prepare! Eu estou atrás de você.

Robin coloca a mão na costa do filho. Entretanto, Roland fica parado.

—O que foi filho?

—Eu tô com medo papa!

Regina se aproxima,  se agacha e pega nas mãos do menino.

—Eu tô com medo Gina!

—Eu sei querido,mas não precisa ter medo. (Ela sorri.) –Nós estamos aqui com você!

—Mais e se eu me machucar?

—Meu amor, com certeza você não será o primeiro menino a cair e ralar o joelho, ou o  que for! Isso eu posso garantir! Quando eu ensinei o Henry ele caiu sabia?

—É?

Roland questiona.

Henry responde: -Aham.

—Viu? Não tenha medo, ele nos priva de apreciar belos momentos! Eu voou estar ali (Ela aponta.) –E você vai ir até mim.

Robin se agacha também ficando ao lado de Regina.

—É filho eu vou estar atrás de você!

—Tá bom. EU VOU!

Disse convicto.

Regina afastou-se deles.

  Roland começou a se movimentar lentamente.

Robin estava tocando nas costas do filho.

  As pedaladas do menino ficaram mais rápidas.

Vendo que seu filho já estava confiante, Robin fez um gesto para Regina que consenti. Logo ele solta o menino.

Roland estava no meio do caminho até Regina, que já sorri de braços abertos.

Só então ele percebe que estava andando de bicicleta sozinho.

—PAPA EU TÔ CONSEGUINDO!TÔ CONSEGUINDO!

—EU TO CONSEGUINDO GINAA!TÔ CONSEGUINDO HENRY!

Regina empolgada diz:

—Vem meu amor! Você está perto!

—Eu já estou indo mamãe!

“Mamãe,mamãe,mamãe...” Aquela pequena palavra,porém com grande significado ecoava na sua cabeça...

  No mesmo instante seus olhos marejaram,beiravam as lágrimas, até ela sentir o abraço bem apertado do menino. Ela retribuiu o abraço, o apertando e pegando no colo.

—Parabéns meu amor! Eu sabia que você ia conseguir!

Foi inevitável não deixar que uma lágrima lhe escorresse pela face.

O menino assustado perguntou:

—Por que você está chorando? Você está triste?

—Não querido de forma alguma,pelo contrário ás lágrimas são de felicidade!

  Regina esboçou um sorriso, e Roland passou sua pequena mão no rosto dela,na tentativa de controlar a lágrima que escorria.

—Eu não sabia que existiam lágrimas de felicidade!

—Elas existem!

Disse ela sorrindo,seu olhar brilhava.

 Somente depois desse gesto, Regina olhou para Robin. O mesmo estava boquiaberto, assim como ela. Ele não olhou para ela.

  Henry sorria com o ocorrido, aquilo não estava no plano deles,não estava na “operação: Em busca de um final feliz.” Havia simplesmente acontecido,naturalmente...

 Roland desceu do colo de Regina e foi até seu pai.

—Você viu papa?

—Claro que sim filho! Parabéns!

  Ele pega Roland no colo e o rodopia no ar. O ambiente foi contagiado pelas gargalhadas do garoto...

  Assim que Robin o solta ele corre até a bicicleta.

   Pela primeira vez desde as palavras do menino,os olhares de Regina e Robin se encontram. Ambos abriram um sorriso tímido para o outro. Até serem despertados pelos gritos animados de Roland:

—Eu nunca mais vou descer daqui!

Ele afirmava na sua bicicleta, andando em círculos pelo jardim.

  Evidentemente todos sorriram.

Henry havia filmado tudo,parou somente quando os quatro saíram para passear.

  Durante o percurso conversaram animados. Ás vezes paravam para tirar algumas fotos.

Passearam cerca de uma hora. E enfim, convenceram Roland que depois de muita relutância aceitou voltar a fazenda.

  Logo que voltaram,trocaram-se e foram almoçar. A mesa estava farta,porém  Henry não degustava muito a comida ali servida.

—O que foi querido não está com fome?

—Não é isso mãe, é que eu estou com muita saudade da sua lasanha! A minha mãe faz a melhor lasanha do mundo!

Ele afirma abrindo os braços.

—Que isso Henry não exagere.

Ela sorri sem graça. Ainda mais agora, escutando a voz de Robin que diz:

—Então se é isso tão boa devemos provar não é mesmo Roland?

Ele diz olhando para o filho, os dois lançam um olhar para Regina.

