Em busca de um final feliz escrita por Tais Oliveira


Capítulo 33
Um porto seguro


Notas iniciais do capítulo

Heyyyy!!! Como estão??? Eu estou muito agradecida ! ♥ Obrigado pelos comentários maravilhosos que tenho recebido ;) ♥ A maioria das leitora está dizendo que a fic está melhorando a cada capítulo, e eu realmente fico muito feliz!!! ;) Espero que curtam o capítulo! E aí choraram muito com o retorno da série? Saiu o tão aguardado episódio 100! ;) E a Regina? DIVAAAA! Só não falo mais pq posso dar spoiler... kkkk Beijosss lindas(os)!!!



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[...]

24 Horas antes...

  Henry estava em seu quarto pensando na conversa que tivera com sua mãe Ema dias antes.Ele não se conformava de ter que desistir da sua “Operação:Em busca de um final feliz.” Ao qual ele tinha planos de unir a rainha e o ladrão...

Dias antes...

  Ema percebe que seu filho estava ofegante e que algo ele planejava.

—Qual o motivo de tanta euforia?

—Ah mãe! Ainda bem que você está em casa.Preciso que descubra uma coisa para mim.

—O que?!

—Minha mãe Regina,preciso que você descubra se ela sente algo pelo Robin. Por que eu acho que ele gosta dela mãe! Ele decorou a hora que ela do trabalho! Eu já tenho o nome para a operação...

  Henry contava apressado e ofegante, nem sequer parava para respirar.

—Henry calma.Respire. Operação? Regina e Robin?

Ema começava a pensar na ideia...Mas seus pensamentos são interrompidos pelo seu filho que continuava agitado.

—Então... Você sabe se ela gosta dele?

—Não sei Henry. Não sei. Acho que sim.Você sabe como Regina é complicada. Ainda mais quando se trata de amor...

—Achar para mim já é o suficiente!

Ele afirmou esperançoso. Afinal Henry era o coração crente.

Ema sorriu com a empolgação dele. Entretanto havia um porém.

—Henry fico feliz em te ver assim,mas você se esqueceu de uma coisa muito importante.O homem com a tatuagem de leão, a alma gêmea da sua mãe... Eles  precisam se encontrar e se apaixonar para que ele possa salva-la e dividir um coração!

Henry suspira,havia esquecido completamente do tal homem da tatuagem.

Ema vendo a decepção no rosto de seu filho diz:

—Henry você entende não é? Digo... Sua mãe e Robin não podem ficar juntos, para o bem dela. Para que ela possa ser salva!

—Mas esse homem não aparece nunca... E se até lá ela e Robin estiverem apaixonados? Depois ela vai sofrer, e ele também.

  Ema fica pensativa,realmente não tinha pensado naquilo...

“Uma pena que não possa uni-los,formariam um belo casal.”

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Henry lembrava perfeitamente daquela conversa. Seus fones estavam ligados no volume máximo. Adorava ouvir música, o acalmava. Infelizmente a bateria do seu celular apitava já pela terceira vez. Resolve então tirar os fones, e levanta da sua cama para colocar seu celular para carregar.

 No entanto,a alteração de vozes que vinha lá de baixo lhe chamou imediamente sua atenção.Era Robin.Parecia estar furioso.

—Você! Por que a machucou? Por que a feriu?O que  ela fez?

— ... ela fez fofoquinhas a você.

Seu avô respondeu.Henry tinha mais dificuldade de escutá-lo. Já Robin ele ouvia perfeitamente. Afinal ele gritava.

—SEU DESGRAÇADO!COVARDE!AGREDIU A REGINA...

Henry fica confuso e preocupado,devia ter escutado errado... Seu avô? Agredido sua mãe?

Aquilo era muito para sua cabeça... Mas por que? Logo sua pergunta foi respondida, algo relacionado a Ema e Hook.

Percebeu que ambos se agrediam.

—Isso é para você aprender a não machuca-lá mais!

Robin gritou.

  Logo ouviu os gritos de sua avó pedindo para que eles parassem.

—SEU COVARDE!SE ALGO ACONTECER COM ELA OU COM O BEBÊ VOCE VAI SE VER COMIGO!

   Ao escutar aquelas palavras Henry não pensou duas vezes,precisava ver sua mãe. Saber como ela estava...

