Chaos escrita por Diane


Capítulo 9
Capítulo 9 - Aposta




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Perspectiva de Thanatos.

 

— Será que ele está vivo?

— Claro que está, idiota, ele está respirando — Vanessa disse.

Thanatos estava sentindo o crânio explodir, praticamente. Sério, ser jogar através de uma parede não fazia parte dos planos dele. Caramba, ele sabia que a raiva uma maneira muito eficaz de manipular poderes, no mínimo ele imaginou que ela jogaria o vaso encima dele. Exatamente por isso que Thanatos pegou um vaso leve. Ok, mas como ele imaginaria que seria arremessado?

Sim, se ele fosse um deus poderia ver o que a criaturinha estava pensando. Se ainda fosse um deus, nunca seria arremessado. Nunca teria que se preocupar com envelhecer. Agora é um mortal e vai envelhecer. As palavras chicotearam na mente dele.

Se à anos atrás alguém tivesse dito que ele perderia a imortalidade e que seria arremessado contra uma parede por uma feiticeira inexperiente, ele teria rido. Rido muito. Igual riu da profecia idiota das Parcas. Você caíra em ruínas. Aquilo não podia piorar. Mortal, sem poderes, fraco como um mero humano. Definitivamente ele estava em ruínas. Ah, pelo menos Nyx foi bondosa em deixa-lo em uma forma jovem, ela poderia fazê-lo aparentar sessenta anos. Então ele estaria mortal, sem poderes, fraco como um mero humano e com atrite, osteoporose, problemas cardíacos.

Obrigada, mamãe, por me manter jovem. Mas ainda quero esmagar seu pescoço.

— Thanatos, você está me ouvindo? — Ele escutou Vanessa dizer, bem perto dele

Ele abriu os olhos lentamente. A imagem estava sem foco e havia vários pontinhos pretos. Parabéns, Thanatos, você vai desmaiar como a Bela Adormecida, provavelmente pela segunda vez, pensou.

Ele se recusou a desmaiar e ficou com os olhos abertos até a visão entrar em foco. Percebeu que estava no sofá, com a cabeça apoiada no colo de Vanessa e ela estava encarando-o. Sam estava do lado, com os olhos verdes brilhando.

— Caramba, Thanatos — Sam falou — Você quase morreu. Chris te atirou na parede, mas a parede quebrou e você saiu voando e passou por cima das escadas e caiu sete metros. Sorte que você caiu no sofá, senão sua cabeça teria estourado no meio. Isso foi tão legal!

Vanessa lançou um olhar de censura para Sam.

Thanatos imaginou a cena. Bendito seja o sofá. Ele olhou Sam. Aquele elfo psicodélico, ah, ele devia ter matado aquela criatura na invasão.

— Legal vai ser quanto eu te arremessar do topo da escada — Thanatos ameaçou, mas o tom de voz fraco dele fez a ameaça parecer idiota. Muito idiota — Sam, já é tarde, já era para você ter ido para sua casa — O significado era claro: Suma da min há frente.

— Eu e Damien vamos ficar aqui. As casas estão vazias e nossos pais estão nas pirâmides.

Que lindo, ele teria que aturar aquela criatura.

— Vanessa, não se preocupe. Se ele já está fazendo ameaças é sinal que já está bom — Ele escutou Alec falando e rindo.

Thanatos virou a cabeça para o lado e viu Christine e Alec jogando videogame com uma cara de inocência que era surpreendente.

— Oi Thanatos — A feiticeira disse — Parabéns, você fez meus poderes funcionarem.

Se ele fosse um deus, teria a transformado em cinzas. Mas naquela condição, o máximo que pode fazer foi lançar um olhar assassino.

— A minha situação não pode piorar — Ele confessou a Vanessa.

Ela colocou um dedo sobre os lábios dele.

— Nunca diga isso, por que sempre piora.

Pior do que isso? Impossível. Thanatos tinha certeza que em algum lugar, Nyx estava rindo da sua cara.

