Chaos escrita por Diane


Capítulo 12
Capítulo 12 - Lady dos Terremotos.




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Perspectiva de Christine.

Ryan abriu a boca, provavelmente para dizer “Mate essa idiota” para seu exército, mas eu o interrompi.

— Eu o desafio — falei.

Ele franziu o cenho.

— Quê?

— É, isso mesmo. Igual era antigamente, um descendente de deuses desafiando o outro pela posse de um exército — Thanatos disse.

Ryan ergueu uma sobrancelha.

— Quem disse que eu quero por meu exército à desafio?

Opa, não era para isso estar acontecendo assim. Eu tinha que convencer ele a aceitar o desafio, ele poderia muito bem ordenar para que o exército dele nos atacasse. Cinquenta, tudo bem, mas pelos dados, ele tinha no mínimo quinhentos soldados. Um terço deles estavam naquela fortaleza.

O plano poderia ir pelo ralo, e eu junto.

— Você está com medo de entrar em um duelo com uma garotinha de dezessete anos? — falei, alegremente.

Os soldados atrás dele se entreolharam. Acertei o ponto fraco. Dizer que ele estava com medo de ser superado por alguém mais jovem. Pessoas velhas são assim, orgulhosas. E se ele recusasse, mesmo que me matasse depois, sempre iriam comentar sobre ele ter recuado de uma garotinha.

— Isso é patético — ele disse — Não preciso disso.

— Você está com medo — Alec acusou, sorrindo.

Ryan estreitou os olhos.

— Sei que isso é um truque. Mexer com meu orgulho para me forçar a aceitar. Então me matar na trapaça. Igual você fez com um dos mais poderosos generais de Trivia.

Ele fez uma pausa e sorriu.

— Eu deveria ordenar ao meu exército para matar vocês. Todos. Mas não, você vai ter o que deseja. O seu desafio. Mas não vai ter nenhuma agulha ou lâmina perto de você.

[...]

Descobri que grande parte de descendentes de deuses são neuróticos. Bem estranhos. Quando atravessei a porta de vidro escuro do prédio, dei de cara com uma espécie de sala do trono. Igual aquelas de filmes de idade média.

Um trono feito de mármore negro com adornos de prata entalhados no formato de cobras estava no centro. Piso de mármore branco, paredes com antigas gravuras semelhantes a hieróglifos. As janelas eram grandes em um formato gótico europeu.

Nada mal para uma sala. Só que quando ela fosse minha, eu iria colocar umas almofadas naquele trono. Sabe, só para não deixar a bunda dolorida.

— Então, eu ganhando o exército, isso tudo é meu? — perguntei.

— Aham — Idia falou — Tudo seu.

Ryan riu na frente.

— Por aqui — ele estendeu a mão, mostrando um corredor — A partir daqui ela vai sozinha.

— O que garante que você não vai trapacear e ataca-la nos corredores? — Mingau perguntou, ainda na forma de tigre, sua voz soava assustadora.

— O que garante que quando eu virar as costas, você não vai tentar comer minha cabeça?

— Ah, é bem simples, eu tenho bom gosto para refeições.

É uma ofensa dizer que você não é uma refeição apetitosa? Sei lá.

Ryan fechou a cara.

— Vamos.

Segui ele pelos corredores. Ele não estava sozinho. Havia uma escolta com ele. E eu, enquanto caminhava, conversava com Alec por telepatia.

“Faça uma parede mental, ninguém vai precisar de duas criaturas quebradas”, avisei.

“Ok, ok. E a proposito, caso eu sinta que estou morrendo, vou incendiar tudo isso”, ele respondeu.

“Exato, aí você vai para o mundo inferior feliz. Tipo: Ah, eu queimei todo mundo. Que divertido”.

“Pare de ser invejosa porque não sabe controlar chamas”.

Alec é uma criaturinha tão engraçada. Mesmo.

“Ok, tchau. Depois conversaremos sobre o tópico Inveja”.

