A saga de Beatrice- A aprendiz de vampiro escrita por AnnabiaFreitas


Capítulo 43
A primeira prova


Notas iniciais do capítulo

Eis a primeira prova!



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O longo silêncio que se seguiu foi quebrado pela voz vibrante de Mika Ver Leth.

—Está dizendo que se entregaria a pena de morte pelo crime de outro vampiro? - ele continha a surpresa quase perfeitamente.

—Sim, foi o que eu disse, Alteza!

Ele olhou para mim por um tempo e olhou para Arrow.

—Altezas! - disse Larten já com um ar agudo de espanto. -Beatrice é muito nobre e corajosa, mas não faz a menor ideia do que está dizendo agora! Eu peço que...

—Não, senhor Crepsley! - interrompi-o mesmo sabendo que não era correto. -Sei exatamente o que estou dizendo! Lá fora as coisas entre vampiros e vampixiitas não estão boas mesmo. O final dessa guerra é também uma guerra e o clã precisa de vampiros como Larten Crepsley e todos sabemos disso! Não podem se livrar dele por conta de um deslize que salvou minha vida e a vida de alguém com quem eu me importava. -falei em alto e bom som.

—Então houve um motivo,Larten! -Arrow comentou como se precisasse de qualquer coisa pra resolver aquela confusão.

Larten olhava para mim abismado e crescentemente preocupado.
Notei que Mika olhava para mim com um ar estranho que me parecia empolgação. Tawer estava na bancada da lateral e parecia beirar o desespero.

—Altezas, se me permitirem... -Sebá Nile quebrou o burburinho.

—Sebá, sabe que tem todo o direito de falar! -adiantou-se Arrow - O que acha?

—Não foi certo o que Larten fez e alguma coisa deve acontecer, mas olhem à nossa volta! Queremos continuar como sempre quando foi exatamente o fruto de uma violação que se sacrificou por nosso clã. Felipe fora convertido muito jovem também e mostrou-se um vampiro nobre! A srta Angeline tem muito mais à nos oferecer do que uma cerimônia de execução na sala da morte! Gavner, conte à todos o que já viu a menina aguentar!

Todos viraram para ouvir o General que se aproximou.

—Sim, altezas, Beatrice foi capturada por vampixiitas e torturada por muito tempo sem dar à eles o que queriam. Ela é nobre e coloca os interesses dela abaixo do que importa. Larten não precisou ensinar isso à ela... E ela matou um urso vampirizado enquanto vinhamos para cá!

Todos começaram a falar de maneira espantada e afoita.

Mika pediu silêncio.
—Larten, o que se deu com a família da garota?
—Fizemos com que pensassem que ela tinha morrido!
—Bom! Prudente...
—Quanto ao rapto... Como isso aconteceu?
—Desmond Tino, sire Mika, ele a levou e depois à entregou aos vampixiitas que buscavam vingança.

Os murmúrios voltaram.

—Silêncio! -ordenou o príncipe. -Por que Des Tino sequestrou uma semivampira e a entregou a vampixiitas? -indagou Ver Leth.

—Não sei, alteza! Mas ele tem certa fixação em Beatrice e digamos que isso nos fez dobrar alguns cuidados.

Ele olhou para Arrow, mas então Sebá se aproximou e disse algo aos príncipes, se encararam e então cada um se levantou.

—Pois bem, ouçam todos! Chegamos à uma conclusão. A execução não será aplicada agora! Beatrice Angeline será submetida aos ritos, mas não terá o direito de lançar ao destino! O clã escolherá em assembléia os cinco rituais que a srta Angeline irá enfrentar!

Larten olhou preocupado, mas de maneira muito sutil, para Sebá. Meu reflexo deveria ser de alguém muito corajosa e firme, mas eu queria estar escondida.

—Todos concordam? -Houve alguns murmúrios aleatórios, mas a proposta agradou os generais. -Pois bem! Larten, agora quero que você e sua assistente esperem lá fora a decisão do Clã e manderei chamá-lo para ouvir a decisão! -concluiu Arrow.

