Os Próximos Descendentes - Interativa escrita por LumaXGG, Anna Potter


Capítulo 2
Julietta


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Essa personagem foi feita pela Bitiz MosLiNática.
Aproveitem e comentem!



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–Julietta levanta logo dessa cama e desce aqui em baixo!!!

Meu nome é Julietta Gother e sou filha da Mamãe Gother, vilã da Rapunzel, aquela princesinha de meia tigela que tinha uma cabeleira que poderia encher a nossa torre inteira. TINHA por que ela felizmente cortou aquela juba.

Eu e minha mãe moramos em Corona, reinado pela nossa “maravihosa” rainha Rapunzel. Vocês nem imaginam o trabalhão que minha mãe teve para tirar todas aquelas pinturas toscas da parede do meu quarto. A única que eu pedi para ela deixar foi uma que tinha ela olhando para céu cheio de lanternas, porque se ela não tivesse fugido, eu não estaria aqui hoje.

– Julietta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

– Ta bom, já tô indo mãe! Vai me deixar surda!

Coloquei troquei de roupa porque ainda estava de pijama e desci para o segundo andar da torre e encontrei bem ali na minha frente minha mãe. Ela me disse que teria que ficar fora alguns dias porque ia procurar ingredientes para fazer tinta de madrepérola, ou seja: eu tinha a torre só pra mim!

Assim que ela atravessou aquele monte de folhas que nos separavam do resto de Corona fui correndo o mais rápido que pude para o quarto dela fuxicar o armário, as gavetas até que achei finalmente meu estilingue e fui para a cidade.

Quando chegui lá, ali estava meu alvo: Maximus, o cavalo da Princesa.

Esse trabalho era muito fácil. Roubei algumas maçãs e fiz um rastro até um buraco no chão que estava coberto de grama. Ele caiu direitinho.

Meu trabalho estava feito. Me virei e tomei um susto, um homem alto de cabelos loiros e olhos castanhos olhava para a armadilha. Derrepente ele me disse:

– Oque é isso?

– Nada, nada...

– Nada é o que eu estou entendo nessa conversa!

– Por favor não conte a rainha sou apenas uma pequena orfã que...- me ajoelhei e vi que ele estava rindo muito, mas muito alto, ou seja, minhas habilidades teatrais foram em vão.

– Que orfã oque, menina? Eu vejo tudo nessas redondezas! Você é uma Gother e mora na mesma torre que minha mãe quando pequena.

Fiquei de queixo caído. Como assim aquele homem lindo e divoso era parente daquela rainha tosca?

– Peraí, você tá tirando sarro com a minha cara, não está?

– Não.- ele falou duvidoso- Mas pode ficar tranquila que eu não vou contar pra minha mãe, desde que você devolva o cavalo em segurança.

– Mas e como vai ficar o meu pagamento pelo cavalo?

– Aqui.- ele me deu um papel cheio de números- Meu telefone. Àlias, meu nome é Ryan.

– O meu é Julietta- disse meio tímida

Estava me esforçando para odiá-lo mas era impossível. Depois dele me ajudar a colocar o cavalo no castelo sem ninguém perceber fomos para a festa popular do aniversário da volta da princesa, onde eles comemoravam com danças, apresentações e arcos de flores o dia em que a princes perdida, ou seja, Rapunzel, foi encontrada.

Quando eu vi, lá estava eu, dançando animadamente com o filho da inimiga da minha mãe.

Ele estava olhando nos meus olhos quando de repente a Rapunzel apareceu no meio da festa e me viu dançando com ele. Saí correndo e fui pra torre o mais rápido possível.

Assim que cheguei lá, tomei um banho, vesti uma roupa e fui dar comida pro meu agapornis, Àgata.

Derrepente, ouvi alguém batendo na janela, já estava de noite, não tinha o porquê de alguém estar batendo aquela hora.

Abri a janela e ali estava ele, com o cabelo todo bagunçado e aquele sorriso que brilhava mais que as estrelas daquela noite. Ele estava com alguma coisa na mão dele, ele me mostrou, e era uma daquelas lanternas que estavam na pintura do meu quarto. Ele acendeu e falou:

– Faz um pedido e deixa ela voar.

– Não.

– Como assim?

– Nós fazemos um pedido e deixamos ela voar.

Meu pedido foi que aquela noite fosse eterna. Curiosa, perguntei pra ele oque ele pediu, e ele disse que desejou que nos víssemos de novo.

– Mas porque isso não aconteceria?

– Eu vou embora.

Fiquei completamente imóvel. Ele me explicou que quando ele voltou pra casa recebeu uma bronca da mãe por ele se envolver com uma Gother e que ela resolveu deixá-lo o mais longe possível de mim e minha mãe. Então ele colocou a mão no meu rosto e falou:

– Isso não é um adeus. É só um “FIM”. E depois do “FIM”, tem o felizes para sempre, não é?

E Ryan então sumiu, levando um pouco do meu coração com ele.

Fui pra cama e comecei a refletir, desejando que aquela nõ fosse a última vez que o visse.

Com toda essa reflexão, acabei dormindo, e acordei com minha mãe acariciando meu cabelo. Por um minuto fiquei com medo que arrancasse, pois estava com uma cara pacífica demais.

– Já acordou, filhinha?

– Já, com você acariciando meu cabelo com essas unhas enormes! Porque você tá agindo tão estranha?

– Filhinha, te mandaram uma carta de Auradon Prep!

“ Cara Julietta,

Você foi escolhida para estudar na Auradon Prep a partir do próximo ano.

O Motorista Real vai levá-la para a escola dia 30 de janeiro às 10:00hrs da manhã.”

– Tem como recusar?- perguntei, esperando que a resposta fosse sim

– É claro que não, Julietta! Você não vê, que essa é nossa chance de entrar na alta classe? Imagina se um príncipe não se apaixona por você e te torna rainha?

Isso poderia muito bem ter acontecido, se aquela rainhazinha tosca não tivesse se intrometido.

Subi as escadas ignorando o discurso da minha mãe e voltei para a cama, porque quando ohei pro relógio ainda eram 7:00 da manhã, e os meus planos agora era dar uma de Bela Adormecida e roncar até o dia de ir pra Auradon.


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Notas finais do capítulo

Oque achou da Julietta? Comente e me diga! As inscrições ainda estão abertas, e precisamos de homens, gente! Vocês só me mandam mulher!