“Ah, sei. Você já está construindo argumentos. Mas, sério, tente não morrer”.

“Eu tenho cara de quem quer morrer?”.

“Não. Você tem cara de assassina psicopata”.

“Obrigado. Eu pareço ser mais malvada que Trivia?”.

“Você é mais calculista e fria”.

“Sério?”.

“É. Só tente não morrer, ok?”.

“Ah, acho que vou tentar”.

Senti a parede mental bloqueando qualquer tipo de contato. Agora eu estava por conta própria.

A criatura parou de frente para uma das portas e a abriu.

— Entre.

Estreitei os olhos.

— Por que eu entraria?

— Quer lutar no corredor? O teto lá é mais propício para cair na sua cabeça.

Entrei na sala.

Nem prestei a atenção nas colunas gregas gigantes ou no chão excessivamente branco ou no tamanho da sala, que era maior que a largura do prédio — provavelmente tinha algum feitiço para o prédio aparentar ser pequeno e ter salas enormes contidas nele. Só que tinha uns cinquenta soldados armados até os dentes me encarando no lado oposto.

— Eu falei que queria desafiar você, não seu exército.

Ele sorriu.

— Oras, você tem que se provar digna o suficiente para lutar comigo.

Então o filho da meretriz virou as costas e saiu da sala.

Tive cerca de um segundo para avaliar todos os soldados lá. A maioria eram feiticeiros. Quase todos armados com bestas ou arcos. Armaduras resistentes e duras. Bom, se não tivesse a parede mental, eu poderia falar para Alec trazer Idia e Mingau para me socorrerem. Mas isso poderia levar todo o plano por água abaixo.

Uma coisa é lutar com cinquenta quando você tem dois felinos gigantes do seu lado, chamas negras e a única arma que eu tinha era adaga escondida no decote — Ah, vocês realmente acharam que eu iria ir desarmada?

E uma adaga, não serve para muita coisa em um caso desses. Eu poderia tentar abrir a porta e tentar escapar, mas tenho certeza que assim que eu virasse as costas, algumas flechas iriam se cravar nelas.

— Podem começar! — Ele gritou do lado de fora.

Um saraivada de flechas voou na minha direção. Recuei para trás e fiz elas pararem no ar. Ok, as aulas com Thanatos estavam sendo úteis, admito.

Então, cinquenta soldados armados até os dentes avançaram na minha direção.

Meus pensamentos foram coisas do tipo: Ai, droga, eu vou matar esse filho de uma meretriz, ah, espera, eu vou morrer antes. Não posso morrer. Sou inteligente demais para morrer.

— Vão para o inferno — praguejei.

Aconteceu rápido demais para eu poder registrar. Faltava segundos para todos aqueles soldados me alcançarem. Míseros segundos. Mas meu cérebro é mais rápido. De repente, tive um ideia genial, louca e que talvez eu nem conseguisse fazer.

Thanatos, algumas horas atrás, tinha me mostrado como fazer um tremor percorrer uma mesa e derrubar uns copinhos. Um pequeno terremoto. E nem isso consegui fazer.

Seria muito difícil fazer isso em grande escala.

Me concentrei na raiva que eu estava sentindo por estar presa naquela sala, lutando com cinquenta malucos armados.

Eu sou uma filha de Nyx e não vão ser cinquenta soldadinhos que vão me matar.        

Me concentrei em fazer o chão tremer, rachar, joga-los para trás. Nada aconteceu e eu comecei a me desesperar. Inferno, inferno!, pensei.

Recuei para uma espada não me acertar. Nenhum tremor.

Eu sou a filha de Nyx.

Primeiro, foi um tremorzinho. Depois as colunar começaram a tremer. Então o chão começou a rachar dois centímetros na frente do meu pé. Pulei para trás, controlando para não fazer as colunas caírem em mim.

O pandemônio explodiu. O chão rachou em diversos pontos, engolindo soldados, o chão sacudiu, arremessando outros para as paredes, as colunas caíram, esmagando outra parte. Tive que me controlar, senão o teto poderia desabar ou pior, o prédio inteiro.

