Chaos escrita por Diane


Capítulo 7
Capítulo 6 - Assembleia




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Perspectiva de Christine.

Uns quinze minutos depois de Ilithya sumir com Rosie, Vanessa olhou para minha cara e disse:

— Eu sei no que você está pensando.

Fiz cara de inocente.

— E no que estou pensando?

— Em jogar o garfo nos olhos dele

Errou, Nessa. Na verdade, eu estava pensando em jogar a faca no pescoço dele, mas acho que ela não gostaria de saber disso. Ela devia se preocupar com o irmãozinho dela, que estava pensando em passar creme de barbear no lindo cabelo vermelho dela.

Imaginei a cena. Vanessa iria ficar uma graça careca. As pessoas pensam que eu que sou a cruel e malvada. Mas Alec é pior.

A culpada daquilo tudo era Vanessa. Sim, minha mãe quando deu Thanatos para Ilithya chicotear sabia que ele iria morrer, ela praticamente o condenou. Então, subitamente ela resolve salva-lo e dar uma segunda chance. Vanessa que convenceu ela, eu tinha certeza.

Olhei para Thanatos. Ele parecia tão orgulhoso e prepotente como antes. Mas agora ele pode se ferir, morrer, adoecer, e até envelhecer. Se por milagre divino ele sobreviver o suficiente para envelhecer, vou querer ver se vai parecer tão orgulhoso quando estiver enrugado.

“Vanessa vai largar ele daqui uns anos, quando ele estiver velho demais para uso” Alec me disse.

Eu também apostava nisso.

Ah, mas com esse negócio de guerra contra Trivia, Thanatos não iria durar muito tempo. Trivia ou um servo dela iria mata-lo.

Não tinha nem a necessidade de sujar minhas mãos e fazer Vanessa me odiar pela eternidade.

— Então, Sam, tem mais pão de queijo? — Mudei de assunto e peguei uns pães de queijo.

Sam estava desolado olhando Mary e Thomas conversando. Tive até pena dele, o coitado parecia que iria chorar ou arremessar um garfo nos olhos de Thomas. Seria engraçado se ele fizesse a segunda opção, Sam sempre teve uma boa mira.

— Ela está fascinada por ele só porque ele é bonito, musculoso, loiro e parece um príncipe das histórias de contos de fada — Sam sussurrou para mim.

Eu podia ser uma pessoa bondosa e falar que Mary não gostava de Thomas e amava ele. Exatamente o que ele queria ouvir. Mas eu não sou uma pessoa bondosa, sou sincera.

— É exatamente isso. Ela não liga para você porque você é magrelo e baixinho. Thomas não é magrelo e baixinho — Falei para ele.

Damien me olhou feio.

— Você realmente ajudou muito.

Sam parecia que queria jogar o garfo em mim. Nunca entenderei as pessoas. Se você fala a verdade, você é insensível e se você mente para deixa-los felizes, você é falsa.

Ilithya abriu um portal e saiu de lá com Rosie, o que fez Damien calar a boca imediatamente, senão, provavelmente daria mais um discursinho.

Rosie subiu as escadas para o quarto correndo. Fiquei parada encarando Ilithya. O que ela falou para a menina? Deuses, às vezes aquela mulher me assustava.

— Thomas, Vanessa, Kimberly e Jake — Ela chamou — Vamos para a assembleia.

Vanessa se engasgou com o suco.

— Vai ter uma assembleia?

Ilithya sorriu.

— É, eu iria avisar, mas a aparição de um ser que era para estar morto me fez esquecer de avisar.

Levantei a mão.

— Por favor, tem gente aqui que não nasceu sabendo as esquisitices de descendentes de deuses. Que porcaria de assembleia é essa?

Parecia que Ilithya queria jogar um garfo em mim.

— É uma reunião importante onde os descendentes de deuses mais poderosos irão decidir quais decisões tomar.

Alec estreitou os olhos.

— Que decisões estão em questão?

Ilithya estava olhando para o relógio de pulso e parecia muito ansiosa para se livrar de nós.

