Tony Stark não tem filhos! escrita por Helena Van Houten


Capítulo 4
Fique longe de meu filho!


Notas iniciais do capítulo

Olá, amores. Demorei por causa das últimas provas finais, mas já tô de férias.
Eu também quero agradecer aos lindos comentários. Ah, espero espero que gostem.



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O moreno se afastou rapidamente, não só pela queimadura, como pelo espanto. A expressão de horror nos olhos de Tony fez o menino dar um passo para trás.

– O quê... o que você é? - o pai passa a mão na orelha, enquanto se afasta mais.

Bernard abaixou o rosto, não contendo mais as lágrimas. Era isso, ele não passava de um experimento, do mesmo jeito que Kilian havia dito. Bom, o coração de gelo de Tony esquentou, e não foi por causa do calor físico, que saía das mãos do filho. Esse calor se deu por causa das lágrimas densas que caiam dos olhos, agora vermelhos.

– Me perdoe, Tony... eu...

Tony se ajoelhou na frente dele. Mesmo com o risco de se queimar, pegou em seus dois braços. Estavam mornos, mas não muito quentes. O loiro foi se esfriando.

– Não se desculpe. A culpa não é sua. - ele passava a mão no rosto dele, enxugando as lágrimas.

Bernard voltou à condição normal, até os olhos. Foi surpreendido por um abraço apertado e até forçado. Tony se sentiu incapaz de mais alguma coisa. Maya havia testado o "extremis" no próprio filho.
Se afastou de Bernard.

– Você quer cura? - o pequeno concordou - Eu vou te curar, meu filho.

Os dois se fitaram por mais alguns segundos. Tony olhou para baixo e riu levemente. Era até agradável. Já Bernard, sentiu um leve aperto no peito. Desde sempre esperou alguém para chamar de pai. Mas essa esperança já havia de esvaído. Quem sabe agora...

– Isto é, se você quiser que eu te cure. - o empurrou levemente, se levantando.

Bernard o olhou por mais um tempo, e saiu correndo e sua direção. Quando passou por ele, deu-lhe um chute na canela e subiu as escadas gargalhando.

– Filho da p...

– Olha a língua! - gritou do alto da escada, vendo o pai massagear a perna.

– Moleque insuportável.

[...]

– Chame o garoto, Sexta feira.

Disse Stark, vendo alguns cálculos. Estes, da época que precisou para Pepper. Antes, precisava ver a resistência de Bernard, saber se era preciso refazer a fórmula do "Extremis". Depois de uns cinco minutos, o garoto adentra o laboratório.

– Sabia que aquela ruiva comprou umas roupas pra mim? - falou ele, analisando todo o recinto.

– Ela disse. E a escola?

– Calma, Tony. Ainda estamos em Junho. Temos dois meses de paz, longe do inferno escolar.

– Só se for você que terá paz. Além de salvar o planeta de vez em quando, tenho que aguentar um fedelho de 14 anos em minha casa. - ao dizer isso, tinha tirado os olhos do monitor transparente. Mas logo voltou.

– Assim me magoa, homem de lata. Mas eu me recupero bem. - agora estava sentado numa bancada.

– Sai daí. Deita naquela maca ali. - aponta para o canto.

– Eu não. Tá pensando que eu sou burro? Vai que você só quer me dissecar. - debocha.

– Se eu quisesse isso, não iria te pedir, já chegava atirando. Mas eu te dou a opção de ir por bem... ou por mal. - aciona uma das armaduras.

– Pode deixar, Tony. Já tô indo.

O garoto tirou a camiseta por ordem do milionário, e se deitou. Logo o esboço de seu corpo era refletido no monitor. Era como se fosse uma ressonância magnética, só que era apenas Sexta feira trabalhando.

– Ele tem o mesmo tipo que o da senhorita Potz. Os procedimentos podem ser repetidos em seu caso.

– Tá ouvindo isso, garoto? - disse Tony, ainda de costas. Quando se virou, concluiu. - Logo você estará livre disso.

– Até que enfim. Já não aguentava queimar as... esquece. - Bernard percebe que falou demais.

