Avatar: A lenda de Tara - Livro 1 Terra escrita por Glenda Leão


Capítulo 14
Reencontros em Omashu


Notas iniciais do capítulo

Que capitulo grande é esse minha gente?
Acho que vocês vão gostar pq eu pessoalmente amei ♥
PS: Eu tenho um serio problema quando escrevo os capítulos muito antes de postar, eu acabo postando antes do dia, mas isso é ruim? Claro que não...



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Saímos das montanhas Kolau e seguimos rumo à cidade, dois dias se passam, é madrugada, o sol vai demorar a nascer. Sem pedir a opinião de ninguém Zena deita-se sobre um gramado e rola nos derrubando de suas costas, temos que ser rápidos para não sermos esmagados pela minha mimada toupeira texugo.

— Tudo bem, dormimos agora e amanhã vamos a cidade procurar empregos. — digo aos garotos enquanto me aconchego a Zena.

— Empregos? Quer dizer que vamos ter de trabalhar? — Kadda pergunta com a preguiça estampada em seu rosto.

— Sim, trabalhar. Estamos sem dinheiro. — respondo a ele.

— E dai? — suspiro tentando encontrar minha paciência há muito tempo perdida.

— Kadda, desde tempos imemoriais existe o ditado: Quem não trabalha não come. Vá dormir. Agora. — falo com firmeza minhas palavras finais, escuto Kadda recostar-se a Zena de braços cruzados em um protesto silencioso. Suna sobe no galho de uma arvore próxima e deita por lá mesmo.

Acordamos com o barulho de fortes pisadas no chão, Suna quase cai da arvore em que havia deitado. Ao longe surgem soldados marchando. De inicio em pares, ou em três, depois em bandos de dez ou vinte, e por fim em uma massa tão grande que dava a impressão de que podiam encher a cidade de Omashu até transbordar com todos os soldados. Zena corre assustada e se esconde atrás de uma enorme rocha que não conseguia cobrir nem metade de seu corpo. Vejo um estandarte com o símbolo da guarda de metal, e a frente comandando todo o batalhão a ultima pessoa que eu esperava ver aqui.

— Não acredito. — minha boca abre com a surpresa. — Dao li. — abro um sorriso de orelha a orelha. Ouço Suna e Kadda perguntarem “Quem?” ao mesmo tempo, não dou atenção a eles, apenas observo Dao. Ele está tão diferente. Seus braços antes parecidos com gravetos parecem ter triplicado de tamanho. Sua armadura em aço temperado é boa e reluzente. Seus cabelos claros foram cortados a maquina e a barba que tinha foi cuidadosamente raspada. Sua cicatriz abaixo do olho ainda me faz lembrar o velho Dao li. Fico parada admirando a guarda de metal marchando até todos entrarem na cidade. Retomo a consciência e corro até Zena para acalma-la, antes de subir em suas costas sinto Suna me segurar pelo ombro.

— Aonde pensa que vai?  — ele pergunta.

— Eu não penso, eu vou. Vou até a cidade. — respondo ainda animada com a ideia de poder rever Dao li.

— Você está brincando certo? — ele me pergunta incrédulo. Mas percebe que falo sério. — Você vai simplesmente entrar naquela cidade e se entregar de bandeja para esses dominadores de metal para ser levada a força de volta para Ba Sing Se? Sabe que eles trabalham pro seu pai não é?

— Sim eu sei, mas o comandante é meu melhor amigo, crescemos juntos, ele morava comigo no palácio presidencial. Preciso saber noticias dele, do meu pai, do meu padrinho Kono. Eles são minha família.

— Mais uma razão para você não ir, ele com certeza vai te levar embora sem pensar duas vezes. — ele diz e eu olho para Kadda pedindo ajuda.

— Desculpe, mas dessa vez eu estou com ele T.

— Então eu vou sozinha. Me esperem aqui. — Subo nas costas de Zena.

Você não vai. — Suna agarra meu braço e eu quase caio. — Não vamos deixar.

— Vocês não podem me impedir. — puxo meu braço de uma só vez. Suna joga os braços pra cima frustrado.

— Isso é bobagem!

— Venham comigo. — digo a ele. — Por favor... Não quero me separar de vocês. — Os dois suspiram, derrotados. Sobem em Zena, Suna atrás de mim e Kadda a minha frente guiando Zena para a cidade.

Assim que andamos um pouco pela cidade voltamos a ver a guarda de metal, dessa vez estão espalhados. Eles estão por toda a parte, seus uniformes se destacam na multidão. Portam pequenas armas apesar de não precisarem. Paro de admira-los quando ouço alguém gritar meu nome.