Morrer soterrada nunca esteve nos meus planos.

Quando todos eles estavam caídos e eu finalmente sozinha, respirei fundo e gritei.

— Pode abrir a porta, estão todos mortinhos.

[...]

 

O expressão de Ryan e seus guardas era muito engraçada. As criaturas esperavam que quando abrissem a porta, encontrassem-me em pedacinhos. E lá estavam eles, olhando os soldados esmagados, as colunas tombadas, o chão com rachaduras enormes.

Em compensação, eu estava me sentindo exausta. Muito exausta. Tipo, como se eu tivesse acordado bem cedo após ir dormir quase de madrugada. Essa era a intenção de Ryan. Me matar logo de uma vez, ou me deixar exausta demais para lutar direito.

Criatura esperta.

Mas eu sou mais esperta.

— Você está viva — Ele ergueu uma sobrancelha.

— Não, é minha alma que está falando.

Não tinha nenhum contrato me obrigando a ser educada e simpática.

— Como você fez isso? — Ele olhou para o caos que se instalou no local.

— Ah, ainda tem certeza que quer lutar? Não é melhor desistir pacificamente? —sugeri.

Ah, isso iria simplificar tudo. Ele saia, pacificamente, dava o cargo e os bens dele para mim e depois ... Meus gatinhos iriam comer feiticeiro com molho de tomate. Não iria ter o risco de eu desmaiar durante uma luta.

Quantas vezes eu disse para Alec maneirar no uso dos poderes para não se incinerar? Dessa vez, quem parecia prestes a se incinerar era eu.

— Pelo visto teremos que ir para outra sala — Ele disse — Não quero que o teto caia em mim quando eu mandar para o mundo inferior uma filha de Nyx,

Ok, nada de desistência.

Poxa, Ryan, Idia adoraria você com molho de tomate, mas pelo visto teremos que fazer as coisas pelo método mais complicado, pensei.

Então, segui ele para outra sala. E rezei para não ter mais cinquenta soldadinhos me esperando.

Mas dessa vez não. Ele abriu a porta como um perfeito cavalheiro, como se não tivesse acabado me falar que iria me matar. Entrei na sala e estava vazia. Após ele entrar, a porta fechou, nos trancando.

A sala tinha formato de uma arena, circular. Dessa vez sem colunas. Criatura esperta. O local era tão branco que doía meus olhos.

— Podemos começar, lady?

— Quando quiser.

Me posicionei. Eu iria maneirar o uso dos poderes o máximo. Só quando necessário. Apenas pequenas precauções para evitar entrar em combustão espontânea.

— Veja o lado bom, Chris — A criatura disse meu apelido só para me provocar —, vou poder dizer para todos que matei uma criança de Nyx.

Descendentes de deuses poderosos, assim como Thanatos tinha previsto, gostam de se exibirem. Aproveitei isso. Enquanto a criatura falava, peguei impulso e dei um chute na cara dele.

Foi muito divertido.

Ele definitivamente não esperava isso. Ele era igual a maioria dos feiticeiros, nada de treinamento físico, só magia, e percebi isso pelo modo que ele caiu no chão tão facilmente.

Eu realmente acreditei que teria sorte. Ele tinha caído. Dois movimentos e eu poderia acabar com aquilo.

Antes que eu pudesse me mover, de repente, eu estava voando. Droga, eu tinha esquecido do truque preferido dos feiticeiros: Arremessar uma pobre criatura em uma parede.

É legal fazer Thanatos voar em uma parede. Mas quando sou eu voando, não é nada divertido.

Doeu. Doeu duas vezes mais que o normal porque cresceu pequenos espinhos  de ferro na parede. Ryan estava de pé, sorrindo.

— Legal, não é?

Meus braços e minhas costas estavam doendo e perfuradas. Desgrudei da parede, em menos de dois segundos depois, os espinhos cresceram igual estacas. Um pouquinho menos de agilidade e eu seria empalada.