—Sim, altezas! Com licença! -Sr. Crepsley e eu nos retiramos do salão dos príncipes e ficamos esperando no salão de Osca Velm. Larten andava de um lado para o outro, a expressão dura e impassível habitual de quando está preocupado, mas não quer demonstrar. Acariciava a cicatriz em seu rosto e não me disse uma só palavra desde que saímos da presença dos príncipes.

—Onde estava com a cabeça de se oferecer à execução? - indagou ele , de repente, parando em minha frente e me encarando chateado.

—Eu... -suspirei - Os príncipes já deixaram bem claro que precisam de você e eu sei que... Querem que

Se torne Príncipe! Sei desde a época em que Vancha e Gavner nos visitaram no circo! Eu sou o impedimento nos planos de vocês ...

—Chega! Escute bem, eu não gostei do que fez. Acha mesmo que eu deixaria você morrer no meu lugar?

Fiquei calada!

—Estão demorando! -reclamava.

—O que acha que vão escolher?

—Bem... Algumas provas eles não poderiam impor à você por ser uma semi-vampira e não tem as habilidades necessárias para enfrentar tais provas!

—E isso facilita algo?

—Não! Só não te condena...

—Bem, se eu não passar o que acontece?

—Você morre! -ele me encarou muito sério e continuou andando de um lado para o outro.

Um tempo depois fomos convocados novamente, dessa vez para ouvir o veredito!

—Bem, chegamos a um veredito com a participação dos generais! -disse Mika.

—As provas que não eram apropriadas para alguém que não é um vampiro completo foram retiradas e cinco generais foram escolhidos para representar os outros! - prosseguiu Arrow.

— As primeira prova escolhida é ... -Meu coração batia como se quisesse abrir meu peito, eu podia sentir a morte tentando me abraçar...

— O poço das serpentes!

Eu olhei para o meu professor e ele estava impassível como de costume. Eu só queria fugir. Gostava muito de Ofídio, mas nunca me dei muito bem com Bipo... Aquela cobra me dava arrepios.

—Larten, você mesmo irá prepará-la?

—Sim!

—Certo! A prova ocorrerá em duas noites!

A assembléia deu-se por encerrada. É lógico que eu voltei fazendo inúmeras perguntas sobre essa prova e recebendo, quando recebia, respostas curtas e imprecisas!

—É uma prova muito difícil? Ou é boa?

—Não!

—Não o que? - sem paciência chegando ao nicho de sr. Crepsley.

Demos de cara com Tawer e Gavner na porta nos esperando. Gavner parecia desgostoso e preocupado. Lançou-me um sorriso na intenção de me animar, mas eu sabia bem que ele estava vacilante. Ele e meu maestro se encararam de maneira confidente.

—Vanez quer falar com vocês. Creio que queira oferecer ajuda... -avisou Gavner.

Vanez era o melhor de todos os treinadores e mesmo cego ele não perdeu o posto.

—Isso é ótimo. Vanez conhece melhor essa prova... Vamos falar com ele daqui a pouco... -Larten parecia pensativo e preocupado.

—Como é essa prova? -perguntei.

—Bem... O objetivo é sobreviver a todas elas por um tempo e conseguir cruzar as três salas...

—Não parece tão complicada... -comentou Tawer.

—Não parece... mas...

—Mas o que?

—Ah... Larten, precisamos nos falar a sós!

—Claro! Beatrice, espere aqui! -saíram antes que eu pudesse reclamar.

Tawer falou comigo que estava muito preocupado com essas provas. Não era pra menos, pois de alguma forma eu o levaria à sua identidade e morta não serviria pra nada. Quando Larten voltou, apresentou-me Vanez e já me enfiaram no treinamento!

—Essas três salas são como réplicas da prova. Vê as cobras de mentira? São acionadas por cordas e não vão de picar e envenenar como as de verdade, mas vão bater em você e machucar.