— Eu não acredito! — essa voz. Eu conheço essa voz. Viro-me sem jeito. Meus olhos pousam em Kono. Ele está parado no mesmo lugar, confuso e contente. Eu estou muito feliz em vê-lo para me dar ao trabalho de me importar com qualquer coisa agora. Estou pronta para chorar.

— Kono! — falo seu nome com um gritinho. Ele avança até mim e me agarra em um abraço tão forte que parece que não consigo mais me mover.

— Que coisa! Como é bom vê-la princesa. — ele diz sem folego, me abraçando mais forte. Eu retribuo o abraço, tão aliviada da saudade que não sei o que dizer. De repente ele me solta. — Seu pai, ele vai explodir de felicidade ao vê-la.

— Ele também está aqui? — sinto um misto de alegria e medo, não sei como ele irá me receber.

— É claro que está. Estamos todos aqui. Seu pai, eu. Dao. — Ele fala feliz em saber que todos nos reuniremos. — Você precisa vê-lo. Ele está tão diferente. Agora é o comandante de uma das tropas da guarda de metal. — Antes que eu possa falar alguma coisa Kadda interrompe nossa conversa.

— Ei, hum, me desculpe incomoda-los, mas estamos tentando saber por quanto tempo você vai nos deixar mofar aqui, T. — ele diz.

— Ah sim! General Kono esses são meus novos amigos. Suna, um jovem que eu ajudei a sair do mundo do crime e esse intrometido é o Kadda, também ajudei em sua reabilitação. — Kono e eu sorrimos e os garotos fecham a cara.

— Cale a boca, Tara. — os dois falam juntos.

— Então? Vamos? — seguimos Kono até o palácio de Omashu. Entramos e eu fico impressionada, ele parece ainda maior por dentro. Kono fala com um dos guardas e eu o ouço pedir para que Dao li e meu pai vão até certa sala. Ele volta a falar comigo enquanto seguimos andando pelo palácio. — Eu sonhava todo dia esperando que você aparecesse. Esperando que nossa família ficasse unida de novo. — ele para. A voz repleta de emoção. — E aqui está você princesa. Isso nem parece real.

Chegamos à sala onde finalmente eu verei meu pai e meu amigo de novo. Estou suando frio. Os segundos parecem passar muito devagar. Penso em correr pelo palácio para encontrar logo meu pai, mas ai vejo Dao atravessar o corredor e entrar na enorme sala em que estamos. Ele está falando ao telefone, distraído, sem notar o que está ao seu redor. Mas ai ele levanta o olhar. Ele abre a boca surpreso, seu telefone atinge o chão e é desligado com o impacto. Dao está me encarando, os olhos presos em mim, o peito arfando, o rosto com muitas emoções diferentes. Ele esfrega os olhos com os punhos. Dou um sorriso tímido a ele, não sei o que falar. General Kono para ao meu lado, seu rosto com um grande sorriso. Ele aperta meus ombros em um meio abraço e diz:

— Olha só o que eu encontrei!

Mas então Dao volta a realidade, ele pega o telefone desligado do chão e começa a atravessar a sala na direção contraria a mim. Me sinto estranha. Como se meu velho amigo não estivesse feliz por me ver depois de quase quatro meses. Embora ele tente esconder vejo muita dor em seus olhos. Ele se senta em um sofá em um dos cantos da sala, não olha pra mim. Sinto como se tivesse levado um soco. De todas as coisas que poderia estar sentindo nesse momento, a culpa é a que me atinge com mais força. General Kono suspira, mas logo sorri de novo, dessa vez seu sorriso e seus olhos parecem brilhar involuntariamente.

— Kono, o que aconteceu? Por que você queria me ver com tanta urgên... — meu pai entra na sala e para de falar ao olhar para mim. E em um piscar de olhos, lá está ele, bem na minha frente, suas mãos segurando meus braços como se para garantir que sou real, que estou intacta. Ele olha para general Kono. — É ela mesmo, certo? Não estou alucinando de novo pela falta de sono não é?

— Sim Ryuu, ela é real. — Kono o responde com uma risada, mas logo franze o rosto. — Mas você devia dormir.

Meu pai volta a me examinar, dessa vez pra saber se estou ferida de alguma forma. Finalmente ele parece aceitar que não sou nenhuma alucinação e me puxa contra si para um abraço demorado.

— Não acredito que você está mesmo aqui. — ele diz, a voz falhando. — Não acredito. Não acredito mesmo... — meus olhos se enchem de lagrimas.

— Sinto muito. — era tudo que eu conseguia dizer. Quando permiti que minhas lágrimas caíssem elas continuaram por quase uma hora, por todo esse tempo a única frase que conseguia pronunciar era “sinto muito”. — Pai, por favor, me responda se algum dia vai conseguir me perdoar. — suplico com os olhos ameaçando voltar a chorar.