– Esquece nada. Pode abrir o bico. Como assim queimar os outros? - o menino se senta.

– Digamos que eu não consigo me controlar quando fico com medo ou raiva. - vestia a camiseta.

– Mas eu pensei que... a Pepper conseguia... - ficou pensativo.

– Isso é um problema?

– Pode... mas não vamos nos preocupar agora, tá? - Bernard concorda. - Eu preciso ir numa missão, vou te deixar na SHIELD.

– Ah não, Tony. Eu vou me comportar, juro.

– Não vou deixar você aqui sozinho. Da última vez...- o puxou para sair.

– Por favorzinho, Tony. Eu juro.

Depois de revirar os olhos, o milionário concorda. Então, entra na armadura, e enquanto uma porta era aberta no teto, ele diz à Sexta feira.

– Não deixe esse garoto aprontar nada. Ah, entre em contato.

Assim, ele se guiou até a SHIELD.

– Sexta Feira?! - Bernard chama.

– Sim, senhor.

– Você pode me fazer um favor?

– Depende. Mas, sim, posso.

– Só um instante. Já peço.

[...]

Depois de alguns jogos e depois de sanar todas as suas dúvidas sobre o fim da empresa que sua mãe trabalhava, Bernard passou a passear pela Internet. Viu algumas novidades banais e uma coisa que lhe chamou a atenção.

De acordo com aquele site, Os Vingadores estavam em missão a favor da França. Ao que indicava, ataques russos, provavelmente dos mesmos que há alguns meses foram impedidos pela equipe e pelo homem que tentou destruir Nova Iorque, era quem contra atacava com eles.

Quando Bernard clicou em "ler mais" o computador criou um alerta na tela, indicando invasão do servidor. Antes que pudesse agir, é impedido pela interface de inteligência artificial que Tony criou.

– Senhor Hansen, a casa está a ponto de ser invadida. Temos algumas armaduras em campo, impedindo total invasão, mas creio que elas não irão aguentar muito. Vá ao laboratório e esconda-se no lugar de emergência, antes que seja tarde. Vou contatar seu pai.

E então Bernard correu. Sexta feira tentava falar com Stack, mas era impossível. Ela não sabia que ele havia deixado o comunicador cair, enquanto entrada na nave, para voltar. Isso, já estavam à caminho da Torre dos heróis.

Quando o garoto começou a subir as escadas, é alertado:

– No laboratório, Bernard. - diz Sexta feira.

Antes que pusesse seus pés no chão, alguém o puxa contra si. A casa já estava com uma parede quebrada. Ao seu lado, um homem negro de olhos extremamente vermelhos. Ele usava uma roupa negra com a sigla "KGB" no peito. Ao lado... Hydra.

Bernard tentou correr, mas ele era forte... e rápido. Muito rápido. O garoto com medo e lágrimas nos olhos, começou a esquentar. Propositalmente.

Conseguiu queimar os braços que lhe envolviam, antes de correr mais. Só que ele era rápido, e quase o alcançou quando ele tropeçou nos próprios pés e caiu. Antes que gritasse por socorro, uma armadura vermelha e dourada se põe à sua frente. Em seu socorro e proteção.

– Fique longe de meu filho, ligeiro. Odeio esses caras rápidos. Só gosto de de você, Pietro. - Bernard olhou para o lado e viu que ali haviam mais vilões do que pensava. Só que além de vilões, os vingador também.

– Não obedeço gente igual você, Tony Stark.

– E obedece gente pior. Quem te mandou aqui? - tinha o braço apontado, pronto para o acertar.

– Já deve saber que todo criador zela por sua criação. O garoto é a coisa, e eu sou o responsável para pegá-la a levá-la ao dono.

Antes que pensasse em algo, ouve o grito do menino. Outro ligeiro havia capturado-o e o levado para um lugar que Tony não podia ir, não agora.

Pois, precisava matar todos os que ali ficaram.


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Notas finais do capítulo

E aí? Querem me matar? É pra dar emoção. Haha
Beijinhos e até breve. Espero os comentários



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