Suddenly is Love escrita por maju7


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Boa Tarde.
Gostaria de pedir mil desculpas pela demora. Estava fazendo minhas provas finais e não sei se vocês sabem, mas Engenharia não é de Deus. Quase surtei. Graças a Deus consegui passar em todas sem DP. Agora dedicação total a fic. Esse capitulo meio que fiz as pressas também, espero que gostem e obrigada pelos lindos comentários. Amo vocês ♥

Link do Look de Steve: http://www.polyvore.com/look_steve_rogers/set?id=183996197

Link do Look da Nat: http://www.polyvore.com/look_natasha_romanoff/set?id=183985193



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POV NATASHA

Adentro meu quarto um pouco irritada. Não estou com um pingo de vontade de sair hoje. Maldita hora que aceitei aquele desafio. Começo a me despir enquanto vou em direção ao banheiro. Após me livrar de toda minha roupa, entre debaixo do chuveiro. Sinto a água fria relaxar meus músculos. Jogo os cabelos para trás, fecho meus olhos e encostei a cabeça na parede e então a imagem de Steve, todo suado sobre meu corpo, me olhando com um sorriso de tirar o fôlego me vem à cabeça. Sinto o calor percorrer minha espinha e mordo o lábio.

— Droga, Steve... O que você tá fazendo comigo? — murmurei

Termino meu banho, pego duas toalhas branca, enrolo uma em volta do meu corpo e outra na cabeça. Paro em frente ao meu closet e rolo os olhos atrás de alguma coisa legal para vestir. Não sabendo ao certo aonde Steve iria me levar, optei por um vestido vermelho um pouco acima dos joelhos e um louboutin na cor preta. Por conta do frio que estava fazendo lá fora, peguei um casaco sobretudo preto. Por fim escolhi uma bolsa Prada, também preta e fui fazer a maquiagem.

Fiz uma maquiagem leve no rosto para dar mais destaque ao batom vermelho. Arrumei meu cabelo, que já estava na cinturo. Peguei meu celular para olhar as horas e vi que já estava dez minutos atrasada. Coloquei-o na bolsa e sai um pouco apressada do quarto.

Ao sair do elevador, me esbarro com Steve.

— Desculpa... — falamos juntos.

Steve me fitou dos pés a cabeça.

— Você está linda — fala com um doce sorriso nos lábios.

— Você também não tá nada mal, Rogers.

Steve vestia uma camisa social azul claro, calça jeans escuro, sapato social marrom e carregava nas mãos um sobretudo preto. Seu perfume era maravilhoso. Confesso, ele faz qualquer mulher perder o fôlego. Mordo o canto da boca ainda perdida na imagem daquele homem perfeito em minha frente.

— Vamos? — Steve chama oferecendo-me o braço.

— Claro — entrelaço meu braço ao seu e seguimos até o carro. — Por que não vamos de moto?

— Am... É... Você tá de vestido — fala um pouco sem jeito. —  Achei que preferisse ir de carro.

— Isso não é problema pra mim — sorrio de canto. — Quero ir de moto — falo convicta.

— Tudo bem... Vamos de moto, então.

Steve sobe na moto e estende a mão para me ajudar. Não que eu precise de alguém para me ajudar, sei muito bem me virar sozinha, mas pelo fato de estar de vestido e salto aceito sua ajuda. Sento de lado e abraço a cintura dele bem apertado. Sinto seu corpo enrijecer com meu toque. Percebo sua reação deixo escapar um sorriso.

Seguimos em silencio até pararmos em frente a um restaurante. Não era o mais luxuosa da cidade, porém era bastante sofisticado e me parecia aconchegante. Desço da moto e aguado Steve. Ele entrega as chaves ao manobrista e segura minha mão.

Ok, não precisava disso tudo, afinal somos só amigos saindo para jantar e não um casal apaixonado. Penso.

Resolvo ignorar meus pensamentos e aceito ser guiada por ele até a recepção.

— Boa Noite, Senhores — falou a recepcionista com um enorme sorriso, devorando Steve com os olhos.

— Boa Noite, reserva para dois no nome de Steve Rogers — fala gentilmente.

A morena dá uma rápida checada na lista e chama um rapaz que estava ao lado.

— Jeremy, acompanhe os Rogers até sua mesa.

— Com licença... Me acompanhem, por favor.

Seguimos Jeremy, e no caminho até nossa mesa percebo vários olhares em nossa direção. Algumas mulheres, mesmo acompanhadas, não disfarçavam ao babarem o Steve. Reviro os olhos e aproximo-me mais dele.

— Senhorita.

Jeremy ia puxar a cadeira para me, porem Steve interferiu.

— Pode deixar... Obrigada Jeremy.

Steve puxou a cadeira para que eu sentasse e deu a volta na mesa, sentando-se de frente para mim.

— O garçom virá em instantes anotar seus pedidos, com licença — disse Jeremy, afastando-se da nossa mesa.

— Então, Steve... Vai me contar a razão de tudo isso? — pergunto com uma sobrancelha erguida.