  Apressou-se para ver se conseguia ir com Robin até a fazenda. Ao ver pela janela que o mesmo já havia ido embora, ele resolve ir sozinho... Pulou a janela e seguiu em direção a floresta.

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Já fazia meia hora que Regina estava acordada. Embora Giselda insistisse para que ela descansasse,ela preferia ficar ali acordada. Acompanhada de Roland e Giselda...

Pensava em Robin constantemente. “Onde ele estaria?”

 Roland a apertava mais uma vez e lhe depositava um beijo molhado em sua bochecha.

—Que beijo gostoso!

Ela disse retribuindo o beijo.

Os dois se abraçam pela terceira vez.

  Um pouco receosa,mas negando o que sua mente dizia, e dando ouvidos ao seu coração Regina pergunta:

—Onde ele está?

—O Robin?

Antes que Giselda continuasse, elas escutam a voz dele eufórico.

Robin e Antony acabaram chegando ao mesmo tempo.

—Filho o que aconteceu com você? Onde estava?

Robin ignora a pergunta de seu pai.

—Pai? Você está chegando agora? Achei que seria mais rápido.

—Tentamos vir o mais rápido possível.Porém Whale estava cuidando de Hook. Que também está ferido.

  Eles subiam as escadas. Antony volta a perguntar:

—E você por onde esteve? Por que  está machucado?

Ele pergunta apontando para os lábios de Robin, e sua testa que estava um pouco roxa.

—UM ACERTO DE CONTAS!

Foi o que ele respondeu ainda exaltado e agitado. Adentrava o quarto de Regina.

Logo toda aquela agitação foi substituída pela felicidade de vê-la acordada,abraçada em seu filho.

—VOCÊ ESTÁ ACORDADA!

Ele disse esboçando um sorriso. A mesma retribuiu.

Ele caminhava até a cama dela. Seu pai ainda o questionava:

—Acerto de contas com quem?

—DAVID!

Ele disse sentando na cama ao lado dela,ignorando sua tia.

—DAVID?!

Regina e Antony falaram juntos.

 Regina franze a testa, e logo repreende:

—Você não devia ter feito isso. Você está machucado!

Ela passa sua mão ao lado do lábio dele que estava sangrando.

Ela fez o ato de imediato,sem nem sequer pensar que estava sendo ousada...

Robin tentava se recompor daquele toque suave, sob sua barba áspera. Ele então responde:

—Acredite ele está mais!

Ele esboça um pequeno sorriso, na tentativa de acalma-la.

 Haviam se esquecido completamente de que não estavam sozinhos. Logo escutam a voz de Whale no ambiente.

—Boa noite Regina. Deixe eu examina-la?

Robin pegou Roland, e os dois se retiraram da cama,assim como Giselda.

Robin senta-se ao sofá de um único lugar que havia ao lado da cama.

Whale continua: -Vamos examinar o seu bebê!

  Robin e Regina estavam apreensivos,temiam que algo pudesse ter acontecido com o bebê. Logo sem perceber suas mãos estavam entrelaçadas.

 Durante toda a consulta permaneceram em silêncio. As mãos continuavam unidas.

—Vocês querem ouvir o coração dela?

—Sim!

Eles respondem juntos.

  Whale tinha levado o aparelho, ele era pequeno e de fácil acesso.

 Logo que o conectou todos ouviam os batimentos da pequena. Robin e Regina se olhavam emocionados.

—Os batimentos dela estão acelerados,mas isto é natural devido ao ocorrido. Por enquanto você deve se manter fora de stress.

Whale lhe da uma receita com alguns remédios e vitaminas que deviam ser comprados imediatamente. Faz algumas recomendações...

—Ah! E por último,porém tão importante quanto... Sem relações sexuais por esses dias Regina.

  Robin fica apavorado. “Relações? Regina estava tendo relações com alguém? Quem?”

Ele se questionava. Suas dúvidas são esclarecidas com a resposta a de Regina.

—Relações? Com quem doutor? Só se for com o vento!

  Robin sentiu-se aliviado com a resposta dela. Chegou até sorrir pela escolha das palavras da mesma.

Whale sem graça diz:

—Desculpe Regina. Achei que agora que você tinha trazido Graham de volta, vocês ainda se encontravam.

—Não. Eu o trouxe de volta para Ema,mas pelo jeito não deu muito certo...

 O doutor se despede e se retira.

