Suddenly is Love escrita por maju7


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Bom Dia, gente. Desculpem a demora, mas estou viajando e não tenho muito tempo para escrever. Fiz esse capítulo meio que as pressas, nem corrigi direito. Espero que gostem.
Ahh' gostaria de parabenizar a minha leitora Jessie J, fiquei sabendo que seu bebê chegou! Que Deus dê muita saúde e felicidade a vocês.



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POV STEVE

— Vem, vou te levar em um lugar especial.

Saímos do restaurante chamando a atenção de quase todos no local. Confesso... Isso me deixa bastante constrangido e ao mesmo tempo com raiva dos olhares famintos desses homens para Natasha. O manobrista já nos aguardava com a chave da minha moto em mãos. Agradeci e saímos rumo ao meu lugar secreto.

Dirigi por cerca de vinte minutos até avistar um prédio velho. Paro minha moto em frente a ele.

— Chegamos.

— Sério que aqui é o tal “Lugar especial”?

Sorri minimamente. Segurei na mão de Natasha e guiei-a até um portão um pouco aberto.

— Vem comigo.

Deitei no chão e rolei para dentro do prédio.

— Eu não vou fazer isso Rogers.

— Deixa de frescura que eu sei que você não é disso, Nat. Vem logo.

Mesmo bufando, Natasha faz o mesmo que eu e me segue pelas escadas até chegarmos à cobertura.

POV NARRADOR

Steve deitou-se no chão e fez sinal para que Natasha fizesse o mesmo. Ela cruzou os braços e revirou os olhos impaciente.

— Sério isso, Steve?

— Deixa de ser cabeça dura e junte-se a mim, por favor.

Natasha sabe que é impossível resistir a essa carinha que ele está fazendo. Ela acaba cedendo e deita ao lado dele. Steve sorri orgulhoso.

— Sabe... Nova York tem muitas luzes, mas não conseguimos ver as estrelas. Aqui foi o único lugar onde consegui isso. Sempre venho aqui pra pensar.

— Realmente é muito bonito, surpreendente. Como achou esse lugar?

— Lembra que te falei mais cedo das inúmeras tentativas desastrosas de me alistar no exercito?

— Como poderia esquecer? — sorri.

— Certa vez, estava perambulando pela cidade, me sentindo inútil, quando vi um casal sair escondido da mesma forma que entramos hoje. Fiquei curioso e resolvi entrar. Acabei por descobri o lugar que viraria meu refugio. Fiquei muito feliz em saber que ainda continua do mesmo jeito que antes.

— Quantas pessoas você já trouxe aqui.

— Na verdade, nunca trouxe ninguém aqui. Você é a primeira.

O silencio instalou-se no local por um bom tempo. Ouvia-se apenas o som da respiração dos dois, até Natasha quebra-lo.

— A ultima vez que observei as estrelas foi quando criança — virou a cabeça e olhou para Steve. — Tenho poucas lembranças da minha infância — suspira — Lembro que antes de dormir, sempre sentava na varanda com meu Pai e ele me contava várias historias sobre elas.

Steve sorri docemente e acaricia o rosto de Natasha. Por um momento eles ficaram hipnotizados se fitando. Natasha sentia algo que nunca sentiu na vida. Não sabia ao certo o que era, mas sabia que o melhor seria quebrar o clima e mudar de assunto.

— Você me falou que foi criado por sua mãe até a adolescência. E seu pai... Não sabe nada sobre ele?

— Não lembro muito do meu pai. Quando ele morreu eu era muito pequeno.

Falar do seu pai era muito difícil para Steve. Suas poucas lembranças sobre ele não era as melhores.

— Meus pais eram imigrantes irlandeses. Lembro que ele era um desempregado alcoólatra. Sempre que bebia, batia em minha mãe para descontar suas frustações.

— Nossa... Sinto muito.

— Tudo bem.

Os dois ficaram admirando o céu por longos minutos em silencio agradável e relaxante. Natasha virou de lado, encarou os olhos azuis de Steve e segurou em sua mão.

— Obrigada Ste... Você foi à única pessoa que fez com que eu voltasse a me sentir humana, e não a aberração que eu julgava ser.

— Não me agradeça, afinal estamos quites.

Natasha franziu a testa sem saber ao que ele se referia.

— Se não fosse por você que sempre esteve ao meu lado, ajudando com a minha adaptação a nova vida, não sei se teria conseguido seguir em frente.

Após longos minutos se fitando com largos sorrisos, Steve aproximou-se de Natasha lentamente. Ela ficou paralisada, perdida em seus olhos azuis. Em um piscar de olhos ele selou os lábios nos dela em um beijo calmo e intenso. Ele pediu passagem com a língua e ela cedeu imediatamente. Sua mão foi parar na nuca dela, intensificando cada vez mais o beijo. Natasha não sabia ao certo descrever o que aquele beijo estava causando nela, só queria permanecer ali por muito tempo.

Sem quebrar o beijo, Steve puxou-a mais para si. Eles não queriam parar, mas infelizmente seus pulmões imploraram por ar.

Seus olhos se encontraram e ambos podiam ver um no olho do outro o desejo que estavam sentindo.

Natasha se sentiu mal, achava que aquilo não estava certo e levantou-se num impulso. Steve levantou em seguida e ficou de frente para ela.

— Eu não posso fazer isso, Ste... — Natasha vira para ir embora, mas é impedida por Steve, que segura em seu braço e a faz olhar em seus olhos.

— Fica, Fica comigo, Nat. Por favor...

Por um momento, ao ver os olhos de Steve, Natasha pensa em ceder ao seu pedido e ficar, mas sua mente fala mais alto que seu coração, ela acha que o melhor a fazer e colocar um ponto final naquilo antes mesmo de começar.

— Desculpa...

Natasha corre apressada em direção as escadas e Steve fica parado, vendo-a ir embora.


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Notas finais do capítulo

Obs: Não sei quando postarei o próximo, espero que compreendam!

Xoxo, Maju ✡