— Querem se juntar a Trivia para combater o exército de Caos.

Foi necessária muita força de vontade para não cair da cadeira. Sabe, eu acho que surtei.

— O que? Nós, se juntando á Trivia? Nós, os bonzinhos, espera, não somos bonzinhos, somos menos loucos pelo menos. E para combater quem? Caos? Que nome de imbecil é este? É, eu sei que aquele exército branco era forte e quase nos esmagou, mas bem, não tem que levar as coisas ao extremo. Temos que esmagar a cabeça de Trivia e não fazer aliança com ela.

Mingau levantou a pata.

— Concordo com ela. Tem mais patê de salmão?

— Trivia quase me matou e você quer se juntar á ela? — Alec tirou a camiseta e mostrou as cicatrizes das garras daquela vaca oxigenada. Ignorei a cara de retardada que Kimberly fez no final da mesa. Parece que a menina não pode ver um garoto bonito sem camisa e já tem hemorragia cerebral. Dá vontade de soca-la. — E depois você me diz que sou seu sobrinho favorito. Hipócrita.

— Sobrinho favorito? — Vanessa estreitou olhos. Tudo que precisávamos: Uma crise de ciúmes da tia bem no café da manhã. Logo teria garfos voando se Ilithya não tivesse parado.

— Silêncio! — Ela quase gritou — Não sou eu que quero me unir á Trivia, bando de surdos. Essa assembleia é para decidir o que vamos fazer. Caos é um deus primordial poderoso que quer destruição geral. É bom ter medo dele.

Que lindo, mais um primordial louco que lidera um exército. Primordiais são uma raça louca: Érebo, Gaia, Urano, minha mãe...

Idia pulou na mesa.

— Posso ir lá e arrancar a cabeça de todos que decidirem se unir á Trivia? — Amo minha gata.

— Não — Ilithya falou. Se ela falasse que podia, iria ser bom demais para ser verdade.

— Sério, se eu ver as caras daquelas criaturas que querem se unir á Trivia... — Eu ia falar uma ameaça cruel, mas Ilithya me parou.

— Você não vai ver porque não pode ir á assembleia.

— Por quê?

— Porque você é menor de idade.

Alec encarou Ilithya.

— O que vocês tem contra menores de idade?

— Vocês são crianças. E a proposito, coloque essa camiseta — A loira oxigenada disse.

— Eu vou fazer dezoito anos daqui uma semana — Fiz questão de informar.

— E eu vou fazer daqui um mês — Alec falou.

Ilithya sorriu para o sobrinho.

— Então você vai na assembleia do próximo mês.

Abria a boca para protestar, mas o portal sugou Kimberly, Thomas, Vanessa e Jake e então eles desapareceram com Ilithya.

Por que será que criaturas com poderes gostam de desaparecerem antes de você protestar?

[...]

Então lá estávamos nós, sem nada para fazer além de encarar os tapetes luxuosos da sala. Descobrimos que nem o Wi-fi estava funcionando e a televisão pifou com o uso abusivo de portais.

Mary catou um livrinho velho sobre poesias e foi ler. Ela teve sorte. Naqueles momentos de tédio e sem nada para ler, eu estava lendo até o rótulo das embalagens de coca-cola que eu tomava. Pelo menos tinha comida na geladeira. Ilithya não ia matar nós de fome. Só de Tédio.

Sam, Alec, Damien, Mary e eu ficamos para trás porque éramos menores de idade. Idia e Mingau porque eles eram felinos. E Thanatos, bem, ninguém na assembleia iria querer ver um ex-deus traidor.

— Mingau... é mingau de aveia ou chocolate — Thanatos perguntou para Mingau.

Descobri que meu irmão, além de ser sanguinário, psicopata e louco, também era idiota.

— Posso devorar ele? — Mingau perguntou.

— Vai te dar indigestão — Idia disse.

Era insuportável saber que enquanto eu lia rótulos de coca-cola, podiam estar decidindo o contrato de união com Trivia.