 

Perspectiva de Alec.

 

Alec adorava dormir, mas odiava sonhar. Odiava ainda mais sonhar aquele sonho. 

O sonho começou como sempre começava: Gatos. Ele odiava gatos desde quando Gideon o esfaqueou com aquela maldita lâmina de Bastet, desde então pesadelos com gatos o atormentavam. Eram gatos normais, do tipo que você vê na rua, gatinhos filhotes, gatos laranja, pretos, cinzentos. Todos eram gatos normais. Exceção dos olhos prateados.

Algumas pessoas tem medo de serem atacadas por centenas de ratos, mas ser atacado por centenas de gatos era pior. Alec sabia disso, por que vivia tendo pesadelos com isso. Os gatos voavam sobre ele, as unhas afiadas e pequenas enterrando-se sobre a pele dele.

O mais estranho de tudo é que no sonho ele sempre sabia que estava sonhando. Isso de certa forma fazia tudo se tornar mais perturbador.

A cena mudou e de repente ele estava lá. Na sala da casa dele, vendo ele nas estantes, o vaso quebrado no chão. O resto do corpo do dragão de três cabeças no chão e a sua mãe morta e estendida no chão. Aimée Lowe morta. Alec sempre ouviu Ilithya falar dos poderes de sua mãe. Aimée apesar de ser vampira, tinha herdado alguns poderes da mãe que era feiticeira e era capaz de gerar um escudo tão forte que nada atravessava e era boa em telecinésia. Nada atravessava o escudo, mas os dentes daquele maldito dragão atravessaram.

Sentiu, mais uma vez a dor da adaga perfurando seu pescoço. Conseguia ver os olhos de Gideon, brilhando e cinzentos.

Então, finalmente, acordou.

Por reflexo, levou as mãos até o pescoço. Não tinha sangue. Só foi um sonho patético.

— Você está bem?

Era Mingau. E ver um gato depois do sonho que teve o fez pular da cama.

— Quer me matar do coração? — Ele perguntou para o gato.

— Criatura assustada... —Mingau murmurou e saiu do quarto — Vou dormir com Mary, pelo menos ela não é neurótica.

Alec se jogou na cama novamente e fechou os olhos. Por mais que tentasse, não conseguia dormir. O engraçado era que ele estava com sono e mesmo assim não conseguia dormir.

— Inferno! — Ele arremessou a droga do travesseiro na parede depois de rolar pela cama várias vezes.

O travesseiro explodiu. Tinha espuma para todo o quarto.

Parabéns, Alexander, você agora está sem travesseiro e vai ter que arrumar toda essa bagunça, pensou. Idiota.

Sério, Hipnos devia ter algo contra ele.

Tudo bem, se Hipnos não favorecia, ele iria pegar um calmante. Deuses, uma hora ele iria acabar se viciando em calmante para dormir.

O corredor, a sala e a escada estavam escuros, mas a escuridão nunca foi problema para um vampiro. Mas espuma de travesseiro sim. De alguma forma sobrenatural, a espuma foi parar no terceiro degrau da escada e Alec quase derrapou sobre ela.

Antes que rolasse do topo da escada até o chão, ele segurou o corrimão.

Trivia, monstros e nem traidores conseguiram matar você, mas uma espuma de travesseiro chegou perto, ele disse para si mesmo.

Aí o corrimão quebrou com um som estrondoso. Naquela hora, provavelmente todos tinham acordado com o barulho. Francamente, aquela casa estava precisando de uma boa reforma. Tudo estava quebrando, paredes, corrimões. Se ficassem mais uma semana ali, Alec não se surpreenderia se o teto quebrasse.

Quando entrou na cozinha, ele teve que se deparar com a cena lamentável de Thomas devorando doces e vestindo pijama de... ursinhos? Alec até acendeu a luz para ver se eram ursinhos mesmo.

Pijama de ursinhos. Alec queria ter uma câmera para gravar essa cena e mostrar para todas as admiradoras de Thomas.

