Na tarde seguinte Regina e Ema se encontravam na prefeitura. Ema como de costume pelo oitavo dia consecutivo estava lá para se encontrar com Hook... Regina havia pedido para que ela fosse mais cedo pois queria conversar com ela.

Ema já estava cansada de tanta enrolação que Regina estava fazendo para dizer o que pretendia.

—Vamos Regina fale logo!

—Eu quero que você encontre meu pai biológico.

—Você quer que... que... Quer que...

—Isso mesmo Swan quero que me ajude a encontrar meu pai!

—Nossa Regina... Você tem certeza disso? Acha que está preparada?

—Não importa...Eu não disse que vou me comunicar com ele, apenas quero saber quem ele é. Só isso.

—Ah entendi...

—Tudo bem? Então? Vai me ajudar?

—Claro.Mas eu acho que você devia falar com o seu pai, ele deve saber.

—Saber? Sério mesmo que você disse isso Swan? Ele passou a vida toda me enganando, não foi capaz de me dizer a verdade. E agora você diz que devo ser sincera com ele?

—Você não parou para pensar não é mesmo?

Ema questiona.

—Pensar no que?

—Ele criou e amou você como se realmente fosse a filha dele. Você cresceu cercada de amor pelo seu pai. Eu até entendo essa tua curiosidade para saber quem é o seu pai... Mas eu acho que pai é aquele que cria! E o seu nunca te abandonou, até mesmo nos teus tempos de escuridão, sempre se manteve presente. Acho melhor você rever seus conceitos Regina. Sabe o seu pai pode estar precisando de você...

—Por que? Swan o que está acontecendo?

—Acho que seu pai está passando por problemas financeiros, e ele não está com uma aparência das melhores.

 Regina ficou nervosa, jamais havia parado para pensar na hipótese de seu pai estar passando por dificuldades.

Alguns minutos haviam se passado desde a conversa com Ema. Embora transparecesse dureza,sentia-se completamente frágil...

Sua cabeça latejava de tanta dor. Em seguida Hook chegou, ele e Ema estavam sentados no sofá olhavam para Regina constantemente. Loucos para que ela se retirasse.

—Tudo bem casalzinho...Já vou ir... Vocês ganharam!

  Regina já estava com uma grande vontade de voltar para casa. Queria ver Roland,Elizabeth,Giselda,e... e... até mesmo Robin.

 Provavelmente se Ema e Hook não estivessem ali, ela acabaria voltando para casa mesmo assim...

 Regina pegava as chaves do carro e a sua bolsa. Ema e Hook abrem um sorriso satisfeitos. E se beijam. A prefeita revira os olhos,porém todo aquele momento um tanto quanto engraçado é substituído por uma expressão de susto, quando alguém chuta a porta da prefeitura bruscamente a arrombando, era David.

—EMAAA!!!

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Meia hora antes...

   David estava em sua casa,já havia bebido uma garrafa de whisky. Realmente aquele dia não estava sendo muito agradável... Snow havia saído para dar aulas e ainda não voltara. Ela pensava na mensagem anônima que recebeu mais cedo. “O que devo fazer?” Ele mesmo se questionava. “Será verdade? Não! Não pode ser!”

Já estava cansado de esperar por Snow, então ele achou melhor resolver o problema por conta própria, se você verdade é claro!

Mansão Lockesley...

  Robin estava reunido com seus homens alegres, a empolgação tomava conta do ambiente... Afinal planejavam tudo sobre a fábrica.

Robin não sabia o grande conflito que estava sentindo em seu peito... Como se algo fosse acontecer com alguém que ele se importava. Alguém que não estava ali, ao seu alcance... A única pessoa que não estava em casa naquela tarde era Regina.

Fazia meia hora que havia lhe mandado a mensagem que já fazia parte da rotina. A mesma havia respondido, entretanto algo ainda o incomodava...

Na prefeitura...

—EMAAA!!!

 David corre até o sofá, Ema e Hook estavam paralisados,assustados. Afinal David estava com um olhar de fúria e ódio que Ema jamais virá na face do mesmo.

