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—Bom lembra que você pediu para que as obras na sua casa ficassem prontas o mais rápido possível? Então os pedreiros fizeram de tudo, e sua casa já está reformada pronta! Vim busca-la... Vamos?

  Aquelas palavras, mais especificamente aquela notícia a pegou de surpresa. Regina ficou parada,sem saber o que falar.

Robin que havia escutado, ficou tão frustrado quanto ela...

“Você pediu para que as obras ficassem prontas o  mais rápido possível... Regina não está contente aqui? Não sabia que ela queria ir embora...”

 É disperso pelas palavras de Regina a seguir...

—Mas pronta? Como? Ainda tinha mais 10 dias!

—Nossa Regina você parece insatisfeita com a notícia... Achei que ficaria feliz, você finalmente poderá voltar para casa!

Dizia Graham.

Regina calou-se. Foi despertada por Roland segurando suas pernas.

—Você não vai não é mesmo Gina?

Regina se agacha e fica de frente para o menino.

—Querido... Lá é a minha casa... Meu lar.

Roland se desvencilha dela e corre até as escadas chorando e gritando.

—Se você for embora eu nunca mais falo com você!

—Roland espe...

Ele sobe as escadas.

Robin pela primeira vez a encara, e depois vai atrás do seu filho.

 Uma lágrima escorre pelo rosto dela. Graham se aproxima.

—Nossa Regina sinto muito não queria te causar problemas.

—Não. Tudo bem,mas se você não se importar temos algumas coisas para resolver...

—Ah claro! Bom, vou deixar as chaves com você!

 Ele lhe entregou as chaves e foi embora...

  Mais uma lágrima escorreu pelo rosto de Regina.

—Mãe?

Henry perguntou cabisbaixo.

—Sim?

Ela disse limpando a lágrima que lhe escorreu pela face.

—Você vai querer ir embora?

—Eu não sei. Não sei querido, não sei o que posso fazer...

  A voz que tanto a atraía lhe responde:

—Você pode ficar.

Disse Robin parado na escada.

Regina encontrou os olhos dele que pareciam estar tão eufóricos quanto os dela. “Meu refúgio...” Ela pensou.

Lembrou-se do que ocorrera antes... E rapidamente olhou para seu filho perguntando:

—Você quer ficar?

—Quero sim mãe!

—Bom... Então vamos ficar. Agora eu vou para o meu quarto.

Regina subiu as escadas rapidamente passou por Robin,porém preferiu ignora-lo.

 Ele não teve tempo de falar nada, apenas sentiu o belo aroma que ela exalava. Pensou em ir atrás dela, mas resolveu esperar... Aquele não era um bom momento.

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No dia seguinte Regina saiu bem cedo para a prefeitura. Queria evitar Robin, queria evitar conversar com ele...

Estava na prefeitura,aguardava a chegada de seu pai... O nervosismo foi inevitável.Robin... “Sempre Robin!” Ele havia ela mudar de  ideia, durante uma conversa que tiveram no sábado...

  Regina estava sentada no sofá com a chave de sua casa na mão.

Ouviu batidas na porta e pediu que entrasse. Era ele... Era seu pai...

—Bom dia.

Ele disse sem graça.

—Bom dia.

Ela respondeu, abrindo um leve sorriso.

—Você está bem filha? Fiquei preocupado com a sua mensagem, pedindo para me ver urgente!

—Ah não! Está tudo bem. É só que... Deixe para lá, não é sobre isso que quero falar com o senhor pai.

    Ela esboça novamente um leve sorriso. Deixando Sr. Henry feliz por tê-lo o chamado de “pai...” Mas também estava preocupado,percebia que havia algo errado com sua filha, seus olhos demosntravam um grande conflito, e medo...

—Sente-se!

  Regina colocou sua mão no sofá o indicando a sentar-se.

 Seu pai assim fez, criou coragem e perguntou:

—Sobre o que você quer falar?

—Eu soube que o senhor está na pensão da vovó. É verdade?

—É sim. Por que?

  Ele observou que ela girava um chaveiro em suas mãos.

—Bom é que... É que... a reforma na minha casa já foi feita, mas eu não pretendo voltar pra lá,pelo menos por enquanto. Então... Gostaria de saber se o senhor quer morar lá?

  Henry ficou olhando um tempo para a sua filha, ela fazia o mesmo até que ele respondeu:

—Bom... Sim é claro! Mas e você? Porque não volta?

Regina nervosa voltou a encarar o chaveiro.

—É que... é que... estou lá na fazenda agora, e tem os meninos e ... Coisas aconteceram ( ela abre um sorriso.) –Decidimos ficar!

—Pelo visto essas coisas são boas não é?

—Como?

Ela pergunta nervosa.