“Graham?O caçador?Regina mantinha um relacionamento com ele?Mas Tinker... Uma vez disse Regina não tinha se envolvido com mais ninguém desde Daniel...”

—Senhor Hood?

Regina o tira de seus pensamentos. Somente naquele momento ele percebeu que só estavam os dois no quarto.

—Sente-se.

 Ela diz colocando sua mão na cama. O mesmo lugar que ele estava sentado antes do doutor chegar... Robin vai até ela.

—Deixe-me cuidar disso.

Diz ela tocando no machucado de Robin.

  Regina pega uns curativos que haviam no bidê ao lado de sua cama.

  Enquanto ela lhe cuidava, Robin não pode conter-se e perguntou:

—Você teve um relacionamento com ele?

—Ele quem?

—O caçador.

—Graham?

—Sim.

Ele responde enciumado pela maneira como maneira como Regina havia pronunciado aquele nome, com intimidade. Robin jamais ouvira ela chama-lo pelo seu nome, sempre da mesma forma Senhor Hood...

—Bom o que tínhamos não dava para chamar de relacionamento. Era apenas sexo. Afinal eu não estava morta.

Ele nem percebe que estava contando detalhes intímos,particulares. Logo depois a mesma cora. Queria mudar de assunto,mas Robin insistia fazendo mais perguntas.

—Hum... É que Tinkerbell falou que você não tinha tido mais nenhum relacionamento desde Daniel, além do rei é claro.

—Ela não sabia,na época que eu e Graham nos encontrávamos ela não estava aqui em Storybrooke. Meu deus você não devia ter feito isso!

—Isso o que?

—Brigado com o David, vocês são amigos.

—Mas ele não podia ter machucado você!

—Você brigou com ele para me defender?

—Sim. Você e nossa filha. Para que ele não invente de tentar fazer algo de novo. Dessa vez o bebê está bem,mas e se não estivesse?

  Robin sabia que não estava admitindo que ele não suportou a ideia de vê-la ferida. Não era só por sua filha, era por Regina também. Precisava protege-la mesmo que não admitisse.

  Já Regina entendia agora o motivo de tanto cuidado da parte dele... O bebê é claro! Ele estava preocupado unicamente com o bebê!

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Assim que Robin foi embora,Snow fez com que Ema e David contassem o ocorrido. Ficou perplexa quando descobriu. Logo fez com que seu marido tomasse duas canecas de café bem fortes, e um banho quente. David logo adormeceu.

  Snow queria pegar o celular e ligar para Regina saber como ela estava. Porém sentia-se envergonhada pela atitude extrema de seu marido.

  Agora ele precisava fazer outra coisa,tentar ter uma conversa civilizada com sua filha.

A mesma desce as escadas agitada.

—Henry, ele não está em casa!

Ema exclama.

—Calma, ligue para ele.

—Ele deixou o celular no quarto, e nem sequer pegou um casaco. Ele já devia estar em casa! Já passa das 22:00 horas da noite!

—É você está certa!Vamos procura-lo!

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Na manhã seguinte Regina sentia-se melhor. Claro não estava com sua disposição habitual,entretanto queria levantar-se e sair. Pretendia ir a prefeitura, não queria ficar na fazenda perto de Robin.

  Mesmo que ele estivesse sendo extremamente gentil com ela. A mesma não sabia o por que havia ficado tão chateada quando ele disse que havia defendido o bebê...

“Afinal ele deveria defende-la? Ela era a rainha má! E nunca ninguém havia o feito, por que ele faria?”

 Ela não precisava de proteção havia se cuidado sempre. Sempre fora sozinha.

 Colocou um de seus vestidos azuis que marcavam suas belas curvas,nos pés usava um scarpan preto,seus lábios estavam vermelhos,nos olhos optou por uma maquiagem mais leve,seus cabelos estavam soltos.. Pegou a bolsa,um casaco e se retirou de seu quarto.

    Desceu as escadas, e encontrou Antony,Roland e Robin tomando café.

Assim que a viu surgir na sala de jantar, Robin sentiu seu coração disparar.

"Aquele vestido! Aquelas curvas!Aquele aroma!Aquela mulher!"

 Mas logo percebeu que ela nem sequer devia estar de pé. Tinha que estar de repouso. E não era o que parecia,afinal ela carregava sua pasta de trabalho...

Ele logo pergunta:

—Onde você pretende ir?

—EU VOU na prefeitura.