— Tara, querida. Entenda que quando você nasceu foi o dia mais importante da minha vida. Quando eu vi sua carinha pela primeira vez e seus dedinhos apertaram minha mão tão forte que eu não quis mais me separar de você. Quero que saiba que você é tudo o que sempre quis numa filha. E isso foi tudo que sempre quis ter. Se eu não a perdoasse estaria condenando a mim mesmo. — ele tem um sorriso terno nos lábios e eu olho pra ele agradecida.

A manhã passa rápido, matei a saudade de todos menos a de Dao que ainda não me dirigiu uma palavra, estou tentando dar tempo a ele, mas está difícil. No almoço Suna e Kadda conversavam alegres com Kono e meu pai que estão agradecidos por eles cuidarem de mim. Depois do almoço todos nos reunimos em uma enorme sala, até Dao li foi obrigado a vir. Meu pai disse que tinha um pronunciamento importante para mim, ele parecia tão nervoso. Acho que posso até imaginar o que seja, provavelmente ele nem imagina que eu já saiba. Eu estou deitada no sofá com as pernas para cima quando meu pai se aproxima de mim com general Kono ao seu lado.

— Filha. Sobre o que eu queria te dizer. — ele para de falar e olha para Kono ao seu lado, eles seguram a mão um do outro e voltam a olhar para mim.

— Então pai, o senhor quer dizer que você e Kono, estão juntos? — pergunto apenas para confirmar o que eu já sabia.

— Sim. — meu pai gagueja, com o rosto vermelho e seus olhos escuros voltados para o chão ele aguarda uma resposta minha. Kono aperta sua mão firme tentando encoraja-lo, mas também percebo seu olhar nervoso. — O que você tem a dizer querida?

— O que eu tenho a dizer? — falo em um tom elevado para dar um pequeno susto neles. — O que eu tenho a dizer é que eu sempre soube. — levanto do sofá e pulo em seus pescoços os abraçando. Meu rosto dividido com o grande sorriso que ostento. Eles se surpreendem no começo, mas logo me abraçam felizes e aliviados com minha aceitação.

Olhei para os cantos da sala e vi Suna e Kadda com as bocas abertas pela surpresa. Dao dá um sorriso fino, com certeza ele já sabia e também está feliz com isso, ele percebe que estou olhando para ele e sai da sala. Sigo atrás dele rumo ao jardim dos fundos do palácio. Ele para no centro do jardim e eu fico a alguns metros dele. São tantas maneiras de dizer o que sinto e eu não consigo escolher uma. Agarro seu ombro e o viro de uma só vez.

— Não me ignore Dao li. Não fira meus sentimentos! — finalmente encontro palavras para dizer e as grito na cara dele. Ele parece perder a cabeça. Segura meus ombros com firmeza, mas sem me machucar.

— Ferir seus sentimentos? Não me faça rir. Eu mataria e morreria por você! E o que você fez? Partiu meu coração.

— Por favor, tente me entender. — estou dizendo. Ele solta meus ombros, mas continua me encarando.

— Sempre que me acalmava por um momento eu lembrava de você e me obrigava a te odiar. — ele diz. Não está me escutando e eu ouço sua voz áspera e dolorida. Eu quero o velho Dao li de volta, o que me apoiava em tudo. Este não é ele. — E eu tentei esquece-la, seguir em frente, me preparar para um futuro longe de você. Penso que me obrigar a te odiar me ajudaria a te esquecer. Fui estupido. — Suas lagrimas caem depressa, escorrendo em silencio por seu rosto e entrando em sua boca aberta e ofegante.

Eu aperto meus braços contra meu corpo. Imploro para que essa dor passe. Meu primeiro amigo. Meu único amigo quando eu não tinha nenhum e agora ele me odeia. Me sinto vazia, traída, culpada e brava. E muito, muito triste. Ele tinha esperanças em relação a nós dois e eu estraguei tudo fugindo. A culpa é toda minha. Ele queria mais de mim e eu não sei um dia poderei dar isso a ele. Eu não queria causar toda essa dor a nós. Vejo pelo canto do olho Kono, meu pai e alguns homens da guarda de metal saírem do palácio. Meu pai tenta vir apartar a discursão, mas é impedido por Kono.

— Deixe que se entendam. — ele diz e meu pai se acalma quase que instantaneamente. Percebo que Kadda sabiamente continua no palácio mantendo distancia da confusão, mas assistindo tudo por uma janela.

Volto minha atenção para Dao que está me olhando, sem piscar, seu peito subindo e descendo.

— Eu amo você imbecil! — grito. Não tinha nada, além disso, para dizer, essas palavras que saíram dos meus lábios eram tudo o que podia ser dito nesse momento. Não tenho certeza disso, por algum motivo essas palavras parecem não conter verdade. É claro que eu o amo, mas alguma coisa em mim quer negar isso.