Oi Mary, o seu príncipe encantado adora ursinhos. 

Sam adoraria ver isso.

— O que está fazendo aqui? — Thomas perguntou, como se a cozinha fosse dele, como se a casa fosse dele... Engraçadinho ele.

— Não é da sua conta — Alec disse amavelmente e foi pegar uma pílula de calmante no armário.

Antes que ele pudesse encher um copo de água, Thomas o interceptou.

— O que você está bebendo?

— É beladona em comprimido — Alec disse sarcasticamente.

Os olhos de Thomas brilharam.

— Você vai se suicidar?

Alec não sabia se ficava irritado com a estupidez de Thomas ou o fato dele estar rezando para que ele morresse. Que coisa mais desagradável, a criatura parecia estranhamente entusiasmada. Tipo: Ah, por favor, se mate, deixe a Guarda para mim, por favor.

— Não, estúpido. Isso é calmante.

— Ah.

Thomas parecia decepcionado.

— A Guarda precisa de um líder com psicológico bom, não um que só consegue dormir com calmantes — Thomas disse, sorrindo — Não sei quem é pior. Você com os calmantes ou Vanessa com saltos. Vocês vão falir a herança do meu tio.

Alec riu.

— Você fala assim porque nunca viu o que Vanessa faz com um salto alto. E prefiro ter problemas de insônia do que ser um imbecil igual você.

O primo dele corou de raiva. Todas as famílias tinham aquele parente mala, aquele que se acha superior a todos, mas na verdade é o mais burro. Alec se sentia ofendido por Thomas ter os mesmos genes que ele, mas se sentia agradecido por Thomas ter herdado o alelo da burrice e não ele.

Alec empurrou o primo, com um pouquinho de força a mais que o necessário, para longe da pia e bebeu o copo de água e o comprimido.

— Você está muito pálido — Thomas disse — Por que não vai se bronzear?

Era meio que impossível para Alec se bronzear, Ilithya era praticamente albina e a avó dele era albina e ele herdou a pele extremamente pálida. E mesmo assim, era impossível ir se bronzear ás três horas da madrugada. Porque não tem sol às três da madrugada! É, claro, Thomas não deve ter percebido isso.

— Você é uma praga. Por que não vai para o inferno junto com seu pijaminha ridículo ?

Alec visualizou a cena de Thomas nos Campos de Punição, usando o pijaminha de ursinhos.

— Vá você para o inferno — Thomas não parecia afim de ir para o inferno com o pijama dele — Para acompanhar sua mãe.

Ok, Alec tinha que admitir que sua mãe não tinha um histórico muito bom. Assassinato de um clã inteiro de descentes de deuses, cerca de quatro anciões de seis mil anos mortos pela mão dela. Tudo por vingança. Mas Alec não admitia que aquele imbecil falasse da sua mãe. 

— Minha mãe não está no inferno, mas posso te garantir que seu tio deve estar. Se você quiser fazer uma visitinha à ele, posso ajudar.

Alec não sentia-se nem um pouco mal em falar isso do próprio pai. Era consolador a ideia que Gideon Kroell estava queimando nos Campos de Punição. Mas Thomas, que perdeu o próprio pai quando era pequeno, sempre considerou Gideon como um herói santo e perfeito.

— Você não merece a Guarda — O loiro quase berrou. Se o corrimão quebrado não tinha acordado todos, Thomas acordou — Nem a sua irmãzinha patética.

Alec apoiou-se na parede e sorriu.

— Você não entende nada de estratégias. É um idiota. E nem luta tão bem quanto pensa. E mais da metade dos seus músculos é esteroides. Eu sei disso. E também sei que daqui uns anos seus músculos podem necrosar — Alec sorriu. As vezes tinha vantagens em ter uma ligação mental com uma fanática por biologia — E isso vai ser muito engraçado.