— Não posso convidar minha parceira para jantar sem segundas intenções? Só queria dar um tempo daquela base e achei que você também merecia isso — disse com um sorriso provocador.

Pego o cardápio e bufo irritada.

— Boa Noite, meu nome é Dilan. Estou à disposição de vocês essa noite. Em que posso ajuda-los? — fala gentilmente sem tirar os olhos de mim.

Fizemos nosso pedido e enquanto esperávamos ficamos conversando.

— Sério, quando ela chegou e viu aquele magricela desengonçado seu sorriso se transformou em uma cara de horror em segundos — falava entre risos.

— Difícil acreditar que o tão cobiçado “Capitão América” fazia as mulheres correrem — sorria divertidamente.

— Pois é, nem sempre foi assim — olha em volta onde as mulheres ainda o devoravam. Coisa que o deixava um pouco constrangido. — Nunca levei jeito com mulheres.

— É... Isso eu sei — sorrimos juntos.

— Então... Você já sabe de toda a minha vida. Fale um pouco sobre você.

— Sou uma pessoa complicada.

— Algo que eu ainda não saiba — sorri minimamente.

— Não gosto de falar sobre o meu passado — abaixo a cabeça, fecho os olhos por um momento e logo volto a fita-lo.

— Tudo bem. Não vou força-la a fazer nada que não queira — segura em minha mão, entrelaçando nossos dedos.

Nesse instante, sinto uma onda de choque percorrer cada centímetro do meu corpo.

O que você pensa que está fazendo, penso.

Por impulso, puxo minha mão, afastando-a da dele. Um silencio se instala entre a gente. Olho bem nos olhos de Steve e sinto necessidade de me abrir com ele. Não sei por que, mas ele me passa confiança. Acho que será bom desabafar com alguém.

— Meu nome verdadeiro, como você deve saber, é Natalia Alianovna Romanova... — Steve fez positivo com a cabeça, inclinou-se mais pra traz, ajeitando-se na cadeira atento ao que eu falava. — Fiquei órfã ainda quando criança. Meus pais morreram em um incêndio criminoso no prédio em que morávamos na cidade de Stalingrado, na Rússia. Para me salvar, minha mãe me arremessou pela janela. Fui salva por um soldado, Ivan Petrovich, que cuidou de mim e me educou como se fosse sua filha. Logo ele me matriculou em uma escola de elite. Diferente das outras garotas, eu me destacava em tudo, e isso chamou a atenção da KGB. Lá eu fui treinada para ser letal. Assim como você, também tive meu desempenho físico aperfeiçoado, com o “Soro da Viúva Negra”. Ele retarda o meu envelhecimento, aumentou o meu sistema imunológico, reforçaram minha resistência física consideravelmente, além de me deixar com um nível de agilidade sobre-humano. Fizeram lavagem cerebral em mim e me obrigaram a ser uma espiã fria, sanguinária, assassina e obediente. Fui à única que deu certo, ou seja, uma lenda na “Red Room”. Até que a S.H.I.E.L.D me descobriu e enviou o Clint para me matar. Ele ficou com pena de mim e acabou me oferecendo uma segunda chance. Como já estava cansada de ser manipulada resolvi aceitar. Eles me garantiram proteção e juntos acabamos com a “Red Room”. O resto você já sabe — suspiro. — Resumindo, sou uma assassina fria que tirou a vida de várias pessoas inocentes, inclusive crianças e hoje salvo o mundo para tentar esquecer o monstro que sou.

— Nossa... — essa é a única palavra que sai de sua boca.

— Serio que a única coisa que vai falar é “nossa”? — pergunto incrédula. — Não vai me chamar de mostro, insensível, fria... — sou cortada por uma voz calma e confortante.

— Você não é um mostro Natasha, pare de se culpar. As pessoas que fizeram você ser assim que são — olha-me por longos segundos e fala... — Sinto muito.

— Não sinta. Não preciso que tenha pena de mim — falo ríspida.

— Não estou com pena de você, pelo contrario, só passei a te admirar ainda mais.

Sorrio debochadamente de suas palavras.

— Você só pode tá brincando.

— Não, eu não estou brincando — segura em minhas mãos que estavam sobre a mesa. — Não vou te julgar, criticar, ofender ou coisa do tipo. Eu não me importo com o que você foi no passado. Importo-me só com o que você é agora. Sei que por traz dessa mascara de durona, existe uma Natasha doce, sensível, capaz de amar... Você arrisca sua vida para salvar a de outras pessoas. Apesar da vida dura que teve você fez a escolha certa e eu te admiro muito por isso — sorri docemente para mim. — Infelizmente não podemos mudar o passado, Nat, e viver dele só atrasa o futuro.

Sinto meus olhos encherem de lágrimas. Deixo um pequeno sorriso escapar e olho para o lado.

...

POV STEVE

— Vem, vou te levar em um lugar especial.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem e Favoritem rsrs' Prometo não demorar a postar o próximo.
Xoxo, Maju ✡