—Como eu devo passar?

—Pois bem, no centro haverá um ninho e nesse ninho há um ovo falso que abre a porta para a próxima, mas as cobras não deixarão que toque facilmente nesses ovos e eles serão muitos...

—Tem como eu saber qual é?

—Só os quebrando. E vai por mim, elas não vão gostar nadinha... Na segunda sala você cairá dentro d'água! Ela é escura e repleta de cobras... Você precisará arranjar a chave para a próxima fase que estará presa no corpo de uma das víboras!

—Ah...

—Elas são grandes... Os cuidados são: não deixar que te engulam e não ser afogada.

—É...

—A terceira é a melhor! Você vai se deparar com um espinheiro... Você precisa cruzar o espinheiro, sem ser picada pela serpente albina!

—É uma só?

—Sim, mas ela é treinada para atacar a primeira coisa que vir e não come durante muito tempo!

—Posso usar armas?

—Não. Vamos começar!

As salas de treinamento são menores e de longe mais "seguras" que as de verdade, mas foram o suficiente para cortar minhas pernas, meus braços e me afogar algumas vezes... Na segunda saleta uma das mangueiras me puxou e pra sair foi terrível.

Tive mais dois dias de treinamento até o dia da minha prova.

—Vamos acordar! - entrava Vanez acalorado em meu nicho no início da noite. Sr. Crepsley estava bem vestido ao lado dele, com uma expressão confiante.

—Está com fome?

—Sim!

—Vou te servir um banquete após a prova! - riu.

—Me pressionando para que eu sobreviva né?!

—É minha função. Agora vamos!

Enquanto passávamos em direção à prova, Vanez levava uma bandeira como indicação de que um vampiro enfrentaria uma de suas provas e os outros, silenciosamente, faziam um gestos com a mão sobre o rosto que significava "que triunfe até na morte " , eu sei, não é animador!

Quando chegamos ao local, em frente ao enorme portal para a primeira sala encontramo-nos com Mika Ver Leth.

—Está preparada?

—Sim!

—Esperamos que os deuses estejam com você e não se preocupe, pois a água na segunda sala não é corrente!

Havia uma crença entre os vampiros de que se morriam em água corrente seu espírito seguia preso nela.

—Tudo bem, senhor, não morto hoje!

Ele sorriu com um ar de desafio e um pouco instigante.

—Bem, vamos começar! Uma vez dentro você só poderá sair pela última sala, não poderá portar armas e nem roupa de proteção.

—Certo!

—Que triunfe até na morte!

O portal se abriu e fui empurrada para dentro. Tudo estava escuro e então alguns archotes se acenderam. Ela era colossal perto da câmara de treinamento e coberta de simpáticas cascavéis... o som de seu chocalho era ensurdecedor e embora estivessem por toda a câmara, estavam a maioria no ninho...

Fiz como aprendi. Tentando não fazer movimentos bruscos empreendi uma caminhada até aquele ninho terrível. Os ovos estavam bem no centro e as cobras rolavam por cima. Uma levantou-se ameaçadora contra mim e, num estalo de astúcia, peguei-a pela cabeça e a joguei longe. Sem perder tempo e desesperada pra sair dali eu enfiei a mão entre elas decida e peguei vários ovinhos que quebrei na hora... nenhum deles era falso e pra completar a minha sorte elas não gostaram nadinha.

Muito agitadas começaram a vir para cima e levei uma picada... Não faria o mesmo efeito em mim se eu fosse um ser humano normal, mas ainda sim dava uma leve sensação de dormência... Para me matar eu precisava ser picada mais vezes e isso estava prestes a acontecer... Vi que eu não tinha tempo e alguma subiam pelas minhas pernas... Foi então que resolvi ser mais prática, embora menos cautelosa. Pegando elas e jogando longe abri caminho para que eu pudesse entrar no ninho e quando finalmente coonsegui pisoteei todos os ovos até ver um que não se quebrou! Era o meu passaporte!
Abaixei para pegar e uma delas quase picou meu rosto, porém no susto para me proteger levei a picada na clavícula... Doeu muito e eu, desequilibrada, caí!