—Bom se vocês quiserem eu posso fazer hoje á noite para o jantar e ...

Antes que ela terminasse de falar Henry grita:

—EBAA!

Ela sorri para o filho, até as palavras de Roland lhe chamarem a atenção.

—Papa já que a Gina vai fazer o jantar você podia fazer sua torta de NOZES!

Ele diz batendo palminhas animado.

—Olha só quem diria hein? Robin Hood o príncipe dos ladrões tem dotes culinários!

Ela disse sorrindo.

—Está surpresa milaydi? Espere só até a sobremesa!

—E  você espere só até o jantar!

  Henry e Roland abrem um sorriso um para o outro, aquilo sim! Estava nos planos, cozinhar em família, cozinhar em dupla... Mal podiam esperar por aquele jantar!

  Assim que terminaram o almoço,trocaram-se pondo roupas apropriadas para montaria.

Duas horas da tarde e estavam ali dentro dos estábulos, dois dos empregados da fazenda enciliavam os cavalos para os meninos. Regina e Robin faziam o mesmo porém sozinhos...

Ele a observava colocando os arrelhos sob o seu cavalo tordilho negro Rocinante. Ela estava tão bela, confiante, sabia exatamente o que estava fazendo...

  Todos os cavalos já estavam enciliados,sendo assim os tiraram dos estábulos e foram para o campo.

Robin colocou Henry em cima de um cavalo,pôs seus pés nos estribos,quando ia  começar a explicar os procedimentos seguintes, Regina se aproximou e disse:

—Obrigado Robin. Deixe daqui pra frente comigo.

Ela sorriu e ele consentiu.

—Bom querido, segure as rédeas quando você quiser que ele vire para o lado esquerdo coloque as rédeas ao lado esquerdo do pescoço dele, e o mesmo você faz se quiser que ele vire para o direito. Entendido?

—Aham.

Henry já não estava mais com medo.

  Regina montou em seu cavalo, e Robin voltou seu olhar para ela. Concerteza ela cavalgaria melhor que ele... Tinha uma postura impecável sob a montaria. Qualquer um percebia que ela entendia muito bem do assunto.

  Começaram a cavalgar sob as longas extensões de terras que haviam na fazenda. Robin explicou aos meninos algumas coisas referentes aquelas terras, assuntos que ele mesmo havia descoberto recentemente,mas fazia questão de contar a eles...

 Henry logo se habituou, e todos cavalgavam alegres.

   Horas se passaram... Enquanto voltavam a fazenda, sob o lindo pôr do sol Regina se perdeu em seus devaneios...

 “Um sentimento já esquecido surge dentro de mim. Felicidade! Sim durante um tempo fui feliz com Henry,minha irmã, e alguns amigos... Entretanto essa tal felicidade novamente foi tirada de mim, a morte de Zelena,as acusações que sofri, a desconfiança do meu filho... Enfim diversos fatores,até que cheguei aqui! Nessa fazenda!Desde o primeiro dia que pus meus pés aqui senti algo diferente... No começo eu não sabia o que era,mas agora sei ESPERANÇA! A mesma que me faz tornar esse momento assim tão especial...

Sinto um alívio por você minha querida amiga Tinkerbell... Nesse exato momento aqui, com Henry,Roland, e Robin ,estou cumprindo o que lhe prometi... Estou sendo feliz!”

  Teve seus pensamentos interrompidos assim que chegaram na fazenda. Já passava-sse 18:00 PM. Todos foram para os seus quartos, tomaram um banho. Os meninos colocaram seus pijamas e desceram.

—Roland nosso plano está dando certo,eu liguei para a minha mãe Ema para dizer que toda aquela história do jantar deu certo.

—Henry será que a sua operação dará certo? Será que vamos ser irmãos?

 Antes que ele respondesse Robin surge na sala perguntando:

—E a Regina? Não desceu ainda?

—Aquela ali serve?

 Henry aponta para sua mãe que estava descendo as escadas, com um belíssimo vestido vermelho, justo ao corpo, seu cumprimento ia um pouco acima dos joelhos.Seus cabelos negros estavam soltos, sua boca carnuda estava com um batom nude,nos pés usava um Scarpan preto.

  Seus olhos brilharam ao vê-la, e nos pés,não conseguiu esconder sua expressão de satisfação... “Esses vestidos... Vão me enlouquecer!”

—Robin?