  Ema se levanta do sofá rapidamente e logo diz:

—Olha eu posso explicar...

 David a empurra fortemente para o lado.

—É COM ELE QUE EU QUERO ACERTAR AS CONTAS!!!

David pega Hook pelo colarinho e o leva até a parede, o encostando fortemente.

—SÓ PODIA SER VOCÊ PIRATA!SEU CANALHA!VOCÊ ESTÁ ENGANANDO A MINHA FILHA!VOCÊ É UM VILÃO!VOCÊ NÃO PRESTA!

   David gritava, cuspia as palavras no rosto de Hook que já estava ficando vermelho devido ao aperto do colarinho.

David vendo a fraqueza de Killian logo lhe dá três socos no rosto, eo empurra em cima de uma mesa cheia de objetos de vidro,fazendo com que vários se quebrassem ao cair no chão. E Hook adquirando alguns cortes no rosto e pescoço.

—SEU DESGRAÇADOO!!!

David gritava.

Hook não conseguia revidar,mal podia respirar.

Ema assustada com a atitude do pai grita:

—PARE!POR FAVOR!VOCÊ VAI MATA-LO!

David estava tomado de tanta raiva que nem sequer ouviu as palavras da filha. Ema aentão se aproxima deles.

—PARE!PARE!

Disse ela tocando no ombro do seu pai. Já estava desesperada,lágrimas lhe escorriam pelo rosto.

—Regina!Por favor me ajude!

Ema pediu.

   Assim que Regina viu David arrombar a porta, assustou-se de imediato. Nunca havia o visto daquela maneira, com tanto ódio. Afinal ele era um herói...

  Ele estava tão transtornado que passou reto por ela,provavelmente nem havia percebido sua presença.

A dor de sua cabeça parecia aumentar cada vez mais,suas mãos tremiam. Ver e ouvir aquilo tudo que estava acontecendo a fez se lembrar de Daniel e de quando sua mãe o matou...

Ela não podia deixar que David o matasse Killian. Ema não deveria conviver com aquela dor terrível. Sendo assim quando ouviu Ema chamando por seu nome,pedindo sua ajuda, tentou ser o mais forte possível e recompor-se.

Ema estava agachada em um canto chorando.

   Regina foi até David que ainda batia em Hook, agora o chutava.

—MALDITO!MALDITO!

Regina foi até David e disse:

—PARE DAVID!VOCÊ ESTÁ DESCONTROLADO!VOCÊ VAI MATA-LO!

 Ao escutar a voz de Regina,David a percebe. Nem havia notado ela ali. Ele se vira para ela rapidamente com mais raiva nos olhos e a encara.

—VOCÊ! (Ele aponta o dedo indicador no rosto dela) –VOCÊ! ESTAVA OS AJUDANDO A SE ENCONTRAR!COLOBORANDO COM ESSA INDECÊNCIA. EU NÃO CONSIGO ACREDITAR QUE VOCÊ TAMBÉM ESTÁ ENVOLVIDA NISSO!ESSES DIAS ESTAVA NA MINHA CASA ABRAÇANDO A MINHA MULHER E LHE DANDO CONSELHOS, DEPOIS DEVIA FICAR RINDO DA NOSSA CARA...

Ele gritava exaltado, Regina teimosa e destemida continua:

—Você está blefando David! Isso não tem nada a ver com você, ou Snow. Isso tem a ver com Ema e Hook! Você não enxerga que eles se amam? Me surpreende ver esse comportamento vindo de você. Está agindo da mesma forma que eu quando tentei separar você e Snow, Tenha piedade David. (Regina aponta para Ema que já havia corrido até Hook e estava de costas para David e Regina.)

—PIEDADE? Eu escutei direito? A temível Rainha má pedindo por piedade!

David começa a sacudi-la pelos braços.

  Regina se assustou com a atitude dele.

—Pare por favor. Você está me machucando.

—Estou? Isso é para você aprender a não se meter com a minha família! Concerteza a culpa disso tudo é sua! Ainda está tentando destruir a felicidade da minha família! Mas dessa vez eu não vou permitir!