—Inferno!

Rolei e me ergui meio tonta. Fui picada mais uma vez... O ódio foi tanto que pisei na cobra lhe esmagando a cabeça! Abri o ovo e lá estava a minúscula chave. Coloquei-a na fechadura e assim dei adeus à primeira câmara de serpentes. A porta foi fechada e nessa sala tudo era bem mais escuro. Havia apenas um espaço que era chão de pedra que era onde eu estava e o outro estava oposto à mim do outro lado da Câmara, pois era onde ficava a porta de saída.
O resto era água! Uma água escura e bizarramente calma. Eu tinha que entrar e procurar a serpente cuja chava estava amarrada ao corpo.
Tomei fôlego.
Entrei no tanque. Ele era bem profundo e gélido. Foram minutos de pavor até eu tomar coragem de mergulhar pra ver se eu encontava algo, meus olhos de semivampira me serviriam bem. E serviram!
A água era muito escura, mas não tinha como não ver aquelas serpentes brancas enormes! Elas eram muito grandes mesmo e estavam traiçoeiramente abaixo de mim. Eu entrei em pânico, mas por fora eu devia parecer só em choque mesmo.

—Vou morrer!

Eu olhei para a porta pensando que eu não ia sair nunca daquele tanque e foi quando eu lembrei que fui desafiada e que por ser uma garota a maioria daqueles vampiros achava que eu podia não resistir! De repente me deu uma vontade enorme de mostrar o contrário.

Na hora certa, pois foi exatamente quando senti algo perto de mim. Tremi. Era uma tentando me encurralar. Tomei fôlego. Eu não seria seu jantar mesmo! Senti seu corpo escamoso na minha perna... O bicho era colossal em largura também, e eu tinha que tocar nele. Seu plano era me enrolar e me puxar pra baixo me matando antes de me engolir.
Deixei o braço estendido para sentir a pele do bicho na minha mão. Teria uma fita fina de couro em volta do corpo da serpente que portaria a chave e pra minha infelicidade notei que não era essa... Agora eu precisava sair daquele quase abraço e a única forma era mergulhando e nadando abaixo dela. Foi difícil não tremer ao ver tudo lá embaixo e quando me preparava pra subir outra cobra investiu. Essa parecia mais violenta e como era muito alva pude ver que também não carregava a chave... Só uma vontade louca de me matar. Nadei rapidamente para o outro lado. Sentia que se agitavam, pareciam brigar e eu me sentia perdida e já meio lenta das picadas anteriores... foi quando senti aquele corpo nojento e forte em volta de mim, me apertando, e então me puxou de uma vez para o fundo. Parecia que eu tinha descido ao fundo da montanha a pouca luz sumiu e ficou tudo escuro e sem som. A serpente se enrolava mais em mim até que ficou erguida parcialmente na minha frente me olhando com aqueles olhos horríveis. Era como quem dizia que ia me matar! Meu fôlego era maior que de um ser humano, mas o medo que eu tentava expulsar parecia tentar roubar-me o ar. Essa não era a minha cobra e quando eu estava já perdendo as esperanças, cheguei a pensar que ela tinha me esmagado, eu vi a chave! Estava pendurada na "coleira " de couro em outra serpente que se aproximou querendo brigar! Eu precisava sair dalí!