—Regina por acaso você está... Ai meu deus! Você está apaixonada filha?!

Regina salta do sofá.

—O QUE? VOCÊ TAMBÉM PAI!

—Eu o que?

—Dizendo que eu estou... Estou... Ah esquece!

 Não querendo irritar sua filha, ele decide mudar de assunto.

—Quando você quer que eu vá para sua casa?

—Hoje de preferência!

 Ele se levanta e fica diante dela, pega sua mão.

—Obrigada filha. Obrigada por me deixar fazer parte da sua vida novamente!

 Henry sorriu com os olhos marejados. Regina também não conseguiu conter a emoção e logo abraçou o pai. Logo lágrimas lhe escorriam pela face.

—Pai!

—Eu sinto muito filha ter te feito sofrer... Escondendo a verdade de você! Eu só não queria te perder.

—Tudo bem, não precisamos falar sobre isso.

 Henry passa suas mãos pelo rosto da filha na tentativa de conter o choro.

—Posso?

Ele pergunta apontando para a barriga dela.

Regina consenti.

—Oii netinhaa! Como você está? Estão cuidando bem de você?

 Regina sorri e responde:

—Robin faz isso a cada segundo. Até demais! Ele é louco por esse bebê!

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Na mansão Lockesley...

  Regina estava sentada na sala com Elizabeth em seu colo,sorria assim como a menina.

Robin assim que entrou pela porta adquiriu um brilho no olhar ao presenciar aquela cena.

“Regina sorri lindamente.Uma das imagens mais lindas que já vi, “mãe” e “filha...” Ele pensou.

 Regina não havia percebido a presença dele ali,isso fez com que Robin a observasse por mais tempo. Até que ele toma coragem e vai falar com ela.

—Regina... acho que é... nós precisamos conversar.

Regina se assusta ao vê-lo,mas logo consenti com a cabeça. Tinham que conversar. Ele começa:

—Bom é sobre o que...

—Vocês tem visita!

Exclama Giselda animada.

Logo Snow e David entram na sala.

—Olá!

O casal encantado falou.

Regina nunca ficou tão feliz em vê-los. Ela foi abraçar sua enteada, e um pouco receosa cumprimentou David.

Robin também os recebeu educadamente.

 Sentaram-se e David ainda sem jeito tentava esclarecer o que ocorreu...

  Regina e Robin aceitaram as desculpas do príncipe, e os dois casais conversaram normalmente. Robin ficou feliz com o fato de toda a situação ter sido resolvida.

  Mas ele sabia que tinha outra coisa mais importante para resolver... “Regina!” Sua cabeça fazia questão de lembra-lo.

  Por vez o outra ambos trocavam olhares, o que não passou desapercebido por Snow.  

—Então... Vocês devem começar a preparar seus discursos! Afinal faltam 20 dias para o casamento. Vocês são os padrinhos esqueceram?

—Não se preocupe Snow, me certificarei que eles estejam prontos!

Afirmou Regina.

 Snow pega na mão de Regina e pergunta:

—Regina nós precisamos muito da sua ajuda... Será que você pode nos orientar?

—Claro que sim! Do que se trata?

—É sobre Ema e Hook.

— Já sei! Vocês querem a minha opinião sobre oque fazer?

Eles concentem com a cabeça.

 Regina suspira, e começa a falar, ainda de mãos dadas com a Snow.

—Bom... eu sugiro que vocês deem a Ema a oportunidade de apresentar o Hook a vocês! Digo... A Ema já tem oque? Uns 30 anos não é mesmo? Então... ela já é uma adulta, ainda mais ela que desde cedo teve que s virar sozinha sendo sempre muito independente...Nunca foi acostumada com pessoas lhe dizendo o que fazer, onde ir, com quem ir... Vocês estão me entendendo? (os dois consentem com a cabeça...Robin a observa falar, os concelhos que ela dava, cada minuto que passava ele a admirava mais. Era incrível como todos a procuravam pedindo ajuda, concelhos ou o que quer que fosse. Regina era uma mãezona em todos os aspectos. Ela era o porto seguro de todos , mas e o dela? Quem era? Por que assim como todos, ela também precisava de um. E a cada momento ele tem mais vontade de ser.)

  Regina continua: - Ema e Hook estão apaixonados um pelo outro, é verdadeiro! Eu sei! Eu pressenti! (Ela abre um sorriso)

— Amores assim só encontramos uma vez na vida e devemos aproveitar ao máximo! O quanto pudermos. Impedi-los de ficar juntos seria um grande erro!

Snow emocionada diz:

— Eu concordo com o que você disse Regina, mas acredito que podemos encontrar o amor verdadeiro pela segunda vez.

Snow sorri, e olha para ambos.

Robin a responde:

—Talvez exista uma segunda chance para o amor. As vezes podemos encontras pessoas que valham a pena!

