A menina perdida escrita por Antonio Macêdo


Capítulo 3
Capitulo 3 Torta e Rato


Notas iniciais do capítulo

Em uma manhã tensa eu o autor conta como Isabely se encheu de tortas e conheceu um rato



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/660252/chapter/3

De perto a cabana parecia ser ainda menor e mais judiada pelo tempo , se não fosse pela coluna de fumaça que saia lentamente da chaminé Isabely juraria que ali nao morava uma viva alma .
A menina sob os estreitos degraus do alpendre , as velhas tabúas de carvalho rangem com o seu peso .
– Que lugar pequenino diz a menina se aproximando da porta.
Em uma placa pendurada na na madeira havia o seguinte .
"ANÕES RUTTER ALUGUEL PARA A TRAVESSIA DA FLORESTA NEGRA , OFERENCENDO ANÕES GUIAS DE QUALIDADE A MAIS DE 300 ANOS" .
– Justo o que eu presiava neste lugar , um guia . Isabely ficou tão entusiasmada que começou a esmurrar a porta .
Logo uma figura surgiu , uma senhora pouco mais baixa que a menina era roliça usava um vestido feito de algodão decorado com pequenas flores , seu cabelo era comprido e saltiado de prata entre fios castanhos o rosto redondo e cheio de rugas era severo na boca lhe alguns dentes .
– Boa tarde senhora diz a menina
–A mulher sem entender nada apenas a fitou de forma confusa.
–É aqui que mora o sr. Rutter .
–Sim falou a mulher .
– É que a Bruxa vermelha me mandou .
Antes que ela terminasse a sentença , a mulher gorducha arregalou os olhos e a puxou para dentro e antes que percebesse estava sentada em uma mesa cercada de tortas de amora e café .
– Entao Helena lhe mandou ?.
–Ela disse que , seu marido podia me ajudar a chegar a um lugar onde é sempre inverno e falar com um rei algo desse tipo.
– Sinto muito mais meu marido esta nas terras áridas ao norte, so volta dentro de um mês .
– Sério ! Mas mesmo assim diz a menina eu não teria dinheiro para pagar a viagem , ela morde uma fatia de torta de amora .
– Se você é amiga de Helena você não presisa pagar nada .
–Porque ? Diz a menina tomando um longo gole de café .
– Helena nos ajudou durante a guerra.
– Que guerra foi essa ?Diz a menina .
–É uma historia longa diz a mulher roliça que se chama Cherrie .
–Mas voltando ao seu problema minha pequena .Acho que tenho uma solução .
–Qual ? senhora diz a menina pegando seu sexto pedaço de torta .
–Pela manhã meu neto Gilbetix chega da terra do fogo ele pode ajuda - la a cruzar a floresta .
–Seria ótimo diz a menina animada devorando outra fatia da deliciosa torta de amoras.
– Mas logo a alegria da menina some .
–Mas senhora Cherrie não tenho onde dormir hoje a noite .
–Ora meu bem , se quiser pode dormir aqui Cherrie abre um longo sorriso banguela .
–Oh seria otimo , mas seria abusar muito da sua boa vontade .
–Nao é nada demais é minimo que eu posso fazer por uma amiga da Helena .
Capitulo 4 A menina e o rato

A casa dos anões a princípio parecia ser pequena , no entanto Isabely percebeu que isso era um engano ela descia e crescia para dentro do tronco oco e das raízes da grande árvore em seu subterrâneo havia dezenas de quartos e salas cheias de quinquilharias. Cherrie guiou a garota pelas galerias da casa até chegarem por fim em um estreito corredor de portas trancadas a única aberta era que seria a porta do quarto da garota um quarto simples com uma cama , uma peteadeira e uma banheira .
–Quer um banho filha ?!.
–Sim senhora .
–Espere aqui diz a anã , vou prepara - lo , a pequena mulher deixou Isabely ali sozinha seus pensamentos estavam tão confusos naquele momento . Após algum tempo de espera Cherrie retorna e consigo tras dois balses cheios de água quente que ao serem despejados na banheira erguem vapor . No total a pequena mulher teve de fazer três viagens para buscar água que fosse suficiente para o banho da menina.
Com a banheira cheia de água Isabely toma um agradável banho , Cherrie enxagua seu cabelo com um estranho shampoo azul que cheirava como as tortas que ela havia comido mais cedo , no fim do banho Cherrie deixa o quarto e volta ao seus afazeres . Isabely veste seu vestido branco mas sem calçar seus sapatos se jova na cama era que era bem desconfortável e ali permanece pensando em quão estranho tem sido aquele dia de fevereiro , os minutos se tornam longos e cansativos o tédio reina absoluto naquele quarto Isabely toma a iniciativa de ir explorar a casa dos anões
Isabely deixa o quarto e explora os longos corredores da casa tão longos que pareciam não ter fim .
–Que lugar enorme diz ela , sua fala é seguida por um barulho .
–Senhora Cherrie ? pergunta a menina.
Ela continua a caminhar , e lá vem outro barulho .
–Tem alguém ai ?!, Isabely agarra uma vasoura que estava recostada uma porta .
Outro barulho dessa vez ao seu lado a menina fecha os olhos e começa a balançar a vasoura para todos os lados até que ela ouvie um baque , seguido de Aiii minha cabeça !!!!!!!.
A menina abre um dos olhos e ali a sua frente um roedor preto esta cambaleando com suas mãos aparando a cabeça .
–Você é forte para uma criança , diz roedor sentando - se .
–Oh me desculpe , eu não sabia que era outro bicho falante.
–Vim aqui diz o roedor , para avisar que o jantar ja esta pronto diz o roedor .
–Mas uma vez me perdoe diz a menina .
–Tudo bem diz o rato ja levei muitas vasouradas na vida .
–Qual seu nome ? diz a menina .
–Furúnculo diz o rato se pondo de pé .
– Muito prazer senhor Furúnculo sou Isabely e mais uma vez desculpe pela vasourada .
–Muito prazer ! Isabely , tudo bem nao precisa se desculpar.
Apresentações feitas , Isabely e o rato seguem para a mesa onde mais cedo a garota se empanturrou de tortas de amoras e canecas de café.
–A senhora Cherrie me falou , que você vai para as terras geladas fala Furúnculo .
–Sim diz a menina prendendo seus cachos dourados com um elástico .
–É viagem longa e perigosa .
–A bruxa vermelha me falou mas se eu quiser voltar pra casa tenho que ir .
–Também sou de uma terra distante fala furúnculo com um olhar distante .
–Tudo bem senhor Furúnculo .
–Sim tudo bem ! , so que lembrei da minha terra natal .
–Entendo diz a menina .Minha famila deve estar louca me procurando .
Uma timida lágrima corre do rosto do roedor .
–Não chore diz ela ao roedor .
–Se você estiver triste pense em alguma coisa boa diz a menina acariciando o pelo emaranhado do rato .
–Obrigado pequena diz ele .
Apenas um lance de escadas de escadas separava os dois da sala de jantar , e sulerado este último obstáculo os dois observavam a mesa posta por Cherrie um jantar magnifíco com perus assados com ervas e batatas silvestres , tortas de leitão e corça , cogumelos do tamanho de abóboras recheados , muitos tipos de fruta , caldo de cordeiro com mel , um cheiroso arroz azul e muito café.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A menina perdida" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.