—Não. Você está maluca? O doutor disse que você precisa ficar de repouso, sem stress. Isso pode prejudicar o bebê. (E você... Ele pensou.)

—Quanto a isso não se preocupe, o bebê está bem!

—Tinha me esquecido o quanto você é TEIMOSA!

  Regina já irritada se levanta rapidamente da cadeira,ato esse que a faz perder o equilíbrio e ficar tonta.

 Ela coloca as mãos na mesa para poder se equilibrar. Mas logo sente as mãos de Robin lhe segurando pela cintura.

Mesmo tonta e fraca, ela não pode deixar de sentir sensações que ela acreditava que já não fosse mais capaz de sentir.

  Suas mãos eram fortes,ele era forte. Logo ela já estava recostada em seu peito.

   Assim que Robin a viu se desequilibrar,tratou-se de se levantar rapidamente, e ir até ela. Em poucos segundos já estava com Regina em seus braços.

  Mesmo com o mal dela, foi inevitável não sentir o perfume que ela exalava,sentir o quadril dela, tê-la ali tão próximo dele. Era reconfortante.

  Sem pensar duas vezes ele a pega em seu colo, e caminha com ela até a sala.

Regina sente-se extremamente protegida nos braços de Robin. Obviamente havia gostado da maneira em que ele havia lhe pegado.Como um homem recém- casado pega sua esposa... Só que claro, eles não eram um casal, e muito menos casados...

—Você está bem?

Robin pergunta preocupado.

Tirando Regina de seus devaneios.

 Ela adorava ver toda aquela preocupação que Robin exalava em seus belos olhos azuis. Mesmo sabendo que fosse por causa do bebê!

—Sim.

Ela responde percebendo que já estava deitada no sofá.

—Viu?! Como você não está pronta para sair?

—Você se acha o dono da razão não é mesmo?

—Não é isso Regina, é que você real...

—Eu já disse que pra você é senhora prefeita!

—Qual é o seu problema? Por que está tão brava comigo?

  Regina abre a boca para responder,mas ela não diz nada. Nem ela mesma sabia.

—Eu quero ir para o meu quarto!

—Eu acompanho você!

—Não.Não precisa. Eu vou ir sozinha!

  Robin a cuida se afastar, não entendia o motivo de tanto mau humor, enquanto ele morria de preocupações com ela e o bebê.

“Senhora prefeita,senhora prefeita! Para você é senhora prefeita!”

Ele pensava,estava realmente chateado com toda aquela situação.

 

 

Casa dos encantados...

   Ema e Snow estavam aflitas a noite inteira havia se passado e Henry estava por aí ao relento...

—Devemos avisar a Regina, ela também é mãe dele!

Sugeriu Snow.

—Não ainda não. Não devemos preocupa-la.

—Vamos procura-lo mais um pouco.

—Mas Ema, ela deve saber!

—Quem deve saber o que?

David pergunta.

Ema nem sequer olha para o seu pai.

Snow nervosa o responde:

—HENRY!ELE DESAPARECEU!

—O QUE ?! POR QUE NÃO ME AVISARAM?

—Você precisava se recuperar depois de tudo que aconteceu ontem...

—Espera! O que aconteceu ontem?

—Você não se lembra?

Snow pergunta.Ela e Ema o encaram curiosas.

David fica pensativo por um tempo,tentando se lembrar do dia anterior. Logo ele exclama:

—MEU DEUS!O que foi que eu fiz? Você e Hook? REGINA?Meu deus ela está bem? Por que eu a machuquei? Nossa eu devo um pedido de desculpa a ela! Robin ele está chateado comigo. Por que eu fiz tudo aquilo?

—Você realmente não sabe?

—Não. Digo eu me lembro apenas de estar na delegacia, e receber um bilhete contando sobre Ema e Hook e onde eles se encontravam. Havia uma garrafa de Wisky também...

—E você a bebeu?

—Sim.

Ele responde coçando a cabeça.

—Então está explicado. Você foi enfeitiçado!

Afirma Snow.

—Mas como? Por quem?

David questiona.

—Não temos tempo para resolver isso agora, precisamos encontar o Henry!

Afirma Ema.

 

Mansão Locksley...

 

Logo depois do seu mal estar Regina acabou cedendo, e optou por ficar na fazenda. Porém passou a manhã em seu quarto. Giselda gentilmente levou o almoço até seus aposentos, e a mesma adormeceu em seu quarto pro algumas horas.