Eu queria fazer um terremoto embaixo dele. Mas se eu fizesse isso, bom, eu iria virar cinzas.

Evite usar poderes, falei para mim mesma, você é linda demais para se incinerar.

A única arma que eu tinha era praticamente inútil e se eu usasse agora, com ele alerta, ele iria se desviar, ou pior, usar contra mim.

— É muito cansativo isso — Ele bocejou — Estou entediado. Acho que vou deixar outra coisa terminar o trabalho por mim.

Os olhos azuis dele brilharam maldosamente. Ele acenou, pequenas chamas surgiram na mão dele e se estenderam pelo chão. Recuei  para trás. Em instantes, havia uma cobra de chamas me encarando. Uma igualzinha a aquela que Kimberly invocou e a mulher soldado de Chaos também no ataque do Campo de Treinamento.

Aposto que não tinha fontes termais debaixo daquele lugar.

Mas, para minha sorte, ou azar, a cobra se solidificou e se tornou igual a uma cobra de verdade. Parecia uma cobra coral, com listras vermelhas e pretas. Eu acharia ela bonita, se não tivesse um tamanho descomunal e estivesse sibilando para mim.

— Oi cobrinha! — Dei um pulo para trás — Se você comer o cara esquisitão que te invocou, eu vou te dar dez soldados com molho de tomate.

O importante é negociar, oras.

Pena que a cobrinha não aceitou o negócio. Ryan riu e a cobra voou na minha direção sibilando. Pulei para o lado para evitar ser fatiada. Ah, a cobra tinha presas enormes, só para constar, e provavelmente também deviam ser venenosas. É claro que seriam venenosas.

Dois segundos depois, a cobra virou um leão branco e acertou meu ombro com as garras. Eu não estava preparada para isso, tinha uma cobra na frente de mim e eu estava planejando os movimentos contra os alcances de uma cobra, não de um leão.

Aquilo não teve bsolutamente nenhuma graça, porque doeu. Me esquivei bem depressa, antes que as garras perfurassem meu osso do ombro.

Ryan tinha se recostado na parede. Ah, ele achava que era só ficar lá, paradinho, de boa, assistindo o leão me comer viva. Idiota.

Peguei um espinho afiado da parede com a mão esquerda. Meu ombro direito estava faiscando de dor. Ser ambidestra tem suas vantagens.

Quando ele esperava que eu fosse jogar o espinho no leão, eu o surpreendi e joguei o espinho nele. Por dois segundos e meio, eu cheguei a acreditar que iria se cravar nele e tudo aquilo estaria encerrado.

Mas ele fez uma espécie de escudo e o espinho gigante foi  barrado no ar. E para piorar, voltou na minha direção.

Praticamente me joguei no chão para evitar que o espinho se cravasse no meu peito. O leão aproveitou essa brecha e acertou minha perna. Ele retraiu as garras para trás, se preparando para cravar as garras de vez e me prender no chão.

Chutei a cara no animal com o outro pé, bem no olho dele. Ele me soltou e se voltou para trás. Levantei-me em um pulo, agora mancando. Droga, eu precisava terminar aquilo.

O leão virou uma espécie de gavião, ampliado dez vezes e com as pontas da asa metálicas.

Ele estendeu as asas e as voltou para trás. Uma saraivada de lâminas prateadas voaram na direção. Abaixei a cabeça antes que elas se cravassem na minha testa.

De onde aquela criatura tirava aqueles bichos?

Dos infernos, provavelmente.

O gavião sumiu em uma onda de chamas e foi na minha direção. Isso não teve a menor graça. Perseguida uma onda de chamas. Deuses, quando eu escrever a minha auto biografia, vou mencionar esses episódios trágicos.

Não resisti o impulso. Convoquei uma barreira de água e parei a onda de chamas. Só restou vapor. Desde quando meus poderes funcionam tão bem?

O que o desespero não faz para o aprendizado, não é?