Ele dizia ainda a balançando mais forte dessa vez. Regina sentia que sua cabeça iria explodir, e além dela agora sentia-se tonta.

  Ema estava tão preocupada com o estado de Hook,tentando de todas as maneiras mantê-lo acordado que nem sequer ouvia e percebia o que acontecia atrás dela.

 David aproveitando a fraqueza de Regina que agora estava pálida, a pega pelo pescoço e começa a enforca-la. Começa a caminhar com ela em direção a parede que havia perto da mesa da prefeita.

  Regina fazia um grande esforço para acompanha-lo, afinal se não conseguisse caminhar seria questão de segundos para que ele a levanta-se e a mesma acabasse morrendo.

Os olhos de Regina estavam marejados,uma lágrima escorreu pelo seu rosto. Fraca ela falou:

—David...Por favor... Me solte. Não estou aguentando mais.

David parecia não escuta-la e continuou, dessa vez apertou seu pescoço com mais força.

—Você não vai mais destruir a minha família Regina.

Enfim ele chegara onde pretendia a grande janela que havia atrás da mesa da prefeita.

Regina quase sem forças sussurrou:

—Ema... Ema.

David aprensou contra a janela, fazendo com que alguns vidros quebrassem.Outros apenas quebraram.

  Regina já não conseguia mais sentir nada,lembrou-se  dos rostos de seu filho,pai,irmã,Tinker,Giselda,Roland e Robin.

  David se prepara para prensa-la pela segunda vez contra os vidros. Sabia que não resistiriam.

  Ema ainda incrédula com o comporta de seu pai ainda tentava manter Hook acordado. Não entendia o que tanto ele apontava. Se Regina certamente já havia usado magia com seu pai. Mas resolve olhar.

Assim que se vira assustada grita:

—PARA PAI!

David prensava Regina contra a janela que dessa vez deixou uma parte ceder.Ao escutar Ema chama-lo de pai, de imediato David solta o pescoço de Regina, a mesma sem perceber como estava um pouco tonta acaba se segurando em uma parte da janela que havia quebrado, sente uma grande dor ao perceber que havia colocado sua mão no vidro,fez um grande corte o qual sangrava. Logo se encostou na parede ao lado e acabou batendo com sua cabeça em um de seus espelhos, o mesmo quebrou no chão. E ela acabou se ferindo no canto da testa.

Ela rapidamente coloca sua mãe na testa, estava com dor. Cambaleante e tossindo ainda absorvendo o ar que agora conseguia sentir caminha até sua mesa e pega as chaves de seu carro.

—Regina? Você está bem?

Regina segue caminhando se escorando nos móveis que estavam pelo caminho.

—Regina? Onde você vai?

Ema a questionava.

Regina sai pela porta sem responder nenhuma das perguntas. Apenas saiu.

Entrou no seu carro e seguiu o caminho até a fazenda. Não sabia como conseguia dirigir,sua cabeça parecia que ia explodir,suas mãos tremiam,uma delas sangrava inclusive estava sujando o carro. Seus olhos estavam marejados,nervosa vez ou outra chorava dentro do veículo.

  O caminho até a fazenda era longo... Mas ela tinha que chegar,tinha que chegar em casa.

“Eu sou forte, eu consigo.”

Duas vezes durante o percurso sentiu-se tonta. Mas decidiu continuar.

 Aquela foi a primeira vez que o caminho entre a prefeitura e a fazenda pareceu tão curto. Provavelmente estava tão nervosa que nem havia percebido.

 Assim que parou o carro em frente a casa, abriu a porta e com uma imensa dificuldade desceu cambaleante e muito tonta,não conseguia manter-se em pé.Quando sentiu que iria cair tratou de se segurar no carro. Logo um empregado surgiu:

—DONA REGINA! DONA REGINA!

 Ela nem sequer reconheceu quem era. Apenas aceitou sua ajuda. Agora estava tranquila sabia que poderia ceder ao cansaço,estava protegida,estava em casa...