  Acordou-se com leves batidas na porta.Era Roland. Ele queria a todo custo leva-la para o jardim para que ela brincasse e lhe contasse uma história...

  Regina acabou cedendo novamente naquele dia.Ela não sabia o que os Lockesley tinham, que a faziam ceder...

  Regina também achou uma boa ideia pegar um pouco de sol, e ar puro. Afinal aqule lugar lhe trazia paz. Paz essa que ela evidentemente precisava sentir. Não sabia o por que desde a noite passada sensações estranhas tomavam conta dela,como se algo rim tivesse acontecendo... Por fim decidiu ignorar, mesmo que a incomodasse.

  Logo estava lá junto de Roland, sentados me um banco do jardim, enquanto ela lhe contava uma história.

   Robin estava em uma das salas do andar de baixo. O mesmo continuava suas atividades que foram interrompidas, devido a todo aquele ocorrido do dia anterior... Mas algo muito mais gratificante lhe chama a atenção.

Roland e Regina!

  Era evidente que Roland estava se divertindo no colo dela enquanto aquela bel morena que andava lhe arrancando suspiros durante a noite, contava uma história para ele.

 Escutava as gargalhadas de seu filho.

Esboçou um sorriso bobo ao vê-los juntos.

Seu pai surge no ambiente.

—Roland se apegou muito a ela!

Antony afirma.

—E ela à ele!

Robin completa.

—É...Relamente será uma pena.

—O que?

—Quando ela for embora Robin! O acordo de vocês é que ela permanecesse aqui durante cinco semanas,três já se foram. Em breve ela irá partir.

  Robin fica sem palavras,havia esquecido completamente esse pequeno grande detalhe. Assim como seu filho ele não ia gostar da ideia de que ela fosse embora... De certa forma ele queria que ela ficasse, ela tinha que ficar.

 Pensativo ele os observou durante todo o tempo que os mesmos permaneceram ali.

“Por que não me vejo mais sem ela?”

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  Em questão de horas, todos os habitantes de Storybrooke já sabiam que o filho da prefeita, e da salvadora estava desaparecido...

  A cidade havia se mobilizado para procura-lo... Mas nada,ninguém tinha informação alguma do menino...

Sendo assim quando anoiteceu Ema resolve ligar para Regina.

 

Mansão Lockesley...

Regina já estava se preparando para dormir quando percebe seu celular tocando. Era Ema. Pensa na hipótese de recusar a ligação,afinal como disse Whale sem “Stress” por um tempo... Mas algo dentro dela a dizia para atender. Assim o fez, e nem sequer teve a oportunidade de dizer algo.

—Regina? Precisamos de você. O Henry  ele DESAPARECEU!

—O QUE? JÁ ESTOU INDO!

Regina desliga seu celular,não conseguia acreditar no que estava acontecendo. Seu filho, seu Henry. Havia desaparecido...

  Coloca a primeira roupa que vê pela frente, desce as escadas apressada chorando, pondo cachecol no pescoço.

  Robin, Giselda e Antony estavam na sala com a porta aberta. Assim que Robin viu Regina descendo as escadas daquele estado, ele foi até o hall de entrada e perguntou:

—O que aconteceu? Onde você está indo?

—ROBIN!

Regina disse chorando,correndo até ele e o abraçando desesperada.

  O mesmo ficou apreensivo e preocupado pela atitude dela. Jamais havia o abraçado, e muito menos chorado na frente dele. Pronunciou até mesmo o seu nome...

Por fim ele a abraçou com o intuito de protegê-la, sabia que algo estava errado. Completamente errado.

A apertou mais contra si e começou a passar uma de suas mãos em seus cabelos.E a outra estava na cintura dela.

  Regina soluçava com sua cabeça apoiada no peito de Robin. Aquele abraço em meio ao clima tenso,estava sendo de grande significado para ambos...

 Vendo que Regina parecia estra ficando mais calma ele volta a perguntar:

—O que aconteceu?

—É o Henry! ELE DESAPARECEU!

—O QUE?

—EU PRECISO IR! PRECISO ENCONTRA-LO!

Ela rapidamente se desvencilha do abraço de ambos. E caminha em direção a porta. Tentando manter-se calma,mas ainda não conseguia controlar suas lágrimas.