 Ele e Regina trocam olhares... Mas são interrompidos pelo celular dela que toca.

—“Alô”

—“O que?”

—“Já estou indo!”  Ela disse, levantando do sofá.

—Onde você vai a essa hora?

Robin a questionava...

—Preciso ir à prefeitura, ocorreram alguns imprevistos. Precisam de mim.

Regina pegou sua bolsa e seu casaco.

—Você volta para o jantar?

Robin perguntou chateado, mais uma vez a conversa seria adiada.

—Sim claro!

Antes de sair encara os encantados e diz:

—Um jantar! Convidem o Killian para jantar na casa de vocês e resolvam essa situação!

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Passava das 21:40 PM, quando Regina retornou da prefeitura. Assim que entrou pelo hall de entrada, ouviu altas gargalhadas vindo da sala de jantar. Sorriu. Todos estavam muito empolgados, animados. Entretanto, assim que entrou, surpreendeu-se ao ver uma mulher sentada a mesa junto com eles, ao lado de Robin.

—Boa noite.

Disse Regina.

Assim que ela entrou, Robin se levantou-se de imediato, e Regina percebeu o quanto ele estava arrumado e cheiroso...

—Regina, essa é Mulan! Uma grande amiga!

Afirmou Robin sorrindo. Ambas se cumprimentaram.

Durante o jantar Regina se manteve calada. Parecia que ela nem estava ali. A atenção era toda para Mulan.

Regina apenas ouvia “o quanto Mulan era uma boa guerreira, Mulan era inteligente, esperta... Robin parecia estar muito empolgado com a presença dela. Até mesmo Henry, seu filho, a ignorava. Roland também estava agarrado à moça.”

  Sendo assim logo que terminaram o jantar todos foram para a sala. Regina vendo que todos estavam distraídos demais “com a tal da Mulan...”

 Resolveu subir para o seu quarto.

—Onde você está indo querida?

Giselda perguntou.

—Vou me deitar, estou cansada. Boa noite.

 Meia hora depois...

Robin pergunta:

—Onde está Regina?

—Ela já foi se deitar querido.

Respondeu Giselda.

—Mas já?!

—Ela disse que estava cansada.

  Conversaram mais um pouco, e acabaram descobrindo que Mulan não tinha onde ficar lá durante o tempo que precisasse. Ela aceitou.

 Quando Robin passou pelo corredor dos quartos,pensou em bater na porta e ver se Regina estava bem. Por fim desistiu, ela já devia estar dormindo, e ele não queria acorda-la...

 Entrou no quarto dele e se deitou. Estava feliz por ter reencontrado Mulan, foi uma grande amiga.

 No entanto,estava aborrecido pelo fato de ter se passado todo o dia, e ele não conseguiu conversar com Regina sobre o que havia acontecido na noite anterior... Ou melhor o que quase aconteceu... “Infelizmente” Ele pensou.

 Depois de ouvir o que Snow falou:

“Encontrar o amor verdadeiro pela segunda vez...”

Assim que Regina deixou a fazenda para ir a prefeitura, ele decidiu que conversaria com ela. Tomou um banho,colocou perfume se arrumou...

 Quando ela chegasse eles teriam uma conversa.

Foi surpreendido pela chegada de Mulan.

Voltou a pensar em Regina,sua beleza,personalidade... Sabia que teria a oportunidade de conversar com ela novamente... Afinal ela estava ali no quarto ao lado.

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  Dois dias se passaram desde que Mulan estava hospedada na mansão Lockesley...

Pensamentos Regina:

  “Eu quando soube não gostou nada da ideia... Estava cada vez mais com ciúme de Mulan, afinal era bonita,jovem... Robin andava todo arrumado pela casa, desde que ela chegou. Roland nem pedia  mais para que contasse histórias... Passei a sair mais cedo, e voltar mais tarde.

 Assim evito Robin, e a possível conversa do “erro” que ocorrera no domingo.”

 Passava das 22:00 PM, a chuva não dava trégua, sendo assim Regina decidiu ficar mais tempo na prefeitura. Terminava de organizar uns arquivos. Esvaziando sua mesa da grande quantidade de papel que havia.

 Achando a carta que Graham lhe entregou durante aquela tarde,haviam a encontrado na casa dela durante a reforma... Regina estava curiosa para lê-la,porém Elsa foi lhe trazendo cada vez mais papéis para ela assinar, acabou deixando a carta de lado... Mas agora a carta estava ali novamente em suas mãos. Era de sua irmã... Zelena.

“Querida Regina...

  Espero que você me perdoe...”

 Ao terminar de ler a carta,uma lágrima escorreu pelo rosto de Regina.

—Meu deus! Não pode ser! Esse bebê não é do Robin!