— Eu queria estar na assembleia. O que será que eles estão falando? — Alec disse. Ele estava deitado no tapete felpudo e era um péssimo local para estar. Se eu ou os outros saíssemos do sofá, ele poderia levar uma pisada na cara. Mas de qualquer maneira, o tapete parecia mais confortável que o sofá duro.

Eu podia ir dormir. Mas duvido que conseguiria dormir.

— Eu queria que a televisão funcionasse — Damien falou.

Damien descobriu nas últimas horas que magia não funciona em aparelhos eletrônicos.

— Eu estou preocupado com Rosie — O feiticeiro disse mais uma vez. Nas últimas horas, ele tinha dito isso apenas uma centena de vezes.

Rosie tinha entrado no quarto e trancado a porta. Não deixou ninguém entrar.

— Será que ela está bem naquele quarto? — Ele perguntou... de novo.

— Oras, arrebente a porta e descubra — Alec sugeriu.

Imaginei a porta explodindo por magia.

— Vai fazer a garota ter um ataque cardíaco — disse Thanatos — Mortais são frágeis.

Comecei a rir.

— É, e você vai descobrir isso da pior forma — falei.

Todos rimos, até Mary que estava ouvindo a conversa enquanto lia, menos Thanatos que decidiu que não achou nenhuma graça na piada.

— Damien, você sabe fazer portais — Alec perguntou, inocentemente, mas eu conheço essa criatura.

Ah, aquilo era uma ideia genial.

— Sim, pelo menos na maioria das vezes o portal funciona e vai para o lugar desejado.

Na maioria das vezes. Aquilo não era promissor, mas era tudo que tínhamos.

— Damien, você pode abrir um portal que leve eu e Alec para a assembleia? — perguntei.

Damien deu um pulo no sofá.

— Não, nem morto. Ilithya se soubesse... Ela iria me matar ou me transformar em um guaxinim — Damien disse — Não, não e não.

Esse é Damien, a criatura que morre de medo de Ilithya. Na frente de Rosie ele gosta de bancar o feiticeiro superpoderoso, mas morre de medo de virar um guaxinim.

— Ingrato — falei.

— Você é uma criatura covarde — Idia disse — Eu e Chris salvamos sua vidinha. Você nos deve pela sua vida inteira. Devia abrir um portal agora.

Damien revirou os olhos verdes.

— Vocês sempre falam isso “Você nos deve pela vida inteira” quando querem roubar meus salgadinhos e me fazer colaborar de planos loucos. É chantagem emocional.

—Tudo bem, tudo bem — falei — Na próxima vez que você for atacado por um javali furioso, vou deixar você morrer.

— Nenhum javali furioso vai atacar ele — Sam disse — Aqui é Inglaterra, não tem javalis aqui.

— Nunca se sabe quando tem um javali furioso à espreita — Alec disse e começou a rir da cara de Damien.

— Não adianta me chantagear. Não vou abrir o portal.

— Eu vou dizer para Rosie que você é gay e dorme com o Sam — Idia ameaçou.

Sam se afastou.

— Ei, ei, por favor, não me coloquem nisso. Sou só o amigo dele. E eu não sinto atração por garotos e se eu sentisse atração por garotos, eu iria pegar algo melhor que o Damme.

Damien não deve ter achado isso muito lisonjeador.

— Não importa o que disserem. Eu não quero virar um guaxinim.

Covarde. Traidor dos infernos.

— Ilithya não pode te transformar em guaxinim — Mary falou. Se você estava pensando que ela estava concentrada no livrinho, se enganou. Mary consegue se concentrar em várias coisas ao mesmo tempo.

— Sabe, existe alguns elfos e ninfas que conseguem abrir portais. — Thanatos sugeriu.

Mary se levantou.

— Estou com sono. Vou dormir.

E ela subiu as escadas correndo e se trancou no quarto. Outra que morre de medo de Ilithya.

Olhei para Sam.

— É, magrelo, vamos ver se você é útil.

[...]

— Se concentre na energia da natureza nos galhos das árvores e nas folhas. Sinta a energia natural que esse local inspira.

Sam ficou vermelho de raiva, todo irritadinho.