  Robin sem pensar duas vezes corre até ela que já estava abrindo a porta, e lhe pega sua mão. Fazendo com que ela parasse de imediato.

—Hey, você não pode sair assim desse estado.

Ele diz calmo e sereno.

—Robin. (Mesmo com todo aquele clima de tristeza e tensão,foi inevitável Robin não pensar o quão bonito ficava Regina pronunciando seu nome.)—Robin, você não pode me impedir de procurar o meu filho.Eu vou ir e já está decid...

Robin ainda segurando a mão dela, a puxa para mais perto de si, e leva sua outra mão para o rosto dela limpando as lágrimas que lhe escorriam pelo rosto. Logo ele diz:

—Que tipo de homem eu seria se te impedisse de procurar seu filho? Eu jamais vou fazer isso. O que eu quero dizer, é que eu vou junto com você! Quero te ajudar só isso!

  Ele diz abrindo um leve sorriso na tentaiva de acalma-la, e limpa outra lágrima que escorria pelo rosto.

  As palavras de Robin,causaram grande impacto em Regina. Novamente aquele olhar de preocupação que a encantava de maneira exagerada. Ele parecia tão aflito quanto ela,mas se mantinha firme e forte. Isso era o que ela mais admirava nele. Era o que ela precisava naquele momento. Robin estava sendo um porto seguro.

  Queria retribuir o sorriso,mas não conseguia. Sendo assim apenas consentiu com a cabeça. Os dois ficaram se olhando,comunicando-se pela troca de olhares.

  Robin voltou seu olhar para seu pai e sua tia,que haviam presenciado tudo,estavam tão aflitos quanto eles.

Robin acenou com a cabeça e abriu a porta para que ele e Regina saíssem.

 

Ema não conseguia se conter,estava muito nervosa com o desaparecimento do seu filho... “Onde ele está? Será que corre perigo? Preciso encontra-lo!”

  Regina optou que seria melhor passar na casa dos encantados primeiro, para que pudessem se informar mehor...

  Robin não gostava muito da ideia,mas sabia que era o que tinha de ser feito para que  encontrassem Henry! Ele adorava aquele garoto.

  Regina bata fortemente na porta, era evidente sua preocupação.

Ema os recebeu.

Aflita Regina pergunta:

—Onde está o meu filho? Como ele sumiu? O que aconteceu? Devemos começar pela cidade?

Snow responde:

—Já procuramos por toda a cidade, ele não está aqui. Regina você precisa se manter calma. Nós vamos encontra-lo,não vamos permitir que ele passe outra noite fora de casa.

—O QUE?! Outra noite? Há quanto tempo ele está desaparecido?

Regina pergunta incrédula.

—Desde ontem á noite.

Snow diz com a voz tremula.

—O QUE?! E COMO VOCES SÓ ME AVISAM HOJE? ELE PASSOU A NOITE ANTERIOR NO FRIO?SEM PROTEÇÃO?COMO VOCÊ PODE EMA?ELE TAMBÉM É MEU FLHO!

Ema irritada diz:

—Não foi isso que pareceu! VOCÊ ABDICOU DELE! DO SEU FILHO! Ele tem estado cada dia pior desde que você não o aceita mais! Isso tudo é culpa sua!

 Regina fica encarando Ema com os olhos marejados, porém também sentia raiva das palavras da loira.

 Antes que ela pudesse responder algo, David chega em casa. Ao ver Regina, ele em passos lentos vai em direção  a ela.

Robin por instinto se põe na frente de Regina e coloca uma de suas mãos no braço dela.

David diz:

—Regina eu sinto muito... Eu não queria te machucar.

—Ele estava enfeitiçado.

Snow completa.

Regina e Robin se olham confusos.

—Enfeitiçado?

Robin questiona.

—Sim. Por enquanto é tudo que sabemos.

  Ema arrependida pela escolha inadequada de suas palavras, tenta se desculpar:

—Olha Regina você me...