O vampiro riu. De manhã ele colocaria um documentário na TV sobre esteroides. E um com aquelas cenas de músculos necrosando e saindo pus. Será que Thomas iria ficar tão engraçadinho depois de ver aquilo? Vamos ver quem vai precisar de calmante para dormir amanhã.

— Eu sempre fui melhor que você — Thomas disse — Seu pai sempre gostou mais de mim.

Alec teve que se segurar para não gargalhar. Como se ele fizesse questão da afeição de Gideon. Que Thomas enfiasse a afeição de Gideon no reto.

— Melhor no quê? Em ser idiota?

Thomas sorriu.

— Eu posso provar no que sou melhor. O que acha de uma luta amanhã? Vai recuar?

Alec lançou um olhar cético para ele.

— Eu queimei a cara de Trivia inteira, matei centenas de monstros com veneno e algumas dezenas com uma espada. Ajudei a arrumar a Balança do Equilíbrio. E você, fez o que?

Thomas ficou parado. Bom, ele nem tinha o que responder.

— Está com medinho?

— Ah, que dane-se a honra. Sempre quis quebrar a sua cara mesmo.

[...]

 

No dia seguinte, Thomas estava entusiasmado.  Convidou todos a irem na sala de treino para ver como ele era incrível. Incrível, sim, ele usou mesmo essa frase. Tipo: Ei pessoal, venham ver como sou incrível. Vou acabar com a raça de Alec.

— Sinceramente, espero que você pelo menos quebre o nariz de Thomas — Christine disse, se recostando contra a parede branca da sala de treino — Porque você conseguiu me fazer acordar cedo para ver isso.

Christine tinha uma definição engraçada de acordar cedo. Eram 10:00 da manhã, nem um pouco cedo. Talvez fosse cedo para ela que estava habituada a acordar meio-dia.

— Eu sempre quis arrebentar o nariz de Thomas — Alec sorriu.

Christine começou a gargalhar, os olhos castanhos brilhando.

— Se Mary ouvisse isso, iria surtar — Sam disse. Sam, se pudesse, iria ele mesmo transformar Thomas em um porco-espinho de flechas.

Mary não estava ali. Não quero ver demonstrações de violência contra Thomas, foi exatamente o que ela falou.

— Iria — Christine continuou rindo. Alec sabia que ela estava visualizando a imagem de Mary surtando, soltando aqueles gritinhos estridentes sobre familiares unidos.

— Alec, pare de conversar com a sua vadia e venha aqui — Thomas fez a burrice de gritar.

Cara, porque você faz isso? Quer morrer? Alec suspeitava seriamente que Thomas queria.

Foi questão de dois segundos. Alec segurou Christine antes que ela arremessasse o punhal prateado na cara de Thomas. Deuses, como aquela garota conseguia sacar uma arma tão rápido? O punhal estava aonde? Na bota?

Sam, um elfo esperto, deu um pulo que recuou cem metros.

— Solte meus braços agora, Alec — Christine disse. Os olhos dela estavam tão prateados quanto o punhal.

— Você vai acertar ele com esse punhal se eu soltar.

— Acho que preciso ensinar seu primo que meu nome é Christine e não vadia.

Ok, ela tinha um bom argumento. Só que como ele iria explicar para Ilithya como um punhal foi parar na cabeça de Thomas?

— Eu aturo ele a mais tempo — Alec protestou —, tenho o direito de acabar com a cara dele primeiro.

Os olhos de Christine voltaram a ser castanhos, só então Alec considerou seguro solta-la.

— Arrebente um braço dele também — ela disse — senão eu vou arrebentar.

— Ok, Chris.

—Talvez uma perna também.

Arrebentar um braço na definição de Christine significava pegar uma espada e decepar um braço. É, talvez fosse difícil explicar para Ilithya como Thomas perdeu o braço.

— Caramba, vocês são esquisitos — Sam disse — Vocês me deixam com medo.