— Eu sou um elfo, não um hippie, Alec!

Nós estávamos nos jardins da mansão. Thanatos disse que elfos precisam de energia da natureza para abrirem portais. E Thanatos se trancou no quarto, porque ele disse que não queria ser explodido por um portal falho. Criatura amável. Idia e Mingau também deram o fora.

— Então... — falei — Acha que está conseguindo abrir o portal?

Sam encostou na árvore e fechou os olhos. Esperei alguma coisa fantástica acontecer, tipo o buraco negro que abria sempre que Ilithya fazia um portal. Mas não aconteceu nada.

A árvore só deu uma estremecida e alguns galhos se curvaram. Fora isso, nada.

Ficamos alguns minutos olhando para a árvore e Sam, e nada acontecia. As suspeitas de explosão pareciam idiotas agora. A única coisa que podia explodir era eu, de nervosismo.

— Opa, acho que está acontecendo alguma coisa.

A árvore estava na mesma. Isso era decepcionante. Primeiro, tentei abrir um portal eu mesma. Funcionou? Claro que não, meus poderes tem hora que pifam, não importa se rezo para mamãe ou não. Isso um dia ainda iria me matar, provavelmente. A melhor esperança foi Sam e ele parecia tão ruim quanto eu.

— Sam, não está acontecendo nada — falei.

Então, a árvore caiu. Veja só, a árvore era aqueles carvalhos grande e parecia bem pesada. Por pouco ela não me acertou, se eu não tivesse me desviado...iria ter uma morte patética. Morta por uma árvore.

— Você só derrubou a árvore — Alec falou — Sabia que o IBAMA pode te prender?

Um raio caiu no lugar onde estava a árvore minutos atrás. Dei um pulo para trás com o estrondo. As raízes grossas da árvore começaram a sair do chão e se mover e se inclinarem para cima. Alguns segundos depois, as raízes formaram uma espécie de circulo feito de madeira. O interior do circulo era um cenário. Mostrava uma porta de ouro com hieróglifos entalhados.

— Isso foi fantástico — Sam quase pulou de alegria. Ele parecia muito pálido. Tive medo que ele desmaiasse e o portal se fechasse.

Pulei o tronco do carvalho e atravessei o circulo.

[...]

Apesar de ter uma cerca experiência com portais, quase bati a cara na porta de ouro. Seria um acidente infeliz, muito infeliz. Alec quase caiu encima de mim.

— Sam precisa melhorar os portais dele — Alec murmurou.

Estávamos na frente de uma pirâmide feita de ouro. Exatamente isso: ouro. No lugar de blocos de pedra ou de calcário, era blocos de ouro. Nunca vou entender descendentes de deuses. Qual é a utilidade de uma pirâmide de ouro se existe várias pessoas com fome no mundo?

— Dios mio, eu vou matar vocês.

Virei para trás e dei de cara com Raphael.

— Oi, Raphael, viu minha tia em algum lugar?— Alec disse com cara de anjo.

Eu não estava preparada para o que veio a seguir. E nem Alec. Como eu iria saber que um vampiro louco iria puxar minha orelha? Acho que fiquei atordoada.

Eles está arrastando eu e Alec pela orelha?, foi a única coisa que pensei.

— Me solta, imbecil! — Alec disse, muito mais diplomático que eu. Eu tentei socar a criatura. Tentei, de alguma forma, a criatura se desviou.

Alec deu uma rasteira nele. Ok, ele não é tão diplomático. Infelizmente, Raphael só tropeçou, nada de cair e quebrar os dentes ou o nariz. Seria tão engraçado se ele quebrasse o nariz.

Então ele nos soltou na frente de Ilithya, que a proposito, estava na frente de uma espécie de janela transparente, onde dava para ver o interior da pirâmide.

— Você abriu um portal? — Ela virou para mim e parecia atônita.

— Foi o Sam — confessei.

— Sam? Interessante — Ela se virou para a janela novamente — Eu vou matar vocês e o Sam mais tarde, saibam disso.