—Não Swan. VOCÊ! Falou o que pensava a meu respeito, agora É A MINHA VEZ! EU NÃO FUI A ÚNICA QUE ABDIQUEI DE HENRY!VOCÊ TAMBÉM O FEZ! QUANDO ELE ERA UM BEBÊ!UM INOCENTE SWAN! VOCÊ o abandonou,nem sequer olhou nos olhos dele! EU o criei, dei todo o  amor que cabia dentro de mim,dediquei cada segundo do meu tempo a ele! E aí VOCÊ chegou! A mãe perfeita, a mãe boa! A mãe heroína! Conclusão eu era a mãe ruim, a chata que tem regras para tudo, que põe limites. A vilã que possui o sangue negro! Exatamente como ele falou aqui! (Regina articula com as mãos, enquanto lágrimas lhe escorriam pelo rosto. Todos mantinham-se calados ouvindo a cada palavra sua.) –E mesmo assim,mesmo distante dele, fosse no tempo em que fiquei na Floresta Enacantada, ou na fazenda. EU PENSO CONSTANTEMENTE NELE! O que ele está fazendo? Onde ele está? Será que pôs o casaco? O cachecol? Fez o dever de casa? Está se alimentando bem? O HENRY continua e SEMPRE continuará presente na minha vida! ENTÃO SIM! VOCÊ devia ter me avisado assim que se deu conta do desaparecimento dele. POR QUE ELE SEMPRE VAI SER MEU FLHO!

 Mais lágrimas lhe escorriam pela face. Regina estava extremamente nervosa,agitada...

Robin na tentativa de acalma-la diz:

—Hey,calma.Isso pode prejudicar...

—Quer saber Robin?! Eu já estou cansada dessa sua preocupação constante com o bebê! Sim ela está bem! Agora pare de me encher!

Regina fala extremamente ríspida. Mas ao mesmo tempo arrependida,afinal Robin estava sendo muito gentil com ela. E como sempre, a mesma estragava tudo...

  Ao escutar aquelas palavras Robin tira sua mão sob o braço de Regina. E diz:

—Eu não estou preocupado com o bebê! Eu estou preocupado com VOCÊ!Só que parece que você não percebeu isso ainda.

Robin afirma caminhando até a porta.

—Robin.Robin.

Regina o chamava.

“Comigo.Ele está preocupado comigo?”

 Logo ela volta a lhe chamar:

—Robin,onde você está indo?

—Vou encontrar Henry para você! Vou para a floresta.

—Espere!Espere! Eu vou com você!

Regina afirma.

—Como quiser.

Robin diz.

Logo Snow fala:

—O Robin está certo,nós já procuramos pela cidade inteira... Henry só pode estar na floresta!

—Então vamos!

  Todos adentram seus respectivos carros, e vão em direção a floresta.

O caminho percorrido entre Robin e Regina foi mantido em completo silêncio. Os dois estavam preocupados e atordoados,afinal enfrentavam novos desafios a cada dia que passava.

 Sentindo-se culpada, Regina diz algo que nem ela jamais pensou que fosse capaz de fazer. Pedir desculpas.

—Me desculpe.

Robin a olha surpreso o que quase lhe faz atropelar uma raposa.

—ROBIN CUIDADO!

Regina assume a direção, e o carro acaba saindo da pista.

—VOCÊ ESTÁ BEM?

Robin pergunta preocupado.

—Estou é melhor descermos por aqui...

—O que deu em você?

—Não sei, acho que...

Robin para de falar ao perceber pequenas pegadas.

Ao vê-lo sério ela pergunta:

— O que foi?

—Olha aqui são pegadas!

Regian as encara, mas logo elas desaparecem.

—E agora?

—Não se preocupe. Nós vamos encontra-lo! E vivi na floresta durante anos, sei seguir rastros!

   Robin e Regina caminhavam pela floresta adentro em meio ao escuro. Apenas com a claridade de lanternas.

Percebendo onde estavam a poucos km da fazenda ele diz:

—Ele estava indo atrás de você!

Regina engole seco.

“Talvez Ema tenha razão...”

Ela pensou.

  Já fazia uns minutos que eles estavam ali, a cada minuto que passava o frio aumentava.

Regina estava indo em outra direção quando escuta os gritos de Robin:

—REGINA!REGINA!EU O ENCONTREI!ENCONTREI O HENRY!

  Henry estava caído dentro de um grande buraco que havia no chão da floresta. Provavelmente a armadilha estava coberta por folhas. Devia ser uma das que eles haviam feito durante os ataques dos ogros  cidade.

 Henry estava desacordado caído.

Logo Regina se aproximou de Robin, e assustou-se ao ver seu filho daquele estado. Receosa ela pergunta:

—Ele está vivo?


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? No próximo capítulo terá mais explicações em relação ao David e esse tal feitiço... E Robin e Regina