  Ainda com dificuldade conseguia se manter de pé, em passos lentos e colocando quase todo seu peso sob o camponês caminharam até o hall de entrada.

Assim que entraram ele a ajudou a se escorar no corrimão da escada. Ele gritou:

—PATRÃO ROBIN! PATRÃO ROBIN!

  Ao ouvir os gritos do seu empregado,Robin corre até a entrada da residência.

Logo que surgiu no hall Robin por um pequeno momento de fraqueza paralisou. Não acreditava no que estava vendo. Regina ferida.

  Ao perceber que a mesma não aguentaria muito tempo em pé e logo cairia ele vai até ela apressado.

—REGINA!

Ele a segura pela cintura, e a mesma desfalece em seus braços.

—Regina o que aconteceu?

Ele pergunta analisando todos aqueles ferimentos,mas um chamou sua atenção. Marcas de dedos em seu pescoço.

—Quem fez isso com você?

Ele pergunto incrédulo.

Regina um pouco consciente responde:

—O... David... ele... ele... Descobriu... tu...

Antes que ela terminasse de concluir a frase. Desmaia nos braços de Robin.

—Regina?Regina?

Ele perguntou dando leves tapas no rosto dela.

  Giselda e Roland apareceram assustados.

—GINAAA!

O menino gritou.

—Tia tire o Roland daqui, e chame meu pai.

  Robin pediu enquanto carregava Regina.

—Fique com agente. Por favor. Não só pelo bebê,mas por você também. Seja a mulher durona que você é.

Ele dizia subindo as escadas.

   A levou ao quarto e logo Antony entrou. Por sorte aquela era sua tarde de folga.

  Minutos se passaram, Antony já havia examinado Regina, e cuidado de seus ferientos.

Robin é claro participou de todo o processo, até mesmo ajudou seu pai. Limpou e pôs um curativo na sua testa, aproveitou e passou a mão no rosto dela,sentiu o quão suave era o seu rosto. Apesar de estar pálida, ela continuava linda.

Antony infelizmente não pode participar da criação do filho,nem de seu casamento... Não sabia como seu filho havia se apaixonado pela mãe de Roland,mas algo ele tinha certeza,Robin estava apaixonado por Regina. Seus olhos diziam isso.

Na tentativa de acalma-lo ele diz:

—Calma filho.Ela vai ficar bem. É evidente que ela teve uma crise de nervos.

—Não consigo.Não consigo me acalmar.E se algo acontecer com ela? Ou com o bebê?

—Trata-se de se acalmar eu vou trazer o doutor Whale para examinar o bebê.

 Assim que ficou sozinho com Regina Robin sentou-se ao lado dela na cama e pegou sua mão. A outra passou pelo rosto dela novamente.

—Por que fizeram isso com você?

Ele se perguntava. Encarou os lábios dela por um bom tempo,sentiu uma imensa vontade de beija-la... Sabia que era errado,mas não se conteve. Sem mais pensar lhe deu um selinho, e logo em seguida tocou em seus lindos lábios vermelhos.

—Me desculpe por isso.

Ele sussurrou.

 A analisou durante um tempo,apreciava sua beleza. Logo sua tia surgiu no quarto. Ele se levanta de imediato.

—Então... Como ela está?

Giselda pergunta preocupada.

—Meu pai disse que ela teve uma crise de nervos.

Giselda senta-se na cama ao lado de Regina e diz:

—Como ela é linda dormindo.

—É mesmo.

Robin concorda sentando-se no sofá que havia ao lado da cama. (Lembra-se dos momentos anteriores enquanto por segundos desfrutava de um beijo daqueles lábios.)

Giselda sorri ao perceber o olhar de Robin sob Regina.

 Alguns minutos se passaram, e Robin passou de nervoso e apreensivo para irritado e com raiva.

—Eu não consigo entender por que fizeram isso com ela.

Diz Giselda.

Robin agitado e nervoso diz:

—Eu também não!Mas vou resolver isso!

—Robin espere! O que você vai fazer? Onde está indo?

Com raiva ele responde:

—UM ACERTO DE CONTAS!