Ilithya tem uma forma criativa de matar as pessoas. Ela faz um discurso tão longo e lamentável que você sente vontade de pular do Grand Canyon de cabeça.

— Eu vou matar você — Alec prometeu para Raphael. A orelha dele estava vermelha, e a minha devia estar igual.

Joguei o cabelo de modo que cobrisse minha orelha.

Para quê matar Raphael? Existe formas mais cruéis de vingança. O amor da vida de Raphael não era Ilithya, era o cabelo dele. O que ele diria se seu lindo cabelo castanho ficasse rosa? Oh, pobrezinho.

Sorri angelicalmente, sabe, aquele tipo de sorriso que diz:” Me aguarde, isso vai ter troco”.

— Por que vocês não estão dentro da pirâmide e participando da assembleia? — Alec perguntou.

Raphael começou a rir. Também seria interessante quebrar os dentes dele.

— Porque Ilithya tentou enfocar o líder do conselho.

Ilithya, um amor de pessoa.

— E agora vocês estão bisbilhotando através da janelinha mágica que Ilithya fez depois que foi expulsa — Concluí.

— Exato, Sherlock — Ilithya disse, ainda olhando a janela.

Todos nós fomos na direção da janelinha e ela ampliou para dar visão o suficiente. Quando me aproximei, dava para escutar os sons dentro da pirâmide.

Lá dentro, tinha cerca de umas quinze pessoas sentadas em uma mesa grande e de mármore com pedras preciosas que pareciam reais demais para meu gosto. Dois lugares estavam vazios, que supus que fossem de Ilithya e Raphael. Ao redor da mesa, tinha uma arquibancada tipo circular, igual ao Coliseu, toda feita em mármore.

No centro, um cara de cabelo castanho claro cacheado falava. O mais curioso de tudo era que o pescoço dele estava vermelho. Bem vermelho e parecia suspeitosamente com o formato de mãos.

— Temos que fazer algo a respeito disso — Ele disse — Não podemos ficar em essa situação, com dois exércitos nos rodeando.

É, cara, já sabemos disso.

— Lá no centro ficam as pessoas mais influentes ou que tem grandes exércitos — Raphael disse — O de pescoço vermelho é Ryan Phidia, ele tem um dos maiores exércitos de descendentes de deuses existentes. É o líder do conselho e Ilithya tentou mata-lo com as mão quando ele sugeriu que aprovava a nossa união com o exército de Trivia.

Eu entendia Ilithya, eu mesma queria enforca-lo pela burrice.

— Hoje, o embaixador de Trivia — Ele apontou para um cara loiro sentado na mesa — Trouxe um pedido de trégua e de união para fazer causa comum contra Caos, que é uma ameaça maior.

Ameaça maior seria quando eu arrancasse a cabeça dele. Isso sim seria uma ameaça maior.

Uma discussão se iniciou na mesa e fora dela. Pessoas falando e gritando ao mesmo tempo. Era difícil conseguir ouvir alguma coisa ali, com toda aquela gritaria.

— A única exigência de Lady Trivia — O cara loiro falou — É que lhe entreguem Christine Caudermoon para ela.

— Vamos iniciar a votação!— Uma mulher de cabelo azul gritou da arquibancada.

Eu queria ver algum conhecido nas arquibancadas, só para ver a reação deles. Eu tinha certeza que Kimberly e Thomas estavam rindo.

Duas pedras pousaram na frente de cada pessoa na arquibancada e na mesa. Uma era dourada e outra era transparente. Entendi que o dourado simbolizada Trivia e o transparente não. As pessoas tocavam nas pedras e elas flutuavam até o centro do salão.

No final, várias pedras douradas brilhavam no centro. A quantidade de pedras transparentes não era pequena, mas era superada

A única coisa que eu pretendia entregar à Trivia era minha adaga. Minha adaga voando na garganta dela.


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Notas finais do capítulo

E o que acharam dessa assembleia? Estão achando da fanfic? E Raphael puxando a orelha da Chris e do Alec? Hahaha esses dois são capetinhas, é bom que Raphael se cuide



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