Só Sam e Christine iriam assistir Thomas voando. Era uma pena, Alec queria que mais pessoas vissem para a eterna humilhação de Thomas. Vanessa e Thanatos tinham sumido — Alec nem queria saber para onde eles foram —, Damien tinha ido ao mercado, Jake estava dormindo — Será que aquele garoto tinha um parentesco com Christine? —, Mary se negou a ir e arrastou Kimberly e Rosie junto.

Alec pegou uma espada de aço na prateleira de armas. Era leve e parecia ser bem afiada. Nada mau.

Ele caminhou lentamente na direção de Thomas no centro da arena, só porque sabia que caminhar devagar iria deixar seu primo louco de raiva.

— Está com medinho? — Aparentemente essa era a única provocação que Thomas conseguiu pensar.

Alec soltou a espada no chão.

— Sabe, acho que você é tão inofensivo que lutar armado com você é covardia.

“O que você está fazendo?”, Christine disse quase gritando por telepatia. “Vai lutar desarmado com ele armado? Droga, eu falei para você quebrar a cara dele e não para se fatiar. Seu cérebro virou mingau?”.

Alec fez uma parede mental. Só para o caso dele se arranhar.

Thomas estreitou os olhos.

— Você vai tentar me incinerar com seus poderes.

— Eu só incinero ameaças.

Foi a deixa para Thomas surtar. Ele segurou com força a espada dourada e pesada e girou em um arco. Alec se desviou para o lado. Ele já previa isso, Thomas sempre começava os combates tentando decepar o inimigo. E também previa que o seu primo iria escolher uma espada de duas mãos e pesada.

Se Thomas conseguisse atingir aquele golpe nele, poderia alegar que foi um acidente. Depois era só convencer Vanessa a entregar a Guarda para ele. Se ele tivesse sorte e Vanessa estivesse muito abalada pelo luto... Traidor, Alec pensou, eu deveria ter deixado Christine treinar lançamento ao alvo com sua cara.

Alec ouviu o assobio na lâmina dourada cortando o ar e se moveu para trás. Era fácil lutar assim, era só ficar recuando, nem precisava pensar, era só deixar os reflexos agirem. Ele iria recuar até cansar Thomas e depois...

Ah, isso seria histórico.

Ele se desviou novamente da espada e deu dois passos rápidos para frente e socou o estômago de Thomas. Quando a espada virou na sua direção novamente, ele voltou para trás.

— Isso é o melhor que pode fazer? — Alec disse com desdém.

Ele ouviu Christine rindo. Ele virou o rosto rapidamente só para vê-la sorrindo para ele. Ele devolveu o sorriso. Christine ficava tão bonita quando esta sendo má.

Graças a pequena distração ele quase foi perfurado pela espada. Dois milésimos de segundo a mais, a Guarda poderia ser de Thomas.

Thomas já estava suando e parecia cansado. A espada pesada já estava o cansando.

Alec esperou o próximo golpe e quando ele veio, se desviou para o lado rapidamente e segurou o braço de Thomas e girou com força. O clac de osso quebrando percorreu a sala e foi acompanhado pelo estalido da espada se chocando contra o chão e um gritinho agudo.

Era fácil quebrar um osso. Alec tinha que agradecer Raphael por isso. Semanas e semanas treinando como quebrar concreto, metais, e com hematomas.

Antes que Thomas pudesse pensar em reagir, Alec socou o nariz dele com força suficiente para quebrar e mandar ele para o chão. O vampiro pegou a espada dourada caída no chão e encostou no pescoço de Thomas.

— Ganhei.

Os olhos do loiro fulminavam de raiva. Ele abriu a boca para falar algo, ou xingar, mais provavelmente, mas se engasgou com o sangue do nariz.

— Você esqueceu de quebrar a perna dele — Christine observou, sorrindo angelicalmente e com os olhos brilhando como prata pura.

— Ah, é.

O grito de Thomas percorreu a mansão inteira.


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Notas finais do capítulo

Alec e Chris são meus sádicos favoritos.



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