— Estou admirado — Ele estendeu a mão e olhou para o relógio — Você conseguiu sobreviver cerca de dez minutos. Nada mal.

Ele estendeu a mão. Sabia que ele queria me arremessar pela parede. Novamente. E não sei como, eu consegui me manter presa ao chão. Ryan me olhou admirado.

— Oh, acho que estou te dando aulas sobre magia. Está aprendendo. É uma pena ter que mata-la.

Eu estava exausta. A minha camiseta estava coberta de sangue e a barra da minha calça também. Além de tudo, todo aquele esforço para fazer magia estava me cansando. Na pior das hipóteses, eu poderia desmaiar.

Fiz a única coisa que dava com o meu estoque de magia: Fiz o relógio explodir na cara dele. Não provocou muitos danos, mas pelo menos foi engraçado.

Oras, se eu fosse morrer, eu pelo menos podia dizer que explodi o relógio de marca do meu assassino na cara dele.

Se bem que eu queria explodir outra coisa. Tipo, explodir a cara dele no relógio seria engraçado.

Estacas de mármore cresceram no chão e quase me perfuraram. Fui para trás, e isso fez a minha perna doer incrivelmente. Eu não podia usar o meu brilhante plano secreto (Me sinto até uma espiã da CIA). Ryan tinha que estar distraído, para não prestar a atenção no que eu estava fazendo.

Meu olhos estavam pesados. Eu estava com vontade de dormir! Eu estava lutando com cobras gigantes, leões e chamas e estava com sono!

— Então… — Ryan falou — O que acha que devo fazer agora? Mais chamas? Estacas? Animais? Alguns terremotos — Os olhos dele brilharam — Pena que a estrutura desta sala não é tão resistente, talvez. Não quero que o teto caia na minha cabeça.

— Sabe o que você deveria fazer? — falei, gentilmente — Calar a boca.

Ele não calou a boca. Infelizmente.

Respirei fundo. Espere. Alguma coisa deu errado. Como se eu estivesse debaixo de uma piscina, sem ar ao redor.

— Alguns feiticeiros podem controlar o ar — Ryan teve a gentileza de me explicar.

Oh, sério.

Quando eu era pequena, por volta dos cinco anos, comecei a fazer natação. A piscina era dividida em duas partes: O lado fundo, que era para os adultos e o lado raso, para as crianças. Eu, uma criaturinha idiota, pulei no lado fundo e quase morri afogada.

Bom, eu posso ter benção de Poseidon, mas é algo mais simbólico e serve só para o controle de água. Então, eu não sou Percy Jackson. Por isso, quase morri afogada.

A sensação era semelhante. Só não tinha a queimação da água sendo inalada.

Caramba, mas que modo mais idiopta de se morrer. Morta por falta de ar, em plenos dezessete anos. Faltava tão pouco tempo para o meu aniversário de dezoito.

Ryan se aproximou de mim.

— Se você fosse esperta, tinha feito um escudo. Mas talvez você não saiba fazer um. Ou esteja exausta demais para faze-lo — Ele ficou atrás de mim e senti algo gelado passar pelo meu pescoço. Uma lâmina. Que maravilha — Você pode até ser chamada de Lady das Trapaças, ser uma filha de Nyx. Mas eu estou vivo por mais tempo.

Ele liberou o ar para mim. Tive que me controlar para não inspirar rápido demais e fazer minha pele se cortar na lãmina.

— Me dê um bom motivo para não mata-la agora — Ele disse. Provavelmente estava sorrindo. Não dá para dizer, se eu virasse para trás, ele concerteza cravaria aquela lâmina no meu pescoço.

Bom, mas eu sou linda demais para morrer, de qualquer forma. Não iria ser qualquer serzinho idiota que iria me matar.

— Olhe, tendo que admirar você, Chris. Se você sobrevivesse hoje, talvez fosse chamada de Lady dos Terremotos. 


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Notas finais do capítulo

Bom, demorou um pouquinho, mas não estou bem, provas na escola. Nada disso colabora muito.

Beijos.



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