— Não faça isso comigo Tara. — ele passa uma mão nervosa pelo cabelo e olha para todos exceto para mim. — Não me faça acreditar que pode haver algo entre nós. — ele movimenta o dedo apontando para mim e para ele. — Não me dê falsas esperanças. É cruel.

Suna surge no jardim por causa da discursão entre mim e Dao li e parte em minha defesa. Ele parte para cima de Dao e não para mesmo quando todos os homens da guarda apontam suas armas para ele. Viro o rosto em sua direção e com o olhar digo que está tudo bem.

— Tem certeza? — ele pergunta pronto para voltar ao ataque assim que eu ordenar.

— Sim, precisamos resolver isso sozinhos. — Suna recua e suaviza o olhar de preocupação, ele me entende e sai do jardim com certo pesar. Dao dá ordens para que seus guardas também deixem o jardim. Olho para Kono e para meu pai e finalmente ficamos completamente a sós.

Dao e eu passamos a tarde juntos no jardim desabafando o que tínhamos para desabafar. Apenas quando o sol se põe é que voltamos para dentro do palácio. Dao está com seu braço em torno da minha cintura e todos estão na sala principal esperando uma explicação.

— Tudo está acertado. — Dao diz a todos. — Tara vai voltar para Ba Sing Se conosco.

— O que? — Todos ficamos surpresos com o pronunciamento de Dao e o questionamos juntos, cada um com suas razões.

— Do que você está falando? — Suna pergunta. — Ela não vai a lugar nenhum com você.

Dao olha com repulsa para Suna.

— Você não se cansa de se meter na vida dos outros? Você não percebe que é tão insignificante quanto um animal morto na estrada?

De repente ouvimos um chiado abafado. Kadda aperta as mãos contra a boca tentando conter uma risada. Ele balança a cabeça de um lado para o outro e então não aguenta. Ele explode, rindo alto.

— Desculpe. — ele diz apertando os lábios. — Não é um momento engraçado. Não estou rindo. — Suna e Dao li parecem querer socar Kadda.

— Acho melhor você sair. — digo a ele.

— Tudo bem. Tudo bem estou indo. — ele se retira gargalhando.

Dao está sorrindo da cara de Suna. Ele repara.

— Algum problema? — Suna se vira para ele.

— Eu? Claro que não. Você é o único aqui que não percebeu que está sobrando.

Suna estoura e avança para cima de Dao, não tenho tempo pra dizer nada quando Suna ergue o punho em direção a Dao li. Mas antes que Suna o acerte, meu pai joga os dois para longe um do outro com seus cabos de metal. Fico aliviada e agradeço ao meu pai com um olhar. Os dois estão de pé. Eles disparam furiosos para fora da sala. As portas são batidas atrás deles. Ouço Kadda falar com Suna no corredor.

— Você está bem cara?

— Não me faça perguntas idiotas. — Suna responde.

Kono, meu pai e eu suspiramos.

— Eu sinto muito querida. — meu pai fala. — Eu deveria ter ido atrás de você pessoalmente antes, talvez você não estivesse metida em tanta confusão. Nós devíamos ter apoiado sua decisão desde o primeiro momento. — eu o interrompo.

— Pai, você me entende agora e é só isso que importa. Eu não entendo de onde Dao li tirou a ideia de que vou voltar para casa, mas ele está enganado. Eu preciso ir agora. — digo a ele.

— Eu sei agora que você tem uma jornada pela frente. Vá para cidade república. Eu sei dos problemas que ocorreram com você no deserto. Ninguém é melhor para te ajudar com essas coisas espirituais que Jinora. Ela vai saber cuidar de você.

— Obrigada pai. Até qualquer dia. — eu o abraço e depois vou até general Kono e repito meu gesto.

— Cuide-se princesa. Seja forte. — ele me diz e me solta. Antes de sair meu pai me entrega um cartão de credito com meu nome nele.

— Acho que você não vai ter problemas com dinheiro assim querida. — Saio da sala e me despeço de Dao li, ele parece triste, mas dessa vez entende minha partida. Diz que em breve vai me visitar em cidade republica. Ele me da um longo beijo na bochecha repleto de carinho. Esse é o Dao li que eu conheço.

Pego Zena no estabulo, e saio do palácio a procura de Suna e Kadda. Encontro os dois no mesmo lugar que dormimos quando chegamos aqui. Eles se levantam depressa e correm até mim felizes, me abraçam forte e finalmente me dão espaço para respirar.

— Então, quem quer ir para cidade republica?


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Notas finais do capítulo

"Como assim Glenda? Dois capitulos seguidos sem que ninguem morra? Será que eu estou lendo a mesma fic?"

Espero que tenham gostado e que os comentarios sejam grandes (são meus tipos de comentarios preferidos)



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