 Logo que ele saiu Giselda resolveu trocar a roupa de Regina, colocou nela uma camisola.

Passou meia hora até que Regina acordou. Ao vê-la abrindo os olhos Giselda sorriu.

—Hey querida!

Regina se mexe na cama e sorri ao ver Giselda sentada nos pés da cama. Ela a olha para si e franze a testa.

—Eu troquei a sua roupa,espero que não se importe.

—Não de forma alguma.

—Como você está?

Regina põe a mão na cabeça e faz uma expressão de dor.

—Minha cabeça... Está doendo.

Giselda percebe que Regina não para de olhar para os lados, como se estivesse procurando por algo, alguém...

—Ele não está aqui... Ele saiu.

Giselda diz abrindo um sorriso de canto,sabia que Regina estava procurando pelo seu sobrinho.

—Ah... (Ela suspira tocando no pescoço. De certa forma ficou chateada dele não estar ali... Mas não entendia o por que,afinal não era obrigação dele.)

—Eu vou chamar o Roland o coitadinho está desesperado querendo ver você.

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Robin estava com tanta pressa que o caminho que habitualmente levaria 40 minutos, ele percorreu em 20... As poucos as palavras de Regina repetiam na sua cabeça por diversas vezes.

“O David ele descobriu tu...”

  Seja lá o que fosse ele ia descobrir. Agora!

Agitado bateu fortemente na porta. Não demorou muito até que Ema com os olhos inchados a abrisse.

—Robin agora não é uma boa hora.

—É SIM! É UMA BOA HORA PARA ESCLARECER AS COISAS POR AQUI!

Ele grita olhando para David que estava sentado no banco apoiado no balcão.

—VOCÊ! (Robin aponta para David.) –POR QUE VOCÊ A MACHUCOU?Á FERIU? O QUE ELA FEZ?

—Vejo que ela já fez fofoquinhas a você.

David respondeu.

—Você quer dizer o que ela conseguiu falar não é mesmo? VAMOS RESPONDA! O que ela fez?

Ele diz indo em direção a David.

—Ela estava ajudando Ema a se encontrar com aquele pirata!

Robin não acreditava no que ele havia dito. David tinha machucado Regina só por causa daquilo? Tinha que ter outra explicação,mas não tinha...

  Sem pensar duas vezes pulou para cima de David e o pegou pelo seu colarinho.

—SEU DESGRAÇADO!COVARDE!AGREDIU A REGINA POR QUE ELA SABIA DE EMA E HOOK?!ÓTIMO JÁ QUE VOCÊ É TÃO HOMEM ASSIM BRIGUE COMIGO,SABE POR QUE? EU TAMBÉM SABIA!

David não queria bater em Robin,ele era seu amigo.Mas como ele estava agressivo David resolveu se defender e lhe deu um soco.

  Robin com o impacto da alguns passos para trás e acaba caindo por cima da mesa. O canto de sua boca sangrava. Logo ele revida, vai até David e lhe dá dois socos no rosto.

—ISSO É PARA VOCÊ APRENDER A NÃO MACHUCA-LA MAIS!

Snow abre a porta apavorada. Não tinha ideia de tudo que estava acontecendo.

—ROBIN PARE!

Exclama Snow se aproximando deles.

—SEU COVARDE! SE ALGO ACONTECER COM REGINA OU COM O BEBÊ... (Robin passa a mão pelos seus cabelos e com os olhos marejados continua.) - VOCÊ VAI SE VER COMIGO!Só não brigo mais com você por que éramos amigos,pelo menos era o que eu pensava.

—O que? Do que você está falando Robin?

Snow pergunta confusa.

Ele sai apressado batendo a porta.

24 Horas depois...

  Regina já estava se preparando para dormir quando percebe seu celular tocando. Era Ema. Pensa na hipótese de recusar a ligação,afinal como disse Whale sem “Stress” por um tempo... Mas algo dentro dela a dizia para atender. Assim o fez, e nem sequer teve a oportunidade de dizer algo.

—Regina? Precisamos de você. O Henry  ele DESAPARECEU!