A serpente que me prendia agora prestava atenção em sua rival, mas não me soltava... Consegui soltar um dos meus braços e então, perdendo o fôlego e desesperada, mordi e arranquei um pedaço de couro da minha assassina! Ela se contorcendo furiosa afrouxou o abraço me libertando , mas não desistindo!
Ja louca nadei em direção à minha cobra agarrando-lhe justamente a coleira e a puxei com força para cima enquanto a serpente me ajudava, sem querer claro, puxando o corpo para baixo para poder me tirar de cima e me matar.
Como eu queria! A coleira saiu pela cabeça e eu subi até a superfície segurando-a desesperadamente. Nadei em direção à porta sentindo-as atrás de mim e quando fui puxada novamente bati com a corrente na cara da minhoca super desenvolvida! Apoiei-me no pequeno degrau de pedra e subi, me apoiando na porta. Tossindo muito olhei para trás pensando que por pouco dessa vez eu não morri! A água estava muito agitada e sem pensar duas vezes arranquei a chave do couro e abri a porta. Enfim, terceiro e último estágio.
Caí de joelhos no chão. Meu corpo doía tanto que cheguei a pensar que estava triturada. Mas não tinha tempo pra isso! Tinha um enorme espinheiro entre mim e a porta de saída. E eu estava com uma vontade enorme de vencer.

Era tudo muito fechado e eu só tinha as mãos e o pedaço de couro. Colocando-o de prontidão comecei a usar ele para abrir caminho e já comecei me ferindo. Os espinhos eram do tamanho dos meus dedos e para completar havia lama cobrindo meus tornozelos... Eu já sangrava bastante antes de chegar ao meio daquele ninho se espinhos quando à vi! Uma cobra, a cobra!


Eu conhecia aquela espécie dos estudos e da televisão! Era uma assassina nata e a chave estava no espinheiro atrás dela! Continuei andando, mas ela já sentira o cheiro do meu sangue e foi quando começou a me espreitar! Não tinha como fugir dela... Eu precisava pegar a chave sem que ela me devorasse.

Ela agora estava parcialmente atrás de mim. Era forte para abrir caminhos entre os espinhos , mas metade do seu corpo ainda estava na frente da minha chave. A lama me deixava mais lenta... Não tinha jeito. Eu teria uma batalha...

Resolvi usar meu desafio à meu favor. Rasgando minha mão arranquei um ramo grande tomando para mim como uma espada ou um chicote de espinhos. Ela se aproximava devagar e eu continuava andando. Cheguei perto do corpo dela que me atrapalhava de chegar à chave e resolvi dar a volta naquele bolo de cobra! Ela se movia friamente. Eu vi que podia pegar a chave. Esticando a mão entre os espinhos comsegui me machucar ainda mais e foi nesse momento que ela atacou!

Desesperada eu investi para pegar a chave mas ela caiu na lama...

A minha colega de câmara jogou-se contra mim e eu me joguei no chão, enfiando a mão para achar a chave. Nada!
A cabeça dela bateu contra a parede e ela agora erguia seu corpo poderosamente para me olhar de cima e investir novamente. Rolei para a esquerda, depois para a direita cavando na lama e me esquivando da morte. Foi então que por um milagre consegui pegar a bendita chave! Virei de frente,ainda no chão, pra assassina serpente e vi nos seus olhos a morte!

—Hoje não, querida!

Quando investiu novamente enfiei-lhe meu ramo de espinhos em sua testa com muita força e ela começou a se debater desesperada. Corri para a porta e dando uma última olhada para trás disse adeus ao poço das serpentes!

A luz do pátio era muita nos meus olhos e meu estado era deplorável! Eu ouvia muitos gritos e risadas. Batiam palmas e falavam muitas coisas. Eu estava bem confusa... Foi quando vi sr. Crepsley vindo em minha direção com um sorriso tão aberto que pensei que não fosse ele! Estava com Gavner, Sebá e Tawer.

—Haha! -abraçou-me e me levantou tão forte quando a cobra -Eu disse que ela sairia!

Vanez também veio e me apertou!

—Meus parabéns! -acalorado. -Agora posso te dad comida! -ria.

—O que achou Beatrice? -perguntou sr. Crepsley.

—Que... -De repente olhei para mim e fiquei desesperada -Eu estou imunda!

Eles me olharam estranhando. Não os culpo!

—Vou tomar um banho agora!

É a última coisa da qual me lembro antes de acordar na enfermaria. Foi assim que passei pela primeira prova!


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