Ela perguntou.

—Ah sim!

Ele despertou de seus pensamentos.

—Pronto para cozinhar?

—SEMPRE!

Ele respondeu confiante, e sorrindo.

Vendo ele sorrir, ela pensou: “Esse sorriso! Aí esses olhos azuis que tanto me fascinam!”

Regina sorri.

“Ela não tem noção do quanto é linda!”

  Roland e Henry haviam presenciado tudo,caminhavam um pouco atrás de seus pais... Henry num sussurro disse:

—Roland se não houver algum imprevisto, sou capaz de dizer que seremos irmãos em breve!

—Eu não sei o que é imprevisto,mas espero que isso não aconteça!

   Já fazia meia hora que estavam na cozinha, o rádio estava ligado, contagiando o clima de animação deles... Os meninos auxiliavam quando eles pediam algo...

Regina ocupava o balcão de centro, com seus ingredientes, e Robin o balcão de pia.

Por fim Regina coloca a lasanha no forno, e Robin põe a torta na geladeira.

—Agora é só esperar!

Regina afirma abrindo um sorriso.

—O meu também!

  Eles se olhavam de forma diferente, Henry percebeu,então convidou Roland para ir ate a sala de jantar. Deixando os a sós...

Regina começa a abrir alguns armários a procura de algo.

—O que você está procurando?

Robin pergunta curioso.

—Vinho! Não encontro.

Assim que ela diz, abre uma gaveta que continha diversas variedades de vinho.

Optou por um tinto. Pegou duas taças, e pôs sob o balcão.

No rádio começou a tocar a música Kiss me -Ed Sheeran. 

Robin se aproximou dela e disse:

—Seria um prazer degustar um vinho com você majestade, porém você não pode beber! Está grávida esqueceu?

—Ah Robin! Me poupe, eu enfrentei um dragão,um pirata, a minha mãe... Uma taça de vinho não vai fazer mal.

Ela disse ,abrindo a gaveta dos talheres e pegando um saca rolhas para abri-lo.

Robin não falou mais calou-se e ficou a observando. Regina não conseguia abrir a garrafa.

  Robin aproximou-se dela, a mesma pode sentir o calor do corpo dele colado no dela. Ele passou suas mãos sob a cintura e chegou até suas mãos que seguravam a garrafa, colocou sua mão em cima da dela e disse encostando com sua barba por fazer no pescoço dela: -Deixe-me ajuda-la “senhora prefeita.” A voz dele saiu rouca tornando-o mais atraente para ela. Já havia estremecido ao sentir as mãos dele passarem por sua cintura, e chegarem as suas mãos.O corpo de le estava tão próximo ao seu que ela podia sentir a respiração descompassada e quente dele sob sua nuca. Com a voz um pouco fraca e com a respiração acelerada, ela diz:

—Senhora prefeita? Já disse que você não precisa mais dessas formalidades.

—Eu sei e que estou tentando manter meu comportamento sob regras, antes que eu cometa o erro de quebra-las! Pronto!

Ele diz abrindo a garrafa.

—Sabe Lockesley... Ás vezes as regras existem para ser quebradas.

Dito isso ele a segurou firme pela cintura e a virou de frente para ele, trocaram olhares durante um tempo. Um sentia o coração do outro bater acelerado, suas respirações ficavam cada vez mais descompassadas, seus rostos se aproximavam, ambos fecharam os olhos, seus lábios estavam prestes a se tocar... Quando escutam a campainha tocar.

—Acho que eles chegaram.

Ela diz se desvencilhando dos braços dele recompondo-se. Sai da cozinha, e vai até o hall de entrada. Os meninos já estavam ali aguardando quem poderia ser...

Regina ainda ofegante abre a porta, e surpreende-se com quem vê:

—Graham?

—Boa noite Regina. Tudo bem?

Ele diz lhe dando um beijo na bochecha. Robin foi atrás dela, e viu o “caçador” a beijando...

—O que faz aqui?

Ela pergunta curiosa.

—Eu vim lhe trazer ótimas notícias!

Graham respondeu abrindo um sorriso.

—Quais?

—Bom lembra que você pediu para que as obras na sua casa ficassem prontas o mais rápido possível? Então os pedreiros fizeram de tudo, e sua casa já está reformada pronta! Vim busca-la... Vamos?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?Regina qual será a sua escolha? NÃO PERCAM O PRÓXIMO CAPÍTULO!